CONTRATAR OU MONTAR UMA AGÊNCIA DE VIAGENS CORPORATIVAS?

Antes mesmo do crescimento da internet, muitas pessoas tinham o desejo “secreto” de ser agente de viagens, fosse para atender a família, amigos ou até mesmo para si próprio.

Pesquisar e planejar viagens de férias é o prazer de muita gente, normalmente pessoas que confundem o ato de viajar com a atividade profissional especializada do agente de viagens.

O ato prazeroso de planejar viagens é diferente do trabalho profissional do agente de viagens
O ato prazeroso de planejar viagens é diferente do trabalho profissional do agente de viagens

Provavelmente advindo daí, de tempos em tempos assistimos este movimento ocorrer também nas empresas, quando um grupo de funcionários assume o papel de agência de viagens e atua em substituição ao trabalho especializado de uma TMC.

O mais curioso sobre isso é a interpretação de que este movimento revela uma tendência das empresas aderirem à compra direta junto aos fornecedores de serviços de viagens ou que o “open booking” ainda encontra espaço nas empresas.

Num caso recente, que chegou a atrair o interesse da imprensa, um gestor de viagens (que trazia experiência anterior como ex-funcionário de TMC), conseguiu convencer sua diretoria a estruturar um departamento de viagens para assumir todas as demandas da companhia, e desta forma, “economizar” na contratação de uma agência.

A matéria divulgava que a empresa abriu mão de contratar uma TMC e operava todos os serviços diretamente junto aos fornecedores e, para isso, contava com 6 profissionais (!!!) especializados em reservas e emissão de bilhetes aéreos, hospedagens e gestão de viagens…

Ou seja, a empresa deixou de contratar uma TMC, para contratar 6 profissionais (mais o executivo que liderou o processo), absorvendo portanto um custo muito maior do que uma TMC cobraria por serviços especializados, pois uma equipe com 7 profissionais dedicados, incluindo seus custos diretos e indiretos, seguramente custa o dobro do que a consultoria de uma agência especializada, para o volume daquela empresa.

Tiro no pé…

Da mesma forma que este, outros casos similares escondem o desejo de alguns profissionais de empreenderem como agentes de viagens corporativas, que assim o fazem sob a proteção de uma empresa-cliente que lhes garante o ofício e minimiza os riscos.

Sinto que lhes sobra capacitação mas falta o gosto pelo risco, o arrojo de empreender, o espírito de “dono”, como diria o Jorge Paulo Leman.

Como toda iniciativa empreendedora, o maior desafio de uma agência de viagens é conquistar e manter uma carteira de clientes
Como toda iniciativa empreendedora, o maior desafio de uma agência de viagens é conquistar e manter uma carteira de clientes

O governo do PT, sob a batuta do ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo (este mesmo envolvido nas maracutaias do crédito consignado aos funcionários públicos), teve iniciativa semelhante, ao criar uma central de compra de bilhetes aéreos com a principais cias. aéreas nacionais, com quem celebrou acordos comerciais para venda direta.

Neste caso, o governo federal alardeou que “economizou” na contratação de agências de viagens formalmente estabelecidas, ao optar pela utilização de funcionários públicos para realizar, com a ineficácia conhecida, as mesmas atividades das TMCs.

Outro tiro no pé…

Na ânsia de mitigar o que consideram ser um custo de comercialização dispensável, tanto as empresas quanto o governo acabam por gerar uma despesa muito maior e sem a mínima contrapartida da eficácia, da economia e dos resultados obtidos pelas agências de gestão de viagens corporativas.

Esses movimentos são cíclicos, acontecem de tempos em tempos, mas em algum momento essas empresas, públicas e privadas, percebem o erro estratégico que cometem e voltam a contratar agentes de viagens especialistas, as TMCs, reduzindo assim seu custo global de contratação e permitindo que foquem efetivamente no seu negócio principal.

