Turbulências no transporte terrestre: motoristas Uber fazem greve.

Ou ainda : Vivendo e aprendendo.

A  classe de trabalhadores prevê novas manifestações para os dias 15 e 16 de janeiro. Os dias 15 e 16 de dezembro já foram marcados por protestos, bloqueios aos acessos de aeroportos e grandes eixos, confrontos e manifestações em frente à sede da Uber na França.

Os motoristas autônomos reclamam melhores condições financeiras e “trabalhistas”. Clamam viver em estado de escravidão dos tempos modernos, presos entre as mensalidades do carros comprados para exercer a profissão e as baixa tarifas recebidas pelas corridas.

Não conheço o perfil desta nova classe trabalhadora no Brasil, aqui posso dizer que dentre a massa encontravam-se há pouco tempo desempregados de duas categorias: reais vítimas da crise obrigados a apelar para esse sub emprego e outros francamente não empregáveis. Há também aqueles que deixaram seus empregos no transporte pensando que com um site de venda direta ao público quebrando preços e um pouco de Uber lograriam viver muito bem, sem submissão a certa disciplina exigida por um empregador. Não sabiam : patrão, seja ele pequeno ou grande, se submete todo dia a  contrariedades e se conforma, cria, diversifica.., se sacrifica. Mas não os “uberistas”.

Prova dessa inconformidade com disciplina é a presença constante e ilegal desse povo na saída dos terminais aéreos oferecendo falsos serviços de taxis. Talvez não tivessem criado tanta polêmica e transtornos se conformando as normas. Lembrando que minha empresa teve um carro vandalizado pelos taxistas contrariados com essas táticas ilegais de veículos de transporte.

Agora chegou a vez dos Uberistas de manifestarem publicamente sua insatisfação. Os dois dias de manifestações ocorridos em dezembro causaram certo transtorno no ramo do transporte, porém não resolveram as questões financeiras e trabalhistas levantadas pela classe .

O mais engraçado é que dias antes recebi a ligação de uma “amiga de uma amiga” pedindo um precinho especial para um TFR aeroporto-hotel pois estava sem dinheiro, mas não falava a língua e ouviu dizer que eu ajudaria bla bla bla. Eu, como gosto muito da amiga em questão e por que nem sempre reflito claramente quanto me tocam o coração cedi a tentação de ajudar e cobrei um valor, digamos, simbólico. A passageira pediu que um chip internacional lhe fosse entregue durante o serviço sem custo extra. Porque não? Afinal estamos aqui para servir.

O motorista que fazia o traslado a tarde teve o dia monopolizado, se ausentou de uma reunião pela manhã para não chegar atrasado e ainda assim chegou 15 minutos depois do horário previsto. Eu pessoalmente estive em contato com a passageira explicando sobre a barragem dos Uberistas no caminho e da “greve”, mas acho que ela não entendeu. Será que meu medo que o motorista e o carro sofressem algum tipo de vandalismo impediu que eu fosse clara ou o conceito de Uberista manifestando foi difícil de entender?

Nosso chefe de operações também manteve a passageira informada durante esses quinze minutos. (Obrigada WhatsApp). Porém dois minutos antes da chegada do motorista a “amiga da amiga” deixou uma mensagem bem mal-educada, dizendo que não acreditava na minha pessoa e que estava pensando em chamar um Uber!! Ela me chamou de mentirosa e comparou meus serviços com Uber! Os mesmos que estavam impedindo nosso motorista de chegar ao aeroporto. Na hora lembrei do que li aqui no Panrotas outro dia: Preço baixo não fideliza ninguém mesmo.

Resta o orgulho de ter realizado a missão, a alegria pelo motorista e veículo terem saídos intactos e a lição de nunca mais ceder à tentação.

 

Post Scriptum

Origem da palavra

Aqueles que conhecem um pouco de história da França talvez já tenham lido ou ouvido “fulano de tal foi enforcado ou fulano de tal foi guilhotinado na Place des Gréves”.  No século XII, o local de nome Gréves designava uma praça na frente da atual prefeitura, com leve inclinação e pedrinhas (em francês gréves) mergulhando no Sena e permitindo uma fácil descarga de muitos bens transportados no rio e entregues a Paris onde era antes seu porto mais importante.  Naquele tempo, «gréves» significava, por associação ao lugar, ficar sem trabalho. Trabalhadores desempregados reuniam-se na Place de Grèves, e entre uma execução e outra aguardavam navegantes em busca mão de obra para carga e descarga de seus barcos.

