A França de pernas para o ar

A França está de pernas para o ar, e infelizmente não estamos falando aqui de uma cena de french Can Can ou de um espetáculo musical, mas sim de uma situação no mínimo bagunçada, às vezes ubuesca.

Está difícil escrever algo durável nestes tempos de COVID 19. A cada dia uma nova regra e medida sanitária a fim de conter a pandemia. Os números não param de mudar, as curvas sobem e descem. Além dos cientistas e corpo médico, ninguém mais tenta entender qualquer lógica.  

O mês de novembro foi pontuado por inúmeras polêmicas.

Assim que o governo esclareceu a questão mais coberta pela mídia durante o mês de outubro, ou seja, quais seriam as medidas restritivas para este novo confinamento iniciado em novembro, uma série de ações, manifestações e questionamentos preencheram o cotidiano francês.

Começando pelo começo: O Covid ou a Covid

De repente o Covid-19 virou a Covid-19. De um dia para o outro a mídia mudou a terminologia. Como assim? A Academia de Letras da França decidiu . Covid é uma doença e doença é feminino, logo o Covid deve ser chamado a Covid.    

Retrospectiva do mês de novembro

Enfim, quem ficou confinado em novembro?

Apesar do confinamento, as escolas primárias e colégios seguiram abertas, as indústrias também, os serviços essenciais estatais seguiram funcionando, os meios de transporte seguiram funcionando normalmente, os restaurantes puderam abrir para pronta entrega. Reuniões familiares deveriam se restringir a seis pessoas ( sempre as mesmas 6 pessoas durante o mês).

Enfim, parecia que todo mundo estava confinado, com exceção de quase todo mundo.

700 km de engarrafamento e manifestações depois do discurso de Emmanuel Macron no dia 29/10/2020

Escolas abertas ou fechadas?

Nas escolas públicas as classes foram divididas em dois grupos presentes as aulas um dia sim outro não.  Nas grandes cidades, estudantes ficaram de pernas para o ar descansando em suas casas e, sobretudo perambulando pelas ruas um dia sim outro não. Afinal, um colegial que toma metrô para ir a escola já está submetido a um risco de exposição ao vírus relativamente alto, então será que ele entende a necessidade de ficar em casa nos dias que não tem aula?  Você entende?

Nas escolas privadas essas regras mesmas não foram seguidas.

As universidades fecharam. Assim, os universitários ficaram amplamente disponíveis para ir às ruas manifestar contra as novas leis referentes à segurança nacional. Leis que proíbem entre outras coisas a filmagem e veiculação de imagens da polícia nacional sem que seus rostos sejam embaçados.

Comércios e restaurantes fechados

Com o fechamento dos comércios e conservação dos supermercados abertos os pequenos lojistas se revoltaram.

Como sobreviveremos com tamanha concorrência desleal? Por que alguém pode comprar um produto em um supermercado e não na minha loja? Será mesmo que a minha loja representa mais perigo que um supermercado? Questionamentos que fizeram o governo reagir e rapidamente proibir a venda de produtos não essenciais nestes supermercados mantidos abertos.

Assim foi possível (ou impossível) determinar o que é e não é essencial. As grandes redes de distribuição foram obrigadas a proibir o acesso dos clientes a inúmeras sessões de seus estabelecimentos.

Fechamos nossas prateleiras de produtos não alimentares
Segundo o primeiro ministro Jean Castex é melhor favorizar Amazon
MAS ENTÃO O QUE É REALMENTE ESSENCIAL PARA O ESTADO?

Eu mesma tive a oportunidade de tentar comprar um cobertor, produto que julgo essencial com a chegada do outono, e não consegui. Consegui, no entanto comprar um monte de porcarias em determinadas fileiras do supermercado com os supostos produtos essenciais. O mês de novembro foi meio confuso.

Assim, alguns floristas, joalheiros e outros comércios não essencias se associaram aos comerciantes de alimentos de bairro, como as padarias, para distribuírem seus produtos pelos vizinhos abertos.

