Paris e Disneyland, realizando uma viagem e dois grandes sonhos

Eu sempre acreditei muito no sucesso de vendas do destino Paris conjugado com o parque de atrações Disneyland Paris. Quem não sonha em conhecer a Disneyland? E quem não sonha em conhecer Paris? Quais as chances que em uma mesma família parte dos membros deseje vir a Paris e outra parte ir a Disneyland?

Mundo Encantado sempre mais cheio que o Studio Disney
Mundo Encantado sempre mais cheio que o Studio Disney
O cinema e filmes Walt Disney em destaque no "Studio"
O cinema e filmes Walt Disney em destaque no “Studio”
Cuidado nos pequenos detalhes
Cuidado nos pequenos detalhes

Não que eu seja uma amante incontestável da Disneyland Paris. Quem conhece os parques de Orlando e a Disney Paris sabe que não há comparação. Na Florida o tamanho do empreendimento nos leva a crer que estamos em outro mundo, o Mundo Disney com letras maiúsculas. Em Paris há apenas dois parques temáticos, o Mundo Encantado e o Studios Disney. Embora menores que os homólogos americanos, estes parques oferecem, no entanto, uma excelente síntese do espírito de diversão Disney dando destaque as melhores e mais queridas atrações da empresa no mundo.

 

Mundo Encantado Disneyland Paris
Mundo Encantado Disneyland Paris

Sendo assim, embora pequena, Disneyland Paris oferece o melhor da Disney bem ao lado de uma das cidades mais bonitas e visitadas do mundo: Qual melhor oportunidade para o visitante de realizar dois sonhos em uma mesma viagem ? Fica a dica.

O desfile no Mundo Encantado e os fogos de artifício são os pontos altos do passeio.

O Elevador da Morte Hollywood Tower - Disney Studios
O Elevador da Morte Hollywood Tower

A brinquedo  Ratatouille e o Elevador da Morte são as atrações mais procuradas no Studio Disney.

Enquanto o HyperSpace Moutain e BuzzLightyear fazem parte das atrações preferidas do Mundo Encantado.

Só mais um detalhe: não recomendo para crianças abaixo de 4 anos completos. Para a maioria das crianças nesta idade é muito difícil compreender porque não é possível comprar todas as pelúcias e lembranças nas inúmeras lojas e também entender o que é uma fila de 50 minutos. Vi muitos pais e seus filhos nesta faixa etária sofrendo.

Dicas de acesso a Torre Eiffel

Há muito tempo penso em escrever sobre a Torre Eiffel, afinal como não dar destaque ao monumento mais emblemático da cidade neste blog. Difícil é encontrar sobre qual aspecto falar: história, curiosidades, características tecnológicas ou arquitetônicas…

Após rápida reflexão pareceu-me óbvio responder uma pergunta que ouço com freqüência: Qual a melhor maneira para acessar a Torre? Seguem as dicas:

  1. Tente encontrar entradas no próprio site da Torre Eiffel. É necessária muita antecedência para obtenção destas entradas, mas esta é sem dúvida a maneira mais prática.Você agente não ganha na venda, mas ganha a gratidão e conquista a confiança do cliente para outras oportunidades de vendas:  Entradas Torre Eiffel on-line
  2. Se você (ou seu cliente) não conseguiu as entradas pelo site e deseja subir sem maiores gastos extras, então o negócio agora é chegar cedo. Pela manhã as filas ainda não estão longas*.
  3. Uma vez passado o controle de segurança de entrada, no pátio sob a Torre, você tem a escolha de entrar na primeira fila que encontra e ficar em torno de 45 minutos até a compra de sua entrada e subida. Nos guichês você adquire ingressos para o 1°, 2° e também para o 3° andar.
  4. Para quem prefere mexer ao invés de ficar parado, uma excelente opção é não entrar na fila mais longa, seguir até o pilar Este e comprar entradas para a escadaria. Zero espera. Ah, você não quer subir ou acha que não agüenta os 1585  degraus de escadas até o topo? Normal! Compre nesta bilheteria as entradas do elevador que vai do segundo até terceiro andar e se prepare: 347 degraus até o primeiro andar e no total 674 até o segundo andar.
  5. Existe a compra de ingressos sem fila via operadoras e receptivos, mas são escassas e ao meu ver dispendiosas. Por um valor aproximativo de 50 euros e também com certa antecedência é possível obter ingressos para visitas com hora marcada a serem retirados em ponto comercial à proximidade.
  6. As refeições nos restaurantes da Torre também são uma maneira de aceder sem filas ao monumento. O restaurante 58° oferece almoço, também denominado piquenique na Torre, a partir de 37 euros por pessoa. Para o período noturno os cardápios são bastante elaborados e o valor da refeição começa a 98 euros por pessoa. Mas atenção, às vezes o quiosque de atendimento do restaurante 58° ao pé da Torre tem entradas para o terceiro andar, às vezes não (com freqüência não tem). Já o Jules Vernes, restaurante da marca Alain Ducasse, situado no segundo andar, tem cardápios com 5 serviços que se iniciam a partir de 190 euros, tanto para o almoço como para a janta. Nada indica que a aquisição de uma refeição no Jules Verne dá acesso ao terceiro piso também.