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Luís Vabo

Entusiasta da inovação, do empreendedorismo e da alta performance, adepto da vida saudável, dos amigos e da família, obstinado, voluntário, esportista e apaixonado. Sócio-CEO Reserve Systems 📊 Sócio-fundador Solid Gestão 📈 Sócio-CFO MyView Drones 🚁 Sócio Link School of Business 🎓 Conselheiro Abracorp ✈️

31 thoughts on “CONTRATAR OU MONTAR UMA AGÊNCIA DE VIAGENS CORPORATIVAS?

  1. Talvez o grande desafio, esteja em fazer algo notável e destacar-se, dos concorrentes. Mas fazer algo notável ??? Como assim, se neste momento, os produtos são iguais ???

  2. Bravo Luis!!! Colecionamos cases nos quais o cliente voltou para TMC. Quando se faz essa conta de custo e trabalho em dedicar-se a algo que não é o core business da empresa, é inevitável repensar essa decisão. Os produtos nem sempre são iguais, cada TMC tem sua particularidade com valores agregados, com destaque aos serviços, gestão e n outras alternativas para executar com segurança, presteza e qualidade as viagens dos colaboradores das empresas que a TMC confiou como fornecedor.

    Luis, lembro certa vez na Abav que comentou que só seria possível “pensar” em open booking em nosso mercado brasileiro, quando tivermos tecnologia para rastrear as compras e onde os passageiros estão. Até lá, o risco e o trabalho, não compensam. Afinal, a TMC representa em média 2% do o custo total com viagem, por isso, a economia deveria ter como foco os outros 98% através de negociações inteligentes, na qual analisemos o melhor preço e não a melhor tarifa. E nesse último, o expense manager é primordial.

    Aproveito para compartilhar a minha visão sobre esse tema : OPEN BOOKING: ENTENDA O QUE É: https://www.linkedin.com/pulse/open-booking-entenda-o-que-%C3%A9-rute-camargo?trk=mp-reader-card

    1. Pois é isso, Rute,

      Eu estava com esse tema na cabeça desde que o Jornal Panrotas publicou uma matéria sobre um caso destes, de uma empresa que internalizou os serviços de TMC, alardeado como a redescoberta da roda…

      Também conheço diversos casos que redundaram em tempo e esforço jogado fora, mas todas as vezes em que um novo caso acontece, o mercado “interpreta” como uma tendência.

      Afinal, nenhuma empresa vai divulgar um caso de insucesso de um projeto como este, em que indústrias ou redes de varejo acabam por assumir tarefas que não são seu “core-business” por acreditar que podem fazer melhor do que empresas especializadas.

      Quanto ao “open-booking”, já existem tecnologias para rastrear as compras em sites de turismo (por “web-crawlers” logados nas diversas OTAs), bem como para rastrear os viajantes (por geo-localização e outras), mas a limitação tonou-se outra: vale a pena investir em tecnologia para doutrinar um comportamento que não se sustenta na lógica?

      Em tempo: li seu artigo na época em que foi publicado há 1 ano, reli hoje e continua atual, então aproveitei para compartilhar no LinKedin e Twitter.

      []’s

      Luís Vabo

  3. Acredito que, se as empresas possuem um volume alto de viagens para negociar diretamente com os fornecedores do trade e tenham pessoal capacitado para gerenciar as viagens corporativas da empresa, com olhar estratégico, não tem como dar errado.
    Infelizmente, a forma pouco transparente de como algumas agências atuam, deixando lacunas sobre como funcionam os casos de comissionamento, clientes preferenciais, acordos comerciais com fornecedores, tenha despertado nas empresas, a necessidade de internalizar alguns processos, afim de garantir o controle efetivo da operação.
    Tenho certeza que há espaço para todos (os bons) profissionais. Empresas com volume de viagens baixo, com certeza, não justificam um departamento de viagens interno.
    O grande diferencial em ter um departamento de viagens em grandes empresas é ter especialistas no modelo de viagem que a empresa precisa. É buscar os relatórios que fazem diferença na gestão, é aplicar as políticas que condizem com o perfil da empresa… É ter um serviço sob medida!!!
    Com certeza, os presidentes dessas grandes empresas, que adotam esse modelo “sem agência”, não aceitariam e não apoiariam um modelo de trabalho que não trouxesse benefícios. Dizer que é um tiro no pé, é duvidar do poder de tomada de decisões deles. Além disso, atualmente, os sistemas de OBT já negociam direto para essas empresas, mesmo sem intermédio de agência, comprovando que o modelo é uma tendência.
    Volta a afirmar….há espaço para todos! O modelo de gestão de viagens, sendo com agência ou sem, pode ser um desastre caso não seja bem planejado e estruturado. Na verdade é isso que irá definir o sucesso da operação!

