Dizendo o oposto do que eu disse antes

Sou daquele tempo que  a palavra de alguém valia mais do que qualquer papel assinado e o dinheiro jamais servia de pretexto para um gesto antiético. A sociedade esta se burocratizando e embora tenhamos mais comunicação escrita, via e-mails, e mais contratos assinados, às vezes tenho a impressão de que a confiança do Homem no Homem esta diminuindo. Então me orgulho desse “pragmatismo verbal” ao qual me apego. Falou, está falado!

O que não significa que eu não possa mudar de ideia. Bons valores morais não mudam, mas as ideias têm que mudar.

Quando você trabalha na área de prestação de serviços, ai então as ideais devem se ajustar constantemente. Muda o perfil do cliente, a verba, o gosto, a moda, o hábito de compra, tudo muda. Só não pode mudar a vontade de prestar um excelente serviço. Afinal pouco importa se falamos de clientes, fornecedores ou passageiros, o que importa é que as relações entre estes interlocutores sejam antes de tudo humanas. E é por uma necessidade de transparência que digo hoje o oposto do que eu disse antes.

Escrevi aqui que Paris não é adequada para bicicletas e tenho que retificar. Antes das sete horas da manhã de segunda a sábado e aos domingos, desde o nascer do sol até às onze da manhã, Paris é um sonho, para ciclistas, esportistas e qualquer um que goste de acordar cedo. Ficam as fotos abaixo como testemunho.

Percurso de 10 km a partir do distrito dois (75002) pelas margens do Rio Sena,num domingo do mês de novembro.

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Ainda meditando e buscando sobre ética e como transmiti-la a meus filhos e aos jovens que chegam ao mercado de trabalho nos dias de hoje encontrei duas frases que gostei muito e aproveito para compartilhar com vocês leitores:

O primeiro passo na evolução das regras de ética é um sentimento de solidariedade para com os outros humanos.

Um homem é verdadeiramente ético apenas quando obedece a sua compulsão para ajudar toda a vida que ele é capaz de assistir, e evita ferir toda a coisa que vive.

Albert Schweitzer 1875 1965 Prêmio Nobel da Paz

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Silvia Helena

Após breves passagens pela Faculdade Metodista de São Bernardo e Belas Artes de São Paulo, aos 18 anos fui estudar no Canadá, onde vivi durante 23 anos. Lá me formei em História da Arte pela Universidade de Montréal, estudei turismo no Collège Lasalle de Montréal e no Institut de Tourisme et Hôtellerie du Québec. Comecei minha carreira na área trabalhando em Cuba. Durante os anos vividos no Canadá, entre outras coisas, fui guia de circuitos pela costa leste e abri minha primeira agência de receptivo para brasileiros. Há 18 anos um vento forte bateu nas velas da minha vida me conduzindo até França. Atualmente escrevo de Paris, onde vivo e trabalho dirigindo a empresa de receptivo, LA BELLE VIE.

2 thoughts on “Dizendo o oposto do que eu disse antes

  1. Parabéns Silvia, concordo com você..obrigado pelas lindas fotos que me remetem a vontade de passear novamente por todos estes lindos,maravilhosos locais..Saudades demais. Tudo vale a pena,desde que possamos visualizar e dar outras interpretações..tudo é mutável!

    Boa semana!

    Anderson Almeida

  2. Prezada Fatima

    Obrigada por seguir o blog Pan Rotas. Retirei seu comentário porque achei fora de proposito visto que estamos aqui para falar de Paris. Caso queira falar de trabalho ou ajudar seu “amigo anônimo” denominado pela terceira pessoa do plural em seu comentário, entre em contato pessoalmente.
    Mais uma vez obrigada por seguir o blog.
    Silvia

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