Ainda para quem vai a um dos restaurantes e não tem ingressos para subir ao topo é informado que existe um guichê automático no segundo andar para compra destes bilhetes. Atenção, às vezes funciona, às vezes não.

A Torre não é só uma estrutura metálica, proeza da arquitetura do século XIX, nela encontram-se muitas atividades de lazer permanentes ou temporárias como pista de patinação, mini golfe, exposições, apresentação de documentários, um piso de vidro, maquetes, lojas de lembranças, cafeteria, bar a champanhe, entre outras atrações. Conheça  um pouco do restaurante 58 nas imagens a seguir.

Note como o pátio sob o momunento ficou tranquilo depois das reformas e instalação de pontos de controle.

Note também que o acesso ao 3° piso estará fechado do dia 15 de janeiro até dia 2 de fevereiro. E a venda on-line para este andar será liberada somente a partir do dia 10 de fevereiro.

Agora que você já conhece as dicas de como subir na Torre e viu um pouco do restaurante 58, não resisti e deixei também algumas informações de outra ordem sobre o monumento a quem possa interessar:

*Abertura das 9h00 até 0h45  de 15 de junho a 1° de setembro, o resto do ano das 9h30 até 23h45, a subida pela escadaria fecha 18h30

Altura inicial: 312 m (do piso ao topo do mastro)

Altura atual: 324 m (do piso ao topo da antena)

Peso: 10 100 toneladas,

Número degraus: 1710 (até o topo)

Número de degraus até a parte accessível ao público no 3° andar: 1585

Número de degraus 1° andar: 347 , 2° andar 674

Fundação: 15 metros sob o solo

Número de rebites: 2 500 000

Número de peças de ferro: 18 038

Sua construção durou de 28 de janeiro de 1887 até 31 de março de 1889 totalizando 2 anos, 2 meses e cinco dias de obras, durante os quais ocorreram 2 greves:

Superfície do 1° piso: 4415 metros quadrados

Superfície do 2° piso: 1430 metros quadrados

Superfície do 3°: 250 metros quadrados

Somente o peso da tinta é de 60 toneladas

Periodicidade de pintura: a cada 7 anos

Número de pintores: 25

Custo do monumento em 1889 : 7 799 401,31 francos

Um franco equivale atualmente  a 3,12471 euros

Projetores: 336

Lâmpadas: 20 000

Staff: 280

Transmissores TV/Rádios:

TV analógicas : 6

TNT : 48

Radios : 31

Antenas : 12

Por que Paris é a cidade das luzes?

Se hoje os edifícios de cidades como Nova York e Hong Kong ficam iluminados todo o tempo, enquanto Paris reage ao aquecimento climático e apaga as suas luzes a noite, a cidade já foi ( e continua sendo) referência mundial em matéria de iluminação.

Para entendermos o termo Paris, cidade luz e a sua origem talvez devêssemos voltar ao século XVII, durante o reinado de Louis XIV. Naquele momento o rei e seu ministro Jean-Baptiste Colbert tentavam por todos os meios cessar a criminalidade que atormentava a cidade. Graças à iniciativa do então tenente-general da polícia Gilbert Nicolas,  em 1667, decidiu-se iluminar a cidade e seus becos escuros com lanternas e tochas.

As primeiras lamparinas

Simultaneamente, os moradores foram incitados a iluminar suas janelas usando velas e lâmpadas de óleo. Uma mudança louvada em vários textos da época testemunhando que visitantes e parisienses se encantavam ao ver tal empreendimento. Alguns dizem que foi neste momento que Paris ganhou o apelido de City of Lights.

Já a partir de 1763 as ruas de Paris começaram a brilhar sob as lâmpadas a óleo, o que também foi uma grande inovação para o período. Em 1878, durante a exposição universal de Paris, vários lugares e avenidas foram equipados com velas “Yablochkoff”, um tipo de lâmpadas a base de arcos elétricos. Essas novidades eram de grande impacto quando, naquela época, Paris já rivalizava com Londres sua notoriedade e modernismo. Um ano depois Thomas Edison fundou a Edison Electric Light Company. Não demorou muito e a partir de 1880 em Paris as lamparinas a gás começaram a ser substituídas pelas luminárias elétricas.

Lamparinas de Yablochkov . Avenida da Opera
Luminária séculos XIX e século XX

PARIS: CIDADE DAS LUZES

As explicações que justificam o apelido “City of Lights” são hipóteses, eu, pessoalmente prefiro pensar que Paris é a cidade das luzes graças ao Iluminismo, a noção de igualdade entre os homens pregada por filósofos como Voltaire, Montesquieu, Rousseau, Molière.

No entanto,  tudo isso são detalhes sem importância para muitas pessoas que estão aqui neste momento e que partirão certos de que Paris é incontestavelmente a cidade das luzes, não foi sequer preciso saber por que motivo. Bastou curtir! Veja algumas imagens e receba com elas meus votos de muita luz, paz, saúde e prosperidade para seu 2018 meu querido leitor.*

*Na França os votos de feliz ano novo são feitos no decorrer de janeiro.