    1. Oi, Fernanda,

      Que legal seu comentário, em especial por contrapor algumas afirmações do texto.

      Gostei tanto que me motivou a analisar cada trecho:

      Fernanda: Acredito que, se as empresas possuem um volume alto de viagens para negociar diretamente com os fornecedores do trade e tenham pessoal capacitado para gerenciar as viagens corporativas da empresa, com olhar estratégico, não tem como dar errado.

      Fernando (Luís Fernando Vabo): Exatamente este é o ponto ! Ter pessoal capacitado para gerenciar as viagens corporativas da empresa, com olhar estratégico, é ter uma agência de viagens corporativas dentro da empresa, só que a custo muito mais elevado do que uma TMC. A nossa diferença de opinião está justamente aqui, na economia que se propaga com esta iniciativa, quando na verdade defendo que acaba saindo mais caro.

      Fernanda: Infelizmente, a forma pouco transparente de como algumas agências atuam, deixando lacunas sobre como funcionam os casos de comissionamento, clientes preferenciais, acordos comerciais com fornecedores, tenha despertado nas empresas, a necessidade de internalizar alguns processos, afim de garantir o controle efetivo da operação. Tenho certeza que há espaço para todos (os bons) profissionais.

      Fernando: Penso que a forma pouco transparente de algumas agências seja motivo para que a empresa aprimore a sua capacidade de encontrar fornecedores sérios, com bons profissionais, processos adequados e sistemas capazes de entregar serviços com qualidade e muito mais economia do que simplesmente aborver o papel do fornecedor.

      Fernanda: Empresas com volume de viagens baixo, com certeza, não justificam um departamento de viagens interno.
      O grande diferencial em ter um departamento de viagens em grandes empresas é ter especialistas no modelo de viagem que a empresa precisa. É buscar os relatórios que fazem diferença na gestão, é aplicar as políticas que condizem com o perfil da empresa… É ter um serviço sob medida!!!

      Fernando: Empresas com mega volumes de viagens são as que efetivamente usam as TMCs. Os especialistas no modelo de viagens que a empresa precisa, na extração e análise de relatórios e na aplicação da política de viagens da empresa são os gestores de viagens, que contratam e fazem a gestão do trabalho de uma equipe, dedicada ou não, de uma TMC, pois uma empresa com mega blaster volume de viagens não se dedica a outra atividade que não o seu “core business”. Nada a ver contratar consultores de viagens para reservas e emissões, remarcações ou reembolsos, atividades hoje totalmente automatizadas.

      Fernanda: Com certeza, os presidentes dessas grandes empresas, que adotam esse modelo “sem agência”, não aceitariam e não apoiariam um modelo de trabalho que não trouxesse benefícios. Dizer que é um tiro no pé, é duvidar do poder de tomada de decisões deles.

      Fernando: Acredito sim que eles o fazem por acreditar que este modelo é vantajoso, mas afirmo que eles não conseguiriam defender este modelo diante de uma auditoria financeira independente, que apontasse os reais benefícios X custos globais de um depto de viagens interno que substitui uma agência corporativa. Apesar de terem a melhor das intenções, acho mesmo que eles dão um tiro no pé. Basta fazer as contas.

