JO2024: Uma cerimônia sem vergonha

A cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris foi a cara da França em vários sentidos. Uma França sem vergonha de sua literatura, sem vergonha de seu caráter revolucionário, libertário e inclusivo, sem vergonha de sua modernidade.

O evento foi também a cara da França por seus posicionamentos polêmicos e pela jogada de marketing única de quem dispõe de uma das vias navegáveis urbanas mais bonitas do mundo.

No que diz respeito a apreciação geral, senti que meus amigos de esquerda adoraram o “desfile”, no entanto, os mais conservadores ficaram chocados.

A literatura francesa e o triângulo amoroso

Algumas das polêmicas merecem ser esclarecidas, começando pelo triangulo amoroso.

Teoricamente acho que a ideia aqui era pôr em destaque a literatura francesa e não um “ménage à trois”. Na prática não foi o que aconteceu. Dai a necessidade de maiores explicações:

Na literatura francesa, os triângulos amorosos são frequentemente usados para explorar temas de desejo, paixão, lealdade e conflito.

Um exemplo clássico é “Madame Bovary” de Gustave Flaubert, onde a protagonista Emma Bovary se encontra dividida entre o dever e o desejo, levando-a a um trágico fim. Outra obra notável é “O Amante” de Marguerite Duras, que apresenta um intenso triângulo amoroso ambientado no contexto colonial do Vietnã. Essas narrativas não apenas entretêm, mas também provocam reflexões profundas sobre a natureza do amor e as implicações morais das relações humanas.

Além disso, triângulos amorosos podem ser encontrados em poesias como “As Flores do Mal” de Charles Baudelaire, onde os temas do amor proibido e da luxúria são explorados com uma linguagem rica e simbólica.  Vale notar que algumas dessas histórias de triângulos amorosos influenciaram a literatura mundial, inclusive brasileira. 

No quadro apresentado a inspiração veio da Obra Literária e cinematográfica Jules e Jim.

O romance “Jules e Jim” foi escrito por Henri-Pierre Roché, um autor francês que esteve envolvido com a vanguarda artística de Paris e o movimento Dada. Publicado pela primeira vez em 1953, este romance semiautobiográfico foi escrito quando Roché tinha 74 anos. Ele narra a história de sua relação com o jovem escritor Franz Hessel e Helen Grund, com quem Hessel acabou por casar.

Jules e Jim

A narrativa acompanha a amizade entre Jules, um alemão, e Jim, um francês, em Paris. A chegada de Catherine na vida dos dois amigos introduz o elemento do triângulo amoroso, que se desenvolve ao longo de vários anos, incluindo o período da Primeira Guerra Mundial. Este contexto histórico é essencial para a trama, pois não só molda as relações entre os personagens, mas também reflete as tensões sociais e culturais da época.

O livro foi posteriormente adaptado pelo diretor François Truffaut, que ajudou a popularizar a história do triângulo amoroso entre Jules, Jim e Catherine. “Jules e Jim” é considerado um marco do cinema, particularmente da Nouvelle Vague francesa, por sua abordagem inovadora da narrativa e da técnica cinematográfica. O diretor François Truffaut desafiou as convenções narrativas ao explorar a fluidez da amizade e do amor em um triângulo amoroso complexo e dinâmico.

Além disso, a cinematografia e a edição do filme foram revolucionárias para a época. O filme também é reconhecido por capturar o espírito de uma era, refletindo as mudanças sociais e culturais da França no início do século XX. Esses elementos, combinados com as atuações memoráveis, especialmente de Jeanne Moreau como Catherine, tornam “Jules e Jim” uma obra influente e atemporal que continua, assim como a obra literária de Henri-Pierre Roché, a inspirar escritores e cineastas até hoje.

No entanto, poucos conhecem essas referências literárias e cinematográficas; eu mesma pesquisei para conhecer mais sobre o assunto. A incompreensão levou muitos a ver no quadro que se inicia com três jovens na biblioteca somente o final dos protagonistas em um ménage à trois.

A Cinemateca / Jules e Jim (thecinematheque.ca)

JO2024 cerimônia: A FestA

Outra grande polêmica da cerimônia de abertura desses JO2024, o quadro da Festividade, onde muitos viram a ligação com a Santa Ceia.

