Você conhece alguém que coleciona cartões magnéticos de hotéis? Eu também…
Pois esse hobby pode render um bom dinheiro no futuro, pois essas chaves serão consideradas relíquias do passado.
A Starwood Hotels & Resorts Worldwide anunciou recentemente um aplicativo para smartphone. Com a tecnologia Bluetooth, o hóspede entrará em seu quarto somente aproximando o aparelho da porta. Na hora do check out, o sistema simplesmente é desativado.
Como dito em recente artigo da Forbes, “hóspedes são simplesmente clientes de pijama”, e estão procurando personalização, não somente eficiência. Por isso, a hotelaria vive na linha tênue entre a humanização e a automação. Entenda a evolução do processo das chaves na hotelaria:
* Década de 50 – os hotéis se tornaram globais, e a função superou a forma. Os procedimentos operacionais ditaram a era da eficiência. Muito da “arte” hoteleira foi sacrificada em função dessa eficiência.
Não havia mais espaço para o tempo gasto ao deixar e pegar a chave na recepção.
A interação com o recepcionista era breve e previsível, mas podia dar o tom da experiência de hospedagem. O Ritz de Londres continua acreditando nisso, e mantém o procedimento, em parte para manter a tradição, mas principalmente, para garantir a interação amigável entre hóspedes e funcionários do hotel.
Adoro tecnologia, mas preciso concordar que nada supera um recepcionista lembrar de você.
* Anos 70 – a questão da segurança se tornou preocupante, e a chave virou cartão, inventado em 1975 por um norueguês chamado Tor Sornes. O primeiro tinha 32 buracos, formando padrões únicos para cada cliente. Havia mais de 4 bilhões de combinações, correspondendo à população humana na época. Em 1978, foi criado o cartão se tornou eletrônico, como conhecemos hoje.
Mas a automação evoluiu, e começou a facilitar a economia de energia, até 30%. E isso compensou o alto custo, que gira em torno de R$ 100,00 por unidade (considerando cartão, interruptor e controle central).
Conheça o vídeo promocional da nova tecnologia da Starwood, inspire-se e prepare-se.
Conheça também o August Smart Lock, uma das tecnologias que já levou esse tipo de automação além.
Particularmente, faz tanto tempo que não imprimo cartão de embarque para voar, que não vejo a hora de pular o processo (chato) de check in, e ter a chave dos hotéis no meu smartphone.
[…] Chaves de Hotel, da Humanização à Automação […]