      Fernanda: Além disso, atualmente, os sistemas de OBT já negociam direto para essas empresas, mesmo sem intermédio de agência, comprovando que o modelo é uma tendência.

      Fernando: Sim, eu bem sei que os OBTs negociam licenciamento diretamente com as empresas clientes, mas isso não significa que a agência é dispensável, tanto é que empresas que não contratam uma agência, acabam por custear 6 ou 7 funcionários no depto. de viagens, que de fato formam uma agência interna, só que com um custo muito maior para a empresa.

      Fernanda: Volta a afirmar….há espaço para todos! O modelo de gestão de viagens, sendo com agência ou sem, pode ser um desastre caso não seja bem planejado e estruturado. Na verdade é isso que irá definir o sucesso da operação!

      Fernando: Aqui finalmente nós concordamos ! No final das contas, o que todos buscamos é produtividade e eficácia e pode-se alcançá-las com diferentes modelos. Mas, em algum momento, a empresa levantará o custo final de cada modelo, com agência contratada ou com agência interna. Em especial em momentos de crise, esta comparação pode fazer muita diferença…

      Obrigado por comentar e desejo sucesso no modelo que sua empresa optar.

      []’s

      Luís Vabo

  4. Achei bem curioso essa informação. Trabalho em empresa publica e ja enxerguei esse tipo de comportamento falho. Em várias areas.

    1. Pois é isso, Vitor,

      Não demora muito e o governo federal vai retroceder nesta iniciativa que serviu, tão somente, para aparelhar ainda mais o Estado e elevar ainda mais o custo global de viagens.

      []’s

      Luís Vabo

  5. Isso acontece pela própria desunião das agencias. E também pela venda direta das cias aéreas e consolidadoras.
    A maioria das agencias não está aparelhada para atender clientes corporativos, como remarcação, reemissão, reembolso. É muito complicado atender empresas com grande passageiros.

    1. É verdade, Mario,

      Existe sim um componente de desunião entre as agências que acaba por estimular este tipo de iniciativa, mas acredito que a principal motivação das empresas seja a vontade de “bypassar” o que acreditam ser um intermediário.

      No passado, as agências corporativas até podiam ser confundidas com um simples intermediário, mas atualmenr nem comissionadas são, trabalham com tarifas neto, acordos diretamente entre as empresas e os fornecdores e cobram sua consultoria por transaction fee ou success fee.

      De intermediários não têm mais nada…

      []’s

      Luís Vabo

    2. Mario,
      O caso dos reembolsos, como citado por você, são os mais difíceis de serem resolvidos. Sinto que as cias. Aéreas dificultam ao máximo esse processo, que infelizmente, ainda é muito manual.

  6. Muito bons os cometarios e opinioes. Fico feliz em ver que as agencias de viagens ainda possuem uma participação muito grande no mercado de turismo, principalmente no corporativo e que as agencias irao se reinventar, pois não são tão dispensaveis assim!!

    Já li alguns livros a respeito do assunto e muita coisa na internet e até hoje não consigo diferenciar uma TMC de uma agencia de viagens comum que atende uma carteira de clientes corporativos e oferece relatorios mensais. O que é preciso para ser uma TMC?? Qual a diferença para uma agencia de viagens??

    1. Oi, Claudio,

      Você não consegue diferenciar uma TMC de uma agência de viagens que atende clientes corporativos justamente porque não há diferença entre essas denominações, a não ser o anglicismo da sigla TMC, de Travel Management Company, versus o bom português do termo Agência de Gestão de Viagens Corporativas.

      As atividades destas agências é que vêm evoluindo, ano após ano, aproximando-as de empresas de consultoria em gestão e distanciando-as da intermediação das agências de viagens.

      Além de relatórios gerenciais e sistemas de business analytics, os processos automatizados, a tecnologia de self-booking e, mais recentemente, de gestão de despesas, são algumas das características mandatórias das TMCs, que muitas vezes desenvolvem integração com os sistemas ERPs de seus clientes.

