Não são muitos os fatores capazes de evidenciar quando que um destino de fato entrou no mainstream do Turismo. Aumento no número de visitantes ano a ano, projetos de novos hotéis e interesse de companhias aéreas internacionais certamente encabeçam essa lista. Queridinho dos últimos anos na Europa, o Porto, em Portugal, tem se consolidado no mercado atraindo turistas cada vez de mais longe. Uma prova de que a cidade de fato entrou no radar do viajante internacional é a crescente oferta de voos de e para o Porto.
Atualmente o aeroporto Francisco Sá Carneiro tem ligação direta com mais de 70 cidades. O ano de 2017 terminou com recorde histórico de passageiros transportados, segundo a ANA, administradora do equipamento. No ano, 10,7 milhões de viajantes passaram pelos seus terminais, o equivalente a um aumento de 15% em relação a 2016.
A tendência segue em 2018. No primeiro trimestre, o aeroporto recebeu 2,3 milhões de passageiros, aumento de 12% se comparado ao mesmo período do ano passado. Números que atraem gigantes como a norte-americana United Airlines, que iniciou em maio uma operação diária entre Porto e Nova York (Newark). Restrito à alta temporada, a rota visa encorpar a já volumosa presença de turistas norte-americanos na cidade. O voo tem oito horas de duração e é realizado a bordo de um Boeing 757-200, com capacidade de transportar 169 passageiros.
Como alguém que vive no Porto, eu posso dizer que ações como estas têm o poder de elevar o destino a um novo patamar, sobretudo em se tratando de um hub tão importante como Newark, em um mercado tão interessante como o norte-americano. Por um lado mais pessoal, esse voo não poderia ter vindo em melhor hora.
Estive recentemente nos Estados Unidos. Fui a Denver, no Colorado, para a cobertura da IPW 2018 (acompanhe na próxima edição da Revista PANROTAS). Meu voo de ida, que parava em Newark antes de chegar em Denver, saía de Lisboa e me exigiu uma desconfortável e longa viagem de trem regional pela madrugada.
Ao ficar sabendo dessa nova operação para o Porto, consegui com a United que mudassem meu voo (obrigado, Jacqueline Conrado e equipe!) e pude ver em ação a nova rota – especialmente, pude experimentar o conforto de chegar no seu exato destino e ainda antes do programado.
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