Tetos de Salvador: 15 igrejas para visitar (e olhar para o alto)

Esse provavelmente foi um dos posts mais trabalhosos que eu já escrevi. Desde que inventei que iria tentar catalogar alguns tetos das igrejas históricas de Salvador, sem saber por qual começar numa cidade conhecida pela infinidade delas, achei na minha ingenuidade que conseguiria finalizar a matéria em menos de um mês. Isso foi em abril do ano passado, e entre um trabalho e outro, me ocupou até meados de novembro.

Deveria tirar as fotos dos tetos mais importantes? Dos mais bonitos? Dos mais diferentes? Confesso que não sei. A verdade é que ao longo desses 6 meses, sempre que passava por acaso na frente de qualquer igreja que fosse, tirava o celular do bolso e registrava uma foto (daí a qualidade não estar aquela coisa maravilhosa). Algumas eram realmente sem graça, mas outras foram uma grata surpresa – não pelo teto em si, mas porque me “obriguei” a visitar locais que nem cogitava.

Óbvio que esse post não contemplou nem 10% de todas as igrejas existentes em Salvador, e minha ideia não era escrever nenhum livro com informações técnicas e específicas do ano de construção ou quem foi o autor. Como pelo menos duas estavam fechadas para reforma, pedi licença ao Google para postar foto de terceiros, com os devidos créditos das imagens.

Notadamente alguns dos mais famosos foram pintados por José Joaquim da Rocha, artista baiano do Século XVIII, cujas obras podem ser encontradas nos museus de Salvador, além de admiradas nos forros das naves de igrejas do período colonial, não apenas na Capital, como também em cidades históricas do Recôncavo.

No City Tour tradicional, o passageiro visita pelo menos duas – a Igreja de São Francisco, no Pelourinho, e a Igreja do Bonfim, na Cidade Baixa. Mas na cidade de 365 delas, esta matéria pode ajudar a destacar quais valem uma visita por conta própria (e merecem um torcicolo de tanto admirar aquela beleza que só Deus sabe como o povo conseguia projetar há tantos séculos). O melhor de tudo: quase todas listadas aqui têm entrada gratuita.

Antes de começar, aperte o play no vídeo e deixe Caymmi te conduzir na leitura.

1) Igreja São Domingos Gusmão (1781). End.: Largo do Terreiro de Jesus, s/n, Pelourinho.

Foto: Aníbal Gondim.

2) Catedral Basílica (1672). End.: Largo do Terreiro de Jesus, s/n, Pelourinho

Foto: Rui Lima

3) Igreja da Conceição da Praia (1774). End.: Rua da Conceição da Praia, s/n, Comércio

4) Igreja do Bonfim (1754). End.: Largo do Bonfim, s/n, Bonfim

5) Igreja de São Francisco (1733). End.: Largo do Cruzeiro de São Francisco, s/n, Pelourinho

6) Igreja da Lapa (1744). End.: Avenida Joana Angélica, 41, Centro

7) Igreja do Rosário dos Pretos (1780). End.: Largo do Pelourinho, s/n, Pelourinho
8) Igreja do Carmo (Século XVII). End.: Largo do Carmo, s/n, Carmo

9) Igreja São Pedro dos Clérigos (Século XVIII). End.: Largo do Terreiro de Jesus, s/n, Pelourinho

10) Igreja da Vitória (Século XVII). End.: Largo da Vitória, s/n, Corredor da Vitória

11) Igreja da Ordem Terceira do Carmo (1817). End.: Largo do Carmo, s/n, Carmo

12) Igreja de Santo Antônio da Barra (Século XVII). End.: Largo de Santo Antônio da Barra, s/n, Barra

13) Igreja da Ordem Terceira de São Francisco (1831). End.: Rua da Ordem Terceira, s/n, Pelourinho

14) Igreja da Misericórdia (1722). End.: Praça da Sé, 6, Centro Histórico

15) Mosteiro de São Bento (Século XVIII). End.: Largo de São Bento, s/n, Centro 

[Foto do topo: Igreja dos Mares, o único templo gótico de Salvador, localizada na Cidade Baixa. Vale uma parada estratégica no caminho para a Igreja do Bonfim]

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Iuri Barreto

Iuri Barreto é formado em Direito pela Universidade Federal da Bahia e Gerente de Comunicação da Grou Turismo. É baiano de alma, nascimento e profissão, e também o autor do Guia do Soteropobretano, blog com mais de 130 mil seguidores nas redes sociais.

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