Livros e não papel higiênico

Outra questão presente das manchetes de jornais foi a invasão das livrarias no último dia de liberdade de compra pela população. Desta vez poucos estocaram papel higiênico. Proprietários das livrarias afirmaram ter vivenciado um dia como os dias que precedem Natal.

Foi uma boa notícia saber que a população francesa ainda presa esse modo de lazer tão essencial para o desenvolvimento do raciocínio humano. Fato este que não impediu a falência desastrosa de uma das maiores lojas de livros francesas, a Gibert Jeune, criada em 1888.

Revolta dos prefeitos

Perante as manifestações de desagrado do comércio alguns prefeitos de pequenas cidades se revoltaram contra as medidas do governo Macron e permitiram a comerciários abrirem seus estabelecimentos.

O governo federal reagiu rapidamente e conseguiu, em parceria com as prefeituras, arrumar alguns paliativos como o desenvolvimento dos pedidos on-line e possibilidade de sistema drive-thru. Foi assim que eu recuperei alguns livros que reservei para atravessar o período.

Desta vez, finalmente, os mais afetados pelo confinamento são os restaurantes. Para eles nenhuma esperança de abertura em vista.

A caça é essencial?

Este também foi um dos pontos de preocupação da população. Porque eu não posso ir caminhar na natureza estando limitado a ficar a 1 km de minha residência e os caçadores podem praticar seu esporte? Especialmente que esporte!?

Porém, a caça é necessária para o controle da fauna. Javalis e outras espécies, quando muito numerosos, causam danos a fazendeiros e a flora. A mais nova efigie da Associação de Caça Francesa, a jovem Johanna Clermont, está nas redes sociais para provar.

Islamismo separatista. Polêmica dentro e fora da França.

Este confinamento trouxe também sua leva de terrorismo, poucos dias depois de Macron anunciar uma guerra contra o islamismo separatista na França.

Uma batalha travada a fim de diminuir a influência de religiosos radicais no cotidiano da juventude francesa. Algumas mecas e associações extremistas foram fechadas e meia dúzia de imigrantes ilegais foi expulsa do país. Os anúncios revoltaram os países árabes e muitos chamaram suas populações para um boicote aos produtos franceses.

Homenagem ao professor Samuel Paty, decaptado por mostrar a caricatura de Mohamed em sala de aula.

Lugares de culto

Os católicos saíram às ruas para reclamar o direito de exercer sua religião. Finalmente o governo cedeu um pouquinho e as igrejas puderam abrir, mas sem as missas. Os jovens queriam entender porque podiam ir à escola e não à missa.

E o Natal? Como ficam as festas de fim de ano na França?

Perante as restrições de novembro, muitas perguntas pairavam na mente e nas redes de comunicação quanto às festas de fim de ano.

Enfim, após semanas esperando o desfecho, ontem, dia 24 de novembro, o presidente Macron anunciou quais serão as próximas etapas de desconfinamento, que finalmente não será um desconfinamento.  

E Agora José?

foto bailarinas Paradis Latin

resumindo o Discurso do dia 24 de novembro de emmanuel macron

Um desconfinamento em etapas e cheio de surpresas.  

Primeira etapa: 28 de novembro

A partir dessa data, as regras se tornam mais flexíveis.

Em toda a França, novas regras serão colocadas em prática. Mas algumas permanecerão as mesmas.

Porém, agora será possível: se mover, se ventilar, caminhar, praticar esportes num raio de 20 quilômetros e por três horas, em vez de um quilômetro por uma hora em vigor neste momento.

  • Os serviços religiosos também poderão ser retomados, porém, com no máximo 30 participantes.
  • Atividades extracurriculares ao ar livre serão novamente permitidas. Atividades esportivas ao ar livre para menores serão novamente permitidas.
  • Todas as empresas poderão reabrir, bem como serviços a domicílio.

