Rosewood São Paulo

Rosewood São Paulo: como é se hospedar na nova referência de luxo

Sempre que um novo hotel de luxo está em evidência no Brasil, há uma tendência a dizer que a propriedade será “o primeiro seis-estrelas do País”. Foi assim com o Palácio Tangará e, agora, com o novo Rosewood São Paulo, inaugurado em janeiro deste ano.

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O conceito de seis estrelas é controverso, uma vez que as estrelas vêm cada vez menos sendo usadas mundialmente na classificação da hotelaria. O Rosewood, assim como Palácio Tangará, e veteranos como Fasano e Emiliano, é uma propriedade de extremo luxo.

Único brasileiro classificado na lista dos 100 melhores novos hotéis do mundo da revista Travel + Leisure, ele se destaca pela bela fachada envolta por um jardim suspenso e pelo interior assinado pelo designer francês Philippe Starck.

Rosewood São Paulo recepção

Além do design, o Rosewood também tem como foco a cultura, especialmente a brasileira, e a gastronomia. Esses são são grandes diferenciais.

O hotel, construído no antigo prédio do hospital Matarazzo, traz restaurantes que já estão entre os mais badalados da capital paulista. Hospedei-me na propriedade e conto como foi a experiência.

Por dentro do Rosewood São Paulo

O bar Rabo di Galo, além do nome, investe na cultura brasileira por meio dos shows ao vivo, realizados diariamente. A música nacional é o foco de todas as apresentações. O restaurante Taraz, no quarto andar, é especializado em gastronomia sul-americana.

Nos quartos e suítes, há violões assinados por grandes nomes da música nacional, como Gilberto Gil e Caetano Veloso. Mas nem só de Brasil vive o perfil cultural do Rosewood São Paulo. No hall, há estantes com livros e coletâneas (todos à venda) de astros do rock and roll americanos e britânicos. Entre eles, as bandas The Beatles e Rolling Stone, e os cantores e compositores Bob Dylan e David Bowie.

Hall Rosewood São Paulo

No atendimento, chama a atenção a sofisticação sem frescuras. Há um cuidado especial da chegada ao check-out – as minhas malas já foram encaminhadas a meu quarto antes mesmo de eu concluir o check-in. Mas o clima é de descontração, como se o hóspede estivesse em um bar, não em um restaurante Michelin. A ordem é fazer com que cada cliente se sinta em casa.

Pela primeira vez em um hotel em São Paulo, fui conduzida ao quarto pela pessoa responsável pelo meu check-in, que me explicou tudo sobre a iluminação, a TV, o minibar e a decoração. Só havia tido esse tipo de atendimento em alguns hotéis fora do País, como o Mandarin Oriental e o Shangri-La, ambos em Londres.

Taraz

Minha reserva era para um quarto standard, de entrada, mas sem nem solicitar recebi um upgrade para a categoria Premier, pois havia disponibilidade. Por enquanto, há apenas 70 acomodações, entre quartos e suítes.

A maioria está no edifício principal, de quatro andares. Mas outros quatro andares já funcionam na nova torre, de 20 andares. Quando ela estiver 100% inaugurada, o Rosewood São Paulo terá cerca de 150 acomodações.

Quarto Premier no Rosewood São Paulo

Os quartos standard do Rosewood São Paulo (Classic King) têm 43 metros quadrados. Já o Premier King, duas categorias acima, tem 58 m² e é o primeiro a oferecer banheira – separada do box. Há um closet e o quarto tem uma área com sofá e poltronas.

Quarto Premier Rosewood São Paulo

O minibar traz diversidade de bebidas, com destaque para as cachaças. Há, inclusive, ingredientes e objetos para preparação de caipirinha. Outro destaque é a máquina de café expresso retrô da Illy.

Entre os destaques da contemporânea decoração estão quadros e almofadas com obras típicas da cultura brasileira, e diversos livros de autores nacionais, como Graciliano Ramos e Vinícius de Moraes. O meu violão, pendurado na parede, estava assinado por Gilberto Gil.

