Drinques de Star Wars? A Disney criou e são incríveis

Alguns exemplos de como as bebidas (e sobremesas) são apresentadas em Oga’s Cantina (Divulgação/Disney Parks)

O Walt Disney World Resort não quer deixar ninguém de fora da diversão em Galaxy’s Edge, a recém inaugurada expansão do Hollywood Studios que mergulha no universo Star Wars. Novas atrações para os fãs de parques? Estão lá. Imersão constante para o fanático da franquia? Com certeza. Uma batelada de merchandising para os consumistas? Aham. Mas há também quem não ligue para essas coisas e busque tão somente curtir um bom dia de passeio. Para esses, a Disney criou diversas experiências diferentes e neste post vou falar de uma, digamos, mais classuda.

O droid R-3X faz as vezes de DJ na casa

O Oga’s Cantina é um refúgio para quem quer fugir do alvoroço externo, sentar em um lugar confortável e, porque não, experimentar uns drinques ousados. Como um pub tradicional, a Cantina não possui um menu com muitas opções de comida, há apenas alguns pratos de petiscos que estão lá mesmo para acompanhar os astros da casa: os coquetéis.

A carta da casa é variada e bastante democrática. Há algumas opções de cerveja em pressão e outros dois rótulos de vinho, mas ir ao Oga’s Cantina é uma oportunidade para provar novos drinques. Em geral as bebidas são pré preparadas e fica a cargo dos bartenders apenas a finalização.

Na minha visita, eu provei dois drinques. O jet juice (US$ 15) é um preparado de licores de açaí e de poblano (uma pimenta mexicana) com uísque e sucos de lima e uva. A bebida tem uma certa picância que acompanha muito bem o bourbon (Maker’s Mark). Imagino que o drinque não agrade a todos os paladares, mas se você gosta de brincadeiras com destilados maltados, essa é uma escolha certa.

Jet juice e AJ, o bartender da noite

A outra opção que experimentei foi o Yub Nub, drinque inspirado em uma canção do Episódio VI – O Retorno de Jedi e cantada pelos ewoks, os ursinhos guerreiros icônicos desde os primeiros filmes da franquia. O leve coquetel mistura dois tipos de rum (Malibu Pineapple e Sailor Jerry Spiced) com sucos cítricos e maracujá e é servido extremamente gelado. O drinque custa US$ 15, que é a média da Cantina, mas também há a possibilidade de levar a experiência para casa. Pagando salgados US$ 45, o visitante compra também o copo estilizado do Yub Nub, feito de cerâmica e ilustrando em alto relevo passagens da Batalha de Endor.

Yub Nub, servido na caneca que retrata a Batalha de Endor

Apesar da atmosfera de bar movimentado (musicada pelo atrapalhado DJ R-3X), com uma decoração propositadamente desleixada e serviço rápido, o Oga’s Cantina não deixa de ser uma experiência familiar. Para as crianças curtirem juntos o momento, há um menu inteiro com divertidas opções não-alcoólicas. O Carbon Freeze, por exemplo, que é um mix de sucos com pérolas de maçã verde que borbulham dentro do copo. Assim como o Yub Nub dentre os alcoólicos, os não alcoólicos também têm a sua bebida com copo colecionável: o Cliff Dweller (US$ 6) – sucos cítricos, coco, granadina de hibísco e refrigerante de gengibre -, que é servido em uma caneca-porg (US$ 35).

A maioria dos coquetéis é pré fabricada e cabe aos bartenders apenas finalizar o drinque

Vale lembrar que quando se trata de Disney e, especialmente, Star Wars, é preciso organização por conta do grande volume de pessoas visitando a área diariamente. No caso de Oga’s Cantina, a minha recomendação é que o visitante faça uma reserva previamente (no site ou via app móvel). São poucas mesas disponíveis e não há assentos para quem for beber no balcão. Por isso, se a ideia é usar o tempo na Cantina para descansar, tenha esse detalhe sempre em mente.

