SEU SISTEMA FAZ “MARK UP” OU “MAKE UP” DE BILHETE? (Você sabe do que estou falando…)

A que ponto chegamos…!

Todo mundo sabe, as entidades sabem (ou deveriam saber, já que todos sabem), as cias. aéreas sabem (e fingem que não sabem), eu sei e você sabe: o mercado de viagens e turismo está mesmo se prostituindo !

Tem agente de viagem vivendo de reembolso, só fazendo cara de paisagem pro cliente que não solicita reembolso.

Você está surpreso? Não finja que não sabia…

Tem agente de viagem cobrando transaction fee de cliente que paga a DU e não sabe. Assim é fácil cobrar fee de R$ 5,90…

Alguém poderá dizer: “Ora, se o cliente não reclama é porque aceita…”

E, por último, mas não menos vergonhoso, é a prática do “make up”, mais conhecido como maquiagem de bilhete.

Para quem nunca ouviu falar (?), trata-se de faturar ao cliente um valor superior ao valor de emissão do bilhete aéreo, fraudando o valor que a cia. aérea precificou na reserva e no bilhete.

Atualmente, com a ajuda da tecnologia, o termo “make up” sofreu uma esperta suavizada para “mark up” e vem sendo utilizado com a maior naturalidade, através de sistemas de autorreserva (self-booking) que permitem parametrizar e automatizar a fraude (aqui mora o perigo).

Os argumentos defensivos são variados, como o velho conceito de que se uma operadora recebe uma tarifa e coloca um “mark up” como valor do seu serviço (por agregar apenas um traslado para chamar de pacote), “por que eu não posso fazer?”

Ou o repetitivo “ora, o “mark up” é o preço do meu serviço, nada mais justo…”

Seria justo se o cliente fosse informado claramente na tela de disponibilidade, que o preço final inclui Tarifa Aérea + Mark Up da Agência + RAV (tem quem cobre os dois) + Taxa de Embarque.

A questão aqui são os sistemas que permitem informar a tarifa aérea como sendo o somatório da Tarifa + Mark Up, adulterando assim o preço da cia. aérea e enganando o cliente, sob o argumento de que “não é nossa responsabilidade, pois é a agência de viagem que parametriza o sistema”…

O pior é que este tipo de prática tem encontrado muitas agências de viagens interessadas, e tem sido o motor propulsor das vendas agressivas deste “modelo” de sistema, enquanto as cias. aéreas fazem vista grossa (“só posso agir com uma denúncia fundamentada”) e os clientes seguem enganados.

Para eu não me sentir um “Dom Quixote” nesta história, lembro sempre a mim mesmo que, como empresário agente de viagens e desenvolvedor de tecnologia, buscamos sempre superar os desafios, mas em vez de lançar mão desta prática insidiosa para ganhar mercado, preferimos acreditar que a tarifa da cia. aérea impressa no Cartão de Embarque, procedimento a ser implantado por todas as cias. aéreas no curto prazo, sirva para coibir este tipo de engodo e acabe com esta verdadeira “lei de Gerson” do mercado brasileiro de viagens e turismo.

Está mais do que na hora dos agentes de viagens serem vistos e percebidos pelos clientes, como prestadores de serviço que atuam com total transparência, mas para isso, o primeiro passo é impedir processos e sistemas que permitem parametrizar a fraude.

Também acredito que, a exemplo de outros segmentos econômicos, a ABAV poderia liderar, juntos à outras entidades ligadas à viagens e turismo, a criação de uma espécie de “Conselho Nacional de Autorregulamentação do Agenciamento de Viagens” para evitar que a atitude de alguns empresários prejudique a percepção geral da sociedade sobre a atividade de todos os agentes de viagens.

.

Published by

Luís Vabo

Entusiasta da inovação, do empreendedorismo e da alta performance, adepto da vida saudável, dos amigos e da família, obstinado, voluntário, esportista e apaixonado. Sócio-CEO Reserve Systems 📊 Sócio-fundador Solid Gestão 📈 Sócio-CFO MyView Drones 🚁 Sócio Link School of Business 🎓 Conselheiro Abracorp ✈️

130 thoughts on “SEU SISTEMA FAZ “MARK UP” OU “MAKE UP” DE BILHETE? (Você sabe do que estou falando…)

  1. Muito pertinente seu comentário, Luiz.
    Essa falta de ética vem da infancia, dos exemplo que os pais, os amigos, em ultima instancia a sociedade dá, fazendo vistas grossas com as práticas de um levar vantagem em cima do outro. É assim no turismo, é assim com quem vende ou compra CDs piratas, temos exemplos em vários ramos de atividades temos exemplo de que isso tudo faz parte da educação (ou falta de).
    Auto regulamentação pode ser um bom passo para ao menos facilitar a identificação destes casos.

    1. Walter,

      Bem sei que temos um problema de origem em nosso país, que é priorizar o “meu” em detrimento do “nosso”…

      Daí resulta o comportamento antiético, desonesto, fraudulento.

      Triste isso, mas acho que encarar o problema de frente é parte da solução.

      E admiti-lo abertamente é começar a encarar de frente.

      []’s

      Luís Vabo

  2. Muito pertinente seu comentário, Luiz.
    Essa falta de ética vem da infancia, dos exemplo que os pais, os amigos, em ultima instancia a sociedade dá, fazendo vistas grossas com as práticas de um levar vantagem em cima do outro. É assim no turismo, é assim com quem vende ou compra CDs piratas, temos exemplos em vários ramos de atividades temos exemplo de que isso tudo faz parte da educação (ou falta de).
    Auto regulamentação pode ser um bom passo para ao menos facilitar a identificação destes casos.

    1. Walter,

      Bem sei que temos um problema de origem em nosso país, que é priorizar o “meu” em detrimento do “nosso”…

      Daí resulta o comportamento antiético, desonesto, fraudulento.

      Triste isso, mas acho que encarar o problema de frente é parte da solução.

      E admiti-lo abertamente é começar a encarar de frente.

      []’s

      Luís Vabo

  3. Sinceramente estou estupefato com este post Luis, primeiramente parabéns em pela transparência em mesmo sabendo que você desenvolve tecnologia, poderia ficar confortavelmente no silêncio e não o fez.

    Agora aqui pensando alto será que outros órgãos (PROCON, ANAC, TCU, etc) não poderiam ajudar nisso? Eu lembro de um episódio semelhante que aconteceu nos cupons fiscais, que obrigou todos os desenvolvedores a serem homologados pela secretaria da fazenda de cada estado, justamente pela fraude dos impostos. Claro mexeu com o imposto o governo se mexe, mas e conosco meros consumidores ficaremos a mercê das OTAs?

    Realmente torço para que este assunto chegue o mais longe possível, em discussão por fóruns, ABAV, ABRACORP, INFRAERO, onde quer que seja que surta efeito de garantir que o consumidor não seja lesado.

    #indignado

  4. Sinceramente estou estupefato com este post Luis, primeiramente parabéns em pela transparência em mesmo sabendo que você desenvolve tecnologia, poderia ficar confortavelmente no silêncio e não o fez.

    Agora aqui pensando alto será que outros órgãos (PROCON, ANAC, TCU, etc) não poderiam ajudar nisso? Eu lembro de um episódio semelhante que aconteceu nos cupons fiscais, que obrigou todos os desenvolvedores a serem homologados pela secretaria da fazenda de cada estado, justamente pela fraude dos impostos. Claro mexeu com o imposto o governo se mexe, mas e conosco meros consumidores ficaremos a mercê das OTAs?

    Realmente torço para que este assunto chegue o mais longe possível, em discussão por fóruns, ABAV, ABRACORP, INFRAERO, onde quer que seja que surta efeito de garantir que o consumidor não seja lesado.

    #indignado

  5. — Favor apagar o anterior —

    Sinceramente estou estupefato com este post Luis, primeiramente parabéns pela transparência, mesmo sabendo que você desenvolve tecnologia, poderia ficar confortavelmente no silêncio e não o fez.

    Agora aqui pensando alto será que outros órgãos (PROCON, ANAC, TCU, etc) não poderiam ajudar nisso? Eu lembro de um episódio semelhante que aconteceu nos cupons fiscais, que obrigou todos os desenvolvedores a serem homologados pela secretaria da fazenda de cada estado, justamente pela fraude dos impostos. Claro mexeu com o imposto o governo se mexe, mas e conosco meros consumidores ficaremos a mercê das OTAs?

    Realmente torço para que este assunto chegue o mais longe possível, em discussão por fóruns, ABAV, ABRACORP, INFRAERO, onde quer que seja que surta efeito de garantir que o consumidor não seja lesado.

    #ConsumidorIndignado

    1. Sidney,

      Penso que é parte do papel das entidades de classe atentar para que o comportamento dos associados e, em última análise, de todos os “players” do segmento que representam, não denigra a imagem do setor.

      É baseado nesta minha crença, que espero ver a ABAV, ABRACORP e ALAGEV, nas quais participo como associado e conselheiro, manifestando-se abertamente.

      []’s

      Luís Vabo

  6. — Favor apagar o anterior —

    Sinceramente estou estupefato com este post Luis, primeiramente parabéns pela transparência, mesmo sabendo que você desenvolve tecnologia, poderia ficar confortavelmente no silêncio e não o fez.

    Agora aqui pensando alto será que outros órgãos (PROCON, ANAC, TCU, etc) não poderiam ajudar nisso? Eu lembro de um episódio semelhante que aconteceu nos cupons fiscais, que obrigou todos os desenvolvedores a serem homologados pela secretaria da fazenda de cada estado, justamente pela fraude dos impostos. Claro mexeu com o imposto o governo se mexe, mas e conosco meros consumidores ficaremos a mercê das OTAs?

    Realmente torço para que este assunto chegue o mais longe possível, em discussão por fóruns, ABAV, ABRACORP, INFRAERO, onde quer que seja que surta efeito de garantir que o consumidor não seja lesado.

    #ConsumidorIndignado

    1. Sidney,

      Penso que é parte do papel das entidades de classe atentar para que o comportamento dos associados e, em última análise, de todos os “players” do segmento que representam, não denigra a imagem do setor.

      É baseado nesta minha crença, que espero ver a ABAV, ABRACORP e ALAGEV, nas quais participo como associado e conselheiro, manifestando-se abertamente.

      []’s

      Luís Vabo

  7. É o pulo do “gato”, um agencia entra numa concorrência e da 11% de desconto sobre a tarifa do bilhete, o gestor da Empresa contrata tal agencia, com o maior percentual de desconto, apresenta os números para sua Diretoria como uma grande negociação, mal sabe ele que sendo ……….a Empresa ganha os 11% de desconto e acaba pagando muito mais de acréscimo.

    Temos que acabar com o PULO DO GATO. Temos que denunciar as agencias que estão praticando desonestamente tal procedimento.

  8. É o pulo do “gato”, um agencia entra numa concorrência e da 11% de desconto sobre a tarifa do bilhete, o gestor da Empresa contrata tal agencia, com o maior percentual de desconto, apresenta os números para sua Diretoria como uma grande negociação, mal sabe ele que sendo ……….a Empresa ganha os 11% de desconto e acaba pagando muito mais de acréscimo.

    Temos que acabar com o PULO DO GATO. Temos que denunciar as agencias que estão praticando desonestamente tal procedimento.

  9. Que moral que uma cia. aérea tem de reclamar de mercado prostituído, quando elas mesmas vendem direto ao pax sem cobrar nenhuma taxa e ainda fazem marketing com isso.
    Acho que se quiserem moralizar o mercado, a primeira ação deveria ser a isonomia. Com condições iguais o pax escolheria o melhor serviço. Infelizmente isto não interessa às cias. evidentemente.
    De nada vai adiantar autorregulação ou qualquer outro artifício burocrático porque todos sabemos que o mercado fala mais alto. Empresas vivem de receitas e não de conversa!!

    1. Interessante, Robercy,

      Mas o fato é que não há nenhuma cia. aérea reclamando do mercado prostituído.

      O que há são agentes de viagens informado ao cliente que a tarifa aérea da Gol custa 800,00, quando o sistema da Gol informou 600,00…

      Este é o ponto. Se você informar ao cliente que a tarifa aérea é 600,00 e que o seu preço é 200,00, basta o cliente aceitar e você emitir, para que o processo esteja liso e correto.

      Embutir “mark up” no preço do bilhete, sem informar o cliente, é “make up” (maquiagem de bilhete).