      TMCs ou AGVCs, a briga está grande, o mercado em crise, e o diferencial pode estar na diversificação de serviços às empresas clientes.

      []’s

      Luís Vabo

  7. Muito bons os cometarios e opinioes. Fico feliz em ver que as agencias de viagens ainda possuem uma participação muito grande no mercado de turismo, principalmente no corporativo e que as agencias irao se reinventar, pois não são tão dispensaveis assim!!

    Já li alguns livros a respeito do assunto e muita coisa na internet e até hoje não consigo diferenciar uma TMC de uma agencia de viagens comum que atende uma carteira de clientes corporativos e oferece relatorios mensais. O que é preciso para ser uma TMC?? Qual a diferença para uma agencia de viagens??

    1. Oi, Claudio,

      Você não consegue diferenciar uma TMC de uma agência de viagens que atende clientes corporativos justamente porque não há diferença entre essas denominações, a não ser o anglicismo da sigla TMC, de Travel Management Company, versus o bom português do termo Agência de Gestão de Viagens Corporativas.

      As atividades destas agências é que vêm evoluindo, ano após ano, aproximando-as de empresas de consultoria em gestão e distanciando-as da intermediação das agências de viagens.

      Além de relatórios gerenciais e sistemas de business analytics, os processos automatizados, a tecnologia de self-booking e, mais recentemente, de gestão de despesas, são algumas das características mandatórias das TMCs, que muitas vezes desenvolvem integração com os sistemas ERPs de seus clientes.

      TMCs ou AGVCs, a briga está grande, o mercado em crise, e o diferencial pode estar na diversificação de serviços às empresas clientes.

      []’s

      Luís Vabo

  8. Muito bons os cometarios e opinioes. Fico feliz em ver que as agencias de viagens ainda possuem uma participação muito grande no mercado de turismo, principalmente no corporativo e que as agencias irao se reinventar, pois não são tão dispensaveis assim!!

    Já li alguns livros a respeito do assunto e muita coisa na internet e até hoje não consigo diferenciar uma TMC de uma agencia de viagens comum que atende uma carteira de clientes corporativos e oferece relatorios mensais. O que é preciso para ser uma TMC?? Qual a diferença para uma agencia de viagens??

    1. Oi, Claudio,

      Você não consegue diferenciar uma TMC de uma agência de viagens que atende clientes corporativos justamente porque não há diferença entre essas denominações, a não ser o anglicismo da sigla TMC, de Travel Management Company, versus o bom português do termo Agência de Gestão de Viagens Corporativas.

      As atividades destas agências é que vêm evoluindo, ano após ano, aproximando-as de empresas de consultoria em gestão e distanciando-as da intermediação das agências de viagens.

      Além de relatórios gerenciais e sistemas de business analytics, os processos automatizados, a tecnologia de self-booking e, mais recentemente, de gestão de despesas, são algumas das características mandatórias das TMCs, que muitas vezes desenvolvem integração com os sistemas ERPs de seus clientes.

      TMCs ou AGVCs, a briga está grande, o mercado em crise, e o diferencial pode estar na diversificação de serviços às empresas clientes.