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As 3 dicas que você quer ouvir antes de conhecer Rise of the Resistance, na Disney

A entrada de Rise of the Resistance – ou o início da sua missão

A visão da Disney sobre o universo Star Wars está oficialmente aberta ao público em sua totalidade. O Walt Disney World, na Flórida, foi o primeiro parque do grupo a inaugurar toda a expansão, com direito a duas novas atrações. A primeira delas, Millennium Falcon: Smugglers Run, a fuga a bordo da espaçonave mais famosa da franquia, foi aberta em agosto passado quando a área foi inaugurada – o meu relato com as primeiras impressões sobre o espaço, à época ainda exclusivo da Disneyland, na Califórnia, você lê aqui.

Em dezembro foi a vez de Rise of the Resistance debutar, dessa vez na Flórida, e a cobertura completa foi ao ar tanto no Portal PANROTAS quanto na Revista PANROTAS, com matérias assinadas pelo editor-chefe Artur Luiz Andrade e por mim. Como eu já havia falado bastante sobre Galaxy’s Edge, a área em si, resolvi aqui no blog relatar minha experiência ao mergulhar na grande novidade, Rise of the Resistance.

Com uma programação atribulada dividida entre experimentar a nova atração, realizar entrevistas, fazer fotos e publicar o material, é de se imaginar que aquela euforia de quem está a passeio não foi a mesma que a minha. Na prática, não foi assim que rolou. Mesmo dividindo o espaço e o tempo com centenas de jornalistas do mundo todo, tive a oportunidade de curtir Rise of the Resistance mais de uma vez. Foi tempo de sobra para me surpreender com a primeira visita, obviamente, mas também pude voltar para definir minhas partes favoritas e analisar detalhes e mais detalhes. Com tanta coisa para ver, separei aqui três pontos que o visitante deve ter em mente ao embarcar nessa nova aventura.  

Um modelo do carrinho utilizado em parte da aventura

Sai fora, spoiler

Diferentemente das atrações a que estamos habituados, que especificam como será a experiência (se haverá quedas, se iremos tomar sustos, ou nos molhar), Rise of the Resistance usa de certo mistério para envolver seu visitante. A história por trás da atração coloca o passageiro como um membro da Resistência em uma missão secreta interceptada pela Primeira Ordem. Este é o mote, mas ele não diz muito. Por isso minha primeira dica é: tente fugir de spoilers. Eu imagino a ansiedade dos com passagem comprada ou ainda aqueles que planejam a tão aguardada visita. Segurem as pontas, vai ser mais bacana se você estiver “no escuro”.

Ainda assim, se foi impossível evitar os stories no Instagram e você já sabe de uma coisa ou outra, relaxa. Toda a imersão em Rise of the Resistance dura cerca de 15 minutos e, ao vivo, tenho certeza que a atração ainda lhe renderá momentos incríveis.

A patrulha da Primeira Ordem

Deixe a imersão te levar

Você não entra em Rise of the Resistance para ser um mero espectador. Se não protagonista, o visitante é pelo menos parte importante da história que está sendo contada ao longo da atração. Isso parece óbvio em uma expansão que desde sua origem bateu na tecla da interação entre público e personagens, como é o caso de Star Wars: Galaxy’s Edge e, de uma forma mais ampla, como tradicionalmente acontece nos parques Disney.

No entanto, a Disney não poupou esforços para que você embarque na aventura como se realmente fosse um membro da Resistência e estivesse em uma cena dos filmes da franquia, ao lado de Rey ou Finn. Por isso, minha sugestão é que você abrace a ideia, aceite a missão e não tenha vergonha de se imaginar, por alguns minutinhos que seja, vivendo em outra galáxia – mesmo que isso signifique olhar torto para os mal-encarados guardas da Primeira Ordem.