No entanto, os comércios devem agora prever um espaço de 8m2 por cliente em seus estabelecimentos.

Segunda etapa: 15 de Dezembro

Se a situação de saúde continuar melhorando, o confinamento pode ser anulado prometeu Emmanuel Macron.

Então será possível:

  • Se deslocar sem permissão, e até mesmo passar o Natal em família. Eventos festivos seguem proibidos.
  • Um toque de recolher entra em vigor das 21h. às 7h. Uma exceção será feita para as noites de 24 e 31 de dezembro.
  • “Cinemas, teatros e museus” reabertos.
  • Atividades esportivas para menores serão novamente permitidas em salões fechados.

Etapa Três: 20 de janeiro

Novamente, somente se os números de epidemia esperados forem atingidos.

  • Restaurantes e academias reabrem.
  • Toque de recolher suspenso.
  • As escolas de ensino médio podem então ser “totalmente abertas, com todos os alunos” se os números de contaminações diárias permanecerem abaixo de 5.000.
  • Duas semanas depois, as universidades seguirão.
  • Abertura das estações de esqui

No entanto, nenhuma data foi definida para bares e discotecas.

 “Se não queremos sofrer um terceiro confinamento futuro, devemos redobrar nossa vigilância: proteger nossos parentes, especialmente os mais vulneráveis, usando a máscara, inclusive em casa, quando estamos com amigos ou parentes que não vivem conosco diariamente”, insistiu Emmanuel Macron em seu discurso.

Novas polêmicas para o mês que se inicia

  • Porque uma igreja com capacidade para 2000 pessoas poderá acolher somente 30?
  • Como farão os comércios com pequenas superfícies para garantir 8m2 por pessoa?
  • Como farão os cabelereiros? Como rentabilizar um comércio sob estas condições?
  • Como farão as estações de esqui para rentabilizar sem a temporada de férias natalina?

As compras de Natal prometem…

Isso sem falar da perspectiva de vacinação para janeiro e daqueles que já anunciam a recusa em tomar. Mas esse é tema para outra postagem.

Os questionamentos começaram. E lá vamos nós para mais um mês com a França de pernas para o ar.

Os que criticam/ Os que dizem o que deveria ser feito/ Os que o fazem

Novas restrições, a reação dos franceses e a comunicação

Novas restrições – A essa altura todos já sabem que a França entrará neste sábado, dia 17 de outubro, em uma nova fase de restrições sanitárias.  O toque de recolher entre 21h e 6h nas grandes cidades* durante um mês foi a medida escolhida para a nova tentativa de contenção do coronavírus.

Acabou a festa! Regra dos seis

O governo pede inclusive à população que restrinja sua “bolha social” a seis pessoas e usem máscaras durante todo o tempo de convívio, seja lá onde for.

O governo promete igualmente ações dissuasivas para organizadores de festas e reuniões com multas que podem ir até 10 000 euros.

Reações

Diante destas novas restrições alguns reclamam do atentado a liberdade individual. Proprietários de restaurantes e bares clamam uma catástrofe anunciada. Jovens afirmam que se não vão aos bares, farão encontros em seus pequenos apartamentos. O corpo médico reclama da falta de recursos e investimentos para resolução do problema hospitalar e os sindicados fazem apelo de greve.

Para dificultar ainda mais a vida do governo, os policiais que deverão manter a ordem neste momento complicado, manifestam contra a falta de apoio e segurança no desempenho de suas funções.

Os trabalhadores perguntam por que devem se espremer nos meios de transporte, nos escritórios e salas de reunião, mas não podem ir ao restaurante ou ao teatro.

Concomitantemente, dia 17 de outubro é também dia de início de novas férias escolares. E surpreendentemente, os franceses poderão se deslocar sem restrições pelo território nacional.

Para muitos é difícil entender a coerência destas medidas que parecem até contraditórias. Mas, basta analisar um pouco para perceber que o governo está tentando frear o contágio da população pelo Covid-19, sem frear a economia nacional. Eu pessoalmente entendo a decisão.   