      []’s

      Luís Vabo

  9. Luis Vabo e colegas,
    Sou gestora de viagens de uma multinacional há 14 anos, com um volume considerável de viagens nacionais e internacionais. Trabalhamos com uma grande TMC no sistema transaction fee. Esta foi a melhor opção que encontramos para comissionar a empresa pelos serviços de atendimento e consultoria de viagens. Uma TMC tem não só um time de consultores especialistas e bem treinados em todos os sistemas de reservas, como também um apoio de TI com um helpdesk rápido e eficiente para as necessidades corporativas da área. Tem um grupo de plantão para atendimento eficiente pós horário comericla e 24 horas nos finais de semana e feriados. Disponibiliza um sistema de reservas eficiente com possibilidade de reservas direto com as Cias Aéreas (self-booking) e reservas via agência, muitas vezes integrados com os sistemas da própria empresa. Isso com a opção de fluxos de aprovação internos na empresa contratante. Esse sistema deve oferecer também relatórios periódicos, parametrizados de acordo com a necessidade de gestão da empresa contratante. A integração do booking tool aos sistemas da contratante também é uma grande vantagem. Um executivo com boa experiência em serviços de viagem deve ser disponibilizado pela TMC. Esse profissional acompanha o cliente com reuniões periódicas, ajudando o gestor nas melhores práticas de viagens de acordo com o interesse da empresa: relatórios específicos, elaboração, implantação e o mais difícil, aplicação e adesão à política de viagem, pesquisas de satisfação, negociações com fornecedores no fechamento de acordos aéreos e terrestres e o mais importante: gestão dos custos.
    A TMC deve estar capacitada também para o atendimento aos eventos, com um departamento específico para negociações com fornecedores trazendo benefícios e reduções de acordo com o tamanho do evento. Além disso, a área de lazer da TMC é um grande aliado para oferecer todos os tipos de serviços na área de turismo ao funcionário da empresa quando ele sai de férias ou gostaria de ser atendido em suas viagens particulares. A área de lazer tira dos consultores corporativos a carga de um trabalho mais minucioso e com vários detalhes tanto da parte de mercado quando do próprio interesse e objetivos do viajante.
    Por isso que entendo muito bem quando o Luis coloca a importância e cuidados que uma empresa deve ter ao planejar uma área própria de viagem. Mão de obra qualificada para esse tipo de serviço requer investimento. O funcionário deve ser bem treinado, ter experiência em viagens e se possível ter viajado. Conhecer e estar em dia com as mais novas tendências do mercado. Estar apto a dar apoio ao passageiro não só nas reservas, alterações, cancelamentos, reembolsos das viagens, mas também antes disso, saber como apoiar o passageiro na obtenção de vistos, necessidades de vacinas, documentações etc. Isso também uma boa TMC deve oferecer. Investimento também faz-se necessário em sistemas atuais de reserva e de rastreamento de viagens. Um profissional com visão estratégica do negócio não pode faltar também.
    Enfim, se a empresa e o time de implantação da área de viagens estiverem conscientes de todo esse risco em migrar a expertise terceirizada para uma área de viagens própria, ciente de todos os riscos que terá pois a viagem de um executivo é importante e não pode ter falhas, colocar no planejamento os custos de investimento x benefício que resultará dessa mudança, poderá alcançar o sucesso. Entretanto, esse resultado poderá não ser imediato, precisará de tempo e muito trabalho. Diferente quando se contrata uma TMC idônea: ela já vem pronta e logo no primeiro mes a empresa contratante já pode exigir qualidade e resposta na questão da redução dos custos de viagem.

    1. Caramba, Darci,

      Sua descrição de uma TMC (ou Agência de Gestão de Viagens Corporativas) não poderia ser mais completa.

      Obrigado por compartilhar.

      É isso.