O significado da palavra Grèves evoluiu no início do século XIX, quando trabalhadores, explorados pelos patrões sem escrúpulos, decidiram abandonar seus trabalhos e reunirem-se na mesma praça que teve um dia este nome. Em 1830 o lugar foi renomeado “Praça da Prefeitura”ou Place de l’Hotel de Ville.

Primeiras greves

As primeiras paralizações, antes mesmo de serem denominadas greves na França, datam do século XII, realizadas por mestres e sobretudo estudantes das grandes escolas da margem esquerda, após as quais obtiveram da Igreja maior liberdade de pensamento e do estado alojamento financiado.

As greves foram durante muito tempo reprimidas e proibidas por lei até 1834.

Imagem em destaque: Greve de transportes em Paris 1891, um ônibus é atacado pelo povo.

 

Compras Paris Galeries Lafayette

Galeries Lafayette oferece vantagens para brasileiros durante as festas

Além de exibir suas maravilhosas decorações internas e vitrines natalinas, a loja de departamentos Galeries Lafayette está oferecendo 10% de descontos na hora da compra de seus artigos e acesso ao exclusivo lounge VIP*, para brasileiros viajando com a Holatour. A parceria tem como intuito oferecer conforto e privilégios aos clientes do receptivo para brasileiros em Paris e o reforçar a mensagem de carinho que a grande loja tem pelo nosso público.

**LOUNGE VIP GL Um verdadeiro loft em pleno centro da meca das compras de Paris; amplos sofás, serviços de concierge, toaletes, água, sucos, cafezinho, docinhos à disposição, wi-fi.  A condição do valor mínimo de compras de 175,00€, acesso para 2 pessoas.

Vejam abaixo as fotos inéditas das vitrines da loja  situada no boulevard Haussmann. Elas  contam a saga de uma família de ursos polares que, vendo o seu gelo derreter, deixam o polo norte e se refugiam no universo polar construído pela Galeries Lafayette. Os ursos se divertem, dançam, brincam e visitam todos os andares da loja, antes de voltar ao Polo Norte, após terem suscitado em cada um a consciência quanto a importância de preservar o gelo.

As mais lindas festas do mundo: Paris e agora!

O que fazer.  Onde Cear.

Sem dúvida alguma, as mais lindas festas do mundo são aquelas que passamos com as pessoas amadas. Todo mundo sabe disso. Porém existe algo ainda melhor. Experimente passar as festas com a(s) pessoa(s) amada(s) em Paris.

O clima natalino predomina com muito bom gosto, elegância e brilho nas ruas de Paris, nas cidades vizinhas e seus castelos. Nos animados mercados iluminações, guirlandas, castanhas, nozes, champanhe, vinho quente, foie gras, pratos tradicionais como chucrute, raclette, crepes, waffles, maças do amor invadem efêmeras e coloridas prateleiras, as lareiras perfumam o ar, vitrines temáticas vendem fantasia, carrosséis e brinquedos submergem a cidade e por algumas semanas voltamos a uma infância imaginária, deliciosa, ideal!   

 

Já para o Ano Novo, mais uma vez, a avenida dos Champs Elysées se desvenda ao público sem carros, recebe tranquila os pedestres que desfrutam das maravilhosas iluminações da alameda até o momento de passagem de ano, precedida por um show de som e luzes sobre o imponente Arco do Triunfo. Quem já ficou no “canteiro” da avenida Champs Elysées para tirar uma foto enquanto os carros passam em ambos lados sabe o que significa ver o Champs Elysées iluminado e sem carros. Um sonho!  O Réveillon com o show de som e luzes nos Champs Elysées é um momento único para na cidade e na vida das pessoas ali presentes.  Siga o link no final do post para ver cenas do espetáculo de Réveillon 2015

Não esqueçamos que para enfrentar as comemorações é preciso também comer. Para os felizardos que estarão aqui no Natal e ou na noite de Réveillon minha sugestão é o restaurante Cesar na Avenida Wagran, justamente devido a sua proximidade com a famosa alameda (o Champs), seu mercado de Natal, suas iluminações e o show de som e luz do 31. Além é claro da excelente comida, serviço impecável, ambiente charmoso, porém jovem e descontraído que oferece o restaurante. Eu, pessoalmente adoro este lugar. É também o recinto preferido de muitos jogadores brasileiros como Lucas e David Luís. Nas fotos você vê alguns deles com Mehdi, o proprietário. A cereja no bolo? Você encontra disponível junta a várias operadoras para a venda no Brasil. Fica a dica.

O lugar para recarregar as baterias de beleza, alegrias e belas energias, o melhor lugar do mundo é Paris e agora!

Siga o link e veja o espetáculo de som e luzes sobre o Arco do Triunfo de 2015/2016.

 

 

 

https://www.youtube.com/watch?v=WJV_-PSsOL4