Infectado pela Covid-19, o presidente Macron trava uma nova batalha

O presidente françês, Emmanuel Macron testou positivo para a Covid-19.

E falando sobre Macron, aproveito para esclarecer uma questão. Certas pessoas que leram o texto A França de Pernas Para o Ar podem ter concluído precipitadamente que eu não aprovo a gestão de seu governo referente a pandemia. Será?

Que fique claro, se houvesse jeito bom para gerenciar esta situação não estaríamos falando de uma CRISE. Crise é sinônimo de dificuldade, apuro, ataque, acesso, carência, conflito, queda.

Na medicina, onde a palavra encontra sua origem, crise é : uma mudança brusca produzida no estado de um doente, causada pela luta entre o agente agressor e o mecanismo de defesa.

Nesta crise o planeta está doente e como cidadãos submissos contamos com nossos governos como primeiros soldados quanto mecanismos de defesas.

E uma coisa é certa! Não se pode criticar o governo Macron por inércia.

Lembrando que mesmo antes do Covid-19, pessoas tinham viroses por descuído, outras por fatalidade e outras ainda ficavam doente porque trabalhavam demais e o sistema se abalava. No caso do presidente françês as três possibilidades unidas são plausíveis.

Gestão de crise

Desde março, o governo françês criou incalculáveis dispositivos de auxílio para autônomos e salariados, garantiu empréstimos junto aos bancos para pequenas empresas, deu subsídios milionários para grandes empresas, negociou com a Europa verbas e empréstimos com condições financeiras favoráveis, confinou, criou um conselho científico, desconfinou paulatinamente, liberou geral, confinou de novo, criou dispositivos de controle e informação tais como o atestado derrogatório de saída ou o aplicativo anti-covid , criou (mais de uma vez) regras específicas para os asilos de idosos e as escolas, travou briga e discussões com os médicos e profissionais da saúde, com a Igreja, com os comerciantes, com os Islamistas radicais, com a imprensa e os jovens, enfrentou e enfrenta atualmente polêmicas e discórdias com a polícia nacional, com os proprietários de restaurantes, hoteleiros e com a toda a área da cultura.

E para cada medida impopular, cada polêmica e manifestação, o governo Macron reage publicamente, negocia com os representantes de classes e sindicatos quando possível, cede ou não e até mesmo ajusta certas medidas sanitárias.

Macron nas redes sociais- Brut- jornalismo on-line independente destinado aos jovens

um mundo de gregos e troianos

Há esquecidos, pessoas e empresas contempladas indevidamente, uns com verba demais outros com verba de menos. De fato, apesar da grande reatividade do governo da França, a “coisa” não está fácil para quase ninguém!

Enfim, pode-se criticar tudo, afinal cada ação tomada gerou satisfação de uns e insatisfação de outros.

No entanto, é necessário admitir que esse governo trabalha. E como! Macron não foi passear de jet-ski ou fazer churrasco com os amigos. O presidente não ignorou a ciência, não politizou questões medicinais, não ignorou ou minimizou a questão sanitária, nem as dores causadas pelas perdas de inúmeras vidas, não.

Sendo assim, independente da impopularidade do empirismo que nos impõe essa CRISE da Covid-19, o mínimo que se pode dizer é que governo Macron tem sido reativo, sério e engajado com seus objetivos. Doa a quem doer.

E além de todas as batalhas travadas por seu gabinete desde março, agora as notícias anunciam a contaminação de Emanuell Macron pela Covid 19.

Estou certa que ele vencerá essa luta também! No mais, que dizer além de desejar ao presidente que virou a França de Pernas para o Ar, assim como à todos contaminados PRONTAS MELHORAS?!

A França de pernas para o ar

A França está de pernas para o ar, e infelizmente não estamos falando aqui de uma cena de french Can Can ou de um espetáculo musical, mas sim de uma situação no mínimo bagunçada, às vezes ubuesca.

