Rubens Schwartzmann
Ninguém deseja, em princípio, fazer uso de qualquer tipo de seguro. E, muito menos, em se tratando de seguro viagem. Porém, é preciso ter a cobertura de um. E este, ao ser adquirido, precisa garantir ao viajante tranquilidade plena no que diz respeito à segurança e assistência completa. Em se tratando de clientes corporativos, esse investimento é crucial para evitar perda de tempo, estresse e outras decorrências prejudiciais a determinada missão nacional ou internacional.
Nesse contexto, é preciso ter claro que a cobertura dos cartões de crédito que incluem seguro viagem não se compara a um plano de assistência integral oferecido pelo mercado. Trata-se de um serviço agregado, um plus que se coloca como atividade-meio. No entanto, os serviços das empresas de seguro viagem constituem sua atividade-fim, é o foco principal do negócio delas.
Um seguro viagem capaz de atender o cliente em padrão de excelência disponibiliza rede médica credenciada e, também, o pagamento dos custos médicos localmente, sem que o viajante tenha que desembolsar o próprio dinheiro durante a viagem. Acrescente-se a cobertura para o caso de extravio de bagagem e cancelamento de vigem, que não deve ser negligenciada. Ponto fundamental: o seguro tem de garantir as coberturas obrigatórias exigidas pela Susep.
A nova regulamentação, em vigor, estabelece que, nas viagens nacionais e internacionais, o seguro deve responder por despesas médicas, hospitalares e/ou odontológicas efetuadas pelo segurado para tratamento de acidente pessoal ou enfermidade súbita e aguda ocorrida no período. Obedece a forma prevista nas condições gerais e limitada ao valor do capital segurado.
Quando fazemos as contas, constatamos que o custo do seguro integral ao viajante não chega a 1% sobre o volume total de viagens corporativas no ano. Isso leva à conclusão de que a relação custo-investimento é plenamente favorável. E contribui para a elevação do nível de conformidade das operações dos clientes corporativos.
Hoje, notamos que muitas empresas vêm investindo mais no bem-estar de seus colaboradores, muito em função de um mundo cada vez mais complexo. Investir na segurança do viajante corporativo é, também, uma forma de demonstrar preocupação com o bem-estar dos colaboradores. Isso faz com que seus familiares, certamente, fiquem mais felizes e mais motivados em saber que a empresa em que o cônjuge ou familiar trabalha se preocupa com a segurança dele. E, por consequência, de seus familiares.
Autor: Abracorp
Ilha Corporativa – Encontro de Negócios na 44ª Abav Expo
A menos de dois meses da realização da 44ª Abav Expo Internacional de Turismo & 46º Encontro Comercial Braztoa, a Abracorp vem dedicando atenção especial à mobilização das associadas. Já encaminhamos convites e temos intensificado contatos com as associações representativas dos gestores de empresas sediadas em vários estados do Brasil. Nosso objetivo é motivar ainda mais a participação de profissionais do setor na nossa Ilha Corporativa.
Várias TMCs associadas Abracorp, com o apoio da Gol Linhas Aéreas, mobilizam e organizam a participação de grupos de clientes no conjunto dos eventos apoiados pela entidade. Algumas delas já estão empenhadas em traçar o roteiro das visitas dos compradores corporativos participantes das caravanas aéreas para os eventos, incluindo a realização de almoços.
Os novos ares resultantes das mudanças em curso no país constituem motivação adicional. Há sinais de que a economia brasileira tende à descentralização. Assim, estamos determinados a apoiar e incentivar todas as iniciativas voltadas à aproximação das TMCs associadas com atuais e potenciais clientes. Hoje a Abracorp marca presença destacada para além do eixo Rio-São Paulo, o que fortalece a condição de referência para o mercado de viagens corporativas.
Cabe reiterar que a Ilha Corporativa – Encontro de Negócios Abracorp constitui o ponto de encontro da entidade na feira. Para esta edição, o espaço foi redimensionado, com lounge exclusivo para acomodar 20 pessoas. O espaço poderá ser usado pelos expositores, com agendas pré-definidas para reuniões e capacitações. Vai reunir os principais fornecedores do segmento corporativo.
Considerações sobre a Paridade Tarifária
Rubens Schwartzmann
“Paridade significa qualidade ou característica do que é par, igualdade”
Todos sabemos que, hoje, no setor de viagens, o ambiente de distribuição é caracterizado pelo acesso aos mais variados conteúdos, notadamente nos segmentos aéreo e de hotelaria. Em vários eventos de que já participamos, quando surgem questionamentos sobre o termo “paridade tarifária”, os fornecedores de toda a cadeia afirmam que eles a praticam, independentemente dos canais. O foco é o perfil do cliente. Nesse contexto, cabe lembrar que a definição do perfil do cliente envolve algumas variáveis como, por exemplo, seus hábitos de compra ou fontes pagadoras. A comoditização dos serviços e a volatilidade de oferta x demanda levam o mercado a práticas que confundem, muitas vezes, a precificação ao cliente.
A paridade tarifária deveria levar em conta a qualidade do que está sendo entregue para, assim, estabelecerem-se os patamares de diferenciação e não o canal, diante do fato de que o consumidor navega em todos os canais, antes de sua escolha decisiva. Mas não é assim que tem ocorrido, ultimamente. Os fornecedores que utilizam canais de distribuição indireta deveriam aplicar o conceito de paridade tarifária, tomando como base a conceituação acima acerca do cliente. Afinal, a paridade tarifária pressupõe similaridade ou igualdade, não importando, no caso, o canal utilizado pelo cliente.
Mais uma vez, vejo aqui a questionável política de vender mais barato em um canal, em detrimento de outros. Pior é que vemos apenas dois efeitos nefastos, o comprometimento à credibilidade da agência de viagens e a migração do cliente do canal A para B, alterando apenas o tamanho da fatia – e não da pizza.