      []’s

      Luís Vabo

      1. Concordo Luis. Não percebi que seu post se tratava basicamente do corporativo (do qual não faço parte).
        Só penso que na venda ao pax, a RAV deveria ser cobrada por todos (agentes, cias. aéreas) e deveria ser flexível, possibilitando ao agente não perder venda ou conseguir um ganho extra, obviamente sem “make up” de bilhete.

  10. Que moral que uma cia. aérea tem de reclamar de mercado prostituído, quando elas mesmas vendem direto ao pax sem cobrar nenhuma taxa e ainda fazem marketing com isso.
    Acho que se quiserem moralizar o mercado, a primeira ação deveria ser a isonomia. Com condições iguais o pax escolheria o melhor serviço. Infelizmente isto não interessa às cias. evidentemente.
    De nada vai adiantar autorregulação ou qualquer outro artifício burocrático porque todos sabemos que o mercado fala mais alto. Empresas vivem de receitas e não de conversa!!

    1. Interessante, Robercy,

      Mas o fato é que não há nenhuma cia. aérea reclamando do mercado prostituído.

      O que há são agentes de viagens informado ao cliente que a tarifa aérea da Gol custa 800,00, quando o sistema da Gol informou 600,00…

      Este é o ponto. Se você informar ao cliente que a tarifa aérea é 600,00 e que o seu preço é 200,00, basta o cliente aceitar e você emitir, para que o processo esteja liso e correto.

      Embutir “mark up” no preço do bilhete, sem informar o cliente, é “make up” (maquiagem de bilhete).

      []’s

      Luís Vabo

      1. Concordo Luis. Não percebi que seu post se tratava basicamente do corporativo (do qual não faço parte).
        Só penso que na venda ao pax, a RAV deveria ser cobrada por todos (agentes, cias. aéreas) e deveria ser flexível, possibilitando ao agente não perder venda ou conseguir um ganho extra, obviamente sem “make up” de bilhete.

  11. Luis, boa tarde

    Hoje enfrentamos varias fraudes no segmento corporativo.
    Entre os que vc citou, temos ainda a prática de utilizar os contratos corporativos de outras Empresas e repassar o desconto para trazer a conta.
    Ja denunciei e enviei os etkts com anagrama e tudo documentado a cia aérea, claro que não deu em nada, a agência pagou a ADM referente aos bilhetes e ficou por isso mesmo.
    Quanto ao sistema de self booking que permite o mark up, todos o conhecem, para acabar com isso é preciso que algumas entidades, como a própria Alagev, vá ao mercado e deixe claro qual sistema permite ou não esse recurso, afinal todos pregam a transparência na precificação e atendimento as Empresas.
    Tem o outro lado também, uma Empresa que aceita um FEE muito abaixo do razoável, deve ter consciência que o prestador de serviços ira buscar a remuneração de outra maneira, afinal com todo investimento em pessoal, tecnologia e carga tributária que recai sobre nós, não é possível atender uma conta cobrando R$5,50 trabalhando com preços e tarifas netas.

    abs

    Eduardo

    1. É verdade, Eduardo,

      Utilizar acordo corporativo de um cliente para emissão de bilhete para outro cliente é uma fraude contra a cia. aérea.

      Receber uma tarifa de 800,00 da cia. aérea e informar ao cliente que a tarifa é de 1.000,00 é uma fraude contra o cliente.

      Neste momento, achei o segundo caso muito mais grave e, por isso, resolvi colocar esta prática em debate aberto aqui no Blog Distribuindo Viagens.

      []’s

      Luís Vabo

  12. Luis, boa tarde

    Hoje enfrentamos varias fraudes no segmento corporativo.
    Entre os que vc citou, temos ainda a prática de utilizar os contratos corporativos de outras Empresas e repassar o desconto para trazer a conta.
    Ja denunciei e enviei os etkts com anagrama e tudo documentado a cia aérea, claro que não deu em nada, a agência pagou a ADM referente aos bilhetes e ficou por isso mesmo.
    Quanto ao sistema de self booking que permite o mark up, todos o conhecem, para acabar com isso é preciso que algumas entidades, como a própria Alagev, vá ao mercado e deixe claro qual sistema permite ou não esse recurso, afinal todos pregam a transparência na precificação e atendimento as Empresas.
    Tem o outro lado também, uma Empresa que aceita um FEE muito abaixo do razoável, deve ter consciência que o prestador de serviços ira buscar a remuneração de outra maneira, afinal com todo investimento em pessoal, tecnologia e carga tributária que recai sobre nós, não é possível atender uma conta cobrando R$5,50 trabalhando com preços e tarifas netas.

    abs

    Eduardo

    1. É verdade, Eduardo,

      Utilizar acordo corporativo de um cliente para emissão de bilhete para outro cliente é uma fraude contra a cia. aérea.

      Receber uma tarifa de 800,00 da cia. aérea e informar ao cliente que a tarifa é de 1.000,00 é uma fraude contra o cliente.

      Neste momento, achei o segundo caso muito mais grave e, por isso, resolvi colocar esta prática em debate aberto aqui no Blog Distribuindo Viagens.

      []’s

      Luís Vabo

  13. Aos clientes corporativos que lerem essa mensagem compartilho uma simples dica para blindar essa fraude: EVITEM FATURAMENTO DA AGENCIA DE VIAGEM, UTILIZEM OS CARTÃO DE CRÉDITOS PARA PAGAR AS PASSAGENS AÉREAS.

    1. É uma boa ideia utilizar cartão de crédito para a emissão de bilhetes aéreos, por inúmeros motivos, mas nenhum deles tem algo a ver com o tema deste post.

      []’s

      Luís Vabo

  14. Aos clientes corporativos que lerem essa mensagem compartilho uma simples dica para blindar essa fraude: EVITEM FATURAMENTO DA AGENCIA DE VIAGEM, UTILIZEM OS CARTÃO DE CRÉDITOS PARA PAGAR AS PASSAGENS AÉREAS.

    1. É uma boa ideia utilizar cartão de crédito para a emissão de bilhetes aéreos, por inúmeros motivos, mas nenhum deles tem algo a ver com o tema deste post.

      []’s

      Luís Vabo

  15. Vabo, Vabo, Vabo, muito bom post!!!

    Simplesmente excelente! Temos que expor as entranhas do nosso mercado!

    E ainda tem aventureiro achando que Agência de Viagens é um oceano azul…..

    Minha empresa não atua no setor publico por opção….

    Mas Já vi por várias vezes em licitações Agências trabalhando com margem negativa, ou seja para cada bilhete emitido ela pagaria um % X….

    Claro que tem treta nesta historia!! Porque não enviar o MINISTERIO PUBLICO checar, digo apenas checar todas as grandes contas federais e estaduais… nem precisamos descer no nível municipal…

    Falo de coisa simples, checar Valor emitido na cia aérea X Valor cobrado pela agência do cliente governamental—– Valor solicitado reembolso pelo órgão X Valor devolvido via reembolso ou se foi devolvido —- Valor de desconto proposto nos pregões X valor efetivamente concedido de desconto.

    Com sinceridade, dá até medo de imaginar o que vai acontecer…. MAS ACREDITO QUE PODEMOS VER MUITOS “COLEGAS” no Jornal Nacional ou na CPI das Agências de Viagens!!

    Não seria este o caminho para que nosso mercado se organize e trabalhe de forma profissional? Verdadeiramente não podemos nos conformar com isso ou vamos ficar nos degladiando por por um pedaço de osso….

    Grande abraço!

    1. Daniel,

      A ideia aqui não é exatamente um “caça às bruxas”, mas tão somente debater uma prática velada que prejudica a imagem dos agentes de viagens.

      Cabe às empresas privadas e órgãos de governo a iniciativa de blindar-se contra este tipo de atitude, resultado do encontro do agente de viagens “esperto” com o sistema de self-booking “aberto”…

      Basta meia dúzia de contatos com profissionais do mercado, para conhecer mais detalhes sobre o assunto.

      []’s

      Luís Vabo

  16. Vabo, Vabo, Vabo, muito bom post!!!

    Simplesmente excelente! Temos que expor as entranhas do nosso mercado!

    E ainda tem aventureiro achando que Agência de Viagens é um oceano azul…..

    Minha empresa não atua no setor publico por opção….

    Mas Já vi por várias vezes em licitações Agências trabalhando com margem negativa, ou seja para cada bilhete emitido ela pagaria um % X….

    Claro que tem treta nesta historia!! Porque não enviar o MINISTERIO PUBLICO checar, digo apenas checar todas as grandes contas federais e estaduais… nem precisamos descer no nível municipal…

    Falo de coisa simples, checar Valor emitido na cia aérea X Valor cobrado pela agência do cliente governamental—– Valor solicitado reembolso pelo órgão X Valor devolvido via reembolso ou se foi devolvido —- Valor de desconto proposto nos pregões X valor efetivamente concedido de desconto.

    Com sinceridade, dá até medo de imaginar o que vai acontecer…. MAS ACREDITO QUE PODEMOS VER MUITOS “COLEGAS” no Jornal Nacional ou na CPI das Agências de Viagens!!

    Não seria este o caminho para que nosso mercado se organize e trabalhe de forma profissional? Verdadeiramente não podemos nos conformar com isso ou vamos ficar nos degladiando por por um pedaço de osso….

    Grande abraço!

    1. Daniel,

      A ideia aqui não é exatamente um “caça às bruxas”, mas tão somente debater uma prática velada que prejudica a imagem dos agentes de viagens.

      Cabe às empresas privadas e órgãos de governo a iniciativa de blindar-se contra este tipo de atitude, resultado do encontro do agente de viagens “esperto” com o sistema de self-booking “aberto”…

      Basta meia dúzia de contatos com profissionais do mercado, para conhecer mais detalhes sobre o assunto.

      []’s

      Luís Vabo

  17. Desculpe por falar tanto….

    Mas outra coisa… as licitações publicas, ainda pouco falam sobre capacidade técnica, de pessoal, tecnológica e limite máximo de desconto sendo desconto maximo positivo e desempate por analise técnica…

    ainda estamos engatinhando nisso, mas porque não propor uma reunião na Ilha Corporativa da ABAV, com as pessoas que fazem os editais afim de que os critérios não sejam apenas maior desconto como a maioria brutal das licitações.

    Falar com alguém que faz edital em 4 paredes, dá cadeia, mas falar abertamente em um congresso da ABAV imagino ser algo ético…. ou será que não?

    Pois o objetivo é preservar inclusive os gastos financeiros dos orgãos dos oportunistas de plantão que entram hoje, sem funcionários em sua agência e ganham contas de milhões… do dia para noite pois dão até sua alma na licitação…

    Grande abraço!

    1. É uma boa ideia, Daniel,

      Quem sabe nossos presidentes Antonio Azevedo e Edmar Bull não se manifestam por aqui e aproveitam sua ideia para incluir este debate na Ilha Corporativa Abracorp, dentro da Feira da Abav?

      []’s

      Luís Vabo

  18. Desculpe por falar tanto….

    Mas outra coisa… as licitações publicas, ainda pouco falam sobre capacidade técnica, de pessoal, tecnológica e limite máximo de desconto sendo desconto maximo positivo e desempate por analise técnica…

    ainda estamos engatinhando nisso, mas porque não propor uma reunião na Ilha Corporativa da ABAV, com as pessoas que fazem os editais afim de que os critérios não sejam apenas maior desconto como a maioria brutal das licitações.

    Falar com alguém que faz edital em 4 paredes, dá cadeia, mas falar abertamente em um congresso da ABAV imagino ser algo ético…. ou será que não?

    Pois o objetivo é preservar inclusive os gastos financeiros dos orgãos dos oportunistas de plantão que entram hoje, sem funcionários em sua agência e ganham contas de milhões… do dia para noite pois dão até sua alma na licitação…

    Grande abraço!

    1. É uma boa ideia, Daniel,

      Quem sabe nossos presidentes Antonio Azevedo e Edmar Bull não se manifestam por aqui e aproveitam sua ideia para incluir este debate na Ilha Corporativa Abracorp, dentro da Feira da Abav?

      []’s

      Luís Vabo

  19. caro Luís: cada post um elogio…
    Por isso, antecipo uma SUGESTAO, para seu proximo post..
    Discutir tambem o famigerado parcelamento em 6x, 9x, 12x, etc “sem” juros..
    As operadoras inventaram o “dinheiro sem custo” e o passageiro viaja no “me engana que eu gosto”….

    1. Oldemar,

      Trata-se de um tema sobre o qual terei que pesquisar.