De fato, na França a blasfêmia e a sátira não são proibidas por lei e fazem parte do quotidiano.

No entanto vale lembrar que as pinturas que retratam cenas bíblicas, como a Última Ceia, são muito comuns na história da arte. Estas obras não são apenas expressões de devoção religiosa, mas também cápsulas temporais que refletem os contextos culturais e históricos dos seus criadores. Artistas como Leonardo da Vinci e Rubens capturaram esses momentos com tal habilidade que seus quadros continuam a inspirar e serem referencias para o mundo.

Contudo, a Última Ceia foi interpretada de várias maneiras ao longo da história, desde o Renascimento até o Pop Art, oferecendo uma reutilização da mesma imagem através dos tempos. Cada imagem com iconografia da Santa Ceia é um universo em si, algumas vezes trazem símbolos e significados para decifrar, outras servem como pura diversão.

Iconografia Perene

Na arte, a utilização da mesma iconografia ao longo do tempo é conhecida como iconografia perene. Este conceito refere-se à recorrência de certos símbolos e imagens que mantêm seu significado ou adquirem novas interpretações em diferentes contextos históricos e culturais. A iconografia perene permite que obras de arte de diferentes épocas dialoguem entre si, criando uma continuidade visual e temática que enriquece a experiência do espectador e oferece uma perspectiva mais ampla sobre a evolução cultural e artística da humanidade.

A Ceia nada santa dos JO2024 acaba com a presença de Dionísio em azul, conhecido como Baco na mitologia romana. Dionísio é uma figura central na mitologia grega, deus do vinho, das festas, da alegria e do teatro. Afinal, o espectador fica confuso e tarda a perceber. Não, não se trata da Santa Ceia, mas sim uma festa universal e atemporal, encerrada por Dionísio que aparece cantando e lembrando que “nus somos todos iguais”.

Neste polêmico quadro, acredito que certos espectadores foram convidados à uma reflexão mais profunda sobre espiritualidade, humanidade e inclusão.

Eu fiquei um pouco surpresa, não chocada, somente surpresa, sem entender a relação com os Jogos Olímpicos, mesmo entendendo a ligação com a Grécia e a criação dos JO. No entanto, a obra se trata de uma representação subjetiva da festividade e um convite a reflexão. A cara da França!  Porque não?

Polêmicas que o Brasil não viu.

Aya Nakamura

Aya Nakamura é uma renomada cantora pop franco-maliana, conhecida por sua música que mistura sons urbanos e Afrobeat. Ela ganhou fama internacional com o single “Djadja”, que se tornou um sucesso global em 2018.

Quando foi anunciada sua presença no evento, a ala conservadora da França reclamou, dizendo não se sentir representada por essa cantora. Isso foi suficiente para que os progressistas clamassem seu slogan favorito para qualquer crítica a um personagem público negro: “racistas!”

Assim, para surpreender a todos, os organizadores decidiram confrontar, sob a Ponte das Artes, o que há de mais conservador na França — a guarda nacional das forças armadas — com o que há de mais moderno e popular no mundo da francofonia. Dois minutos após a ala conservadora declarar-se satisfeita, dizendo: “Enfim, gente séria e disciplinada para nos representar”, Aya Nakamura entrou em cena, tocando seus seios e púbis enquanto cantava animadamente Djadja.

Lady Gaga

A escolha de Lady Gaga não agradou aos franceses, que não entenderam o gasto orçamentário e o desprezo pelo talento de tantas estrelas nacionais. Eu mesma posso garantir que é possível encontrar em um cabaré de Paris uma cantora capaz de fazer o que fez Lady Gaga com muito mais talento. E ao vivo! E embaixo de chuva se necessário.

Os costumes fizeram polêmica no mundo da moda entre Dior e Yves St Laurent, sobre quem teria os criado.

Eu não sei quem criou, mas garanto que no Lido de Paris os acessórios de plumas eram iguaizinhos, iguaizinhos. Será que pegaram emprestado?  E no meu coração uma pontada de nostalgia brotou com a questão: porque a Accor fechou o que era então o melhor cabaré de Paris?  