O instrumento pode ser seu por R$ 2 mil. Há ainda um menu de serviços oferecidos no quarto, como cardápio para pets e até a inusitada opção de contratar um músico para tocar no quarto – ao preço de R$ 1.200.

Banheiro Premier Rosewood São Paulo

A cama king size traz pelo menos oito travesseiros. O amplo banheiro, todo de mármore brasileiro, tem pia dupla e box e toalete separados em ambientes envidraçados. As janelas desse cômodo (e também do quarto) são de aspecto retrô, para manter a orientação do antigo prédio ocupado pelo Rosewood São Paulo.

As amenidades de banho são bem completas, com xampu, condicionar, sabonete líquido, itens gerais de higiene (como algodão e cotonete), toca de banho, bucha, álcool em gel e cremes variados para mãos e corpo. O quarto Premier tem serviço de mordomo.

Bar e restaurantes

Apesar da música brasileira, o intimista Rabo di Galo serve bebidas e drinks do mundo todo. Há uma ampla seleção de whisky e bourbon e uma ótima carta de vinhos. O cardápio de comidinhas alterna um tipicamente nacional frango à passarinha com um hambúrguer de Foie Gras.

Rabo di Galo Rosewood São Paulo
Rabo di Galo

Na decoração, chama a atenção o teto, uma verdadeira obra de arte. O Rabo di Galo não aceita reservas. Acomoda os clientes por ordem de chegada. Fica ao lado de Le Jardin é aberto 24 horas e serve desde o café da manhã a la carte.

Há variedade de omeletes e ovos, inclusive combinados com caviar e trufas. Pães, frutas, sucos e iogurtes complementam o cardápio. O Le Jardin tem área interna e um pátio, e um cardápio contemporâneo, mas sem grande criatividade – com pratos como filé mignon e purê de batata e camarões com massa.

Rosewood São Paulo
Le Jardin

O Taraz é a estrela da casa. Com cardápio assinado por Felipe Bronze, traz também ambientes externo, no antigo prédio da maternidade Matarazzo, e externo, com estilo mediterrâneo e vista para a igrejinha do hospital.

O menu degustação que experimentei trazia ingredientes da gastronomia brasileira, argentina e peruana, entre outros locais da América do Sul. Tudo combinado em pratos extremamente saborosos e criativos. Dica: experimente o bolo de macaxeira com sorvete.

Taraz

Dicas e preços

Para o Taraz e o Le Jardin, bastante concorridos, a recomendação é fazer reserva, já que eles são procurados não apenas por hóspedes, mas pelos paulistanos. Os preços do Rosewood São Paulo em outubro partem de R$ 3 mil para o quarto standard.

Para o Premier, como o meu, começam em R$ 4.500. O hotel fica na rua Itapava, no bairro da Bela Vista, em São Paulo.

Palácio Tangará

Palácio Tangará: experiências em um dos hotéis mais luxuosos de São Paulo

O Palácio Tangará foi inaugurado em 2017, em São Paulo, após anos de obras e muita expectativa. Localizado fora dos bairros mais requisitados pelo turismo de luxo, como Jardins e Itaim-Bibi, o hotel está na sofisticada região residencial do Panambi.

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Ao lado do Parque Burle Marx e com acesso direto à atração, o Palácio Tangará, administrado pela Oetker Collection, aproveita sua localização para se classificar como um oásis urbano. Um refúgio rodeado de verde e tranquilo na cidade maior e mais movimentada cidade do Brasil.

Opção de diversas celebridades que visitam o País, como o músico Paul McCartney e diversos pilotos de Fórmula 1 – é o hotel de luxo mais próximo do Autódromo de Interlagos -, já teve uma estrela Michelin para seu Tangará Jean-Georges (hoje apenas recomendado pelo guia como cozinha de qualidade).

Palácio Tangará entrada

Independentemente da estrela, tem cardápio assinado pelo aclamado chef Jean-Georges Vongerichten, com mais de 30 restaurantes ao redor do mundo. O hotel foi fechado temporariamente no início da pandemia e, quando reabriu, trouxe uma novidade.