Está difícil escrever algo durável nestes tempos de COVID 19. A cada dia uma nova regra e medida sanitária a fim de conter a pandemia. Os números não param de mudar, as curvas sobem e descem. Além dos cientistas e corpo médico, ninguém mais tenta entender qualquer lógica.  

O mês de novembro foi pontuado por inúmeras polêmicas.

Assim que o governo esclareceu a questão mais coberta pela mídia durante o mês de outubro, ou seja, quais seriam as medidas restritivas para este novo confinamento iniciado em novembro, uma série de ações, manifestações e questionamentos preencheram o cotidiano francês.

Começando pelo começo: O Covid ou a Covid

De repente o Covid-19 virou a Covid-19. De um dia para o outro a mídia mudou a terminologia. Como assim? A Academia de Letras da França decidiu . Covid é uma doença e doença é feminino, logo o Covid deve ser chamado a Covid.    

Retrospectiva do mês de novembro

Enfim, quem ficou confinado em novembro?

Apesar do confinamento, as escolas primárias e colégios seguiram abertas, as indústrias também, os serviços essenciais estatais seguiram funcionando, os meios de transporte seguiram funcionando normalmente, os restaurantes puderam abrir para pronta entrega. Reuniões familiares deveriam se restringir a seis pessoas ( sempre as mesmas 6 pessoas durante o mês).

Enfim, parecia que todo mundo estava confinado, com exceção de quase todo mundo.

700 km de engarrafamento e manifestações depois do discurso de Emmanuel Macron no dia 29/10/2020

Escolas abertas ou fechadas?

Nas escolas públicas as classes foram divididas em dois grupos presentes as aulas um dia sim outro não.  Nas grandes cidades, estudantes ficaram de pernas para o ar descansando em suas casas e, sobretudo perambulando pelas ruas um dia sim outro não. Afinal, um colegial que toma metrô para ir a escola já está submetido a um risco de exposição ao vírus relativamente alto, então será que ele entende a necessidade de ficar em casa nos dias que não tem aula?  Você entende?

Nas escolas privadas essas regras mesmas não foram seguidas.

As universidades fecharam. Assim, os universitários ficaram amplamente disponíveis para ir às ruas manifestar contra as novas leis referentes à segurança nacional. Leis que proíbem entre outras coisas a filmagem e veiculação de imagens da polícia nacional sem que seus rostos sejam embaçados.

Comércios e restaurantes fechados

Com o fechamento dos comércios e conservação dos supermercados abertos os pequenos lojistas se revoltaram.

Como sobreviveremos com tamanha concorrência desleal? Por que alguém pode comprar um produto em um supermercado e não na minha loja? Será mesmo que a minha loja representa mais perigo que um supermercado? Questionamentos que fizeram o governo reagir e rapidamente proibir a venda de produtos não essenciais nestes supermercados mantidos abertos.

Assim foi possível (ou impossível) determinar o que é e não é essencial. As grandes redes de distribuição foram obrigadas a proibir o acesso dos clientes a inúmeras sessões de seus estabelecimentos.

Fechamos nossas prateleiras de produtos não alimentares
Segundo o primeiro ministro Jean Castex é melhor favorizar Amazon
MAS ENTÃO O QUE É REALMENTE ESSENCIAL PARA O ESTADO?

Eu mesma tive a oportunidade de tentar comprar um cobertor, produto que julgo essencial com a chegada do outono, e não consegui. Consegui, no entanto comprar um monte de porcarias em determinadas fileiras do supermercado com os supostos produtos essenciais. O mês de novembro foi meio confuso.

Assim, alguns floristas, joalheiros e outros comércios não essencias se associaram aos comerciantes de alimentos de bairro, como as padarias, para distribuírem seus produtos pelos vizinhos abertos.

Livros e não papel higiênico

Outra questão presente das manchetes de jornais foi a invasão das livrarias no último dia de liberdade de compra pela população. Desta vez poucos estocaram papel higiênico. Proprietários das livrarias afirmaram ter vivenciado um dia como os dias que precedem Natal.

