Dicas de acesso a Torre Eiffel

Há muito tempo penso em escrever sobre a Torre Eiffel, afinal como não dar destaque ao monumento mais emblemático da cidade neste blog. Difícil é encontrar sobre qual aspecto falar: história, curiosidades, características tecnológicas ou arquitetônicas…

Após rápida reflexão pareceu-me óbvio responder uma pergunta que ouço com freqüência: Qual a melhor maneira para acessar a Torre? Seguem as dicas:

  1. Tente encontrar entradas no próprio site da Torre Eiffel. É necessária muita antecedência para obtenção destas entradas, mas esta é sem dúvida a maneira mais prática.Você agente não ganha na venda, mas ganha a gratidão e conquista a confiança do cliente para outras oportunidades de vendas:  Entradas Torre Eiffel on-line
  2. Se você (ou seu cliente) não conseguiu as entradas pelo site e deseja subir sem maiores gastos extras, então o negócio agora é chegar cedo. Pela manhã as filas ainda não estão longas*.
  3. Uma vez passado o controle de segurança de entrada, no pátio sob a Torre, você tem a escolha de entrar na primeira fila que encontra e ficar em torno de 45 minutos até a compra de sua entrada e subida. Nos guichês você adquire ingressos para o 1°, 2° e também para o 3° andar.
  4. Para quem prefere mexer ao invés de ficar parado, uma excelente opção é não entrar na fila mais longa, seguir até o pilar Este e comprar entradas para a escadaria. Zero espera. Ah, você não quer subir ou acha que não agüenta os 1585  degraus de escadas até o topo? Normal! Compre nesta bilheteria as entradas do elevador que vai do segundo até terceiro andar e se prepare: 347 degraus até o primeiro andar e no total 674 até o segundo andar.
  5. Existe a compra de ingressos sem fila via operadoras e receptivos, mas são escassas e ao meu ver dispendiosas. Por um valor aproximativo de 50 euros e também com certa antecedência é possível obter ingressos para visitas com hora marcada a serem retirados em ponto comercial à proximidade.
  6. As refeições nos restaurantes da Torre também são uma maneira de aceder sem filas ao monumento. O restaurante 58° oferece almoço, também denominado piquenique na Torre, a partir de 37 euros por pessoa. Para o período noturno os cardápios são bastante elaborados e o valor da refeição começa a 98 euros por pessoa. Mas atenção, às vezes o quiosque de atendimento do restaurante 58° ao pé da Torre tem entradas para o terceiro andar, às vezes não (com freqüência não tem). Já o Jules Vernes, restaurante da marca Alain Ducasse, situado no segundo andar, tem cardápios com 5 serviços que se iniciam a partir de 190 euros, tanto para o almoço como para a janta. Nada indica que a aquisição de uma refeição no Jules Verne dá acesso ao terceiro piso também.

Ainda para quem vai a um dos restaurantes e não tem ingressos para subir ao topo é informado que existe um guichê automático no segundo andar para compra destes bilhetes. Atenção, às vezes funciona, às vezes não.

A Torre não é só uma estrutura metálica, proeza da arquitetura do século XIX, nela encontram-se muitas atividades de lazer permanentes ou temporárias como pista de patinação, mini golfe, exposições, apresentação de documentários, um piso de vidro, maquetes, lojas de lembranças, cafeteria, bar a champanhe, entre outras atrações. Conheça  um pouco do restaurante 58 nas imagens a seguir.

Note como o pátio sob o momunento ficou tranquilo depois das reformas e instalação de pontos de controle.

Note também que o acesso ao 3° piso estará fechado do dia 15 de janeiro até dia 2 de fevereiro. E a venda on-line para este andar será liberada somente a partir do dia 10 de fevereiro.

Agora que você já conhece as dicas de como subir na Torre e viu um pouco do restaurante 58, não resisti e deixei também algumas informações de outra ordem sobre o monumento a quem possa interessar:

*Abertura das 9h00 até 0h45  de 15 de junho a 1° de setembro, o resto do ano das 9h30 até 23h45, a subida pela escadaria fecha 18h30

Altura inicial: 312 m (do piso ao topo do mastro)

Altura atual: 324 m (do piso ao topo da antena)

Peso: 10 100 toneladas,

Número degraus: 1710 (até o topo)

Número de degraus até a parte accessível ao público no 3° andar: 1585

Número de degraus 1° andar: 347 , 2° andar 674

Fundação: 15 metros sob o solo

Número de rebites: 2 500 000

Número de peças de ferro: 18 038

Sua construção durou de 28 de janeiro de 1887 até 31 de março de 1889 totalizando 2 anos, 2 meses e cinco dias de obras, durante os quais ocorreram 2 greves:

Superfície do 1° piso: 4415 metros quadrados

Superfície do 2° piso: 1430 metros quadrados

Superfície do 3°: 250 metros quadrados

Somente o peso da tinta é de 60 toneladas

Periodicidade de pintura: a cada 7 anos

Número de pintores: 25

Custo do monumento em 1889 : 7 799 401,31 francos

Um franco equivale atualmente  a 3,12471 euros

Projetores: 336

Lâmpadas: 20 000

Staff: 280

Transmissores TV/Rádios:

TV analógicas : 6

TNT : 48

Radios : 31

Antenas : 12

Por que Paris é a cidade das luzes?