      Meus negócios são relacionados ao mercado corporativo, mas se você me der algumas dicas, terei prazer em puxar o fio da meada…

      []’s

      Luís Vabo

  20. caro Luís: cada post um elogio…
    Por isso, antecipo uma SUGESTAO, para seu proximo post..
    Discutir tambem o famigerado parcelamento em 6x, 9x, 12x, etc “sem” juros..
    As operadoras inventaram o “dinheiro sem custo” e o passageiro viaja no “me engana que eu gosto”….

    1. Oldemar,

      Trata-se de um tema sobre o qual terei que pesquisar.

      Meus negócios são relacionados ao mercado corporativo, mas se você me der algumas dicas, terei prazer em puxar o fio da meada…

      []’s

      Luís Vabo

  21. Prezado Vabo,
    Infelizmente, parece-me que esta questão que está sendo colocada como sendo uma ´guerrinha de sistemas e como um problema de deshonestidade apenas de alguns agentes de viagem´, envolve em realidade muitos outros atores:
    a)não é crivel que os clientes corporativos, os orgãos públicos e outras empresas e seus prepostos e mandatários, que ordenam os serviços, revisam e pagam não saibam e não participem de parte dos ´resultados auferidos´;
    b)Os compradores, as secretárias, os viajantes de nada sabem? Creio ser ingenuidade imaginar que ´ninguém sabe de nada´. Todos foram enganados! Então tá, a gente acredita!
    c)E o aquele que solicitou e fez a empresa ou setor publico pagar por uma tarifa de classe maior e depois pediu para o agente emitir uma classe inferior e utilizou a diferença para a emissão de tkt de acompanhante? Ou seja, paga um, viajam dois e tudo está certo! Só o agente e o sistema utilizado são os culpados?
    O problema é muito, muito maior.

    Saudações,

    1. Luis,

      Não há dúvida que o problema é maior do que o colocado aqui e não têm nada a ver com as minimizações do debate alegadas.

      Trata-se mesmo de um problema de origem, de formação, de honestidade (ou falta de), mas não temos a intenção de debater um tema tão amplo e complexo aqui.

      Da mesma forma, não acredito que o fato do tema ser muito maior e complexo justifique as atitudes e práticas comerciais fradulentas que temos visto.

      []’s

      Luís Vabo

      Em tempo: Eu bem sei que ao colocar o dedo na ferida, eu atrairia todo tipo de alegação, justamente por ser agente de viagens e desenvolvedor de tecnologia ao mesmo tempo, mas acho que o assunto está muito mais para “guerrinha entre agências”…

    2. Acho que o turismo está virando o mundo do faz-de-conta. Infelizmente todo mundo sabe, todo mundo vê, mas todos fazem de conta que nada está acontecendo.

  22. Prezado Vabo,
    Infelizmente, parece-me que esta questão que está sendo colocada como sendo uma ´guerrinha de sistemas e como um problema de deshonestidade apenas de alguns agentes de viagem´, envolve em realidade muitos outros atores:
    a)não é crivel que os clientes corporativos, os orgãos públicos e outras empresas e seus prepostos e mandatários, que ordenam os serviços, revisam e pagam não saibam e não participem de parte dos ´resultados auferidos´;
    b)Os compradores, as secretárias, os viajantes de nada sabem? Creio ser ingenuidade imaginar que ´ninguém sabe de nada´. Todos foram enganados! Então tá, a gente acredita!
    c)E o aquele que solicitou e fez a empresa ou setor publico pagar por uma tarifa de classe maior e depois pediu para o agente emitir uma classe inferior e utilizou a diferença para a emissão de tkt de acompanhante? Ou seja, paga um, viajam dois e tudo está certo! Só o agente e o sistema utilizado são os culpados?
    O problema é muito, muito maior.

    Saudações,

    1. Luis,

      Não há dúvida que o problema é maior do que o colocado aqui e não têm nada a ver com as minimizações do debate alegadas.

      Trata-se mesmo de um problema de origem, de formação, de honestidade (ou falta de), mas não temos a intenção de debater um tema tão amplo e complexo aqui.

      Da mesma forma, não acredito que o fato do tema ser muito maior e complexo justifique as atitudes e práticas comerciais fradulentas que temos visto.

      []’s

      Luís Vabo

      Em tempo: Eu bem sei que ao colocar o dedo na ferida, eu atrairia todo tipo de alegação, justamente por ser agente de viagens e desenvolvedor de tecnologia ao mesmo tempo, mas acho que o assunto está muito mais para “guerrinha entre agências”…

    2. Acho que o turismo está virando o mundo do faz-de-conta. Infelizmente todo mundo sabe, todo mundo vê, mas todos fazem de conta que nada está acontecendo.

  23. Bom Post!

    Poderia fazer um sobre a prática desenfreada dos “estouros de voo”, que estupra os cofres das cias aereas e a ética do nosso mercado atual!(de 10 vendas se 2 forem de seguimento casado é muito), seria falta tecnologia ?, nesse nosso cenario atual ou infelizmente o jeitinho brasileiro em levar vantagem em tudo?

    att

    R

    1. Roni,

      Assim como comentei com o Oldemar (acima), trata-se de um tema sobre o qual terei que pesquisar, mas se você me der algumas dicas, terei prazer em puxar o fio da meada…

      []‘s

      Luís Vabo

  24. Bom Post!

    Poderia fazer um sobre a prática desenfreada dos “estouros de voo”, que estupra os cofres das cias aereas e a ética do nosso mercado atual!(de 10 vendas se 2 forem de seguimento casado é muito), seria falta tecnologia ?, nesse nosso cenario atual ou infelizmente o jeitinho brasileiro em levar vantagem em tudo?

    att

    R

    1. Roni,

      Assim como comentei com o Oldemar (acima), trata-se de um tema sobre o qual terei que pesquisar, mas se você me der algumas dicas, terei prazer em puxar o fio da meada…

      []‘s

      Luís Vabo

  25. Prezado Vabo.
    Seu blog é o que eu mais leio dentre os disponíveis no Panrotas e o parabenizo por uma redação impecável e correta, tanto na escrita quanto nas observações. Na maioria deles concordo em gênero, número e grau, porém nesse tenho algumas questões a colocar. Isso que comenta está no mercado corporativo, onde os volumes e receitas são absurdamente maiores e a competição é desencorajadora para um pequeno empresário como eu ainda galgando passos nesse gigante adormecido que é o turismo. Mas pergunto qual a sua opinião em relação ao Lazer? A forma de trabalhar das operadoras, o modelo de negócio que essas utilizam para distribuir e comercializar seus produtos está correto? Todas desde o princípio utilizam o mark up para poderem empacotar seus serviços e concorrer com geladeiras, televisões e automóveis. No segmento lazer acho que isso não deve ser tomado como uma referência, pois se verificarmos o varejo em todos os seus segmentos (e no meu caso é a minha atuação no turismo) você pode pesquisar o mesmo produto em várias lojas e quase nunca estarão no mesmo preço, isso é o que faria a concorrência entre as lojas (agências de viagem) de shopping (que todos sabem de quem estou falando) e as agências de viagem tradicionais, que tem que continuar prestando bons serviços e dando suporte ao seus passageiros, porém tem que aprender com os mercados que são monstruosamente maiores do que o nosso, temos que aprender a vender a gerar receita, isso não é enganar o cliente é ter o preço que está sendo gerado pelos custos que você tem e pelo lucro que você merece ter, e, com essas comissões (no caso de operadoras) e a falta de comissões (no caso das aéreas) como será a nossa vida, ou sobrevida, no mercado de turismo? O mark up está em no varejo do turismo desde sempre, e deve ser uma coisa a ser pensada hoje por todos os outros agentes, como devem fazer para terem mais receita, como devem negociar, no momento em que todos tivermos essa consciência e tratarmos fornecedores como fornecedores (não como patrões que ditam o quanto vamos ganhar) teremos com certeza um mercado muito mais competitivo, mais próspero e muito, mas muito mais profissional e rentável. Não podemos mais comparar nosso mercado como tão distante assim de todos os outros segmentos do comércio (afinal as agências de viagem são um comércio onde há transações financeiras, onde consumidores adquirem serviços, e, onde há lucro para empresa nessa transação), pois realmente não somos e devemos mesmo rever nossos conceitos.

    1. Vitor,

      Obrigado por sua leitura e comentários.

      Realmente atuo no mercado corporativo, tanto na gestão de viagens corporativas quanto no desenvolvimento e operação de tecnologia para este mesmo mercado.

      Mas de qualquer forma, o tema aqui não refere-se a este ou aquele segmento, mas sim à prática de “maquiar” o bilhete (o tal do “make up”), ou seja, informar ao cliente que o TKT da TAM custa 1.200,00, quando na verdade o sistema da TAM informou ao agente que este TKT custa 800,00.

      O que as Operadoras fazem é bem diferente disso.

      Ao agregar um TKT a uma hospedagem e/ou um transfer, forma-se um pacote, cujo preço final será formado pelo valor cobrado pelos fornecedores de cada um desses serviço, acrescido do “mark up” da Operadora (não confundir com “make up”).

      E admito que se o agente de viagens deseja cobrar 300,00 para emitir uma ponta aérea, ele tem este direito, desde que informe claramente ao cliente:
      – E-TKT = R$ 600,00 (tarifa aérea)
      – Markup = R$ 300,00 (valor do serviço da AGV)
      – Taxas = R$ 35,00 (taxa de embarque)
      – TOTAL = R$ 935,00

      A fraude ocorre quando o sistema de autorreserva apresenta o caso acima da seguinte forma:
      – E-TKT = R$ 900,00 (tarifa aérea = 600,00 + make up = 300,00)
      – Taxas = R$ 35,00 (taxa de embarque)
      – TOTAL = R$ 935,00

      Espero ter esclarecido a diferença entre “mark up” e “make up”, bem como o meu ponto de vista sobre o assunto.

      []’s

      Luís Vabo

      1. Vabo.

        Sua visão novamente está correta sobre a situação, e novamente concordo com sua análise e como disse em meus comentários a atuação é diferente, acho também que devemos ter transparência, só que quando compramos um produto qualquer que não seja viagem, não sabemos quanto cada loja ganha em cada produto, independente se o produto seja o mesmo com preços diferentes, pois a partir do momento que isso ocorre passamos o poder ao cliente de nos falar quanto podemos ou não ganhar e passo por isso todos os dias com nossa espetacular DU que muitos colegas (e não digo por mim, pois concordo que o cliente tem que saber quais TAXAS ou seja IMPOSTO ou TRIBUTO que não é o caso da DU mas essa discussão não vem ao caso) por medo de perder o cliente falam que é taxa da Cia Aérea, e quando o cliente sabe que o valor é o que fica retido para nossa empresa fala que não vai pagar, pois na Cia Aérea diretamente ele não paga. Isso já aconteceu comigo inúmeras vezes.
        Em meu comentário anterior quis colocar como exemplo o pacote FIT que é personalizado e empacotado no momento em que o cliente está em nossa mesa, esse nem sempre é com a tarifa negociada, pega-se a tarifa mais econômica no momento, o que ocasiona a mesma situação. Imagine se em um pacote FIT tivermos que colocar quanto ganhamos em cada produto, ou mesmo no produto como um todo. Como seria?
        Não deixa também de ser um “make up”.
        São leituras diferentes de comercialização.
        De qualquer forma agradeço sua resposta e também espero ter esclarecido meu ponto de vista sobre o assunto, e já que fala em distribuição (salvo que todos sabemos que fala sobre o mercado corporativo), por que não falar algo sobre a distribuição no lazer? é uma sugestão porque esse sim é um mercado que precisa de muito debate.

        Vitor.

        1. Vitor,

          Tenho recebido muitos comentários estimulando-me a abordar outros segmentos de nosso mercado, além do de gestão de viagens corporativas.

          Penso mesmo em fazê-lo, mas para isso, preciso contar com a colaboração de profissionais destas outras áreas (lazer, incentivo, intercâmbio, eventos etc).

          Este apoio será necessário, na medida em que o Blog Panrotas é um instrumento muito importante, que necessita de agilidade, disponibilidade e, principalmente, conteúdo.

          É neste último item que se baseia o sucesso do Blog.

