United Polaris

A melhor classe executiva dos EUA: United Polaris

As companhias aéreas americanas não são unanimidade. Já foram as melhores. Atualmente perderam status, em todos os quesitos, para concorrentes – especialmente as do Oriente Médio. Mas uma delas vem se destacando no quesito conforto, hospitalidade, atendimento e serviços em terra e a bordo, ao menos na classe executiva: United Airlines, com sua United Polaris.

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São três as companhias americanas que operam no Brasil: United, American Airlines e Delta. Desde 2022, quando após um hiato de quase dois anos pudemos voltar a viajar sem restrições, os Estados Unidos vêm sendo meu principal destino no exterior.

Por trabalho ou lazer, já visitei os EUA sete vezes desde março de 2022. Voei ao país de Latam, Copa Airlines, Aeromexico e com as três americanas que operam no Brasil: Delta, American Airlines e United Airlines. Na maioria das vezes, de business class. Meu veredito é: United Polaris.

Você já viu uma resenha da United Polaris aqui em 2022. À época, eu estava fazendo minha primeira viagem fora do Brasil após a pandemia. O serviço da companhia ainda estava abalado pela crise de saúde global. Agora, conto de novo como é a experiência, mas sem os reflexos da covid.

United Polaris: ponto problemático

Eu vou começar pelo pior. Porque este ponto é, na realidade, minha única crítica à experiência na United Polaris. E essa questão é o cardápio. Ou a falta dele. Nesta reportagem, vou contar sobre a experiência que tive em abril de 2024. O trecho de ida foi de São Paulo a Las Vegas, com conexão em Chicago.

A volta foi de Vegas a São Paulo, mas com stopover de quatro dias em Chicago. A United Airlines opera diretamente para outros três destinos a partir do aeroporto de Guarulhos – e deles falarei mais abaixo. Também contarei adiante sobre as possibilidades de upgrade para a business – em ambos os trechos, eu estava originalmente de econômica premium.

Em 2022, a United Polaris não tinha cardápio. O comissário solicitava seu pedido de alimentação logo após a descolagem, e citava quais eram as opções. Ao menos, sabia descrever os pratos, com acompanhamentos – coisa que os de Aeromexico e Copa Airlines não conseguiram fazer (e isso em 2023, já sem restrições da pandemia).

À época, questionei ao marketing da United, após a viagem, sobre a ausência do cardápio. Atribuíram isso a restrições da pandemia. Pois bem: estamos em 2024. No voo de ida, de São Paulo a Chicago, o cardápio era impresso em uma única folha sulfite, com letras desbotadas. E apenas com as refeições.

Na volta, Chicago a São Paulo, estava bonitinho, como de um restaurante. Porém, novamente veio sem todos os detalhes sobre o que é oferecido no voo. Havia as refeições (jantar e café da manhã) e a carta de vinhos. As demais bebidas, porém, não estavam listadas. Falha!! As demais companhias americanas têm o menu completo. A Latam também.

Serviço em alta

Cardápio à parte, não há nenhuma outra grande reclamação sobre a United Polaris. Para começar, de todas as companhias americanas, é a que tem os comissários mais solícitos e profissionais. São muito bem treinados.

Além disso, há um mimo extra. Além de duas refeições, parte das companhias aéreas oferecem um “lanchinho” extra na classe executiva. São sanduíches frios, bolachas e snacks que ficam nas galerias durante todo o voo, à disposição dos passageiros.

Na United Polaris, houve algo a mais no voo de Chicago a São Paulo. A qualquer momento, o passageiro podia solicitar aos comissários opções extras quentes. Havia sopa e sanduíches.

Pode parecer pouco, mas é um grande diferencial. Isso é comum nas companhias do Oriente Médio. Já as norte-americanas, latino-americanos e europeias vêm restringindo cada vez mais as opções de refeição desde 2022. Nesse sentido, os destaques negativos são Copa Airlines (resenha aqui) e TAP (publicarei o review em breve).

Com esse mimo, a United Polaris consegue se diferenciar nas demais no serviço. Além disso, vale destacar que em todos os meus voos com a companhia desde 2022, a qualidade das refeições chamou a atenção. Carnes no ponto certo e opções de frutos do mar bem preparados e saborosos são alguns dos pontos positivos.

Check-in e salas VIP

A Sala VIP destinada aos passageiros da classe executiva da United no terminal 3 do Aeroporto de Guarulhos é a do Banco Safra. Esse lounge era da Star Alliance, aliança da qual a americana faz parte.

Quando a administração foi passada à instituição financeira brasileira, a maioria das companhias que usavam o lounge mantiveram a parceria. Além de United, também têm acesso passageiros de business e primeira (quando disponível) de Lufthansa, Swiss, TAP e Copa Airlines (todas integrantes da Star Alliance), entre outras.

