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UM MUSEU PARA A SUA LISTA

A cultura é um grande incentivador do turismo e não são raras as viagens que são decididas em cima de museus, espetáculos, performances, exposições ou conjuntos arquitetônicos que se pretende ver, assistir, visitar, experimentar…

Um show inesquecível, como Love ou O, em Las Vegas, um musical que lhe toca mais que os outros, como Rent ou Billy Elliot, na Broadway, um museu que fica para sempre, como o de Rodin, em Paris, ou o de Miró, em Barcelona, uma exposição histórica, como as de Picasso, Andy Warhol ou Tim Burton, no Moma (NY), a primeira vez que vemos um artista (como a obra de Beatriz Milhazes há alguns anos, na Bienale de Veneza), surpresas (o Museu Casa do Pontal, no Rio, o Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo), bom acolhimento, como um tour fantástico com um sósia de Anthony Hopkins, no Met de Nova York, emoções, encantos, lembranças… Se ficar relembrando, esse post não acaba. E nem começou ainda.

Esse aqui é para falar de um museu que me arrebatou. O Museu de Arte Islâmica, em Doha, no Catar. Aberto no final de 2008, é um dos ambiciosos e caros projetos do sheik Hamad bin Khalifa Al Thani, emir do Catar, para fazer do país uma referência mundial em cultura, turismo, arquitetura, pensar. Então vou focar apenas nele, no museu, que ocupa um prédio tão ou mais impressionante que as obras nele expostas. O projeto, impressionante, é de autoria do arquiteto chinês I. M. Pei, também autor da polêmica Pirâmide do Louvre e de grandes obras nos Estados Unidos, Japão, Hong Kong, entre outros destinos.

Cheguei, com o grupo que participou do famtou Avant Garde/Qatar para China e Catar, pelo mar. De lancha. Ou seja, entramos por uma porta lateral, mas isso nos permitiu ter ângulos diferentes do belo edifício. Simples e cheio de referências à cultura islâmica no exterior, ele é geométrico e cheio de sobreposições na parte de dentro.

Luz e sombras, curvas e linhas retas, retângulos, triângulos e circunferências, vidro e concreto, metal e vãos livres… Tudo colabora para que nossos olhos não parem. Isso antes de entrar nas salas de exposição. Essas, aliás, foram desenhadas pelo francês Jean-Michel Wilmotte e têm o equilíbrio perfeito para se apreciarem as obras e contrasta com a luminosidade do vão central do museu.

O museu é um prato cheio para fãs de arquitetura, arte (islâmica, claro, mas arte em geral), história ou belas paisagens. Tudo pode ser fotografado e por isso escolhi 25 fotos para tentar passar um pouco do que há por lá e por que eu o achei tão especial. Nossa visita foi curta, mas muito proveitosa. Comprei o livro com a história da construção do museu e já estou me deliciando com o projeto em detalhes.

Clique nas fotos abaixo para vê-las completas e em tamanho maior.

E na sua próxima viagem, uma parada no Catar vai valer muito a pena, por esse motivo e outros que contarei em outros posts.

Nossa viagem foi a convite da Avant Garde e da Qatar Airways, com proteção GTA.

Chegando pelo mar. O museu fica em uma ilha artificial em Doha.

O contraste com os espigões do centro moderno de Doha. Mas o que é moderno? O Museu de Arte Islâmica é das construções mais modernas do mundo, e abriga objetos que contam histórias de milhares de anos…

Olhar para cima também é atração no museu desenhado por I. M. Pei

O museu só tem uma janela. Que vai do chão ao teto do prédio e tem tela que regula a entrada da luz do exterior…

Há peças de vários países, como Índia, Iraque e Irã, de onde vieram essas pinturas

O falcão é um dos bichos preferidos e um dos símbolos do Qatar. É o único animal que pode ser transportado na cabine nos voos da Qatar Airways, em classe executiva, com tarifa superior à dos passageiros. Esse da foto, veio da Índia

Olga Arima, da Designer Tours, e Sidney Alonso, da Avant Garde, apreciam as joias do acervo do Museu de Arte Islâmica de Doha

Painel ao lado da lojinha do museu é um dos mais usados para fotos, como essa minha, tirada por Marcos Balsamão

Hélvia Lima, da Case, também tirou foto com o painel de fundo

Olga preferiu os desenhos do chão do museu…

A entrada principal do museu

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Sobre o Autor

Artur Andrade

Artur Luiz Andrade é carioca, taurino, jornalista e nasceu em 1969. É editor-chefe da PANROTAS Editora e mora em São Paulo desde 1998

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Sobre o autor

Artur Luiz Andrade é carioca, taurino, jornalista e nasceu em 1969. É editor-chefe da PANROTAS Editora e mora em São Paulo desde 1998

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