          []’s

          Luís Vabo

          Pa

  26. Prezado Vabo.
    Seu blog é o que eu mais leio dentre os disponíveis no Panrotas e o parabenizo por uma redação impecável e correta, tanto na escrita quanto nas observações. Na maioria deles concordo em gênero, número e grau, porém nesse tenho algumas questões a colocar. Isso que comenta está no mercado corporativo, onde os volumes e receitas são absurdamente maiores e a competição é desencorajadora para um pequeno empresário como eu ainda galgando passos nesse gigante adormecido que é o turismo. Mas pergunto qual a sua opinião em relação ao Lazer? A forma de trabalhar das operadoras, o modelo de negócio que essas utilizam para distribuir e comercializar seus produtos está correto? Todas desde o princípio utilizam o mark up para poderem empacotar seus serviços e concorrer com geladeiras, televisões e automóveis. No segmento lazer acho que isso não deve ser tomado como uma referência, pois se verificarmos o varejo em todos os seus segmentos (e no meu caso é a minha atuação no turismo) você pode pesquisar o mesmo produto em várias lojas e quase nunca estarão no mesmo preço, isso é o que faria a concorrência entre as lojas (agências de viagem) de shopping (que todos sabem de quem estou falando) e as agências de viagem tradicionais, que tem que continuar prestando bons serviços e dando suporte ao seus passageiros, porém tem que aprender com os mercados que são monstruosamente maiores do que o nosso, temos que aprender a vender a gerar receita, isso não é enganar o cliente é ter o preço que está sendo gerado pelos custos que você tem e pelo lucro que você merece ter, e, com essas comissões (no caso de operadoras) e a falta de comissões (no caso das aéreas) como será a nossa vida, ou sobrevida, no mercado de turismo? O mark up está em no varejo do turismo desde sempre, e deve ser uma coisa a ser pensada hoje por todos os outros agentes, como devem fazer para terem mais receita, como devem negociar, no momento em que todos tivermos essa consciência e tratarmos fornecedores como fornecedores (não como patrões que ditam o quanto vamos ganhar) teremos com certeza um mercado muito mais competitivo, mais próspero e muito, mas muito mais profissional e rentável. Não podemos mais comparar nosso mercado como tão distante assim de todos os outros segmentos do comércio (afinal as agências de viagem são um comércio onde há transações financeiras, onde consumidores adquirem serviços, e, onde há lucro para empresa nessa transação), pois realmente não somos e devemos mesmo rever nossos conceitos.

    1. Vitor,

      Obrigado por sua leitura e comentários.

      Realmente atuo no mercado corporativo, tanto na gestão de viagens corporativas quanto no desenvolvimento e operação de tecnologia para este mesmo mercado.

      Mas de qualquer forma, o tema aqui não refere-se a este ou aquele segmento, mas sim à prática de “maquiar” o bilhete (o tal do “make up”), ou seja, informar ao cliente que o TKT da TAM custa 1.200,00, quando na verdade o sistema da TAM informou ao agente que este TKT custa 800,00.

      O que as Operadoras fazem é bem diferente disso.

      Ao agregar um TKT a uma hospedagem e/ou um transfer, forma-se um pacote, cujo preço final será formado pelo valor cobrado pelos fornecedores de cada um desses serviço, acrescido do “mark up” da Operadora (não confundir com “make up”).

      E admito que se o agente de viagens deseja cobrar 300,00 para emitir uma ponta aérea, ele tem este direito, desde que informe claramente ao cliente:
      – E-TKT = R$ 600,00 (tarifa aérea)
      – Markup = R$ 300,00 (valor do serviço da AGV)
      – Taxas = R$ 35,00 (taxa de embarque)
      – TOTAL = R$ 935,00

      A fraude ocorre quando o sistema de autorreserva apresenta o caso acima da seguinte forma:
      – E-TKT = R$ 900,00 (tarifa aérea = 600,00 + make up = 300,00)
      – Taxas = R$ 35,00 (taxa de embarque)
      – TOTAL = R$ 935,00

      Espero ter esclarecido a diferença entre “mark up” e “make up”, bem como o meu ponto de vista sobre o assunto.

      []’s

      Luís Vabo

      1. Vabo.

        Sua visão novamente está correta sobre a situação, e novamente concordo com sua análise e como disse em meus comentários a atuação é diferente, acho também que devemos ter transparência, só que quando compramos um produto qualquer que não seja viagem, não sabemos quanto cada loja ganha em cada produto, independente se o produto seja o mesmo com preços diferentes, pois a partir do momento que isso ocorre passamos o poder ao cliente de nos falar quanto podemos ou não ganhar e passo por isso todos os dias com nossa espetacular DU que muitos colegas (e não digo por mim, pois concordo que o cliente tem que saber quais TAXAS ou seja IMPOSTO ou TRIBUTO que não é o caso da DU mas essa discussão não vem ao caso) por medo de perder o cliente falam que é taxa da Cia Aérea, e quando o cliente sabe que o valor é o que fica retido para nossa empresa fala que não vai pagar, pois na Cia Aérea diretamente ele não paga. Isso já aconteceu comigo inúmeras vezes.
        Em meu comentário anterior quis colocar como exemplo o pacote FIT que é personalizado e empacotado no momento em que o cliente está em nossa mesa, esse nem sempre é com a tarifa negociada, pega-se a tarifa mais econômica no momento, o que ocasiona a mesma situação. Imagine se em um pacote FIT tivermos que colocar quanto ganhamos em cada produto, ou mesmo no produto como um todo. Como seria?
        Não deixa também de ser um “make up”.
        São leituras diferentes de comercialização.
        De qualquer forma agradeço sua resposta e também espero ter esclarecido meu ponto de vista sobre o assunto, e já que fala em distribuição (salvo que todos sabemos que fala sobre o mercado corporativo), por que não falar algo sobre a distribuição no lazer? é uma sugestão porque esse sim é um mercado que precisa de muito debate.

        Vitor.

        1. Vitor,

          Tenho recebido muitos comentários estimulando-me a abordar outros segmentos de nosso mercado, além do de gestão de viagens corporativas.

          Penso mesmo em fazê-lo, mas para isso, preciso contar com a colaboração de profissionais destas outras áreas (lazer, incentivo, intercâmbio, eventos etc).

          Este apoio será necessário, na medida em que o Blog Panrotas é um instrumento muito importante, que necessita de agilidade, disponibilidade e, principalmente, conteúdo.

          É neste último item que se baseia o sucesso do Blog.

          []’s

          Luís Vabo

          Pa

  27. Parabens Vabo, mais uma vez pela abordagem!
    O ponto crucial eh exatamente o que abordou, aqueles que vencem licitaçoes com fees de 5 reais e depois de conquistado a conta , adulteram os valores das tarifas nos bilhetes e consequente cobrança na fatura para auferir seu lucro , se mantendo no mercado de forma inescrupulosa. Caberia aos travel- managers, estarem atentos as condutas e reais valores praticados pela concorrencia e logicamente cias aereas.
    Que cada um cobre o fee que achar necessario para custeio e valorizaçao do trabalho, mas sempre de forma honesta e transparente.
    []s
    Marco

    1. Marco,

      Entendo que a cia. aérea, como prestadora do serviço de transporte, é a responsável pela precificação deste serviço.

      Ao agente de viagem cabe precificar o seu serviço de gestão de viagem corporativa ou de consultoria de viagem de lazer e informar ao cliente, de forma aberta, clara e transparente, o valor separado destes serviços.

      Juntar os dois e apresentar como tarifa aérea é fraude contra o cliente e contra a cia. aérea.

      O ponto aqui é que existem sistemas de self-booking permitindo a parametrização desta fraude e, assim, encontram mercado em agentes que acham lícito juntar estes dois preços como se fosse um “mark up”…

      []’s

      Luís Vabo

  28. Parabens Vabo, mais uma vez pela abordagem!
    O ponto crucial eh exatamente o que abordou, aqueles que vencem licitaçoes com fees de 5 reais e depois de conquistado a conta , adulteram os valores das tarifas nos bilhetes e consequente cobrança na fatura para auferir seu lucro , se mantendo no mercado de forma inescrupulosa. Caberia aos travel- managers, estarem atentos as condutas e reais valores praticados pela concorrencia e logicamente cias aereas.
    Que cada um cobre o fee que achar necessario para custeio e valorizaçao do trabalho, mas sempre de forma honesta e transparente.
    []s
    Marco

    1. Marco,

      Entendo que a cia. aérea, como prestadora do serviço de transporte, é a responsável pela precificação deste serviço.

      Ao agente de viagem cabe precificar o seu serviço de gestão de viagem corporativa ou de consultoria de viagem de lazer e informar ao cliente, de forma aberta, clara e transparente, o valor separado destes serviços.

      Juntar os dois e apresentar como tarifa aérea é fraude contra o cliente e contra a cia. aérea.

      O ponto aqui é que existem sistemas de self-booking permitindo a parametrização desta fraude e, assim, encontram mercado em agentes que acham lícito juntar estes dois preços como se fosse um “mark up”…

      []’s

      Luís Vabo

  29. Vabo,

    tenho uma ex-funcionária que hoje é uma das maiores experts nesse engendrado caminho dos pequenos deslizes tecnicos, esquecimentos, desculpas rocambolescas etc que sempre acabam por deixar a cobrança do serviço de viagens mais obscura e, invariavelmente, cara. O que posso dizer é que desde muito tempo isso existe e cada vez mais algumas agência, aquelas com pouca atenção à ética, se adiantam aos desenvolvimentos tecnológicos e criam alternativas – no minimo – criativas para manter sua forma de trabalho. Nao podemos esquecer que muitas vezes o proprio gestor de viagens do cliente é conivente com a prática em troca de algum beneficio pessoal ou por pura desatenção.

    tarifas maquiadas, nao abatimento dos reembolsos, DU escondida, os antigos MCO’s, e por ai vai… eu ja vi cobrança de taxa de embarque duplicada por mais de 1 ano em uma determinada empresa… ah, e esses deslizes seguem até com cartoes de credito corporativos…

    Falar a verdade de forma tao escancarada sobre um tema ha muito conhecido de todos deixará muitos agentes ruborizados seja de vergonha seja de felicidade.

    Tks

    Daneil

    1. Daniel,

      Acredito francamente que muitos agentes que praticam o “make up” de forma automatizada, através de sistemas de aelf-booking que permitem esta parametrização, o fazem por acreditar que estão simplesmente colocando seu “mark up” no bilhete.

      Só que juntar tarifa aérea e “mark up”, apresentando-os somados como tarifa aérea, configura o chamado “make up”.

      Desejo apenas esclarecer ao mercado práticas que devem ser impedidas, para evitar denegrir toda uma categoria profissional.

      Torço que o feliz vença e o envergonhado mude de atitude.

      []’s

      Luís Vabo

  30. Vabo,

    tenho uma ex-funcionária que hoje é uma das maiores experts nesse engendrado caminho dos pequenos deslizes tecnicos, esquecimentos, desculpas rocambolescas etc que sempre acabam por deixar a cobrança do serviço de viagens mais obscura e, invariavelmente, cara. O que posso dizer é que desde muito tempo isso existe e cada vez mais algumas agência, aquelas com pouca atenção à ética, se adiantam aos desenvolvimentos tecnológicos e criam alternativas – no minimo – criativas para manter sua forma de trabalho. Nao podemos esquecer que muitas vezes o proprio gestor de viagens do cliente é conivente com a prática em troca de algum beneficio pessoal ou por pura desatenção.

    tarifas maquiadas, nao abatimento dos reembolsos, DU escondida, os antigos MCO’s, e por ai vai… eu ja vi cobrança de taxa de embarque duplicada por mais de 1 ano em uma determinada empresa… ah, e esses deslizes seguem até com cartoes de credito corporativos…

    Falar a verdade de forma tao escancarada sobre um tema ha muito conhecido de todos deixará muitos agentes ruborizados seja de vergonha seja de felicidade.

    Tks

    Daneil

    1. Daniel,

      Acredito francamente que muitos agentes que praticam o “make up” de forma automatizada, através de sistemas de aelf-booking que permitem esta parametrização, o fazem por acreditar que estão simplesmente colocando seu “mark up” no bilhete.

      Só que juntar tarifa aérea e “mark up”, apresentando-os somados como tarifa aérea, configura o chamado “make up”.

      Desejo apenas esclarecer ao mercado práticas que devem ser impedidas, para evitar denegrir toda uma categoria profissional.

      Torço que o feliz vença e o envergonhado mude de atitude.

      []’s

      Luís Vabo

  31. Bom dia Luís Vabo,

    Realmente o mercado está muito prostituído, mas para evitar essas fraudes a solução nunca vai partir da agência de viagens, temos as soluções abaixo que apesar de parecer tão fácil parece nunca nunca serão aplicadas;

    Bilhetes não voados: Se o Cliente comprar com cartão de crédito o reembolso vai diretamente para ele que é a fonte pagadora e então já eliminaríamos essa fraude.

    Mark up: Toda cia aérea deveria emitir o cartão de embarque com o valor final da passagem aérea detalhando tudo ou até disponibilizar publicamente um banco de dados que o cliente final consiga visualizar esses valores detalhadamente, o cartão de crédito também é uma solução desde que a agência não o utilize em sua maquina própria.