Trata-se do Pateo Tangará, restaurante ao ar livre com cozinha igualmente assinada por Jean-Georges. O nome, aliás, foi inspirado em uma atração turística de São Paulo, o Pateo do Colégio.

Muitos acreditam que o Palácio Tangará é o único seis-estrelas do Brasil. Não é, mas esse mito o acompanhou durante seu longo processo de construção ao lado do Parque Burle Marx. É de extremo luxo mas, na já defasada classificação por estrelas, fica com as tradicionais cinco.

Hospedei-me no Palácio Tangará e vivi algumas experiências gastronômicas e relaxantes naquele que é, sem dúvidas, candidato a hotel mais luxuoso de São Paulo.

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Quartos e suítes

Minha hospedagem foi no quarto de entrada do hotel, o Deluxe. São 47 metros quadrados divididos entre quarto, closet e banheiro. Há uma pequena varando que, em alguns casos, tem vista para a piscina principal e o Parque Burle Marx.

A cama é king size, com travesseiros de pluma. Há mesa de jantar para dois e estação de trabalho em uma mesa sob a TV, com canais a cabo, espelhamento e conexão com aparelhos eletrônicos e menu de filmes pagos.

Palácio Tangará quarto Deluxe

A decoração combina piso encarpetado com muitos elementos de madeira e quadros modernos tanto no quarto quanto no banheiro. No closet, repleto de armários, há um completo minibar e variedade de snacks, com direito a máquina de café da Illy.

Uma belíssima porta de correr dá acesso ao banheiro, revestido de mármore e granito. Há pia dupla e amenities da Florence Blanc, marca de comésticos de Curitiba, no Paraná. Toalete e chuveiro ficam em compartimentos separados e há ainda uma banheira.

Os quartos Deluxe têm duas categorias, single e double, esta com duas camas. Acima dele há os Prestige, cujo diferencial é o terraço com mesa. Em seguida, o Tangará oferece uma diversidade de suítes.

Palácio Tangará banheiro Deluxe

A estrela desse grupo é a Grande Suíte São Paulo, com 279 m², amplo terraço panorâmico, lareira, escritório e uma imensa sala de jantar. Além de hospedagem, essa suíte é dedicada também a reuniões e eventos. Foi a escolha de Paul McCartney em duas duas últimas passagens pelo Brasil.

Lazer e relaxamento

No subsolo do hotel está a área de lazer e relaxamento. O epicentro é o Flora Spa, com uma recepção e uma sala de espera interna climatizada, além de área para repouso após os tratamentos – abastecida de frutas e água.

Palácio Tangará sala spa

Os tratamentos do Flora Spa são dedicados ao relaxamentos, com massagens de 60 minutos por R$ 490 e de 90 minutos por R$ 610. O spa é aberto a não hóspedes. No menu de massagens, escolhi a aromática, de pressão média.

Ele inclui essência aromática escolhida pelo cliente (entre três opções) tanto no ambiente quanto nos óleos de massagem. O tratamento começa com lavagem dos pés, etapa na qual o profissional conversa com o cliente sobre suas preferências.

Palácio Tangará espera spa

Também no subsolo há a piscina aquecida, de raia, e a bem equipada academia.

Bares e restaurantes

O ponto alto do Palácio Tangará é a gastronomia. Já estive duas vezes no Tangará Jean-Georges, uma desfrutando o cardápio a la carte e, na outra, o menu degustação. Enquanto a cozinha do restaurante principal, agora aberto só para o jantar (e onde é servido o café da manhã aos hóspedes) tem cozinha moderna, com toques asiáticos, a do Pateo se define como mediterrâneo e tem ampla influência brasileira.

Pateo Tangará

O menu do Pateo Tangará, restaurante em que vivi minha mais recente experiência, traz atrações como a inesquecível coxinha de frango com caviar, entrada por R$ 92 a unidade. Em seguida, escolhemos o Steak Tartare, uma entrada compartilhada.

Servido com salada e batatas fritas, tem preço de R$ 87. Um dos destaques da casa é o delicioso Tagliatelle, feito com ragú de cordeiro, aspargos, rúcula e pecorino romano (R$ 102).