Foi uma boa notícia saber que a população francesa ainda presa esse modo de lazer tão essencial para o desenvolvimento do raciocínio humano. Fato este que não impediu a falência desastrosa de uma das maiores lojas de livros francesas, a Gibert Jeune, criada em 1888.

Revolta dos prefeitos

Perante as manifestações de desagrado do comércio alguns prefeitos de pequenas cidades se revoltaram contra as medidas do governo Macron e permitiram a comerciários abrirem seus estabelecimentos.

O governo federal reagiu rapidamente e conseguiu, em parceria com as prefeituras, arrumar alguns paliativos como o desenvolvimento dos pedidos on-line e possibilidade de sistema drive-thru. Foi assim que eu recuperei alguns livros que reservei para atravessar o período.

Desta vez, finalmente, os mais afetados pelo confinamento são os restaurantes. Para eles nenhuma esperança de abertura em vista.

A caça é essencial?

Este também foi um dos pontos de preocupação da população. Porque eu não posso ir caminhar na natureza estando limitado a ficar a 1 km de minha residência e os caçadores podem praticar seu esporte? Especialmente que esporte!?

Porém, a caça é necessária para o controle da fauna. Javalis e outras espécies, quando muito numerosos, causam danos a fazendeiros e a flora. A mais nova efigie da Associação de Caça Francesa, a jovem Johanna Clermont, está nas redes sociais para provar.

Islamismo separatista. Polêmica dentro e fora da França.

Este confinamento trouxe também sua leva de terrorismo, poucos dias depois de Macron anunciar uma guerra contra o islamismo separatista na França.

Uma batalha travada a fim de diminuir a influência de religiosos radicais no cotidiano da juventude francesa. Algumas mecas e associações extremistas foram fechadas e meia dúzia de imigrantes ilegais foi expulsa do país. Os anúncios revoltaram os países árabes e muitos chamaram suas populações para um boicote aos produtos franceses.

Homenagem ao professor Samuel Paty, decaptado por mostrar a caricatura de Mohamed em sala de aula.

Lugares de culto

Os católicos saíram às ruas para reclamar o direito de exercer sua religião. Finalmente o governo cedeu um pouquinho e as igrejas puderam abrir, mas sem as missas. Os jovens queriam entender porque podiam ir à escola e não à missa.

E o Natal? Como ficam as festas de fim de ano na França?

Perante as restrições de novembro, muitas perguntas pairavam na mente e nas redes de comunicação quanto às festas de fim de ano.

Enfim, após semanas esperando o desfecho, ontem, dia 24 de novembro, o presidente Macron anunciou quais serão as próximas etapas de desconfinamento, que finalmente não será um desconfinamento.  

E Agora José?

foto bailarinas Paradis Latin

resumindo o Discurso do dia 24 de novembro de emmanuel macron

Um desconfinamento em etapas e cheio de surpresas.  

Primeira etapa: 28 de novembro

A partir dessa data, as regras se tornam mais flexíveis.

Em toda a França, novas regras serão colocadas em prática. Mas algumas permanecerão as mesmas.

Porém, agora será possível: se mover, se ventilar, caminhar, praticar esportes num raio de 20 quilômetros e por três horas, em vez de um quilômetro por uma hora em vigor neste momento.

  • Os serviços religiosos também poderão ser retomados, porém, com no máximo 30 participantes.
  • Atividades extracurriculares ao ar livre serão novamente permitidas. Atividades esportivas ao ar livre para menores serão novamente permitidas.
  • Todas as empresas poderão reabrir, bem como serviços a domicílio.

No entanto, os comércios devem agora prever um espaço de 8m2 por cliente em seus estabelecimentos.

Segunda etapa: 15 de Dezembro

Se a situação de saúde continuar melhorando, o confinamento pode ser anulado prometeu Emmanuel Macron.