Considero esse lounge um dos melhores do terminal tanto em design quanto em conforto e comodidades. A Sala VIP nunca está lotada e há diversos ambientes, como restaurante, áreas de descanso, sala com TVs e espaços individuais de trabalho. Há snacks e opções de pratos quentes (buffet) e boa variedade e bebidas. Também agrada a vista panorâmica para o terminal.

No retorno a São Paulo, usei o lounge Polaris no aeroporto de Chicago. Espaçoso, bem iluminado e com vista para as aeronaves na pista, é exclusivo para passageiros desta classe de viagem em voos internacionais. Para os internos, a companhia oferece as salas United Club, mais simples.

Além de buffet com pratos quentes e frios, o United Polaris também oferece um restaurante a la carte, com entrada, prato principal, sobremesa e uma boa carta de vinhos (rótulos americanos e europeus). Há ainda cabines privativas com chuveiros.

Conforto na United Polaris

A United opera de SP a Chicago, e vice-versa, com o Boeing 787. A disposição da Polaris é 1-2-1, com acesso direto de todos os passageiros ao corredor. Um dos destaques é a privacidade. Quem viaja sozinho pode ir no centro sem nenhum contato com o passageiro da poltrona ao lado, pois há uma divisória com acionamento elétrico.

As poltronas estão em verdadeiras cabines privativas – bem mais espaçosas que as médias das companhias ocidentais. Porta não há. Mas há diversos porta-objetos, entre eles um pequeno armário para guardar água, necessaire e objetos pessoais. O compartimento é iluminado e sua porta traz espelho na parte interna.

Logo abaixo estão tomada, entrada USB (do tipo A) e entrada para o fone de ouvido. Tudo bem posicionado, colocando a ergonomia como ponto forte. As poltronas têm três posições pré-determinadas por meio de teclas sensíveis ao toque. Mas há também um botão giratório para que o passageiro possa combinar encosto e apoio para os pés da maneira que desejar.

A tela da central de entretenimento é sensível ao toque. Rápida e intuitiva, traz inúmeras opções de filmes, séries, músicas e programação para crianças.

Upgrade e Mileage Plus

Para quem não está disposto a pagar pela United Polaris, há uma opção interessante. A companhia oferece upgrade no dia do embarque a partir de US$ 699 (cerca de R$ 3.800) o trecho.

O interessado deve entrar em contato com a central de atendimento da companhia na manhã do dia do voo, por e-mail (lojasbrasil@united.com) ou WhatsApp (11 98801 5875). Está sujeito à disponibilidade.

Também é possível tentar o upgrade no balcão, no aeroporto. Mas, nesse caso, as chances de os lugares já estarem esgotados aumenta. Além disso, o preço costuma ser mais alto.

Quem tem milhas no programa de fidelidade da United, Mileage Plus, pode usá-las para reduzir o preço do upgrade de cabine. Nesse caso, a operação é feita online, fazendo login no site da companhia com o código de reserva.

Passageiros com status premium no Mileage Plus também podem entrar na fila para upgrade de cabine. Nesse caso, a confirmação apenas será feita bem próxima ao horário de embarque. A United não faz leilão para upgrade de classe.

Além do Milega Plus, os passageiros que voam United pontuam em programas de outras companhias da Star Alliance, como Lufthansa e TAP, e o Tudo Azul, da brasileira Azul.

A partir de São Paulo, a United opera voos para Chicago, Houston, Washington e Nova York (Nova Jersey). Todos as aeronaves são equipadas com a classe executiva United Polaris.

United Polaris

Como é voar na classe executiva United Polaris

Foram dois anos e meio sem sair do Brasil, por causa da pandemia de covid-19. Meu retorno a territórios estrangeiros foi no início do mês de março, com destino a Las Vegas e conexão em Houston, nos Estados Unidos. Para chegar ao destino escolhi a United Polaris, classe executiva da companhia americana.

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Das três maiores dos EUA, nunca havia voado de United em trechos internacionais – apenas dentro do território americano. Já havia voado nas classes executivas da Delta e da American Airlines, então dá para compará-las à da concorrente.

O que não dá é para comparar os atuais serviços da United com os oferecidos antes da pandemia. Sabemos que tudo mudou muito na aviação por causa dos protocolos de prevenção à covid-19.

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Escolha do voo

Dois fatores me levaram a escolher a United para meu voo a Las Vegas. O primeiro foi o preço. Comprei o ticket em data próxima à partida e paguei R$ 7 mil pelo trecho, já com impostos.

Pode parecer muito, mas as demais companhias tinham bilhetes que chegavam a R$ 20 mil para conexões com duração semelhante. Este, aliás, foi o segundo fator de escolha.

A United oferecia a conexão mais curta a Las Vegas, via Houston. Havia a opção, pelo mesmo preço, de fazer a parada em Nova Jersey. Mas, nesse caso, além do trecho internacional mais longo, o voo nacional é de cinco horas.