Já entre os pratos principais, há massas, carnes e peixes. O arroz de camarão provençal tem preço de R$ 124. Duas sobremesas que vale a pena experimentar são o sorvete de caramelo com pipoca doce e o Mil Folhas de doce de leite, ambos por R$ 48. O Pateo tem ainda cardápio com opções veganas.

No restaurante, aberto no almoço e no jantar, é servido ainda um chá da tarde. Outro destaque é o brunch de domingo, por R$ 340. Inclui variedade de entradas e sobremesas para compartilhar, prato principal e bebidas (chá, café, refrigerante, suco, espumante e vinho tinto).

Tangará Jean-Georges

O brunch está disponível das 13h às 16h. Já de quinta-feira a sábado, das 20h às 23h, o bar interno do Palácio Tangará tem sessões de música ao vivo, com jazz e blues como carro-chefe. Quem opta por jantar no Pateo pode desfrutar do show.

Bares e restaurante do Palácio Tangará são abertos a não hóspedes.

Serviços e preços do palácio tangará

O Palácio Tangará confirma sua aptidão de candidato a hotel mais luxuoso de São Paulo com o serviço. Do check-in ao check-out, passando pelo atendimento no bar e restaurantes, tudo é feito com rapidez e muita atenção.

O hotel cumpre os protocolos da pandemia, com limitação de hóspedes e clientes no bar e nos restaurantes – todos fecham às 23h. O uso de máscara nos ambientes comuns é obrigatório e, no check-in, é preciso preencher um relatório desenvolvido em parceria com o hospital Albert Einstein.

Café da manhã

O serviço de arrumação do quarto, de acordo com comunicado divulgado aos hóspedes, é feito uma vez por dia, junto com a abertura de cama. Isso, segundo o Palácio Tangará, tem o objetivo de evitar entrada frequente de funcionários.

A prática tem sido adotada por alguns hotéis, mas pode desagradar alguns hóspedes que desejam a arrumação ainda durante o dia. Para o mês de agosto, os preços do Palácio Tangará partem de R$ 1.985, para o quarto Deluxe.

Tivoli Mofarrej

Tivoli Mofarrej, o hotel de ‘Verdades Secretas 2’

O bairro dos Jardins é o “coração” da hotelaria de luxo em São Paulo. Por lá, há nomes poderosos como Emiliano e Fasano. O mais tradicional hotel luxuoso da região, no entanto, é o Tivoli Mofarrej.

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O primeiro nome é relativamente novo no endereço em que o hotel se encontra, na Alameda Santos, atrás da Avenida Paulista e ao lado do Parque Trianon. Já o sobrenome Mofarrej está por lá há décadas.

Antes de ser Tivoli, o prédio abrigava o tradicional Sheraton Mofarrej. Agora, a administração do então decadente hotel passou para o grupo português, que o reinaugurou em 2009 totalmente reformado.

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Com decoração contemporânea e mostrado como um dos marcos de São Paulo na série “Verdades Secretas”, da rede Globo (que em breve terá sua continuação, com novas cenas no hotel), o Tivoli Mofarrej se apoia em três pilares. Além do luxo, a boa gastronomia e as vistas deslumbrantes são bases importantes do hotel.

Isso, claro, sem deixar de lado uma certa vocação empresarial, mais evidente nesse
hotel do que no Fasano e no Emiliano.

Além disso, há a badalada piscina, que no pré-pandemia era palco de constantes eventos de entretenimento.

O Tivoli Mofarrej faz parte da organização de hotéis de luxo Leading Hotels of the World.

Os apartamentos e suítes do Tivoli

O Tivoli tem cerca de 200 apartamentos distribuídos entre boa parte de seus 23 andares. Nos pisos normais, são 13 quartos e suítes.

Já no décimo andar, no qual me hospedei, são apenas nove unidades, pois há a suíte Park, com três quartos e 200 metros quadrados.

 Acima dela há apenas a presidencial, que ocupa todo o 22º andar.

Me hospedei em um apartamento convencional do hotel, com 38 metros quadrados. Além deles, há as suítes de 42 m².