Paris Wide Open, Uma cerimônia aberta

A cerimônia foi extensa tanto figurativa como literalmente. Não é meu objetivo comentar cada um dos quadros apresentados, mas compartilhar com vocês informações e impressões que acredito interessantes. Quem sabe apaziguar o coração dos que pensam que os franceses são todos depravados.

Eu que conheço esses seis quilômetros por percorre-los frequentemente fiquei feliz em ver pela televisão como as águas e pontes do Rio Sena foram animadas pela arte e cultura francesa. Não acredito que quem esteve presente teve uma melhor visão do que aqueles que ficaram em suas casas. Como ver ao mesmo tempo um espetáculo que acontece em seis quilômetros de extensão?

O que eu amei

Maria Antonieta, Gojira e sua música heavy metal terminando com música lírica.

O que eu aprendi

Ubi Soft, Assassins Creed e os Minions são criações francesas.

O que me chamou a atenção

A chuva

Algumas cenas ou quadros poderiam ter sido montados com uma estrutura protetora ou certos participantes poderiam ter desfrutado de um voluntário com um guarda-chuvas. Com exceção da tribuna presidencial ninguém foi poupado, nem mesmo o mais velho atleta vivo francês em cadeira de rodas.

O Moulin Rouge

Eu não sei vocês viram, mas não vi uma perna levantar ao mesmo tempo que a outra. Teria a chuva e os paralelepípedos da beirada do Rio Sena dificultado a tarefa?

O que faltou

A França tem muitos talentos, não é possível expor tudo. Aparentemente a intensão de Thomas Jolly, o diretor artístico, era fugir da imagem baguette/vinho e ir além das ideias pré-concebidas.  

Na minha humilde opinião não faltou quase nada. Porém, mais uma vez, na minha humilde opinião, eu teria agregado:

Um show de som e luzes sobre as paredes do Louvre e do Museu D’Orsay, a trupe do Paradis Latin, a companhia Royal de Luxe e suas marionetes gigantes, o Dronisos com seus shows de drones e Belle da Obra Musical Notre Dame de Paris.

A Vila Olímpica de Paris 2024

A Vila Olímpica de Paris 2024, construída durante os últimos 7 anos na fronteira entre as três cidades periféricas de Paris: Saint-Denis, Saint-Ouen e L’Île-Saint-Denis, acomodará cerca de 14.250 atletas durante os Jogos Olímpicos e 8.000 durante os Jogos Paralímpicos.

O complexo de 82 edifícios inclui 3.000 apartamentos e 7.200 quartos. Sua superfície de construção, com 500 m de largura por 650 m de comprimento, equivale a 70 campos de futebol.

Segundo o comitê organizador, as condições para os atletas foram projetadas para serem confortáveis e sustentáveis. Os quartos não terão ar-condicionado, mas contarão com um sistema de resfriamento do piso e ventiladores. As camas são feitas de papelão reciclável, e a mobília é sustentável.

Além disso, haverá um restaurante aberto 24 horas, servindo mais de 60.000 refeições por dia, uma clínica médica, ginásios, salão de beleza, lavandaria e um bar sem álcool.

14.000 atletas olímpicos, 4.500 paralímpicos

Nos Jogos Olímpicos, 206 delegações participarão do evento enquanto para as Paralimpíadas, são esperadas 182 delegações. Além dos atletas, as delegações também incluem funcionários, agentes administrativos e pessoal (treinadores, médicos, fisioterapeutas, etc.).

2.000 a 3.000 chegadas por dia

A partir de julho de 2024, a vila dos atletas será como um formigueiro ativo. Os organizadores esperam entre 2.000 e 3.000 chegadas por dia até o dia da cerimônia de abertura no Sena, 26 de julho.

Inclusive, para facilitar os deslocamentos de toda essa gente, a partir deste dia 15 de julho ,185 km de vias de transporte da Île de France ficarão reservadas unicamente para delegações olímpicas.

A Vila Olímpica de Paris 2024 Uma nova zona residencial

Segundo os criadores da Vila Olímpica de Paris 2024, após os Jogos, o local se tornará um bairro residencial sustentável, com 2.500 apartamentos, duas escolas, um dormitório para estudantes, um hotel, um parque público, lojas e escritórios. Este projeto visa criar uma comunidade vibrante e ecologicamente correta, e anuncia benefícios a população local por muitos anos.