    Acordos comerciais: O uso de um acordo comercial deveria ser obrigatoriamente vinculado ao cartão de crédito da empresa que é responsável pelo o acordo.

    Já fiquei sabendo que tem emissor de grandes agências com back-office em casa pois não está conseguindo mais controlar a sua distribuição de passagens com acordos comerciais para pequenas agências.

    Abraço.

    Vitor Araújo

    1. Vitor,

      Suas ideias ajudam muito a evitar a prática, mas não impedem, na medida em que, para 10 boas ideias contra a fraude, existem 1.000 pessoas buscando meios de burlá-las.

      Ainda acho que um Conselho de Autorregulamentação, formado por integrantes das principais associações que regem nossa atividade, seria útil para coibir desvios.

      []’s

      Luís Vabo

  32. Bom dia Luís Vabo,

    Realmente o mercado está muito prostituído, mas para evitar essas fraudes a solução nunca vai partir da agência de viagens, temos as soluções abaixo que apesar de parecer tão fácil parece nunca nunca serão aplicadas;

    Bilhetes não voados: Se o Cliente comprar com cartão de crédito o reembolso vai diretamente para ele que é a fonte pagadora e então já eliminaríamos essa fraude.

    Mark up: Toda cia aérea deveria emitir o cartão de embarque com o valor final da passagem aérea detalhando tudo ou até disponibilizar publicamente um banco de dados que o cliente final consiga visualizar esses valores detalhadamente, o cartão de crédito também é uma solução desde que a agência não o utilize em sua maquina própria.

    Acordos comerciais: O uso de um acordo comercial deveria ser obrigatoriamente vinculado ao cartão de crédito da empresa que é responsável pelo o acordo.

    Já fiquei sabendo que tem emissor de grandes agências com back-office em casa pois não está conseguindo mais controlar a sua distribuição de passagens com acordos comerciais para pequenas agências.

    Abraço.

    Vitor Araújo

    1. Vitor,

      Suas ideias ajudam muito a evitar a prática, mas não impedem, na medida em que, para 10 boas ideias contra a fraude, existem 1.000 pessoas buscando meios de burlá-las.

      Ainda acho que um Conselho de Autorregulamentação, formado por integrantes das principais associações que regem nossa atividade, seria útil para coibir desvios.

      []’s

      Luís Vabo

  33. Prezado Luís,

    Interessante o seu post e refleti um pouco sobre ele. Também atuo no desenvolvimento de sistema de gestão da agência (back-office). Há algum tempo tive esta solicitação, de permitir no sistema inserir o FEE ou mark-up somado na tarifa, assim na fatura ao cliente este incremento do valor estaria “escondido”. Não sei te precisar quantos clientes usam este recurso. Além disso tenho o problema que algumas operadoras necessitam inserir seus mark-up´s em produtos com preços netos. Por outro lado me comprometo a analisar a questão com a intenção de remover tal recurso, por concordar que ele possibilita uma fraude e uma atitude anti-ética, que vai ao desencontro de nossos valores.

    Obrigado por nos mostrar o caminho certo a seguir !

    Abs,
    Alberto Sá Jr.

    1. Prezado Alberto,

      Você não faz ideia do quanto esta sua mensagem é importante para este debate.

      Penso mesmo que muitos agentes de viagens, e bem assim outros desenvolvedores de tecnologia, atuam no limiar entre um procedimento legítimo (uma Operadora incluir seu “mark up” num pacote) e um ilegítimo (somar tarifa aérea com um “mark up” e apresentar ao cliente como tarifa aérea).

      A questão aqui não é somente de consciência ou de certo X errado, mas do empresário se convencer de que a tarifa aérea é prerrogativa da cia. aérea, o preço do serviço do agente de viagens é uma prerrogativa do agente de viagens e devem ser apresentados separadamente ao cliente, afinal não formam um pacote de viagem (caso da Operadora).

      Desejo sinceramente que outros desenvolvedores de tecnologia, em especial de self-booking (onde este problema tem sido recorrente), reflitam e revejam suas estratégias.

      Acho que todos nós, um relativamente pequeno grupo de empresas de tecnologia especializada em viagens e turismo, temos uma grande responsabilidade com os agentes, com os fornecedores, com os clientes, com o mercado e com a sociedade.

      []’s

      Luís Vabo

  34. Prezado Luís,

    Interessante o seu post e refleti um pouco sobre ele. Também atuo no desenvolvimento de sistema de gestão da agência (back-office). Há algum tempo tive esta solicitação, de permitir no sistema inserir o FEE ou mark-up somado na tarifa, assim na fatura ao cliente este incremento do valor estaria “escondido”. Não sei te precisar quantos clientes usam este recurso. Além disso tenho o problema que algumas operadoras necessitam inserir seus mark-up´s em produtos com preços netos. Por outro lado me comprometo a analisar a questão com a intenção de remover tal recurso, por concordar que ele possibilita uma fraude e uma atitude anti-ética, que vai ao desencontro de nossos valores.

    Obrigado por nos mostrar o caminho certo a seguir !

    Abs,
    Alberto Sá Jr.

    1. Prezado Alberto,

      Você não faz ideia do quanto esta sua mensagem é importante para este debate.

      Penso mesmo que muitos agentes de viagens, e bem assim outros desenvolvedores de tecnologia, atuam no limiar entre um procedimento legítimo (uma Operadora incluir seu “mark up” num pacote) e um ilegítimo (somar tarifa aérea com um “mark up” e apresentar ao cliente como tarifa aérea).

      A questão aqui não é somente de consciência ou de certo X errado, mas do empresário se convencer de que a tarifa aérea é prerrogativa da cia. aérea, o preço do serviço do agente de viagens é uma prerrogativa do agente de viagens e devem ser apresentados separadamente ao cliente, afinal não formam um pacote de viagem (caso da Operadora).

      Desejo sinceramente que outros desenvolvedores de tecnologia, em especial de self-booking (onde este problema tem sido recorrente), reflitam e revejam suas estratégias.

      Acho que todos nós, um relativamente pequeno grupo de empresas de tecnologia especializada em viagens e turismo, temos uma grande responsabilidade com os agentes, com os fornecedores, com os clientes, com o mercado e com a sociedade.

      []’s

      Luís Vabo

  35. Luis, trabalho com Tecnologia há 30 anos (aliás, faço exatos 30 anos em 4 de Julho de 2013). Nestes anos todos, já recebi solicitações do tipo em vários momentos. Algumas vezes a intenção não é declarada, em outras, é…

    Nas declaradas, um simples “Não” sempre terminou o assunto.

    Nas não declaradas é que mora o perigo, pois exige um conhecimento do mercado que nem sempre as pessoas de TI possuem. E as intenções escondidas sempre tentam se “mascarar” em legítimas.

    Mas passei aqui realmente para parabenizar o Alberto Sá, acima, pois sei como é difícil para alguém do “bit-byte” se posicionar como ele e deixar de lado a fácil resposta de “não é nossa responsabilidade…”.

    Abraços.

    1. Continuo acreditando que, em muitos casos, o empresário está convencido que tem o direito de acrescer o seu “mark up” como valor de seu serviço de emissão do bilhete aéreo.

      O vetor do ilícito são os sistemas de self-booking que apresentam o preço final como sendo o valor da tarifa aérea.

      []’s

      Luís Vabo

  36. Luis, trabalho com Tecnologia há 30 anos (aliás, faço exatos 30 anos em 4 de Julho de 2013). Nestes anos todos, já recebi solicitações do tipo em vários momentos. Algumas vezes a intenção não é declarada, em outras, é…

    Nas declaradas, um simples “Não” sempre terminou o assunto.

    Nas não declaradas é que mora o perigo, pois exige um conhecimento do mercado que nem sempre as pessoas de TI possuem. E as intenções escondidas sempre tentam se “mascarar” em legítimas.

    Mas passei aqui realmente para parabenizar o Alberto Sá, acima, pois sei como é difícil para alguém do “bit-byte” se posicionar como ele e deixar de lado a fácil resposta de “não é nossa responsabilidade…”.

    Abraços.

    1. Continuo acreditando que, em muitos casos, o empresário está convencido que tem o direito de acrescer o seu “mark up” como valor de seu serviço de emissão do bilhete aéreo.

      O vetor do ilícito são os sistemas de self-booking que apresentam o preço final como sendo o valor da tarifa aérea.

      []’s

      Luís Vabo

  37. Como executiva de contas de uma agência de viagens corporativa, posso confirmar essas barbaridades e prostituição do mercado. Já perdi muitos clientes que estavam em negociação porque ao apresentar a transaction fee transparente e correta o cliente alega que com a agencia atual a taxa é muito inferior. Tentamos reverter essa situação explicando que a agência ganha de outras formas quando cobra uma taxa tão fora de mercado, o cliente acha que nós, que somos corretos estamos “enrolando”.
    Muito triste…

    1. Bruna,

      Seu desabafo é similar ao de inúmeros executivos de contas e gerentes comerciais de agências de gestão de viagens corporativas, que se vêm diante deste mesmo dilema.

      Em alguns momentos, quem trabalha corretamente sente-se um ingênuo, um bobo mesmo, diante de tantas agências cobrando “transaction fees” inexequíveis.

      Em licitações de órgãos de governo, já cobra-se R$ 0,0001 (ou seja centésimo de centavo…), e existem casos em que o leiloeiro informa que serão aceitas propostas com preço negativo…!!!

      Não sei a quem querem enganar, se a cia. aérea, o agente de viagens, o órgão de governo ou a si mesmo…

      []’s

      Luís Vabo

  38. Como executiva de contas de uma agência de viagens corporativa, posso confirmar essas barbaridades e prostituição do mercado. Já perdi muitos clientes que estavam em negociação porque ao apresentar a transaction fee transparente e correta o cliente alega que com a agencia atual a taxa é muito inferior. Tentamos reverter essa situação explicando que a agência ganha de outras formas quando cobra uma taxa tão fora de mercado, o cliente acha que nós, que somos corretos estamos “enrolando”.
    Muito triste…

    1. Bruna,

      Seu desabafo é similar ao de inúmeros executivos de contas e gerentes comerciais de agências de gestão de viagens corporativas, que se vêm diante deste mesmo dilema.

      Em alguns momentos, quem trabalha corretamente sente-se um ingênuo, um bobo mesmo, diante de tantas agências cobrando “transaction fees” inexequíveis.

      Em licitações de órgãos de governo, já cobra-se R$ 0,0001 (ou seja centésimo de centavo…), e existem casos em que o leiloeiro informa que serão aceitas propostas com preço negativo…!!!

      Não sei a quem querem enganar, se a cia. aérea, o agente de viagens, o órgão de governo ou a si mesmo…

      []’s

      Luís Vabo

  39. Luiz, como vc. sabe venho lutando contra estas fraudes a bastante tempo. Há um mes atras,participei de uma audiencia no TCU como ABAV-DF e aproveitei para relatar todos estes fatos e outros mais.Disse que tais fatos não acontecia somente nas vendas de governo mas que estas praticas eram feitas tambem no mercado privado. Saiu um relatório recente deste trabalho e uma das nossas conquistas é que o TCU esta exigindo providencias da ANAC para obrigue as Cias aéreas a colocar os preços inseridos no cartão de embarque do passageiro. E inadmissível que o bilhete aereo sendo uma nota fiscal ,esteja sendo fraudado,e as Cias Aéreas nem se tocam com isso. Outro ponto fundamental e no tocante aos maus empresarios proprietários dos sistemas de Self booking. Porque eles deixam que os agentes façam estas trapaças. Não seria o caso de se criar certificação digital para estes sistemas, ou que as Cias Aéreas fossem mais rigidas e os descredenciase? Realmente é muita conivência, e falta de vergonha na cara.

    1. Carlos Alberto Sá,

      Vejo que a ABAV-DF está atenta ao problema.

      O Correio Brasiliense e o Jornal de Brasil publicaram artigo que escrevi, motivado pela Farra das Passagens Aeléreas, em 2009, mas pouco foi feito para melhorar o controle e a gestão do assunto pelos órgãos de governo.

      Acredito que a ABAV e outras associações poderiam criar um Conselho de Autorregulamentação do Agenciamento de Viagens, antes mesmo de esperarmos que ANAC, Ministério do Tutismo ou Embratur interfiram num processo, que pode e deve, ser autorregulado pelos próprios empresários.