Então, porque muitos estão descontentes? A cólera dos proprietários dos restaurantes e atuantes do meio cultural é compreensível, mas quanto ao resto da população…

credibilidade é tudo

É sabido que a comunicação publicitária sempre ajudou muito a classe politica. Até ai tudo bem! Mas e quando ele trabalha contra a classe política?

Apoiar-se em um Conselho Cientifico para tomadas de decisões durante uma crise sanitária me parece a coisa mais sensata do mundo! Contanto que o mesmo tenha credibilidade, é claro.

O problema e que no momento em que a França, seus hospitais e população sofriam da falta de máscaras o Conselho Cientifico afirmou que o uso deste aparato ( hoje obrigatório) não era necessário e poderia ser até mesmo perigoso.  E agora, para explicar as novas restrições esse mesmo Conselho Cientifico estatal afirma que a maioria do contágio acontece em reuniões familiares e aparentemente entre 21h e 6h da manhã?  

Questões complexas, sobre as quais prefiro me abster. Eu não entendo nada de saúde e não vou pagar 135€ de multa para andar por ai depois das 21h, então me submeto e apóio as medidas sem contestar, como fará a maioria da população certamente.

Todavia, termino meu texto com uma pequena história, que talvez exemplifique meu ponto de vista sobre o que chamo de boa comunicação.

Vendendo seu peixe

Um dia desses, meu restaurante preferido me serviu um peixe inabitual. Confrontada pela minha reação a garçonete foi sincera:

“- Segunda feira não há entrega de peixe fresco, o mercadão (de Rungis), fecha nas segundas, perdão. Agora você já sabe que este não é o dia ideal para comer peixe aqui.”

Sua resposta franca e direta me deixou feliz, o sabor do peixe que eu comia não melhorou, mas eu aprendi algo e fiquei mais esperta. Segui freqüentando o estabelecimento. Credibilidade é tudo! Isso sim é o que chamo de boa comunicação!

Nota* Estão sob toque de recolher : Paris e região, Lille, Grenoble, Lyon, Aix-Marseille, Montpellier, Rouen, Toulouse et Saint-Etienne.

França em tempos de Codiv-19 n°2

Querido leitor,

Escrevo para atualizar as informações referentes ao Codiv-19 na França.

O que está acontecendo e quais atrações estão abertas ou fechadas neste momento?

Como medida preventiva contra o Codiv-19 o governo estipulou que reuniões com mais de mil pessoas em lugares fechados estão proibidas. Isso afeta, sobretudo, grandes salas de teatro e atividades esportivas de grande porte.

  • Os cabarés Moulin Rouge, Lido e Paradis Latin seguem abertos, assim como a Torre Eiffel.  
  • O Louvre está aberto, porém restringiu o número de entradas, dando prioridade para que tenha ingresso comprado antecipadamente.
  • A EuroDisney continua aberta. Três de seus funcionários foram diagnosticados positivos, porém não tiveram contato prévio com o público e não representaram risco aos freqüentadores do parque.
  • Cruzeiros pelo Rio Sena estão parados temporariamente, mas não por causa do Codiv-19, e sim por causa da cheia do Rio Sena, que este ano nem apareceu nas notícias. Seguramente, dentro de alguns dias estarão de volta.

Muitos e-mails que recebi confirmam que todos interventores do ramo do turismo intensificaram aeração e desinfecção intensa como meio preventivo.

Como vivem os franceses neste momento?

Ainda como medida profiláctica, o governo e empresários autorizaram as pessoas em dúvida quanto ao seu estado de saúde a trabalhar a partir de suas residências.

As condições para consultas médicas à distância via aplicativo on-line sofreram mudanças e tornaram-se mais flexíveis.

No mais, para a grande maioria das pessoas, a vida segue normalmente!

No banco, nas praças, nas ruas a vida continua!