Tivoli Mofarrej
Vista do quarto

A decoração contemporânea traz amplo uso de madeira e couro, que está inclusive na cabeceira das camas. Os lençóis e toalhas são da marca premium Trousseau e o piso, de taco de madeira.

Há um balcão de trabalho ao lado do bar, com variedade de bebidas e petiscos. O quarto também tem closet e banheiro com amplo revestimento de mármore, além de um box imenso.

A vista do apartamento é bonita, com bons ângulos do bairro dos Jardins.

O que achei do apartamento

A recepção foi excelente, com cumprimentos do gerente do hotel, prato de frutas de diversas garrafas de água de cortesia.

Achei simpático os dois fones de ouvido deixados sobre a cama. A TV é smart – dá para ver programação de Netflix e outros streaming de vídeos.

O Tivoli também oferece roupões de banho e chinelos da marca Ipanema, em tom marrom que combina com a decoração do apartamento.

Tivoli Mofarrej

Um toque muito sofisticado é o bordado em formato de “T” estilizado no lençol. Trata-se do mesmo logo que está no carpete do chão, nos corredores dos andares de apartamentos.

 A cama é extremamente confortável, dessas nas quais a gente tem vontade de passar o dia todo, principalmente se a temperatura externa estiver baixa e o clima, chuvoso. Aqui, o ponto negativo fica para os travesseiros oferecidos, baixos demais.

No banheiro, as amenidades são da própria marca Tivoli. Adorei o cheiro de xampu, sabonete líquido, hidratante, etc. Não gostei muito da qualidade.

O chuveiro tem bom volume de água, mas falta pressão – o fluxo é um pouco espalhado.

Áreas comuns e serviço

O lobby do Tivoli Mofarrej causa grande impressão. Na decoração contemporânea, estão entre os destaques o teto alto, os tons marrom, preto e branco e painéis com peças de madeira, mesmo material usado na poltrona. Vale destacar também a excelente iluminação, graças à ampla área envidraçada.

O serviço é impecável desde a chegada ao estacionamento do hotel, quando um funcionário encaminha o hóspede ao rápido check-in. Neste momento são fornecidas todas as informações sobre as atrações do hotel, como spa, restaurantes e entretenimento.

Spa do Tivoli Mofarrej
Spa

Então, um funcionário acompanha um hóspede durante o trajeto ao elevador e, se necessário, apresenta o apartamento.

Também merecem destaque o serviço no restaurante Seen, do qual falarei mais abaixo.

Seen

O Seen se tornou um dos locais mais badalados de São Paulo antes da pandemia. Restaurante e bar, fica no 23º andar do Tivoli Mofarrej, com vista panorâmica da região dos Jardins.

Hóspedes têm prioridade para fazer reservas às sextas e sábados, dias em que é praticamente impossível conseguir uma mesa sem espera no badalado restaurante.

Sommelier e maitre dedicam atenção especial aos hóspedes, fazendo sugestões sobre os pratos mais badalados do cardápio, e os vinhos que harmonizam com cada um deles.

O restaurante é de culinária internacional, com ingredientes sofisticados e artesanais. O cardápio enxuto investe em frutos do mar e azeite trufado, que são os destaques da maioria dos pratos.

Há ainda a opção de cardápio dedicado à gastronomia japonesa, que não experimentei. O arroz de frutos do mar que escolhi estava tão saboroso que afastou qualquer possibilidade de optar pela culinária oriental.

Outro destaque do jantar foi a sobremesa, o merengue que é um dos carros-chefes do Seen.

A decoração mistura elementos contemporâneos com retrô. Os sofás de veludo formam bem sucedido contraste com o bar, bem no meio do restaurante, em formato oval, com diversas cadeiras ao redor do balcão (local preferido de quem não foi ao Seen para jantar). Ele usa objetos de latão e serve drinks bem elaborados.

Outros destaques

Além do Seen, que abre apenas para o jantar, o Tivoli Mofarrej tem o Must, no lobby, que funciona durante a maior parte do dia e noite. Ali, os destaques são os drinks, mas há pratos menos elaborados. Trata-se do bar do hotel.

