Rubens Schwartzmann
Seria desnecessário e cansativo ocupar o tempo do leitor com reminiscências e descrições das turbulências e sobressaltos que marcaram o ano que se finda. Se por um lado o aperto foi (e ainda é) geral, o mercado de viagens corporativas foi impactado fortemente pelo cenário adverso. Para a Abracorp e as 30 associadas da entidade, o enfrentamento do ambiente recessivo exigiu muito esforço, criatividade na gestão e muita disposição para aprender com a crise.
Aproveitamos 2016 para fortalecer os laços entre as associadas e compreender melhor as oscilações do mercado. Investimos na formação de comitês e grupos de trabalho temáticos, buscamos ganhar visibilidade enquanto instituição e fortalecer a marca Abracorp. Ao mesmo tempo, definimos confiar a tarefa de atualização do no Planejamento Estratégico à KPMG, cuja redação final foi divulgada durante a Convenção Anual da entidade, que se realizou em Lisboa nos primeiros dias de dezembro.
Do nosso planejamento estratégico, extraímos três pilares sintetizados em Inteligência de Mercado; a Sustentabilidade das Agências; e a Colaboração entre as Empresas – que a despeito de concorrentes, podem desenvolver ações conjuntas. Com base nos três pilares, vamos implementar medidas práticas que levem ao fortalecimento da marca Abracorp; às práticas adequadas de governança em diferentes padrões de empresas; união para o fortalecimento das empresas; novos formatos de comitês temáticos; adoção de melhores práticas comerciais; aprimoramento da análise dos dados do mercado; e investimento em capacitação contínua dos profissionais.
Embora o Conselho de Administração da Abracorp preveja um crescimento bastante conservador em 2017, essa expectativa chega com ares e sinais de um novo ciclo. A superação dos entraves que marcaram 2016 teve seu custo, mas certamente estamos todos mais convencidos de que nossas empresas necessitam de oxigenação constante. Com união, planejamento e trabalho inteligente, vamos edificar as pontes para a necessária travessia.
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