      []’s

      Luís Vabo

  10. Luis Vabo e colegas,
    Sou gestora de viagens de uma multinacional há 14 anos, com um volume considerável de viagens nacionais e internacionais. Trabalhamos com uma grande TMC no sistema transaction fee. Esta foi a melhor opção que encontramos para comissionar a empresa pelos serviços de atendimento e consultoria de viagens. Uma TMC tem não só um time de consultores especialistas e bem treinados em todos os sistemas de reservas, como também um apoio de TI com um helpdesk rápido e eficiente para as necessidades corporativas da área. Tem um grupo de plantão para atendimento eficiente pós horário comericla e 24 horas nos finais de semana e feriados. Disponibiliza um sistema de reservas eficiente com possibilidade de reservas direto com as Cias Aéreas (self-booking) e reservas via agência, muitas vezes integrados com os sistemas da própria empresa. Isso com a opção de fluxos de aprovação internos na empresa contratante. Esse sistema deve oferecer também relatórios periódicos, parametrizados de acordo com a necessidade de gestão da empresa contratante. A integração do booking tool aos sistemas da contratante também é uma grande vantagem. Um executivo com boa experiência em serviços de viagem deve ser disponibilizado pela TMC. Esse profissional acompanha o cliente com reuniões periódicas, ajudando o gestor nas melhores práticas de viagens de acordo com o interesse da empresa: relatórios específicos, elaboração, implantação e o mais difícil, aplicação e adesão à política de viagem, pesquisas de satisfação, negociações com fornecedores no fechamento de acordos aéreos e terrestres e o mais importante: gestão dos custos.
    A TMC deve estar capacitada também para o atendimento aos eventos, com um departamento específico para negociações com fornecedores trazendo benefícios e reduções de acordo com o tamanho do evento. Além disso, a área de lazer da TMC é um grande aliado para oferecer todos os tipos de serviços na área de turismo ao funcionário da empresa quando ele sai de férias ou gostaria de ser atendido em suas viagens particulares. A área de lazer tira dos consultores corporativos a carga de um trabalho mais minucioso e com vários detalhes tanto da parte de mercado quando do próprio interesse e objetivos do viajante.
    Por isso que entendo muito bem quando o Luis coloca a importância e cuidados que uma empresa deve ter ao planejar uma área própria de viagem. Mão de obra qualificada para esse tipo de serviço requer investimento. O funcionário deve ser bem treinado, ter experiência em viagens e se possível ter viajado. Conhecer e estar em dia com as mais novas tendências do mercado. Estar apto a dar apoio ao passageiro não só nas reservas, alterações, cancelamentos, reembolsos das viagens, mas também antes disso, saber como apoiar o passageiro na obtenção de vistos, necessidades de vacinas, documentações etc. Isso também uma boa TMC deve oferecer. Investimento também faz-se necessário em sistemas atuais de reserva e de rastreamento de viagens. Um profissional com visão estratégica do negócio não pode faltar também.
    Enfim, se a empresa e o time de implantação da área de viagens estiverem conscientes de todo esse risco em migrar a expertise terceirizada para uma área de viagens própria, ciente de todos os riscos que terá pois a viagem de um executivo é importante e não pode ter falhas, colocar no planejamento os custos de investimento x benefício que resultará dessa mudança, poderá alcançar o sucesso. Entretanto, esse resultado poderá não ser imediato, precisará de tempo e muito trabalho. Diferente quando se contrata uma TMC idônea: ela já vem pronta e logo no primeiro mes a empresa contratante já pode exigir qualidade e resposta na questão da redução dos custos de viagem.

    1. Caramba, Darci,

      Sua descrição de uma TMC (ou Agência de Gestão de Viagens Corporativas) não poderia ser mais completa.

      Obrigado por compartilhar.

      É isso.