Village Olímpico EM NÚMEROS

6.000 novos residentes com mais de 2.800 habitações  
3.200 m² de comércio local  
9.000 árvores e arbustos foram ou serão plantados  
6 hectares de espaços verdes públicos, incluindo 2,7 só para o parque Ampère  
1 km de passeio pedestre ao longo das margens do Sena

Conheça agora Village Olímpico de Paris 2024

No entanto,apesar das promessas de melhorias para a região, certos residentes temem que as novas habitações submetam a população local destas cidades periféricas de baixa renda ao fenômeno de gentrificação, quero dizer, aburguesamento e com ele aumento de preços para alojamentos e bem de consumo.

Gentrificação ou não, de fato, nenhuma moeda tem somente um lado.

Jogos Olímpicos em pontos turísticos

Jogos Olímpicos em pontos turísticos- À medida que os Jogos Olímpicos se aproximam, muitos estão ansiosos para saber como ficará Paris durante o evento.

Afinal, não é sempre que competições olímpicas acontecem em pontos turísticos entre os mais visitados do planeta. Por essa razão, vamos ver hoje como ficarão alguns desses lugares e quais competições acolherão.


Torre Eiffel- Champs de Mars

Localizado aos pés da Torre Eiffel, o Champs de Mars, será transformado em um espetacular local de competição. O Estádio Torre Eiffel, uma estrutura temporária construída para o evento com capacidade para 12.000 espectadores, será certamente uma das imagens mais emblemáticas destes jogos. . Ele sediará eventos de vôlei de praia e futebol de 5, uma versão do futebol para atletas com deficiência visual.

Os horários das competições serão geralmente das 7h30 às 23h30 durante a semana, e até meia-noite às sextas, sábados e domingos.

A Torre Eiffel permanecerá aberta ao público, embora medidas de segurança reforçadas serão implementadas e as visitas devam ser reservadas com antecedência.

Os visitantes poderão acessar o local pelas estações de metrô “Trocadéro”, “Bir-Hakeim” e “Champ de Mars Tour Eiffel” pelo trem RER C. As autoridades recomendam aos visitantes indo as competições dar preferência ao RER C devido à sua capacidade e proximidade do local.

A Arena Champ-de-Mars, uma estrutura efêmera de madeira construída no jardim em 2021, foi projetada para acolher exposições durante a reforma do Grand Palais. Com capacidade para mais de 8 mil espectadores, ela acolherá as provas de judô e luta, oferecendo aos participantes, além do espetáculo esportivo, uma vista panorâmica da “Dama de Ferro”.”.

fonte Paris2024 Arena Champs de Mars

A Arena será desmontada no outono de 2024 e poderá ser reutilizada com múltiplas configurações em outros locais.

Segundo os organizadores, durante os Jogos, o Champs de Mars continuará sendo um espaço de convivência e encontro, mantendo seu encanto e importância histórica.

O Trocadero, localizado na outra margem do Sena, será palco do início das provas de ciclismo de estrada e da maratona. Ambas provas também passarão a poucos metros da Torre Eiffel.


Inválidos

fonte Paris2024 Invalides

A Esplanada dos Inválidos sediará os eventos olímpicos e paralímpicos de tiro ao arco.

Situado entre o Hôtel des Invalides e a Ponte Alexandre III e próximo a Torre Eiffel, o gramado proporcionará um belo cenário para atletas e espectadores. Espera-se que o local acolha aproximadamente 8.000 pessoas

Para visitantes e residentes da região, o acesso será temporariamente alterado, com algumas restrições nas pontes próximas para garantir a segurança e a fluidez dos eventos.

fonte Paris2024

Durante as provas de tiro ao arco olímpicas, o acesso ao Pont Alexandre III ficará restrito nos dias 28, 29, 30 e 31 de julho até as 13h, e nos dias 3 e 4 de agosto até as 13h. Além disso, o Pont des Invalides estará inacessível nos dias 28 e 29 de julho, bem como nos dias 3 e 4 de agosto até as 9h45.

