Viajar de avião é o meio de transporte mais barato. Uma passagem aérea pode ser custosa, mas proporciona, seguramente, a melhor relação custo-benefício.
Até mesmo o caminhar entre um destino e outro, em algumas circunstâncias, torna-se mais caro do que percorrer o mesmo trajeto a bordo de um avião, considerando as frequências e as rotas aéreas comerciais existentes.
Um bom exemplo, com expressiva repercussão midiática sobre o assunto, nos foi dado na semana passada, a partir de rigorosa e apurada matéria exibida na TV GloboNews, O programa Mundo S/A, ao comparar o preço e a rentabilidade da empresa aérea de bandeira com o preço e a rentabilidade das ferrovias que atendem o Canadá, ratifica esta percepção. Viajar de avião é mesmo barato.
Reza uma lenda no trade turístico também que diz: “Todo bilionário que investe na aviação comercial torna-se milionário”. A frase é de efeito, mas reflete uma realidade que pode ser observada nos balanços operacionais das empresas aéreas mundo afora, que com regularidade figuram no vermelho.
Contudo, mesmo amargando perdas, sabemos que todas as empresas aéreas são cada vez mais indispensáveis para o transporte das pessoas e de cargas.
A aviação impulsiona de maneira significativa o desenvolvimento econômico dos destinos atendidos por vôos internacionais, nacionais e regionais, que são realizados com regularidade também crescente, de acordo com as estatísticas divulgadas pela IATA e analisadas ao longo das últimas décadas.
Como potencializar os benefícios proporcionados pela aviação comercial, sem comprometer a rentabilidade setorial?
Edmar Bull
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