Scarlett Johansson abre YUMMYPOP em Paris

Aviso aos fãs de Scarlett Johansson, mas sobretudo aos amantes de pipoca: a famosa atriz americana, casada com o francês Roman Dauriac, abriu uma lojinha de pipocas na capital francesa chamada YUMMY POP.

Situada no badalado bairro do Marais, no n º 35 bis da Rue du Roi de Sicile, a loja convida os parisienses a provar pipocas temperadas com ingredientes originais. A escolha do cardápio foi realizada pelo chefe Will Horowitz: pipoca salgada, doce, colorida, com trufas, azeite, queijo, morango, chocolate são alguns dos sabores estão à disposição dos gourmets e curiosos.

As pipocas são vendidas entre 15 e 5,50 euros o pacote de acordo com o sabor. A loja é gerenciada pela irmã de Romain Dauriac e prevê atrair muitos apreciadores com “produtos frescos e sazonais”.

« Com a minha família, há vários anos desejávamos trazer nosso lanche americano favorito para nossa cidade favorita na Europa… Espero que Yummy Pop torne-se um lugar essencial para snacks e um símbolo de amizade entre minhas duas cidades preferidas; Paris e Nova York ” declarou Scarlett Johansson em um comunicado ao The Guardian.

Durante a pré-abertura, em outubro 2016 Scarlett Johansson desempenhou o papel de uma vendedora de pipocas. Vestida para a ocasião em traje de marinheiro, as fotos do Twitter da atriz de 31 anos a mostram sorrindo e motivada durante a festa.

O casal franco-americano organizou igualmente  uma noitada de inauguração  VIP na suntuosa sala do Theâtre du Gymnase de Paris em dezembro.

Para ver as fotos da Scarlett Johansson no YummyPop e na inauguração VIP de sua loja de pipocas parisiense busque  #YUMMYPOP.

 

A atriz e sua família apostam alto oferecendo uma especialidade tão popular americana em um bairro tipicamente francês, onde a escolha gastronômica, a quantidade de bares e lojas de produtos alimentares finos é abundante e bastante atraente.  Amantes de pipocas ou não, uma voltinha no Marais sempre vale a pena.

 

Turbulências no transporte terrestre: motoristas Uber fazem greve.

Ou ainda : Vivendo e aprendendo.

A  classe de trabalhadores prevê novas manifestações para os dias 15 e 16 de janeiro. Os dias 15 e 16 de dezembro já foram marcados por protestos, bloqueios aos acessos de aeroportos e grandes eixos, confrontos e manifestações em frente à sede da Uber na França.

Os motoristas autônomos reclamam melhores condições financeiras e “trabalhistas”. Clamam viver em estado de escravidão dos tempos modernos, presos entre as mensalidades do carros comprados para exercer a profissão e as baixa tarifas recebidas pelas corridas.

Não conheço o perfil desta nova classe trabalhadora no Brasil, aqui posso dizer que dentre a massa encontravam-se há pouco tempo desempregados de duas categorias: reais vítimas da crise obrigados a apelar para esse sub emprego e outros francamente não empregáveis. Há também aqueles que deixaram seus empregos no transporte pensando que com um site de venda direta ao público quebrando preços e um pouco de Uber lograriam viver muito bem, sem submissão a certa disciplina exigida por um empregador. Não sabiam : patrão, seja ele pequeno ou grande, se submete todo dia a  contrariedades e se conforma, cria, diversifica.., se sacrifica. Mas não os “uberistas”.

Prova dessa inconformidade com disciplina é a presença constante e ilegal desse povo na saída dos terminais aéreos oferecendo falsos serviços de taxis. Talvez não tivessem criado tanta polêmica e transtornos se conformando as normas. Lembrando que minha empresa teve um carro vandalizado pelos taxistas contrariados com essas táticas ilegais de veículos de transporte.

Agora chegou a vez dos Uberistas de manifestarem publicamente sua insatisfação. Os dois dias de manifestações ocorridos em dezembro causaram certo transtorno no ramo do transporte, porém não resolveram as questões financeiras e trabalhistas levantadas pela classe .

O mais engraçado é que dias antes recebi a ligação de uma “amiga de uma amiga” pedindo um precinho especial para um TFR aeroporto-hotel pois estava sem dinheiro, mas não falava a língua e ouviu dizer que eu ajudaria bla bla bla. Eu, como gosto muito da amiga em questão e por que nem sempre reflito claramente quanto me tocam o coração cedi a tentação de ajudar e cobrei um valor, digamos, simbólico. A passageira pediu que um chip internacional lhe fosse entregue durante o serviço sem custo extra. Porque não? Afinal estamos aqui para servir.