      A este conselho seriam apresentados casos de desvio de conduta de agências (corporativas, lazer, operadoras, incentivos, consolidadoras, intercâmbio, eventos, receptivo etc etc), além de fornecedores de tecnologia das agências (backoffice, GDS, self-booking, BI, ERPs etc etc) e de outros fornecedores que impactam o processo comercial e financeiro do agenciamento de viagens.

      O modelo do CONAR (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) parece-me o mais adequado como benchmarking.

      Este conselho deveria certificar fornecedores de sistemas, entre outros, quanto ao cumprimento de um Código de Conduta, a ser desenvolvido e aprovado em comum acordo pelas entidades participantes do CONAV.

      Estou certo que esta medida impediria pu coibiria essa bagunça ética em que transformaram o nosso mercado.

      []’s

      Luís Vabo

  40. Luiz, como vc. sabe venho lutando contra estas fraudes a bastante tempo. Há um mes atras,participei de uma audiencia no TCU como ABAV-DF e aproveitei para relatar todos estes fatos e outros mais.Disse que tais fatos não acontecia somente nas vendas de governo mas que estas praticas eram feitas tambem no mercado privado. Saiu um relatório recente deste trabalho e uma das nossas conquistas é que o TCU esta exigindo providencias da ANAC para obrigue as Cias aéreas a colocar os preços inseridos no cartão de embarque do passageiro. E inadmissível que o bilhete aereo sendo uma nota fiscal ,esteja sendo fraudado,e as Cias Aéreas nem se tocam com isso. Outro ponto fundamental e no tocante aos maus empresarios proprietários dos sistemas de Self booking. Porque eles deixam que os agentes façam estas trapaças. Não seria o caso de se criar certificação digital para estes sistemas, ou que as Cias Aéreas fossem mais rigidas e os descredenciase? Realmente é muita conivência, e falta de vergonha na cara.

    1. Carlos Alberto Sá,

      Vejo que a ABAV-DF está atenta ao problema.

      O Correio Brasiliense e o Jornal de Brasil publicaram artigo que escrevi, motivado pela Farra das Passagens Aeléreas, em 2009, mas pouco foi feito para melhorar o controle e a gestão do assunto pelos órgãos de governo.

      Acredito que a ABAV e outras associações poderiam criar um Conselho de Autorregulamentação do Agenciamento de Viagens, antes mesmo de esperarmos que ANAC, Ministério do Tutismo ou Embratur interfiram num processo, que pode e deve, ser autorregulado pelos próprios empresários.

      A este conselho seriam apresentados casos de desvio de conduta de agências (corporativas, lazer, operadoras, incentivos, consolidadoras, intercâmbio, eventos, receptivo etc etc), além de fornecedores de tecnologia das agências (backoffice, GDS, self-booking, BI, ERPs etc etc) e de outros fornecedores que impactam o processo comercial e financeiro do agenciamento de viagens.

      O modelo do CONAR (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) parece-me o mais adequado como benchmarking.

      Este conselho deveria certificar fornecedores de sistemas, entre outros, quanto ao cumprimento de um Código de Conduta, a ser desenvolvido e aprovado em comum acordo pelas entidades participantes do CONAV.

      Estou certo que esta medida impediria pu coibiria essa bagunça ética em que transformaram o nosso mercado.

      []’s

      Luís Vabo

  41. Boa tarde novamente Luis

    Agora eu pergunto, depois de tudo que foi dito aqui, todos os relatos, inclusive de pessoas de TI, o que será feito?
    As cias aéreas irão verificar se os acordos assinados com Empresas estão sendo usados de forma ilícita? As regras serão alteradas para que essa pratica seja encerrada?
    As entidades se pronunciarão a respeito das fraudes aqui relatadas?
    Infelizmente acredito que nada mudará.
    O Brasil infelizmente se pauta por praticas corruptas, sempre comentamos do governo e dos políticos, mas toda essa negociata esta presente em todos os níveis da sociedade, é um toma lá da cá interminável, gestores que tem conhecimento das cobranças indevidas ou dos FEEs baixos se beneficiam com viagens nos finais de ano ou nas férias, agências que pregam transparência e ética cobrando DU e Fee ao mesmo tempo, outras com sistemas alterando valor dos bilhetes, vendendo Tarifa Operadora no corporativo….
    Enfim, todo depoimento aqui dado foi útil para quem não imaginava que isso existia em nosso mercado, mas volto a repetir, nada será feito, tudo continuará exatamente como está….

    abs e parabéns pelo tema abordado e a coragem…

    Eduardo

    1. Eduardo,

      O que pretendemos aqui é debater o assunto de forma aberta e sem qualquer censura, pois este espaço que o Panrotas oferece ao mercado, tem esta característica: liberdade de opinião.

      Quanto a algo ser feito, carece de posicionamento e iniciativa das entidades representativas, como ABAV, ABRACORP e outras e, francamente, acredito mesmo que abraçarão esta causa, pela defesa da imagem dos agentes de viagens e da percepção dos clientes sobre nossa atividade.

      Chega de amadorismo, de “nigucinhos”, de ganhar “um qualquer” em cima da desinformação do cliente…

      Ou trabalhamos para elevar o nível da nossa atividade ou vamos continuar sendo comparados a despachantes, intermediários e cambistas…

      []’s

      Luís Vabo

  42. Boa tarde novamente Luis

    Agora eu pergunto, depois de tudo que foi dito aqui, todos os relatos, inclusive de pessoas de TI, o que será feito?
    As cias aéreas irão verificar se os acordos assinados com Empresas estão sendo usados de forma ilícita? As regras serão alteradas para que essa pratica seja encerrada?
    As entidades se pronunciarão a respeito das fraudes aqui relatadas?
    Infelizmente acredito que nada mudará.
    O Brasil infelizmente se pauta por praticas corruptas, sempre comentamos do governo e dos políticos, mas toda essa negociata esta presente em todos os níveis da sociedade, é um toma lá da cá interminável, gestores que tem conhecimento das cobranças indevidas ou dos FEEs baixos se beneficiam com viagens nos finais de ano ou nas férias, agências que pregam transparência e ética cobrando DU e Fee ao mesmo tempo, outras com sistemas alterando valor dos bilhetes, vendendo Tarifa Operadora no corporativo….
    Enfim, todo depoimento aqui dado foi útil para quem não imaginava que isso existia em nosso mercado, mas volto a repetir, nada será feito, tudo continuará exatamente como está….

    abs e parabéns pelo tema abordado e a coragem…

    Eduardo

    1. Eduardo,

      O que pretendemos aqui é debater o assunto de forma aberta e sem qualquer censura, pois este espaço que o Panrotas oferece ao mercado, tem esta característica: liberdade de opinião.

      Quanto a algo ser feito, carece de posicionamento e iniciativa das entidades representativas, como ABAV, ABRACORP e outras e, francamente, acredito mesmo que abraçarão esta causa, pela defesa da imagem dos agentes de viagens e da percepção dos clientes sobre nossa atividade.

      Chega de amadorismo, de “nigucinhos”, de ganhar “um qualquer” em cima da desinformação do cliente…

      Ou trabalhamos para elevar o nível da nossa atividade ou vamos continuar sendo comparados a despachantes, intermediários e cambistas…

      []’s

      Luís Vabo

  43. Boa tarde Luiz.
    Quanto aos “fees irrisórios” todo mundo sabe que a diferença sai dos incentivos pagos pelas Cias. Aéreas (agencias IATA); quanto a “make up” a forma de visualizar o valor cobrado é entrando no virtually there. Se voce clica do lado direito imprimir recibo, está lá com toda clareza; tudo discriminado: tarifa, taxas…Se foi parcelado o valor da prestação, quantidade, etc. Isto vale para GDS SABRE. Basta a empresa exigir que seja inserido na reserva o PE

    1. Geraldo,

      Diversos outros sistemas oferecem esta funcionalidade de discriminar a tarifa, RAV (ou transaction fee), taxa de embarque etc.

      A questão é informá-las no momento da decisão de reserva e de compra, ou seja, na tela de disponibilidade, de forma detalhada e transparente.

      Alguns sistemas de self-booking permitem que o agente parametrize estas informações de forma não detalhada, “embutindo” o “mark up” na tarifa aérea e enganando o cliente.

      []’s

      Luís Vabo

  44. Boa tarde Luiz.
    Quanto aos “fees irrisórios” todo mundo sabe que a diferença sai dos incentivos pagos pelas Cias. Aéreas (agencias IATA); quanto a “make up” a forma de visualizar o valor cobrado é entrando no virtually there. Se voce clica do lado direito imprimir recibo, está lá com toda clareza; tudo discriminado: tarifa, taxas…Se foi parcelado o valor da prestação, quantidade, etc. Isto vale para GDS SABRE. Basta a empresa exigir que seja inserido na reserva o PE

    1. Geraldo,

      Diversos outros sistemas oferecem esta funcionalidade de discriminar a tarifa, RAV (ou transaction fee), taxa de embarque etc.

      A questão é informá-las no momento da decisão de reserva e de compra, ou seja, na tela de disponibilidade, de forma detalhada e transparente.

      Alguns sistemas de self-booking permitem que o agente parametrize estas informações de forma não detalhada, “embutindo” o “mark up” na tarifa aérea e enganando o cliente.

      []’s

      Luís Vabo

  45. Olá Luis,
    Interessante o post colocado e as inúmeras reações. A questão é simples e não tem a ver com o self-booking. Se meu contrato com o cliente diz que será aplicada a tarifa da empresa aérea, qualquer outra tarifa é fraude que implica em recisão contratual e queixa à delegacia de defraudações, simples assim, não precisa auto regulamentar, fraude é crime ! Agora no caso de operadoras, ou OTA’s ao montarem o pacote, ou o preço de passagem, quem decide é o mercado, ou melhor a concorrência.
    Um forte abraço
    Sandro

  46. Olá Luis,
    Interessante o post colocado e as inúmeras reações. A questão é simples e não tem a ver com o self-booking. Se meu contrato com o cliente diz que será aplicada a tarifa da empresa aérea, qualquer outra tarifa é fraude que implica em recisão contratual e queixa à delegacia de defraudações, simples assim, não precisa auto regulamentar, fraude é crime ! Agora no caso de operadoras, ou OTA’s ao montarem o pacote, ou o preço de passagem, quem decide é o mercado, ou melhor a concorrência.
    Um forte abraço
    Sandro

  47. Luís,

    Entendo tudo o que você fala e concordo, em partes com a situação colocada.
    Acredito ainda que os principais utilizadores dessas ferramentas são empresas de pequeno porte que vendem poucos bilhetes e que em muitas situações não conseguiriam sobreviver sem essa prática condenada pelo mercado. Não acredito que grandes comprados não tenham um controle, seja de auditoria ou pelo próprio comprador demonstrando se o valor pago está dentro do mercado.

    Isso tudo tem inicio muito mais cedo, quando o comissionamento das agências terminou, quando deixamos de ganhar valores expressivos de comissão e passamos a não ser mais importantes para as companhias aéreas afinal a lotação dos voos ultrapassa 80%. Porque pagar tanto se o meu voo está sempre cheio?

    As agências pequenas em sua demasia tem fechado suas portas por não conseguir concorrer com grandes agências que em muitas vezes trabalham apenas com o INCENTIVO (Sim existem empresas honestas que trabalham com a migalha que as companhias aéreas pagam exigindo metas absurdas a cada mês). Mostra disso é a quebra de alguns grandes players do turismo governamental e também do corporativo.

    Acho que regulamentar o mercado não significa decidir quanto e como uma agência de turismo terá o seu lucro. Sinceramente acho que o caminho seguido pela ABAV não é o correto. Com essa metodologia ficarão possivelmente apenas grandes vendedores, tirando a oportunidade, e emprego das pequenas agências que são muito importantes para o mercado.

    O que para mim é dificil de entender é essa parametrização de preço que as agências sofrem. Cada um tem seu custo não acha? Quando vamos até o supermercado e compramos arroz normalmente o valor de um e de outro é diferente mesmo o produto sendo o mesmo não é? comprar um eletrodoméstico no Ponto Frio ou nas Casas Bahia (que por sinal são do mesmo grupo) tem diferença de preço! Mas eles pagaram o mesmo para o fornecedor.

    Me lembro bem que antigamente a empresa JAO emitia o bilhete impresso na tarifa Yankee (com o valor discriminado da Yankee) e as agências tinham a possibilidade de trabalhar dentro dessa tarifa. Não vamos longe a BRA tinha um programa de comissionamento diferenciado para cada classe emitida chegando a até 25%.