Poltrona ímpar

De Houston a Vegas são 3 horas de voo. E de São Paulo à cidade do Texas, cerca de nove horas e meia. A conexão durou uma hora e 40 minutos, tempo exato para os demorados processos nos aeroportos norte-americanos.

Quase sempre (e isso não mudou) há imensas filas na imigração e na checagem de segurança, um processo bem minucioso. Em Houston, os deslocamentos entre terminais também são longos, demorados e podem exigir transporte em monorail (meu caso).

Em resumo, fazer conexão em aeroportos americanos é um processo desgastante. Infelizmente, no meu caso era inevitável. Não há voos diretos de São Paulo a Las Vegas.

Compra do bilhete da United Polaris

A compra do bilhete foi no site da companhia. O preço era um pouco melhor que no de parceiros como Decolar, Submarino e Viajenet. No 123 Milhas, saía por R$ 300 a menos, mas apenas para pagamento no pix ou boleto.

Então decidi não fazer essa economia, pois perderia tanto as milhas do voo (no 123, os tickets já são emitidos com milhas) quanto as do cartão de crédito. Além disso, só o site da United oferece opção de cancelamento gratuito em até 24 horas.

Há menos privacidade nas poltronas pares da united polaris
Há menos privacidade nas poltronas pares

Por falar em milhas, o programa da United é o MileagePlus. No Brasil, dá para pontuar os voos da companhia americana no Tudo Azul.

Eu optei por usar o Miles&More, da Lufthansa, da qual era passageira frequente antes da pandemia. A United, como a companhia alemã, faz parte da aliança Star Aliance.

Check-in e salas vips da United Polaris

Logo após a compra do bilhete, a United envia um formulário para apresentação de documentos necessários para o check-in. Entre eles, o teste de covid, que deve ser feito no dia anterior à data do voo – não necessariamente 24 horas antes. Pode ser RT-PCR ou antígeno. Essa é uma das exigências para entrada aos Estados Unidos.

Como é preciso inserir as informações do visto e o meu, de emergência, saiu poucas horas antes de meu voo, deixei para fazer todo o processo de check-in no balcão, no aeroporto de Guarulhos.

Lounge do Banco Safra

Graças ao atendimento preferencial para os passageiros da United Polaris, foi tudo bem rápido e sem burocracia. Apresentei o teste de covid e o certificado internacional de vacinação, outra exigência dos EUA – além de passaporte com visto. Passageiros da United Polaris têm direito a despachar gratuitamente duas malas até 32 kg.

Em poucos minutos já havia passado pela checagem de segurança e a imigração no moderníssimo Terminal 3 de Cumbica, em que a United opera. Não há fila preferencial para passageiros de classe executiva de nenhuma companhia aérea nesse aeroporto. Porém, todos os processos são rápidos.

A sala VIP da United em Cumbica é a do Banco Safra, que antigamente era a da Star Alliance. Esta “fechou” durante a pandemia, mas a nova administração não fez nenhuma mudança. A decoração é a mesma, assim como o layout. Quase todas as companhias da aliança fizeram parceria com o espaço.

A vista no lounge do Banco Safra

No lounge do Banco Safra há diversos ambientes. Entre eles, salas com TV e sofás, poltronas com vista panorâmica para a área de compras do terminal de embarque, cadeiras com mesinhas semelhantes às de avião e uma área com mesas de restaurante. Outro destaque fica por conta do bar e das cabines com chuveiros.

O buffet inclui lanches rápidos e uma variedade de pratos quentes. Já a carta de bebidas tem vinhos, champagne, drinks variados e destilados.

Em Houston, os passageiros que chegaram ao destino de United Polaris têm acesso ao lounge de mesmo nome, mas não tive a oportunidade de conhecê-lo. Não havia nenhum em meu terminal de embarque, o C. Acabei usando uma sala VIP United Club, mais simples, mas muito bem equipada, à espera de meu voo para Las Vegas.

United Club

De acordo com a United, os lounges Polaris são apenas para passageiros voando de classe executiva ou primeira classe em voos internacionais de longa duração – sejam eles realizados com a própria companhia ou com outras empresas da aliança Star Alliance. Nos EUA, são seis lounges United Polaris, que oferecem uma experiência mais exclusiva: Houston, Nova York (Newark), Washington, Chicago, São Francisco e Los Angeles.

Para passageiros voando de primeira classe ou executiva em voos dentro dos EUA, ou internacionais de curta distância, os lounges disponíveis são United Club. Há 45 salas espalhadas pelos principais aeroportos dos Estados Unidos.

