A evolução da oferta hoteleira em nosso país, considerando a soma dos empreendimentos de redes e dos hotéis independentes, a partir do ano de 2007, quando o Brasil foi escolhido como pais-sede da Copa do Mundo, revela a realização de investimentos crescentes. Em oito anos, de 2009 a 2016, a oferta projetada revela incremento de 6%, concentrando nada menos do que R$ 12,2 bilhões no período de 2013 a 2016.
Assim, em breve a quantidade de UHs registrará o aumento de 21%. Ou seja: bem mais do que a expectativa de crescimento do PIB, considerando as previsões oficiais do Banco Central. De 2012 a 2013, o valor da diária média nas redes associadas ao FOHB subiu 6,1%, refletindo a inflação de 5,91%, mas ficando abaixo da inflação observada no setor de serviços, de 8,75%, de acordo com os indicadores apontados pelo IBGE.
Agora, em plena Copa do Mundo, com pressão inflacionária e da FIFA, não faltam opções e já sobra disponibilidade hoteleira qualificada para atender o mercado de viagens corporativas a preços justos. Em outras palavras, um cenário de oportunidade para que agências de viagens exerçam o seu indispensável papel de consultoria, orientando, motivando e incentivando a demanda.
As perspectivas da oferta hoteleira para os próximos anos, tendo em vista os índices de aumento na quantidade de UHs, merecem, desde já, atenção redobrada. Mas isso é assunto para futuros posts. Agora nos cabe torcer. Torcer para que a mega-exposição internacional que a Copa provoca venha a contribuir com a geração de novos e bons negócios para todos.
Edmar Bull
Edmar,
excelente colocação sobre o papel de consultoria. Vale lembrar a oportunidade em eventos também, já que as areas de eventos dos Hoteis estão com grandes disponibilidade neste meio de ano devido a interrupçao do calendário, por conta da Copa. Grande abraço,
Flávio Monteiro
Olá, Flávio:
Certamente, a área de eventos dos hotéis também abre oportunidades.
Grato por sua participação.
Abraços,
Edmar Bull