Então será possível:

  • Se deslocar sem permissão, e até mesmo passar o Natal em família. Eventos festivos seguem proibidos.
  • Um toque de recolher entra em vigor das 21h. às 7h. Uma exceção será feita para as noites de 24 e 31 de dezembro.
  • “Cinemas, teatros e museus” reabertos.
  • Atividades esportivas para menores serão novamente permitidas em salões fechados.

Etapa Três: 20 de janeiro

Novamente, somente se os números de epidemia esperados forem atingidos.

  • Restaurantes e academias reabrem.
  • Toque de recolher suspenso.
  • As escolas de ensino médio podem então ser “totalmente abertas, com todos os alunos” se os números de contaminações diárias permanecerem abaixo de 5.000.
  • Duas semanas depois, as universidades seguirão.
  • Abertura das estações de esqui

No entanto, nenhuma data foi definida para bares e discotecas.

 “Se não queremos sofrer um terceiro confinamento futuro, devemos redobrar nossa vigilância: proteger nossos parentes, especialmente os mais vulneráveis, usando a máscara, inclusive em casa, quando estamos com amigos ou parentes que não vivem conosco diariamente”, insistiu Emmanuel Macron em seu discurso.

Novas polêmicas para o mês que se inicia

  • Porque uma igreja com capacidade para 2000 pessoas poderá acolher somente 30?
  • Como farão os comércios com pequenas superfícies para garantir 8m2 por pessoa?
  • Como farão os cabelereiros? Como rentabilizar um comércio sob estas condições?
  • Como farão as estações de esqui para rentabilizar sem a temporada de férias natalina?

As compras de Natal prometem…

Isso sem falar da perspectiva de vacinação para janeiro e daqueles que já anunciam a recusa em tomar. Mas esse é tema para outra postagem.

Os questionamentos começaram. E lá vamos nós para mais um mês com a França de pernas para o ar.

Os que criticam/ Os que dizem o que deveria ser feito/ Os que o fazem

Nacionalização Air France em vista?

A Air France-KLM, o grupo de transporte aéreo de passageiros oriundo da aliança franco-holandesa da Air France e da KLM Royal Dutch Airlines, bem como outras seis companhias aéreas subsidiárias, pode desaparecer sem intervenção estatal. O grupo é organizado em torno de um holding (Air France-KLM SA) da qual o Estado francês é acionista de 14,3% e o Estado holandês 14%.

Assim como a maioria das empresas aéreas mundiais, a Air France-KLM segue submersa pela crise. O grupo, que reportou resultados de perda líquida avaliada a 1,6 bilhão de euros no terceiro trimestre, não tem obviamente perspectivas de melhorias nos próximos meses tendo-se em vista a situação sanitária. Assim, todos os olhares estão voltados para os acionistas majoritários, os estados franceses e holandeses e a nacionalização é uma idéia recorrente na mente das pessoas.

Deve-se dizer que, diante da violência da crise, os sete bilhões de euros concedidos pelo Estado Francês para apoiar a empresa poderão não ser suficientes. Triste pensar que muito provavelmente grande parte desse valor cobriu os gastos do licenciamento de 7600 funcionários anunciado pela empresa em julho 2020.

Nacionalização Air France KLM é inevitável?

“A nacionalização da Air France é uma opção técnica”, deu a entender o secretário de Estado dos Transportes, Jean-Baptiste Djebbari há alguns dias, segundo o canal de informação BFMTV Economie . De fato, o rumor já anda como um fantasma nas matérias de jornais desde abril deste ano.

Afinal, quanto dinheiro pode investir o Estado sem perspectivas de retorno? Assim, o mesmo Estado que tentou vender suas ações do holding Air-France KLM ao grupo Accord sem sucesso no passado e pretendia privatizar os Aeroportos de Paris em 2020, fala agora em nacionalizar a Air France, ainda que temporariamente.

Nacionalização da Air France-KLM é possível?  