Desafios governamentais e trabalhistas: Droit de retraite ou Direito de retirada

De acordo com a legislação trabalhista francesa, o Droit de Retraite é o direito do empregado de se retirar de uma situação de trabalho que represente um “grave e iminente perigo para sua vida ou saúde”. Esse o direito de retirada é um direito individual, mas pode ser exercido coletivamente.

Se os funcionários da área de transportes exercerem seu “direito de retirada” em massa temendo o Codiv-19 as autoridades serão então forçadas a reduzir a oferta de transporte. Uma decisão que o ministro afirma “depender realmente do número de funcionários disponíveis”.

Medidas previstas pela Autoridade Autônoma de Transportes de Paris serão neste caso semelhantes às tomadas no auge da greve deste inverno. Segundo o secretário de Estado dos Transportes, um “maior absenteísmo” pode ser esperado nas empresas do setor, ao mesmo tempo em que afirma que a RATP ou o SNCF estudam planos para a continuidade de seus serviços.  

Para aqueles que estão acostumados à chegada de seu transporte em dois minutos, isso significa pelo momento alguns minutos a mais de espera.  

Quando muita informação mata a informação

Informações abundantes continuam a assolar a população, às vezes criando pânico, às vezes restaurando a tranqüilidade. Enfim, match nulo para este quesito.  

Algumas diretrizes e medidas sanitárias além da lavagem de mãos constante:  

  • Como muitas pessoas jovens podem contrair o vírus Codiv-19 e não apresentar sintomas (que NÃO É GRAVE para a maioria dos seres humanos) foi solicitado que evitem visitar pessoas idosas. 
  • Escolas primárias em regiões chamadas “clusters” foram fechadas por quinze dias também devido ao caráter assintomático da doença em crianças a fim de evitar a propagação junto aos demais membros da população.  

Aparentemente, as pessoas realmente a risco são anciãos, asmáticos ou portadores de problemas pulmonares, pessoas com imunidade baixa e graves problemas de saúde pré-existentes. Somente essas pessoas serão mantidas em hospitais em caso de contaminação, os demais enfermos deverão se cuidar em seus lares, em situação de isolamento.

  • Um amigo chinês que vive em Shangai me avisou: beber água após contato com pessoas potencialmente contaminadas faz com que o vírus saia das vias respiratórias e vá para o estômago, onde o mesmo morre em contato com o suco gástrico.

O que esperar?

Um aumento de casos é previsto para os dias a seguir, devido à alta taxa de contágio do Codiv-19 e potenciais casos assintomáticos.

As medidas preventivas devem melhorar o quadro, que poderia ser pior não fosse a determinação e pragmatismo do próprio povo francês. Amigos não se abraçam, cessaram se os beijinhos e apertos de mãos e em caso de dúvida, como já mencionado, as pessoas se isolam.

Tudo indica que essa situação passará como uma epidemia de gripe comum, que inclusive já atingiu seu pico neste inverno e recua neste momento. Gripe esta que matou 72 pessoas em 2020 na França e contabiliza atualmente 744 casos graves em reanimação. A média de idade das vítimas da gripe comum até o momento é de 52 anos. Dez vítimas eram crianças e adolescentes menores de 15 anos. 30 vítimas tinham entre 15 e 64 anos. 32 pacientes tinham mais de 65 anos de idade. Os vírus influenza H1N1 e B/Victoria foram os mais observados neste inverno, com base em amostras municipais e hospitalares.

E, no entanto, ninguém teme uma gripe comum, não é mesmo?

A cidade continua linda e suas atrações funcionando. A foto foi tirada cedo, tempos atrás, mas de maneira geral as ruas estão repletas, mesmo por quê pessoas evitam os transportes em comum quando possível . O governo tomou medidas ( a palavra prevenção e seus sinônimos preencheram esse texto) e os habitantes de maneira geral se sentem seguros. Neste momento escuto muitos jovens no bar ao lado festejando a vitória do PSG

MinhaS dicaS?

  • Relativizar é preciso.
  • Não desesperemos.