Para os eventos paralímpicos, as restrições na Ponte Alexandre III ocorrerão nos dias 29, 30 e 31 de agosto e 1 e 2 de setembro até as 14h, enquanto a Ponte dos Inválidos estará fechada nos dias 29 e 31 de agosto até as 9h45, no dia 30 de agosto até as 10h e nos dias 1 e 2 de setembro até as 10h55 e 10h45, respectivamente. É aconselhável que os espectadores planejem chegar com antecedência e considerem essas restrições ao planejar seu percurso.


Jogos Olímpicos em pontos turísticos: Ponte Alexandre III

fonte Paris2024 Ponte Alexandre III

As competições olímpicas programadas para ocorrer na Ponte Alexandre III combinam natação, ciclismo e corrida. As competições de triatlo masculinas serão realizadas na terça-feira, 30 de julho, a partir das 8h, enquanto as competições femininas acontecerão na quarta-feira, 31 de julho, também a partir das 8h.

Nas fotos abaixo a Ponte Alexandre III e em cada extremidade Les Invalides e o teto de vidro do Grand Palais.

Devido à possíveis alterações, aconselha-se aos espectadores que verifiquem os horários à medida que as datas se aproximam.

Restrições de tráfego serão implementadas, e o acesso à ponte será limitado a pedestres e transporte público


Le Grand Palais

fonte Paris2024 Le Grand Palais

O Grand Palais, edifício construído para a Exposição Universal de 1900 e hoje é utilizado para exposições de arte e eventos culturais vai sediar as provas de esgrima e taekwondo dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos.

As competições começarão dois dias antes da cerimônia de abertura, que está programada para sexta-feira, 26 de julho de 2024, e continuarão até domingo, 11 de agosto de 2024.


Castelo de Versailles

A última casa da monarquia francesa receberá provas equestres que incluem adestramento, cross-country e saltos agendadas para ocorrer entre 27 de julho e 6 de agosto. O pentatlo moderno, que combina esgrima, natação, hipismo, laser-run e ciclismo, também será realizado no local.

O evento de cross-country começará às 10h00 e terminará às 18h40 no dia 27 de julho, enquanto os horários dos outros dias variarão entre 10h00 e 17h45.

Durante o período, o acesso ao Castelo de Versailles será facilitado por várias opções de transporte. Os visitantes poderão chegar ao palácio utilizando a estação Versailles Chantiers, acessível pela linha C do RER, linha N do trem da Gare Montparnasse no centro de Paris, e trem linha U na estação La Défense. Além disso, a estação Versailles Château, servida pela linha C do RER, e a estação Versailles Rive Droite atendida pela linha L do trem da Gare Saint-Lazare, também estarão operacionais.

fonte Paris2024 Jardim de Versalhes

Ônibus especiais diretos para os espectadores circularão entre o local da competição e estas estações, facilitando o acesso ao evento. Para aqueles que preferem caminhar, será possível acessar o local a pé pelo Parque de Versalhes no dia da prova de cross-country individual do Concurso Completo de Equitação. É recomendável que os espectadores reservem tempo de viagem suficiente e cheguem cedo ao local da competição para evitar contratempos.


Plaça da Concordia acolhe os Esportes Urbanos

Place de la Concorde fonte Paris2024

Aos pés do monumento mais antigo de Paris, o Obelisco do Templo de Luxor, acontecerão as provas das mais novas modalidades olímpicas de 2024: BMX Freestyle, breaking, skate e basquete 3×3.

As competições de esportes urbanos na Praça da Concordia acontecerão do sábado, 27 de julho, até o sábado, 10 de agosto.

fonte Paris 2024 Place de la Concorde

Para acessar o local, o público poderá utilizar diversas opções de transporte público. As estações mais próximas são: Palais Royal-Musée du Louvre (linhas 1 e 7 do metrô), Madeleine (linhas 8, 12 e 14 do metrô), Opéra (linha 3 do metrô), Auber (linha A RER) e Musée d’Orsay (linha C RER). É aconselhável que os espectadores planejem seu tempo de viagem com antecedência e cheguem cedo para evitar atrasos.


As imagens fornecidas pelo comunicado de imprensa do comitê organizador Paris2024 ainda não refletem o calor humano que animará os locais, mas já demonstram o caráter inovador e grandioso que constituirão estes Jogos Olímpicos de Paris 2024.

fonte imagens Paris2024 Press Room