Em entrevista para o jornal Liberação Marc Ivaldi, pesquisador da Ehess e presidente da Associação Internacional de Economistas de Transporte, discute suas dúvidas sobre a potencial nacionalização da Air France-KLM.

Ficaria muito surpreso se a Comissão Européia validasse a nacionalização da Air France. Há duas etapas para isso acontecer. O primeiro passo é recomprar as ações dos acionistas e, em seguida, injetar um valor adicional para inflar o capital da companhia. E isso seria um problema para a Direção Geral da Concorrência, porque ao contrário do empréstimo de 7 bilhões de dólares que o Estado acabou de fazer à empresa francesa, envolveria uma intervenção direta no capital por um longo período de tempo. A nível francês pode passar, mas a nível europeu, é claro que outras companhias aéreas, como a Ryanair, se oporiam.

Se, no entanto, essa nacionalização ocorrer, será apenas temporária, não é papel do Estado gerir empreendimentos comerciais desse tipo. Penso que estamos caminhando mais para uma reestruturação do setor aéreo na Europa, com fusões entre empresas, por exemplo. Nesta fase, a única solução duradoura para a crise que afeta o setor de aviação é a cura para o vírus, concluiu Marc Ivaldi.”

Quando a falta de dinheiro entra porta o amor sai pela janela?

Enquanto isso, nos Países Baixos, a situação não é melhor. Após o anúncio de um auxílio de quase 3,5 bilhões de euros condicionado a um plano social, a KLM está novamente considerando um “redimensionamento” de seus negócios.

( Gente! “En passant”: quem foi o espertinho que decidiu que uma onda de licenciamento e renegociação de salários denomina-se plano social ?! )

Cisão próxima com KLM?

De acordo com o jornal La Tribune, o governo holandês congelou sua ajuda à empresa, exigindo uma redução dos salários durante cinco anos para garantir o auxilio prometido. Alguns membros do Senado batávio querem que “KLM se torne independente novamente.” Uma proposta que o ministro das finanças holandês Wopke Hoekstra não descarta: “Todos os cenários concebíveis estão em estudo”, disse ele.

A verdade é que embora o serviço de ambas as empresas tenham se mantidos impecáveis durante e após a criação do holding, nos bastidores a situação foi freqüentemente controversa entre os dirigentes que queriam mais integração e aqueles desejosos de manter maior autonomia entre os parceiros de vôo.

Agora, as relações entre Paris e Haia voltaram a ficar tensas, especialmente por causa das diferenças sobre as estratégias e da distribuição de capital. Desacordos que, segundo alguns analistas, podem acabar levando a uma cisão. Recentemente, o Ministro das Finanças holandês lembrou a França que a sobrevivência da união Air France-KLM não é sistemática.

Ou seja, visto as incertezas ligadas à situação sanitária, as inúmeras questões econômicas e complexas regras comerciais que regem o mercado aéreo e suas fusões, além dos desentendimentos entre os acionistas majoritários, essa “novela” ainda vai longe.  Difícil ainda saber se a nacionalização ficará no patamar dos rumores ou se tornará realidade.  

Veja a atual organização da empresa Air France KLM, privatizada entre 1999 e 2004.

Subsidiárias e ações aéreas Air France-KLM

Companhias aéreas onde a Air France-KLM tem uma participação minoritária

Outras atividades totalmente de propriedade da Air France-KLM

  •  Barfield (manutenção de aeronaves États-Unis)
  •  CRMA
  • AFI KLM E&M Components China
  • KLM UK Engineering
  •  EPCOR
  •  Aero Maintenance Group

Frota

  • A empresa tem 516 aeronaves
  • 157 aeronaves de longo curso;
  • 248 aeronaves de transporte médio;
  • 105 aeronaves regionais;
  • 6 aviões de carga.

45% dessas aeronaves são de propriedade do grupo, 19% são alugadas e 36% são aluguéis operacionais.