O salmão é um peixe que está presente na maioria dos cardápios, por isso acho que vale a pena comentar algumas curiosidades sobre esse peixe tão saudável.
O salmão servido em restaurantes é, na sua grande maioria, criado em cativeiros, no Oceano Atlântico. Existem, porém, enormes diferenças entre este e o salmão selvagem (“wild catch”). A principal delas é a quantidade de gordura, mais abundante no salmão selvagem e riquíssima em ômega 3. É essa gordura que faz com ele tenha uma cor mais vibrante, textura firme e um sabor inconfundível.
Uma das espécies mais nobres e festejadas é o Salmão Rei (King Salmon), pescado no Coper River, no Estado do Alaska. Vale ressaltar dois aspectos que justificam essa preferência:
1 – para percorrer as 300 milhas do rio Coper em tempo de desova, o salmão tem que se preparar acumulando boa quantidade de gordura;
2 – a pesca sustentável e os métodos desenvolvidos para o processamento do peixe, pela comunidade local (Cordova), garantem, além de boa produtividade, a manutenção do sabor.
Tive a oportunidade de encontrar esse salmão, Em Orlando, no restaurante “The Artist Point”, dentro do Wilderness Lodge, meu restaurante favorito no “Walt Disney World Resort Area”. O Salmão Rei assado na tábua de cedro é um de seus pratos principais. A partir de meados de maio, você já encontra o originário do Coper River, visto que esse item é sazonal.
Começar o jantar com a sopa de cogumelos defumados ou o bacon natural com molho de tamarindos é uma ótima pedida. Os frutos do mar são, na maioria, selvagens e frescos, enquanto que o filet mignon é a opção correta para os carnívoros. O ambiente é extremamente agradável, com um enorme pé direito e murais que retratam a conquista do oeste americano. Para acompanhar essa fantástica viagem gastronômica, a sugestão do meu “sommelier” preferido, e que esta sempre ao meu lado, é o King State (Domaine), um” pinot noir” do Oregon.
Além da comida excepcional, o hotel é belíssimo! Um passeio que vale a pena conferir. Reservas e informações:
https://disneyworld.disney.go.com/dining/wilderness-lodge-resort/artist-point/
Para concluir, seguem algumas pequenas dicas para saber a procedência do salmão:
1 – Com tanta publicidade contra o salmão de cativeiro, os restaurantes que servem o selvagem vão estar sempre anunciando aos quatro ventos esse diferencial.
2 – Quando o cardápio disser “fresco” e não for o período de pesca autorizada (maio a setembro), seguramente será de cativeiro.
3 – Se vier do Alaska, é selvagem. O Alaska não produz salmão de cativeiro em hipótese alguma.
Até a próxima, “Direto de Orlando”
Gostei da dica do salmão selvagem que eh um dos meus peixes preferidos e do meu marido também!!!
E sendo do Alaska, melhor ainda…
Valeu, Cláudia !!!
Gel
A partir de meados de maio será liberado o que chamam de primeiro peixe. E a abertura da temporada.
Beijos
Que máximo Claudia!! Dica super demais e valida! E agora já sei onde quero ir assim que chegar a Orlando!! Bjo!
Oi Cris
Saudades, obrigada pelo carinho
Show. Pena que no Brasil praticamente não se encontra o Salmão Selvagem. Todos são de cativeiro e a maioria vem do Chile criada em cativeiro, pobre em ômega 3.
Bom dia Rodolpho.
A diferenca realmente e muito grande. Eu mesma nao era muito fa do Salmao ate provar o selvagem, agora mantenho estoque congelado em casa depois do fim da estacao.
Abracos
Já tenho que marcar uma passagem agora entre Maio e Setembro pra experimentar esse salmão. Água na boca!
Thiago
Isso vai virar parada obrigatória