Cabine e poltrona da United Polaris

O embarque foi rápido, pois quem viaja de United Polaris tem prioridade. A cabine apresenta layout 1-2-1, com acesso de todos os passageiros ao corredor. Nas duas poltronas do meio, há uma divisória para garantir a privacidade. Porém, ela pode ser removida, caso os dois ocupantes estejam viajando juntos.

Já nas poltronas das extremidades, o melhor negócio é reservar as ímpares (como a minha, 5L). Além de ficar mais próximo à janela, o passageiro conta com um console que o deixa afastado do corredor, garantindo mais privacidade.

Posição cama na United Polaris
Posição cama

Nas poltronas pares, a posição é invertida. O console fica ao lado da janela e o passageiro, mais exposto. Mas nem tanto, pois há uma espécie de “casulo” para garantir privacidade.

As poltronas da United Polaris têm três posições pré-definidas: pouso e decolagem, descanso e cama. Porém, dá para fazer qualquer combinação entre o apoio para os pés integrado ao assento e o encosto.

Manta e travesseiro são da Saks 5th Avenue na United Polaris
Manta e travesseiro são da Saks 5th Avenue

A poltrona vira uma cama flat bed, ficando a 180 graus, sem aquela posição de tobogã de outras classes executivas. Assim é chamada a posição em que os pés ficam para baixo. Felizmente, atualmente é cada vez mais rara.

O apoio para os pés à frente da poltrona, no entanto, afunila. Isso, para mim, não é um incômodo, mas costuma ser para passageiros altos ou com pés maiores.

Entretenimento e amenidades

Há um pequeno controle para comando remoto das telas individuais da United Polaris, mas elas também são sensíveis ao toque. Rápido e fácil de usar, o sistema apresenta um amplo catálogo de filmes e séries, muitos deles com opção de legendas em português.

O legal de viajar nessa época do ano é que dá para ver diversos filmes indicados ao Oscar que ainda podem estar no cinema. Entre eles, “Spencer”, “King Richard” e “Casa Gucci” (que não está na premiação, mas era um dos destaques).

Cada cabine da United Polaris tem abajur com controle de iluminação e uma grande mesinha que pode ser movimentada para o fundo mesmo com as bandejas sobre ela – o que facilta a saída da poltrona após as refeições, antes que a louça seja recolhida. Há ainda diversos porta-objetos, tomada e entrada USB.

A cabine conta com armário, onde são colocadas água e o kit de amenidades da United Polaris – que vem em uma bolsinha de couro. Traz máscara de dormir, cremes, álcool em gel e outros mimos. Já a manta oferecida aos passageiros é da Saks 5th Avenue.

Kit de amenidades da United Polaris
Kit de amenidades

Serviço de refeições

Esse foi o ponto crítico do voo na United Polaris. Não havia cardápio. Então, antes da decolagem, os comissários diziam aos passageiros quais eram as opções de prato principal e anotavam os pedidos.

O serviço começou logo após o aviso de cinto de segurança ser apagado, com bebidas. Havia vinhos, champagne, destilados, drinques e licores, além de água, refrigerantes e suco. Para acompanhar, castanhas e amendoas.

A refeição veio logo a seguir, sem toalhas para forrar a mesa. Foi servido tudo de uma vez, em uma bandeja, sem possibilidade de escolher a entrada, que era a mesma para todos. Sobremesa elaborada? Qua nada! Havia um bolinho industrial apenas.

E nada de cestinha com pãozinhos quentes. Foi servido um pão embalado, acompanhado por manteiga. Reflexos da pandemia. Ao menos, diferentemente do que ocorria na retomada dos voos antes do início da vacinação, os talheres não eram de plástico.

Em classes executivas, antes da pandemia, as refeições eram servidas em passos, com opção de entradas, sobremesas, queijos. Agora, ao menos na United Polaris, tudo mudou. O lado positivo é que o serviço terminou rapidamente e sobrou mais tempo para dormir.

Durante a noite, as galerias são abastecidas com água, refrigerantes, sanduíches, batatas Ruffles e doces. E, se o serviço de refeições deixou a desejar, com a tripulação, cordial, prestativa e eficiente, foi o contrário.

De acordo com a United, a companhia está retomando aos poucos os serviços de bordo aos níveis de pré-pandemia. Ainda conforme a empresa, alguns exemplos são o retorno do drink de boas-vindas e da louça no jantar e café da manhã. “Ainda não temos, no entanto, uma data para retorno do serviço completo, que está sendo avaliado de acordo com a retomada das viagens”, informou a United.

Na retirada de bagagens, já em Las Vegas (após conexão em Houston), a esteira demorou quase 40 minutos para começar a girar. Porém, o selo de prioridade das bagagens foi respeitado – a minha foi uma das primeiras entregues.

A United opera diariamente voos de São Paulo para Houston, Nova York e Chicago, e do Rio de Janeiro para Houston. A rota entre São Paulo e Washington é operada três vezes por semana.