Uma só razão, porém, muitas tribos estavam presentes neste dia de festa. Festejava-se a liberdade de expressão do amor sob todas as formas.
Se você não for pudico, veja as fotos da “galera” colorida. Chamou-me atenção como a turma é heterogênea. Pensava encontrar estereótipos, mas não, a tarde foi um desfile dos mais variados tipos de pessoas, muitas “Mariannes” brandiam suas flamulas arco-íris como se a liberdade sexual fosse uma nova descoberta e precisasse ser defendida. Mas de fato, os arco-íris geométricos ao vento eram somente bandeiras festivas, celebrando uma condição humana outrora rejeitada, sufocada, vivida entre quatro paredes, em silêncio e que hoje, graças a manifestações como esta, começa a ser exposta sem desonra.
Para quem tem medo que a “doença pegue”(sic), fico feliz em avisar que recentes estudos provam que diferenças biológicas ( assimetria do córtex cerebral) são ligadas a orientação sexual e explicam a existência de distintos gostos em sua prática.







PS Marianne é uma figura alegórica da República francesa. A personagem Marianne encarna a República francesa e seus valores no lema: “liberdade, igualdade, fraternidade”. Marianne é um importante símbolo republicano e um ícone da liberdade e da democracia retradada com frequência por artistas franceses.
Abaixo a Liberdade guiando o povo de Eugène Lacroix 1830