Uma nova polêmica anima a cidade de Paris: os uritrottoirs.
Estou fora de Paris, de férias nos Alpes Franceses, enquanto aguardo o embarque para Alemanha, e de lá para um cruzeiro pela Suécia, Finlândia, Estônia e Rússia. Um cruzeiro barato, é claro. Afinal, quem quer ir para o Norte ( e frio) da Europa em pleno mês de agosto? (Prefiro dar precisões, antes que meus clientes concluam que, como comerciante, sou careira)
Porém, pelos jornais e redes sociais pude acompanhar nos últimos dias a novíssima polêmica da cidade. A título experimental a cidade “ganhou” quatro mictórios de rua. Uma tentativa honorável para solucionar o problema de bexiga de alguns mal-educados que insistem em não usar os 400 banheiros públicos instalados pela cidade.
Mapa Banheiros Públicos de Paris
Visto o eventual cheiro de urina aqui e ali a iniciativa me parece interessante. Inodoros, ecológicos, criam adubo e enfeitam a cidade. Obviamente ainda não tive a oportunidade de ver alguém usando o dispositivo ( nem o dispositivo pessoal masculino, nem o dispositivo da cidade). Não deve ser muito gracioso, mas enfim… O que é melhor, a peste ou a cólera? O cheiro de urina ou o homem urinando no Urittrotoir? A instalação está em fase de testes. Alguns vizinhos das novas floreiras utilitárias já começaram a reclamar. A cidade se diz aberta ao diálogo, melhor análise e mudança das localizações.
Apresentação Mictórios de calçada de Paris
O futuro nos dirá se a empreitada terá sucesso ou desaparecerá.











Reiterando o que disse a Marcos, o Artishow e cabaré de transformismo mais cultural, engraçado e LGBT da cidade. Lulubel, Petúnia e personagens travestidos em Edith Piaf, Charles Aznavour ou ainda Lisa Minelli e Amie Whitehouse animam um jantar gastronômico e garantem uma noite excepcional para pessoas de todas as idades.