Se hoje os edifícios de cidades como Nova York e Hong Kong ficam iluminados todo o tempo, enquanto Paris reage ao aquecimento climático e apaga as suas luzes a noite, a cidade já foi ( e continua sendo) referência mundial em matéria de iluminação.

Para entendermos o termo Paris, cidade luz e a sua origem talvez devêssemos voltar ao século XVII, durante o reinado de Louis XIV. Naquele momento o rei e seu ministro Jean-Baptiste Colbert tentavam por todos os meios cessar a criminalidade que atormentava a cidade. Graças à iniciativa do então tenente-general da polícia Gilbert Nicolas,  em 1667, decidiu-se iluminar a cidade e seus becos escuros com lanternas e tochas.

As primeiras lamparinas

Simultaneamente, os moradores foram incitados a iluminar suas janelas usando velas e lâmpadas de óleo. Uma mudança louvada em vários textos da época testemunhando que visitantes e parisienses se encantavam ao ver tal empreendimento. Alguns dizem que foi neste momento que Paris ganhou o apelido de City of Lights.

Já a partir de 1763 as ruas de Paris começaram a brilhar sob as lâmpadas a óleo, o que também foi uma grande inovação para o período. Em 1878, durante a exposição universal de Paris, vários lugares e avenidas foram equipados com velas “Yablochkoff”, um tipo de lâmpadas a base de arcos elétricos. Essas novidades eram de grande impacto quando, naquela época, Paris já rivalizava com Londres sua notoriedade e modernismo. Um ano depois Thomas Edison fundou a Edison Electric Light Company. Não demorou muito e a partir de 1880 em Paris as lamparinas a gás começaram a ser substituídas pelas luminárias elétricas.

Lamparinas de Yablochkov . Avenida da Opera
Luminária séculos XIX e século XX

PARIS: CIDADE DAS LUZES

As explicações que justificam o apelido “City of Lights” são hipóteses, eu, pessoalmente prefiro pensar que Paris é a cidade das luzes graças ao Iluminismo, a noção de igualdade entre os homens pregada por filósofos como Voltaire, Montesquieu, Rousseau, Molière.

No entanto,  tudo isso são detalhes sem importância para muitas pessoas que estão aqui neste momento e que partirão certos de que Paris é incontestavelmente a cidade das luzes, não foi sequer preciso saber por que motivo. Bastou curtir! Veja algumas imagens e receba com elas meus votos de muita luz, paz, saúde e prosperidade para seu 2018 meu querido leitor.*

*Na França os votos de feliz ano novo são feitos no decorrer de janeiro.

Natal em Paris, programação completa

NATAL EM PARISPara a ceia natalina muitos turistas são obrigados a contar com a cozinha dos hotéis onde estão hospedados, pois a maioria da população está em suas casas participando a reuniões familiares. Por essa mesma razão, a cidade fica também muito calma dia 25 de dezembro.

Então, pensando nos brasileiros que estarão aqui neste momento, preparei uma lista de sugestões para deixar o Natal em Paris ainda mais especial.

Dia 23: Para começar o período de festas vivendo uma total imersão no espírito natalino nada melhor e mais bonito do que uma visita ao castelo Vaux-Le-Vicomte, enfeitado especial e brilhantemente para a ocasião. As imagens abaixo são de 2015.

Dia 24: Últimas compras natalinas, hora de usar e abusar dos vouchers de descontos e brindes que as melhores lojas de Paris oferecem aos brasileiros através do receptivo Holatours e encontrados também on-line (brasileirosemparis.com)

Dia 24: Ceia de Natal: Restaurante Cesar, por acaso o restaurante preferido das estrelas do futebol brasileiro em Paris é também meu preferido. O restaurante é realmente ótimo, começou a abrir para o Natal a meu pedido oito anos atrás, quando ainda não era conhecido, para receber clientes brasileiros. Solicitei ao proprietário Medhi, presente nas imagens abaixo, a abertura para as festas de Natal e Ano Novo em busca de opções accessíveis. Em 2009 chegou a ter 120 clientes brasileiros na sala durante o Réveillon de Ano Novo. Para concluir, podemos dizer que o lugar passou no teste de qualidade.

Diga-se de passagem, os tiramisus de morango e de manga são de longe os melhores tiramisus da cidade.

Dia 25 : EuroDisney, a cidade está vazia, as crianças francesas estão brincando com seus presentes, é hora de aproveitar da magia de Natal no mundo encantado. Todos os anos esse é o momento indicado para a venda desse produto. Idem para o dia 1° do ano e pela mesma razão. A visita a Disney é sempre muito divertida, basta lembrar que não estamos na Florida e aqui é importante se agasalhar. E, justamente devido ao friozinho, sugiro a realização do passeio com o transporte, garantindo assim conforto e bom aproveitamento do dia por parte dos turistas. Além disso, durante o percurso os motoristas costumam dar todas as dicas e ensinar truques úteis. Enfim, vir a Paris e ir a Disney é como realizar dois sonhos em um. Veja as imagens do Natal da Disney e confira você mesmo.

Luzes, mercados, lindos castelos, presentes promocionais e boa comida são algumas das delícias que garantirão aos brasileiros um Natal inesquecível na cidade luz. Fica a dica e meus votos de um excelente Natal para vocês queridos leitores.

FELIZ NATAL! MUITAS ALEGRIAS

JOYEUX NOEL !