Sempre há som ambiente, com predominância do jazz. De quarta-feira a sábado, o Must oferece sessões de música ao vivo.

A parte externa do Must é o bar da piscina oval, que ocupa um espaço pequeno, mas tem decoração bem elaborada. O local é palco de eventos famosos da cidade de São Paulo, tanto no inverno quanto no verão.

Outro destaque é o Bistrot Tivoli, no primeiro subsolo, aberto para o café da manhã e almoço. No primeiro caso, há ampla variedade, com produtos sofisticados, sucos variados e ilha para preparação de pratos quentes, como omeletes e tapiocas, na hora.

O Tivoli também é sede da filial paulistana do spa tailandês Anantara, que fica no quarto andar. Ali, o foco é o relaxamento e não há tratamentos estéticos.

Há diversas salas para variados tipos de massagem. O destaque é a dedicada a casais, ou ao famoso “Dia da Noiva”. O espaço oferece jacuzzi e um banheiro individual.

PROTOCOLOS EM ÉPOCA DE COVID

Cumprindo os protocolos de enfrentamento à pandemia de covid-19, o Tivoli Mofarrej funciona neste momento com ocupação máxima de 40%. Além disso, durante a fase emergencial, todas as áreas comuns estão fechadas.

Tivoli Mofarrej

Assim, por enquanto não é possível desfrutar dos restaurantes, bares e piscina. A fase emergencial está prevista para durar até o dia 11 de abril, mas pode ser postergada.

Por enquanto, os hóspedes do Tivoli podem desfrutar dos serviços de alimentação por meio do room service, disponível 24 horas. 

Praia de Tabatinga

Praias no litoral de São Paulo para fugir da aglomeração

O feriado prolongado de 7 de setembro causou comoção na mídia, principalmente por causa da aglomeração em praias de São Paulo, Rio de Janeiro e outras regiões do Brasil. Com a flexibilização das medidas de restrição para combate à proliferação do coronavírus, milhares foram curtir o feriado ao sol, algo que ainda não é recomendado – e na maioria dos lugares, é até proibido.

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Porém, há algumas praias em que dá para curtir a areia e o mar sem aglomeração. No Estado de São Paulo, entre os destaques, há as praias de Tabatinga, em Caraguatatuba, e São Pedro, no Guarujá.

São praias com areia branquinha, mar cristalino e sem aglomeração de pessoas mesmo em fins de semana e feriados. A razão para isso é a mesma: ambas são dominadas por grandes condomínios privados, o que dificulta a entrada.

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No entanto, no Brasil não são permitidas praias privadas. Por isso, qualquer pessoa pode curtir o sol e o mar em Tabatinga e São Pedro.

Praia de Tabatinga

Fica a 190 km da capital do Estado e a 18 km do centro de Caraguatatuba, no caminho para Ubatuba. Com mar cristalino e quase sem ondas, é uma excelente opção para quem tem crianças.

Praias de São Paulo - Tabatinga
Foto: Rafaela Borges

A maior parte da praia é dominada pelo condomínio de casas Costa Verde, e são vários os pontos de areia praticamente desertos. Apenas a ponta da praia, onde há alguns restaurantes, fica um pouco mais cheia.

Por lá, também há serviço de aluguel de barcos e jet skis.

São Pedro

Para acessar a praia, é preciso entrar por um dos condomínios do local (são três: Iporanga, São Pedro e Tijucopava). O acesso de carros é limitado, já que se trata de uma área de preservação ambiental. Porém, pedestres podem entrar livremente.

Uma dica é levar o que for comer e beber, pois, na praia não há onde comprar. Também pelo fato de ser área de preservação ambiental, a entrada de ambulantes é proibida.

Praia de São Pedro
Foto: Mariana Borges

A praia de águas cristalinas tem ondas que, em alguns momentos do dia, são bem fortes, o que atrai bastante os turistas.

O acesso é feito pelo km 17,5 da estrada sentido balsa Guarujá/Bertioga. Ali, ao lado, há a paradisíaca Praia das Conchas, que dá para acessar andando pela praia de São Pedro.