A interação com personagens em Star Wars: Galaxy’s Edge é um dos pontos altos da visita

Não pisque

Difícil essa, eu sei. Mas é que são tantos cenários que seria um pecado deixar para trás algum daqueles detalhes que só os mais atentos visualizam. Rise of the Resistance mescla vários tipos de atração em uma só, e cada parte da missão tem momentos que valem destaque. Você irá se deparar com simuladores, animatronics, guardas e até hologramas. Então tenham os olhos sempre abertos para poder aproveitar ao máximo – até porque as filas não devem estar pequenas nesses primeiros meses pós inauguração e, muito provavelmente, essa vai ser a única visita a Rise of the Resistance no dia.

Naquela caminhada pelos corredores de saída da atração, em que amigos e familiares se reúnem e compartilham suas experiências, minha sugestão é que vocês comentem sobre pequenos detalhes que conseguiram notar. Aposto que vocês ouvirão relatos diferentes um do outro – e esse é um dos grandes feitos de Rise of the Resistance.

Bob Chapek, presidente da Disney Parks, se juntou à Resistência na inauguração de Rise of the Resistance

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Crooked Can, o parque de diversões dos cervejeiros em Orlando

Muitas opções de cervejas, quase sempre assim, no draft

A terra da diversão tem seu próprio parque temático para os adultos bons de copo. Os apreciadores de cervejas artesanais que estiverem de passagem por Orlando, na Flórida, têm uma parada obrigatória no Crooked Can Brewery Company, cervejaria que une a arte da bebida artesanal com uma oferta bem diversa em alimentação.

A meca norte-americana da cerveja artesanal, o estado do Colorado, tem relação direta no nascimento do Crooked Can. De férias pela região, os amigos Jared Czachorowski, Andrew Sheeter e Robert Scott se apaixonaram pela cultura cervejeira do Colorado e decidiram montar sua própria versão na Flórida.

Um mercado com aspecto centenário no centro de Winter Garden, a 20 minutos de carro de Orlando, foi o local escolhido para hospedar o Crooked Can. Na parte cervejeira do estabelecimento, gigantescos tonéis ficam expostos aos visitantes por uma parede de vidro – é possível reservar tours, realizados aos domingos.

Longas mesas são ideais para famílias e amigos

No balcão, torneiras derramam nos copos todo o cardápio da produção local, que em média oferece 12 tipos de cervejas, de claras a escuras, passando por maltadas e até versões cítricas. A Crooked Can tem suas produções fixas, como a Higher Stepper (American IPA) e a Freedom Ride (Stout), mas também oferece edições especiais.

Na minha visita, a escolhida (e deliciosamente aprovada) foi a Ayuh!, uma edição limitada de New England IPA (tipo de cerveja conhecido por mesclar amargor e dulçor com corpo amarelado e turvo). Quanto a preços, as cervejas do local mantêm a média de meio pint (260ml) a US$ 3,50 e pint (470ml) a US$ 6,50.

Um dos conceitos da fundação do Crooked Can é o de proporcionar um ambiente familiar acima de tudo. É nesse sentido que entra em cena o market food local, com opções gastronômicas variadas, de pizza e hambúrgueres a sushi e vegan.

Extensas mesas de madeira, tanto dentro do mercado, quanto em um espaço aberto, são o convite perfeito para juntar os amigos em uma reunião no Crooked Can. O bar não faz reservas, por isso, se o caso for uma visita em grupo, evite horários de pico (tanto no almoço, como no jantar).

Cervejaria está em prédio histórico de Winter Garden

Os horários de atendimento variam de acordo com o dia, mas os estabelecimentos gastronômicos costumam fechar antes do que a cervejaria. Às sextas e sábados, por exemplo, o Crooked Can fica aberto até 1h – enquanto que os restaurantes fecham por volta das 23h. A recomendação é checar os horários pela internet, neste link.

O Crooked Can Brewery Company também aceita reservas para festas e eventos corporativos. Há uma sala privada (Barrell Room) para até 150 convidados e o espaço inteiro também está disponível, para eventos que recebam até 600 convidados.

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