      []’s

      Luís Vabo

  11. Luis Vabo e colegas,
    Sou gestora de viagens de uma multinacional há 14 anos, com um volume considerável de viagens nacionais e internacionais. Trabalhamos com uma grande TMC no sistema transaction fee. Esta foi a melhor opção que encontramos para comissionar a empresa pelos serviços de atendimento e consultoria de viagens. Uma TMC tem não só um time de consultores especialistas e bem treinados em todos os sistemas de reservas, como também um apoio de TI com um helpdesk rápido e eficiente para as necessidades corporativas da área. Tem um grupo de plantão para atendimento eficiente pós horário comericla e 24 horas nos finais de semana e feriados. Disponibiliza um sistema de reservas eficiente com possibilidade de reservas direto com as Cias Aéreas (self-booking) e reservas via agência, muitas vezes integrados com os sistemas da própria empresa. Isso com a opção de fluxos de aprovação internos na empresa contratante. Esse sistema deve oferecer também relatórios periódicos, parametrizados de acordo com a necessidade de gestão da empresa contratante. A integração do booking tool aos sistemas da contratante também é uma grande vantagem. Um executivo com boa experiência em serviços de viagem deve ser disponibilizado pela TMC. Esse profissional acompanha o cliente com reuniões periódicas, ajudando o gestor nas melhores práticas de viagens de acordo com o interesse da empresa: relatórios específicos, elaboração, implantação e o mais difícil, aplicação e adesão à política de viagem, pesquisas de satisfação, negociações com fornecedores no fechamento de acordos aéreos e terrestres e o mais importante: gestão dos custos.
    A TMC deve estar capacitada também para o atendimento aos eventos, com um departamento específico para negociações com fornecedores trazendo benefícios e reduções de acordo com o tamanho do evento. Além disso, a área de lazer da TMC é um grande aliado para oferecer todos os tipos de serviços na área de turismo ao funcionário da empresa quando ele sai de férias ou gostaria de ser atendido em suas viagens particulares. A área de lazer tira dos consultores corporativos a carga de um trabalho mais minucioso e com vários detalhes tanto da parte de mercado quando do próprio interesse e objetivos do viajante.
    Por isso que entendo muito bem quando o Luis coloca a importância e cuidados que uma empresa deve ter ao planejar uma área própria de viagem. Mão de obra qualificada para esse tipo de serviço requer investimento. O funcionário deve ser bem treinado, ter experiência em viagens e se possível ter viajado. Conhecer e estar em dia com as mais novas tendências do mercado. Estar apto a dar apoio ao passageiro não só nas reservas, alterações, cancelamentos, reembolsos das viagens, mas também antes disso, saber como apoiar o passageiro na obtenção de vistos, necessidades de vacinas, documentações etc. Isso também uma boa TMC deve oferecer. Investimento também faz-se necessário em sistemas atuais de reserva e de rastreamento de viagens. Um profissional com visão estratégica do negócio não pode faltar também.
    Enfim, se a empresa e o time de implantação da área de viagens estiverem conscientes de todo esse risco em migrar a expertise terceirizada para uma área de viagens própria, ciente de todos os riscos que terá pois a viagem de um executivo é importante e não pode ter falhas, colocar no planejamento os custos de investimento x benefício que resultará dessa mudança, poderá alcançar o sucesso. Entretanto, esse resultado poderá não ser imediato, precisará de tempo e muito trabalho. Diferente quando se contrata uma TMC idônea: ela já vem pronta e logo no primeiro mes a empresa contratante já pode exigir qualidade e resposta na questão da redução dos custos de viagem.

    1. Caramba, Darci,

      Sua descrição de uma TMC (ou Agência de Gestão de Viagens Corporativas) não poderia ser mais completa.

      Obrigado por compartilhar.

      É isso.

      []’s

      Luís Vabo

  12. Olá, boa noite!

    Estou desenvolvendo um trabalho para empresa que atuo onde sou o gestor de viagens e todo histórico foi muito rico para minha operação e principalmente o que foi exposto pela Darci Nunes, tem muito haver com o que tenho hoje..

    Nesse trabalho, pelo que já pude levantar, a maioria das empresas adotaram o transaction fee como remuneração ao agente de viagens. Alguém pode me ajudar informando qual o valor médio de mercado aplicado hoje, melhor, qual o custo cobrado por uma transação, seja aéreo, hotel ou locação de veiculo?

    Muito Obrigado,

  13. Olá, boa noite!

    Estou desenvolvendo um trabalho para empresa que atuo onde sou o gestor de viagens e todo histórico foi muito rico para minha operação e principalmente o que foi exposto pela Darci Nunes, tem muito haver com o que tenho hoje..

    Nesse trabalho, pelo que já pude levantar, a maioria das empresas adotaram o transaction fee como remuneração ao agente de viagens. Alguém pode me ajudar informando qual o valor médio de mercado aplicado hoje, melhor, qual o custo cobrado por uma transação, seja aéreo, hotel ou locação de veiculo?

    Muito Obrigado,

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