Rubens Schwartzmann
No último dia 29 de março, recebi carta assinada por Carlos Ebner, Country Director – Brazil da International Air Transport Association (IATA), em que dá conta do cumprimento do padrão PCI-DSS. O texto enfatiza que o tema, de impacto global, teve o seu cumprimento estendido até março de 2018, “apesar de a data efetiva ser 1º de junho de 2017”. Acrescentou que a IATA está trabalhando para apoiar as associadas Abracorp, de modo que o processo seja bem sucedido e que “venha minimizar a fraude em nossa indústria. A IATA continuará atualizando constantemente o website dedicado ao tema PCI-DSS”.
Diante da relevância da decisão e o impacto dela no âmbito das nossas associadas, abrimos nossa reunião mensal, no dia 30 de março, com o PCI-DSS em pauta. Contamos com a participação de Carlos Caetano, Associate Regional Director – Brazil, da PCI Security Standards Council (foto). Sua explanação sucinta e didática, incluiu a informação de que, segundo a IATA, as perdas anuais com fraudes chegam a 1 bilhão de dólares.
Embora o tema PCI-DSS possa parecer novo entre nós, sua instituição se deu em 2006, por iniciativa das cinco principais marcas de cartões de pagamento – American Express, Discover Financial Services, JCB International, MasterCard e Visa Inc. Não há dúvida que as fraudes, especialmente aquelas praticadas por meio de cartões de pagamento, se tornaram em autêntico transtorno para os players da indústria como um todo. E, em especial, para a indústria de viagens corporativas.
Diante disso, não há como nem porque se colocar contra a decisão da IATA em relação ao PCI-DSS. Porém, é preciso ter claro que a conformidade ao padrão PCI-DSS exigirá investimentos e mudanças de processos na cadeia de valor, buscando minimizar as perdas por fraudes.
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