O motorista que fazia o traslado a tarde teve o dia monopolizado, se ausentou de uma reunião pela manhã para não chegar atrasado e ainda assim chegou 15 minutos depois do horário previsto. Eu pessoalmente estive em contato com a passageira explicando sobre a barragem dos Uberistas no caminho e da “greve”, mas acho que ela não entendeu. Será que meu medo que o motorista e o carro sofressem algum tipo de vandalismo impediu que eu fosse clara ou o conceito de Uberista manifestando foi difícil de entender?

Nosso chefe de operações também manteve a passageira informada durante esses quinze minutos. (Obrigada WhatsApp). Porém dois minutos antes da chegada do motorista a “amiga da amiga” deixou uma mensagem bem mal-educada, dizendo que não acreditava na minha pessoa e que estava pensando em chamar um Uber!! Ela me chamou de mentirosa e comparou meus serviços com Uber! Os mesmos que estavam impedindo nosso motorista de chegar ao aeroporto. Na hora lembrei do que li aqui no Panrotas outro dia: Preço baixo não fideliza ninguém mesmo.

Resta o orgulho de ter realizado a missão, a alegria pelo motorista e veículo terem saídos intactos e a lição de nunca mais ceder à tentação.

 

Post Scriptum

Origem da palavra

Aqueles que conhecem um pouco de história da França talvez já tenham lido ou ouvido “fulano de tal foi enforcado ou fulano de tal foi guilhotinado na Place des Gréves”.  No século XII, o local de nome Gréves designava uma praça na frente da atual prefeitura, com leve inclinação e pedrinhas (em francês gréves) mergulhando no Sena e permitindo uma fácil descarga de muitos bens transportados no rio e entregues a Paris onde era antes seu porto mais importante.  Naquele tempo, «gréves» significava, por associação ao lugar, ficar sem trabalho. Trabalhadores desempregados reuniam-se na Place de Grèves, e entre uma execução e outra aguardavam navegantes em busca mão de obra para carga e descarga de seus barcos.

O significado da palavra Grèves evoluiu no início do século XIX, quando trabalhadores, explorados pelos patrões sem escrúpulos, decidiram abandonar seus trabalhos e reunirem-se na mesma praça que teve um dia este nome. Em 1830 o lugar foi renomeado “Praça da Prefeitura”ou Place de l’Hotel de Ville.

Primeiras greves

As primeiras paralizações, antes mesmo de serem denominadas greves na França, datam do século XII, realizadas por mestres e sobretudo estudantes das grandes escolas da margem esquerda, após as quais obtiveram da Igreja maior liberdade de pensamento e do estado alojamento financiado.

As greves foram durante muito tempo reprimidas e proibidas por lei até 1834.

Imagem em destaque: Greve de transportes em Paris 1891, um ônibus é atacado pelo povo.

 

Compras Paris Galeries Lafayette

Galeries Lafayette oferece vantagens para brasileiros durante as festas

Além de exibir suas maravilhosas decorações internas e vitrines natalinas, a loja de departamentos Galeries Lafayette está oferecendo 10% de descontos na hora da compra de seus artigos e acesso ao exclusivo lounge VIP*, para brasileiros viajando com a Holatour. A parceria tem como intuito oferecer conforto e privilégios aos clientes do receptivo para brasileiros em Paris e o reforçar a mensagem de carinho que a grande loja tem pelo nosso público.

**LOUNGE VIP GL Um verdadeiro loft em pleno centro da meca das compras de Paris; amplos sofás, serviços de concierge, toaletes, água, sucos, cafezinho, docinhos à disposição, wi-fi.  A condição do valor mínimo de compras de 175,00€, acesso para 2 pessoas.

Vejam abaixo as fotos inéditas das vitrines da loja  situada no boulevard Haussmann. Elas  contam a saga de uma família de ursos polares que, vendo o seu gelo derreter, deixam o polo norte e se refugiam no universo polar construído pela Galeries Lafayette. Os ursos se divertem, dançam, brincam e visitam todos os andares da loja, antes de voltar ao Polo Norte, após terem suscitado em cada um a consciência quanto a importância de preservar o gelo.