    Entendo porem que o mercado deveria saber que o preço pode mudar de empresa para empresa e não vender a ideia “O preço é igual em qualquer lugar”, assim ninguem estaria enganando ninguem, simplesmente estariamos sobrevivendo com as mudanças de mercado que nunca beneficiaram as nossas empresas.

    E ainda entro luiz em um ponto mais critico. Referente as operadoras em muitos casos os seus valores são muito maiores do que se comprássemos a passagem e o hotel separado. Então se a agência vender um pacote ao inves do bilhete ela pode cobrar qualquer preço que a operadora passar?

    Desculpe se o email vem em tom de desabafo mas percebo a ABAV cuidando dos interesses não das pequenas agências mas sim, das maiores e pior em beneficio próprio de quem deveria falar em nome de todas as empresas. Infelizmente os pequenos não conseguem ser ouvidos.

    Como já lhe disse entendo sua colocação e admiro, acima de tudo o sistema do qual você foi um dos idealizadores. Apenas acho que estamos LUTANDO pela coisa errada enquanto diversas agências fecham todos os dias.

    A pergunta certa é a seguinte: Como manter pequenas agências? Se elas estiverem presentes mais empregos serão criados. Porque definir quanto cada um pode ganhar? Sabemos que o mercado do Brasil não é adepto a pagar taxas de serviço ou as empresas de eletronico deveriam colocar junto ao preço quanto pagaram por um computador?

    Obs. Por ser um assunto muito polêmico preferi não assinar. Quem sabe em um futuro próximo?

  48. Luís,

    Entendo tudo o que você fala e concordo, em partes com a situação colocada.
    Acredito ainda que os principais utilizadores dessas ferramentas são empresas de pequeno porte que vendem poucos bilhetes e que em muitas situações não conseguiriam sobreviver sem essa prática condenada pelo mercado. Não acredito que grandes comprados não tenham um controle, seja de auditoria ou pelo próprio comprador demonstrando se o valor pago está dentro do mercado.

    Isso tudo tem inicio muito mais cedo, quando o comissionamento das agências terminou, quando deixamos de ganhar valores expressivos de comissão e passamos a não ser mais importantes para as companhias aéreas afinal a lotação dos voos ultrapassa 80%. Porque pagar tanto se o meu voo está sempre cheio?

    As agências pequenas em sua demasia tem fechado suas portas por não conseguir concorrer com grandes agências que em muitas vezes trabalham apenas com o INCENTIVO (Sim existem empresas honestas que trabalham com a migalha que as companhias aéreas pagam exigindo metas absurdas a cada mês). Mostra disso é a quebra de alguns grandes players do turismo governamental e também do corporativo.

    Acho que regulamentar o mercado não significa decidir quanto e como uma agência de turismo terá o seu lucro. Sinceramente acho que o caminho seguido pela ABAV não é o correto. Com essa metodologia ficarão possivelmente apenas grandes vendedores, tirando a oportunidade, e emprego das pequenas agências que são muito importantes para o mercado.

    O que para mim é dificil de entender é essa parametrização de preço que as agências sofrem. Cada um tem seu custo não acha? Quando vamos até o supermercado e compramos arroz normalmente o valor de um e de outro é diferente mesmo o produto sendo o mesmo não é? comprar um eletrodoméstico no Ponto Frio ou nas Casas Bahia (que por sinal são do mesmo grupo) tem diferença de preço! Mas eles pagaram o mesmo para o fornecedor.

    Me lembro bem que antigamente a empresa JAO emitia o bilhete impresso na tarifa Yankee (com o valor discriminado da Yankee) e as agências tinham a possibilidade de trabalhar dentro dessa tarifa. Não vamos longe a BRA tinha um programa de comissionamento diferenciado para cada classe emitida chegando a até 25%.

    Entendo porem que o mercado deveria saber que o preço pode mudar de empresa para empresa e não vender a ideia “O preço é igual em qualquer lugar”, assim ninguem estaria enganando ninguem, simplesmente estariamos sobrevivendo com as mudanças de mercado que nunca beneficiaram as nossas empresas.

    E ainda entro luiz em um ponto mais critico. Referente as operadoras em muitos casos os seus valores são muito maiores do que se comprássemos a passagem e o hotel separado. Então se a agência vender um pacote ao inves do bilhete ela pode cobrar qualquer preço que a operadora passar?

    Desculpe se o email vem em tom de desabafo mas percebo a ABAV cuidando dos interesses não das pequenas agências mas sim, das maiores e pior em beneficio próprio de quem deveria falar em nome de todas as empresas. Infelizmente os pequenos não conseguem ser ouvidos.

    Como já lhe disse entendo sua colocação e admiro, acima de tudo o sistema do qual você foi um dos idealizadores. Apenas acho que estamos LUTANDO pela coisa errada enquanto diversas agências fecham todos os dias.

    A pergunta certa é a seguinte: Como manter pequenas agências? Se elas estiverem presentes mais empregos serão criados. Porque definir quanto cada um pode ganhar? Sabemos que o mercado do Brasil não é adepto a pagar taxas de serviço ou as empresas de eletronico deveriam colocar junto ao preço quanto pagaram por um computador?

    Obs. Por ser um assunto muito polêmico preferi não assinar. Quem sabe em um futuro próximo?

  49. Ola Amigo Luis
    Parabens pelo seu artigo. De fato duvido e muito que alguem não sabia de todas estas falcatruas que alguns (???) agentes de viagens estão cometendo e ganhando concorrencias de agencias éticas que se negam a roubar seus clientes .
    Agora pergunto como ficara após o seu artigo a posição da ABAV , da ABRACORP das Companhias aéreas e da a ALAGEV ????
    Caso não tomarem algum tipo de medida , infelizmente de nada servira esta mateira, que muito corajosamente voce inseriu no teu blog.
    De qualquer forma , ja estou tratando de imprimir todo este material para ac contas que “perdi pois meu preço era muito alto ” e conclamo aos demais agentes de viagens com etica que façam o mesmo pois isso podera produzir algum resultado.
    Quem sabe enquanto nossos lideres estiverem pensando em que medida tomar vamos fazer a nossa parte .

    1. Boa noite, André,

      Nosso propósito aqui, como usual, foi levantar o debate e alertar para sistemas que permitem a prática da parametrização de “mark up” para tarifas aéreas no mercado corporativo, omitindo esta informação do cliente, o que configura o “make up” de bilhete…

      Independentemente de medidas legais serem tomadas pelas associações (como conselheiro de duas das associações que você citou, sei que somente seriam possíveis mediante a formalização de uma denúncia), acredito mais em medidas normativas, que serão tomadas mais cedo ou mais tarde.

      Por este motivo, sugeri a criação de um conselho de autorregulamentação, independente e multi-associativo.

      []’s

      Luís Vabo

        1. Estamos propondo isto, Fabrizio,

          Um conselho como este somente será realidade quando as associações envolvidas se motivarem com a sua criação.

          Mas vamos insistir.

          []’s

          Luís Vabo

  50. Ola Amigo Luis
    Parabens pelo seu artigo. De fato duvido e muito que alguem não sabia de todas estas falcatruas que alguns (???) agentes de viagens estão cometendo e ganhando concorrencias de agencias éticas que se negam a roubar seus clientes .
    Agora pergunto como ficara após o seu artigo a posição da ABAV , da ABRACORP das Companhias aéreas e da a ALAGEV ????
    Caso não tomarem algum tipo de medida , infelizmente de nada servira esta mateira, que muito corajosamente voce inseriu no teu blog.
    De qualquer forma , ja estou tratando de imprimir todo este material para ac contas que “perdi pois meu preço era muito alto ” e conclamo aos demais agentes de viagens com etica que façam o mesmo pois isso podera produzir algum resultado.
    Quem sabe enquanto nossos lideres estiverem pensando em que medida tomar vamos fazer a nossa parte .

    1. Boa noite, André,

      Nosso propósito aqui, como usual, foi levantar o debate e alertar para sistemas que permitem a prática da parametrização de “mark up” para tarifas aéreas no mercado corporativo, omitindo esta informação do cliente, o que configura o “make up” de bilhete…

      Independentemente de medidas legais serem tomadas pelas associações (como conselheiro de duas das associações que você citou, sei que somente seriam possíveis mediante a formalização de uma denúncia), acredito mais em medidas normativas, que serão tomadas mais cedo ou mais tarde.

      Por este motivo, sugeri a criação de um conselho de autorregulamentação, independente e multi-associativo.

      []’s

      Luís Vabo

        1. Estamos propondo isto, Fabrizio,

          Um conselho como este somente será realidade quando as associações envolvidas se motivarem com a sua criação.

          Mas vamos insistir.

          []’s

          Luís Vabo

  51. Prezado Luís Vabo,

    senti-me uma verdadeira “toupeira”, quando no início do seu post, mencionava que TODOS sabiam da existência desta prática “usual”… Como o meu segmento é o de lazer e atendo apenas uma única empresa, ou seja, a minha participação é mínima, o portal o qual utilizo, que é o da HighLight, não me permite fazer qualquer alteração na tarifa informada. Posso, sim, mexer no valor da RAV, mas não no da D.U. Daí, talvez a razão da minha “ignorância”. Concordo que a “prática” dessa política, seja sim, nociva ao mercado. Ao mesmo tempo, que li os vários comentários aqui feitos, e não pude deixar de concordar com alguns, assim como ficar em dúvidas sobre outros. Antes de mais nada, creio que o principal culpado disso, são as próprias Cias. Aéreas, que ao fingirem nada saber, assim como com a extinção da comissão, permitiu-se abrir essas brechas aos “espertalhões” de plantão. Outrossim, um ponto bem interessante, é o de nunca sabermos o quanto de lucro a Agência A, B, C, ou a Loja, ou mesmo os supermercados, nos vários exemplos citados, tem aferido por cada serviço. Apenas o nosso tornou-se necessariamente ser exposto. Ora, isso é no mínimo um contrassenso. Penso então que a regra deveria ser igual para todas as áreas comerciais, indistintamente ao ramo de atuação, seja de varejo, atacado, ou serviços; no final das contas nós, como consumidores ,queremos mesmo é saber o preço final que terá de ser pago. Ou não é? Agora, por força de lei, as Notas Fiscais deverão exibir o quanto de imposto é cobrado sobre cada produto, ou seja, saberemos (SIC), o quanto o Estado arrecada em cada compra efetuada; ainda assim, o quanto cada empresa lucra, penso que não necessite ser obrigatoriamente exposto. PORÉM, ganhar concorrências com mentiras, fraudes, com repasses por baixo dos panos, por conta de valores adulterados, maquiados, como expõe o seu texto, aí sim, creio que a coisa seja bem complicada. Aí teria de entrar na área contábil e fiscal, o que não é a minha praia. Mas, não duvido muito que quem vende para orgãos governamentais, certamente precisam “molhar” a mão de alguém dentro da “máquina”, para continuar sendo o fornecedor desta, afim de continuar tendo alguma produtividade, e até mesmo algum lucro. Nesse caso, há conivência e o mal uso do dinheiro PÚBLICO, para benefício privado de uns poucos. Já tive, no passado, um Depto. da FGV sob os meus cuidados, por quase um ano até que, de repente, pararam de solicitar os serviços. Quando fui questiona sobre o o que ocorria, fui informado, que outra Agência oferecia melhores vantagens (a palavra usada foi essa mesma). Enfim, é um assunto bem complicado e, certamente alguma postura mais séria, principalmente no que tange ao erário público, precisa ser tomada. No âmbito privado, penso que as auditorias internas deveriam fazer valer os seus respectivos salários e “puxar pelo rabo” aqueles que estão “levando vantagem”, em detrimento ao patrimônio da empresa à qual é responsável pela aquisição dos serviços turísticos, como a reserva e compra de passagens, hospedagens e demais serviços de uma verdadeira Agência de Viagens.
    Sobre a ABAV, este pode ser um assunto a ser abordado no próximo congresso, uma vez que esta entidade, parece-me ter apenas olhos para o seu evento, deixando ao largo as demais preocupações e aflições do mercado. Ah, o “Anônimo” comentou sobre a falta de suporte ao pequeno Agente… Realmente, não existe. Mas, de verdade, creio que a imensa maioria dos “Pequenos Agentes”, não se informam, ou vivem num mundo tão particular de sua subsistência, ou mesmo de sua “esperteza” com a manipulação desses valores, que pouco se interessam para a questão associativa. Você bem sabe que no passado, cheguei mesmo a tentar uma mobilização nesse sentido, mas o retorno, vontade a a acachapante ignorância destes, foi imensamente desanimadora. Talvez, por isso, a ABAV aja da forma que é. Sim, ela oferece uns cursinhos de formação em algumas áreas de atendimento em agências, mas só se “mexe” mesmo, em interesse próprio, ou de alguma “figurinha carimbada” de seus quadros. Ao menos, essa é a impressão que me passa.
    Abs.

