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UM PASSO À FRENTE

OK, nossos bosques são mais verdes (os que nos restam), nosso mar é mais azul (o que ainda não foi poluído), nossas paisagens são mais belas, mas o aeroporto de Atlanta, megacidade de negócios americana, sede de inúmeras empresas, como a Delta, Coca-Cola, CNN, Home Depot, UPS, Sun Trust, AGCO…, e hub principal da DL nos Estados Unidos, o danado do aeroporto deixa qualquer um dos nossos vermelho de vergonha. E nós roxos de raiva.

Atlanta se compara a São Paulo como destino de negócio (70% de seus passageiros fazem conexão para outra cidade americana ou do Exterior), mas Guarulhos é uma rodoviária perto do Jackson-Hartsfield, que agora fica um passo mais distante ao inaugurar, amanhã, o terminal F, que forma o complexo internacional (com o terminal E, hoje em operação) Maynard H. Jackson Jr. Agora todos os passageiros que chegam a Atlanta descem no E ou no F e saem do aeroporto pelo F, não necessitando mais rechecar sua bagagem, passar pela segurança e pegarem suas malas lá na frente, no terminal de desembarque. Quem for fazer conexão, claro, continua rechecando bagagens e fazendo o transfer internamente, pelo trem subterrâneo.

Enquanto nós chamamos o novo terminal de check-in da Webjet em Guarulhos de puxadinho (somos bonzinhos) e nem sabemos onde fica; enquanto brigamos por um lugar para sentar nas salas de embarque; somos extorquidos por preços exorbitantes de comida no terminal; e perambulamos por ambientes escuros, sujos, antigos e defasados, o novo terminal da Delta é um modelo para os próximos anos: amplo, claro, lógico, moderno, tecnológico, seguro, confortável, comercial… Foram gastos US$ 1,4 bilhão e diríamos muito mais frente à tecnologia e aos belos exemplos de arquitetura, decoração e comodidade que vemos. Até novos acessos foram feitos, pois o aeroporto passa a contar com duas entradas, uma no terminal F e a outra regular.

Como estou em um itinerário bem apertado, ainda não consigo colocar todas as fotos que tirei no Portal PANROTAS. Mas separei duas para que vejam a diferença gritante entre nossos aeroportos e o sétimo terminal do Aeroporto de Atlanta, o aeroporto mais movimentado do mundo. Clique na foto para ampliar. E confira mais tarde no Portal PANROTAS mais fotos, o novo Sky Club da Delta e o que os executivos da empresa disseram hoje à imprensa. O slogan da Delta, vale lembrar, é Keep Climbing (Continue escalando, subindo, crescendo). E ela tem surpreendido e se diferenciado. Muitas vezes com pequenos gestos e detalhes, outras focando no passageiro premium. Mas disso também falo depois… (ah sim, no ano passado o lucro da empresa foi de US$ 1,4 bilhão aproximadamente)…

O Portal PANROTAS viaja a convite da Delta

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Sobre o Autor

Artur Andrade

Artur Luiz Andrade é carioca, taurino, jornalista e nasceu em 1969. É editor-chefe da PANROTAS Editora e mora em São Paulo desde 1998

Comentar

  • Artur,

    Esse novo Terminal no Aeroporto de Atlanta fortalece a posição da Delta no mercado brasileiro, onde ja vem apresentando inovações que tem agradado bastante, como novas aeronaves e melhores configurações.
    Enquanto isso sofremos para usar nossos “terminais” brasileiros.

    Abraços,

    Flavio Vieira

    • Sofremos mesmo, Flávio.
      E olha que aqui a segurança está mais rígida, você responde mais perguntas na Imigração, é escaneado por máquinas robôs… Mas tudo com estrutura. No Brasil o desânimo de quem olha seu passaporte é um cartão de visitas e tanto, seguido do banheiro pequeno e sujo no desembarque, malas que demoram, poucas esteiras, táxis piratas, preços exorbitantes, estradas estranguladas…e por aí vai. Copa? Queremos pra ontem as melhorias!!!

  • comparar os aeroportos de lá com os daqui, sem olhar quem investe nos aeroportos de la e quem investe nos aeroportos daqui, e meio complicado né nao?

    • Ricardo, dinheiro a Infraero e o governo brasileiro têm (de sobra)… Agora com a classe C, votante, viajando, pode ser que a coisa melhore. Ou será que a classe C só merece puxadinho? Abs Artur

  • Artur, é ate exagerado mesmo comparar GRU com este novo terminal. Nem acho que tem que ser assim aqui até porque a nossa realidade é outra mesmo. Mas que podia estar mais proximo ou melhor do que aeroportos menores tipo SFO, MCO e deixar esse ar de puxadinho/rodoviaria pra tras, ah isso podia. E nem custa tanto assim pra melhorar o basico. Falta o de sempre aqui: vontade e vergonha na cara.

    • Jaime, acho que temos de pensar grande sim… Veja a África do Sul, que usou a Copa para construir belíssimos aeroportos, que não teremos tão cedo. Estamos atrasados. Deveríamos estar no nível dos aeroportos dos EUA, ao menos São Paulo.
      Abs
      Artur

  • Caro Artur,

    Mais um oportuno artigo, de colocações críticas e sensatas.

    Na verdade, nossos terminais e GRU é exemplar, não estão nem no nível das rodoviárias!

    Recentemente, embarquei no Terminal Rodoviário Tietê para Caxambu, em trabalho para o SEBRAE/MG e pude comprovar. Um exemplo? Não tem uma vez que, na fila do check-in doméstico, de TODA e QUALQUER empresa aérea, que não testemunho um funcionário, a plenos pulmões, esbravejar se tem passageiro para o voo tal, que encerrou o atendimento para o voo qual… É inacreditável!

    Um abraço,

  • Bem, tudo isso posto, eu que tenho dito há tempos que nossos aeroportos – incluindo sem nenhuma dúvida GRU, Cumbica ou Arapuca – só podem e devem ser comparados a “rodoviárias de quinta”! Nenhuma chance de comparação com outros teminais aéreos pelo mundo afora, o que dizer dessa maravilha em ATL! Triste, muito triste. Artur, prepare-se para a volta, pois GRU piora a cada semana! Abraço

  • Arhur Olá gostaria de uma ajuda farei conexão em Atlanta e o tempo entre um voo e o outro é de apenas 40 minutos, estarei vindo de MCO e indo para GRU, vc pode por favor me orientar o que devo fazer? Para na hora conseguir fazer tudo correndo e não perder o voo seguinte? Obrigada. A cia aérea é Delta.

    • Olá Melissa,
      40 minutos é bem apertado hein. As companhias geralmente sabem quando há grupos chegando com conexão curta e podem ou não esperar. O ideal é uma conexão de duas horas. Já saia do avião sabendo para que portão se dirigir. Se der sorte, será no mesmo terminal. As aeromoças informam os portões quando a aeronave está taxiando até o finger (ponte de embarque).
      Abs
      Artur

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Sobre o autor

Artur Luiz Andrade é carioca, taurino, jornalista e nasceu em 1969. É editor-chefe da PANROTAS Editora e mora em São Paulo desde 1998

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