    1. Mury,

      O supermercado adquire o produto para revendê-lo e, neste caso, pode precificá-lo como um produto seu, sem a obrigatoriedade de expor sua margem.

      Uma agência de viagens não adquire um bilhete aéreo em seu nome, apenas revende um serviço da cia. aérea, que é prestado pela cia. aérea diretamente ao passageiro, sob normas e acordos comerciais bem estabelecidos, inclusive quanto à sua remuneração.

      A menos que isto mude, vejo enorme diferença entre os dois casos.

      []’s

      Luís Vabo

      1. Prezado Luís Vabo,

        concordo que existem diferenças sim, assim como há a execução de uma fraude, principalmente no que tange à compra de passagens pelo serviço público, com o erário aferido dos nossos impostos, beneficiando o esperto que vende e “derruba” o concorrente e, certamente, o esperto que solicita a compra, exceto o Lula, pois ele “não sabe de nada”. Entenda também, pois não tenho nada contra a D.U, ou RAV; muito pelo contrário, pois quando havia cancelamentos, além de ter trabalho dobrado, ainda tinha de devolver o que havia recebido, enquanto a Cia. Aérea não deixava de ganhar, pois a multa dela era sagrada e retida no reembolso, em até 90 dias… Ruim, é nós termos de cobrar, exibindo sim o nosso lucro, são as mesmas cias. aéreas, fornecedoras, não fazê-lo, comercializando mais barato. Ora, o cliente ao comprar direto com ela, não sabe de quanto é o lucro dela, mas sabe exatamente o quanto eu recebo, mas em momento algum pensa que daquele valor sairão vários encargos a serem pagos; o cliente se interessa sim, em saber o valor final, com taxas e tudo mais e ponto final. Isso, mais uma vez, é no segmento de Lazer. A “selva” que você expôs sobre o Corporativo, deve ter incomodado muita gente. Espero que saia algo realmente proveitoso desta discussão toda. Pelo meu lado, continuarei fazendo como sempre fiz: Às claras! Meu cliente sempre soube que eu recebia 6% do valor da tarifa, quando esta era paga, assim como sabe hoje, que o seu conforto, sob os meus serviços e cuidados, tem o nome de RAV / D.U. Gostaria muito que os Tribunais de Contas, de municípios, estados e da união passassem um “pente fino” nessas compras e ver o resultado que teríamos. Minha Bola de Cristal até diz que poderia “rolar” uma CPI, mas que a mesma estaria fadada, como todas as anteriores, ao forno, com cobertura de muzzarela…

  52. Prezado Luís Vabo,

    senti-me uma verdadeira “toupeira”, quando no início do seu post, mencionava que TODOS sabiam da existência desta prática “usual”… Como o meu segmento é o de lazer e atendo apenas uma única empresa, ou seja, a minha participação é mínima, o portal o qual utilizo, que é o da HighLight, não me permite fazer qualquer alteração na tarifa informada. Posso, sim, mexer no valor da RAV, mas não no da D.U. Daí, talvez a razão da minha “ignorância”. Concordo que a “prática” dessa política, seja sim, nociva ao mercado. Ao mesmo tempo, que li os vários comentários aqui feitos, e não pude deixar de concordar com alguns, assim como ficar em dúvidas sobre outros. Antes de mais nada, creio que o principal culpado disso, são as próprias Cias. Aéreas, que ao fingirem nada saber, assim como com a extinção da comissão, permitiu-se abrir essas brechas aos “espertalhões” de plantão. Outrossim, um ponto bem interessante, é o de nunca sabermos o quanto de lucro a Agência A, B, C, ou a Loja, ou mesmo os supermercados, nos vários exemplos citados, tem aferido por cada serviço. Apenas o nosso tornou-se necessariamente ser exposto. Ora, isso é no mínimo um contrassenso. Penso então que a regra deveria ser igual para todas as áreas comerciais, indistintamente ao ramo de atuação, seja de varejo, atacado, ou serviços; no final das contas nós, como consumidores ,queremos mesmo é saber o preço final que terá de ser pago. Ou não é? Agora, por força de lei, as Notas Fiscais deverão exibir o quanto de imposto é cobrado sobre cada produto, ou seja, saberemos (SIC), o quanto o Estado arrecada em cada compra efetuada; ainda assim, o quanto cada empresa lucra, penso que não necessite ser obrigatoriamente exposto. PORÉM, ganhar concorrências com mentiras, fraudes, com repasses por baixo dos panos, por conta de valores adulterados, maquiados, como expõe o seu texto, aí sim, creio que a coisa seja bem complicada. Aí teria de entrar na área contábil e fiscal, o que não é a minha praia. Mas, não duvido muito que quem vende para orgãos governamentais, certamente precisam “molhar” a mão de alguém dentro da “máquina”, para continuar sendo o fornecedor desta, afim de continuar tendo alguma produtividade, e até mesmo algum lucro. Nesse caso, há conivência e o mal uso do dinheiro PÚBLICO, para benefício privado de uns poucos. Já tive, no passado, um Depto. da FGV sob os meus cuidados, por quase um ano até que, de repente, pararam de solicitar os serviços. Quando fui questiona sobre o o que ocorria, fui informado, que outra Agência oferecia melhores vantagens (a palavra usada foi essa mesma). Enfim, é um assunto bem complicado e, certamente alguma postura mais séria, principalmente no que tange ao erário público, precisa ser tomada. No âmbito privado, penso que as auditorias internas deveriam fazer valer os seus respectivos salários e “puxar pelo rabo” aqueles que estão “levando vantagem”, em detrimento ao patrimônio da empresa à qual é responsável pela aquisição dos serviços turísticos, como a reserva e compra de passagens, hospedagens e demais serviços de uma verdadeira Agência de Viagens.
    Sobre a ABAV, este pode ser um assunto a ser abordado no próximo congresso, uma vez que esta entidade, parece-me ter apenas olhos para o seu evento, deixando ao largo as demais preocupações e aflições do mercado. Ah, o “Anônimo” comentou sobre a falta de suporte ao pequeno Agente… Realmente, não existe. Mas, de verdade, creio que a imensa maioria dos “Pequenos Agentes”, não se informam, ou vivem num mundo tão particular de sua subsistência, ou mesmo de sua “esperteza” com a manipulação desses valores, que pouco se interessam para a questão associativa. Você bem sabe que no passado, cheguei mesmo a tentar uma mobilização nesse sentido, mas o retorno, vontade a a acachapante ignorância destes, foi imensamente desanimadora. Talvez, por isso, a ABAV aja da forma que é. Sim, ela oferece uns cursinhos de formação em algumas áreas de atendimento em agências, mas só se “mexe” mesmo, em interesse próprio, ou de alguma “figurinha carimbada” de seus quadros. Ao menos, essa é a impressão que me passa.
    Abs.

    1. Mury,

      O supermercado adquire o produto para revendê-lo e, neste caso, pode precificá-lo como um produto seu, sem a obrigatoriedade de expor sua margem.

      Uma agência de viagens não adquire um bilhete aéreo em seu nome, apenas revende um serviço da cia. aérea, que é prestado pela cia. aérea diretamente ao passageiro, sob normas e acordos comerciais bem estabelecidos, inclusive quanto à sua remuneração.

      A menos que isto mude, vejo enorme diferença entre os dois casos.

      []’s

      Luís Vabo

      1. Prezado Luís Vabo,

        concordo que existem diferenças sim, assim como há a execução de uma fraude, principalmente no que tange à compra de passagens pelo serviço público, com o erário aferido dos nossos impostos, beneficiando o esperto que vende e “derruba” o concorrente e, certamente, o esperto que solicita a compra, exceto o Lula, pois ele “não sabe de nada”. Entenda também, pois não tenho nada contra a D.U, ou RAV; muito pelo contrário, pois quando havia cancelamentos, além de ter trabalho dobrado, ainda tinha de devolver o que havia recebido, enquanto a Cia. Aérea não deixava de ganhar, pois a multa dela era sagrada e retida no reembolso, em até 90 dias… Ruim, é nós termos de cobrar, exibindo sim o nosso lucro, são as mesmas cias. aéreas, fornecedoras, não fazê-lo, comercializando mais barato. Ora, o cliente ao comprar direto com ela, não sabe de quanto é o lucro dela, mas sabe exatamente o quanto eu recebo, mas em momento algum pensa que daquele valor sairão vários encargos a serem pagos; o cliente se interessa sim, em saber o valor final, com taxas e tudo mais e ponto final. Isso, mais uma vez, é no segmento de Lazer. A “selva” que você expôs sobre o Corporativo, deve ter incomodado muita gente. Espero que saia algo realmente proveitoso desta discussão toda. Pelo meu lado, continuarei fazendo como sempre fiz: Às claras! Meu cliente sempre soube que eu recebia 6% do valor da tarifa, quando esta era paga, assim como sabe hoje, que o seu conforto, sob os meus serviços e cuidados, tem o nome de RAV / D.U. Gostaria muito que os Tribunais de Contas, de municípios, estados e da união passassem um “pente fino” nessas compras e ver o resultado que teríamos. Minha Bola de Cristal até diz que poderia “rolar” uma CPI, mas que a mesma estaria fadada, como todas as anteriores, ao forno, com cobertura de muzzarela…

  53. Prezado Luiz,

    Parabéns pelo post.

    Você foi bem generoso com o Fee de R$ 5,90, temos nos deparado com o “A minha agência não cobra nada”. Quando questionados, a resposta é: “Eles (agência filantrópica) nos disseram que recebem incentivos e não precisam cobrar pelo serviço”.

    É muito importante que o assunto chegue ao conhecimento não só das agências, mas também das empresas que contratam, para que sistemas que permitam a “maquiagem” sejam descartados de processos transparentes.

    Abraço.

    1. Boa tarde, Pedro,

      Realmente existem agências se aproveitando do “make up” de bilhetes através de sistemas de self-booking, para cobrar “fees” inexequíveis.

      Cabe aos gestores de viagens das empresas clientes separar uma boa oferta de um engodo.

      []’s

      Luís Vabo

  54. Prezado Luiz,

    Parabéns pelo post.

    Você foi bem generoso com o Fee de R$ 5,90, temos nos deparado com o “A minha agência não cobra nada”. Quando questionados, a resposta é: “Eles (agência filantrópica) nos disseram que recebem incentivos e não precisam cobrar pelo serviço”.

    É muito importante que o assunto chegue ao conhecimento não só das agências, mas também das empresas que contratam, para que sistemas que permitam a “maquiagem” sejam descartados de processos transparentes.

    Abraço.

    1. Boa tarde, Pedro,

      Realmente existem agências se aproveitando do “make up” de bilhetes através de sistemas de self-booking, para cobrar “fees” inexequíveis.

      Cabe aos gestores de viagens das empresas clientes separar uma boa oferta de um engodo.

      []’s

      Luís Vabo

  55. Estarrecedor. E agora? Qual o próximo passo após essa denúncia?
    Penso que todos os segmentos da indústria de viagens devem se manifestar para que os “espertinhos” sejam devidamente apontados e banidos do mercado. Não faltava mais nada!

    1. Boa tarde, Alba,

      Os presidentes da ABAV, ABRACORP e ALAGEV já se manisfestaram.

      A presidente da ALAGEV, Viviânne Martins, pronunciou-se através do Blog Viagens Corporativas.

      Os presidentes da ABAV, Antonio Azevedo, e da ABRACORP, Edmar Bull, pronunciaram-se através de email que publicarei no Blog hoje ainda.

      É importante também que os gestores de viagens das empresas clientes saibam separar o joio do trigo.

      []’s

      Luís Vabo

  56. Estarrecedor. E agora? Qual o próximo passo após essa denúncia?
    Penso que todos os segmentos da indústria de viagens devem se manifestar para que os “espertinhos” sejam devidamente apontados e banidos do mercado. Não faltava mais nada!

    1. Boa tarde, Alba,

      Os presidentes da ABAV, ABRACORP e ALAGEV já se manisfestaram.

      A presidente da ALAGEV, Viviânne Martins, pronunciou-se através do Blog Viagens Corporativas.

      Os presidentes da ABAV, Antonio Azevedo, e da ABRACORP, Edmar Bull, pronunciaram-se através de email que publicarei no Blog hoje ainda.

      É importante também que os gestores de viagens das empresas clientes saibam separar o joio do trigo.

      []’s

      Luís Vabo

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *