Associados da Abracorp debatem economia do país com ex-ministro Mailson da Nóbrega

Nesta quarta-feira (5), realizamos a Reunião de Associados Abracorp, instância de nosso modelo de governança que reúne o Conselho de Administração com os associados.

Desta vez com uma novidade importante. Além de nossa pauta tradicional, tivemos um convidado especial para falar sobre temas que nos rodeiam e mexem com os humores do mercado. Além da presença de nossos associados, convidamos, também, os PARCEIROS DE VALOR ABRACORP, empresas que têm nos apoiado para que possamos promover o desenvolvimento com informação de qualificada no mercado das viagens corporativas. Estiverem presentes a Rede Accor, a Azul, o Bradesco, a B2B Reservas, a Gol, a Latam e a Movida.

Recebemos o ex-ministro da Economia, Mailson da Nóbrega, por unir seus conhecimentos de economia e política. Foi um momento muito importante, em que debatemos o futuro da economia brasileira e como está a recuperação do turismo corporativo. Uma discussão muito rica e esclarecedora com um dos nomes mais conhecidos da economia brasileira.

Apresentamos também o andamento dos projetos, conforme o planejamento já definido, ao mesmo tempo em que debatemos amplamente todos os aspectos de interesse do setor.

Nas palavras de Mailson da Nóbrega, “pode-se manter otimismo sobre o futuro, mas se preparar para o que vier”. O ex-ministro percorreu um longo caminho para nos mostrar que podemos ser otimistas, mas com cautela. O cenário apontado por Mailson está baseado em alguns pontos: democracia consolidada; 37 anos de estabilidade política; investigação autônoma da corrupção; imprensa livre, competitiva e agressiva; e disciplina de mercado.

O ex-ministro citou ainda outras vantagens de nosso país, que nos leva a prever um futuro melhor: agronegócio e setor mineral competitivos e ausência de vulnerabilidades do passado, com sistema financeiro sólido e sofisticado, resistente a crises bancária e cambial, além de contas externas saudáveis.

Segundo Mailson, não há necessidade de grandes mudanças de rumo. Nas suas projeções até 2026, chegaremos naquele ano com uma sociedade mais amadurecida, com ambiente para formar consensos; e teremos melhores condições para aprovar reformas complexas e privatizar grandes empresas estatais. O ex-ministro acredita que podemos ter esperanças em torno de um projeto desenvolvimentista sustentável, nos campos político, econômico, social e ambiental.

O primeiro encontro foi positivo, segundo os participantes. Desde já, estamos definindo o próximo convidados.
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Duda Vasconcellos é presidente do Conselho de Administração da Abracorp

Mesmo antes da vacina, viajar é seguro

O início da vacinação dos brasileiros contra a Covid-19, mesmo que ainda em ritmo lento e seletivo, é alentador. No entanto, do ponto de vista das viagens corporativas, fundamentais para a roda da economia e dos negócios girar, temos de evocar a sensatez.

Executivos, empresários e profissionais tarimbados são pessoas, acima de tudo, esclarecidas. Sabem, muito bem, tomar os devidos cuidados para se protegerem e não colocarem a segurança biossanitária dos outros em risco. E têm pleno discernimento de que o ativo mais precioso do ser humano é a saúde. E, por conseguinte, a vida.

Faz quase um ano que a humanidade (Brasil incluso) se dedica a criar protocolos e segui-los à risca. Sem exagero, já há uma cultura de contenção à proximidade física. De proteção severa e disciplinada das portas de entrada do coronavírus, por meio de máscaras, higienização constante das mãos e cuidados afins. Não por acaso, já definimos o calendário das reuniões Abracorp em 2021. Serão todos eventos presenciais.

Outro ponto: está mais que comprovado que aeronaves e hotéis tornaram-se ambientes plenamente seguros – por meio de recursos de biossegurança de que não dispomos, com esse rigor, nem mesmo nas nossas próprias casas. São indústrias maduras, perceptivas e que não negligenciam a importância da própria imagem pública.

Portanto, concomitantemente ao processo de imunização e dos esforços para torná-lo mais célere e abrangente, há que se destravar as agendas – especialmente das viagens corporativas. Batalhar pela agilização do processo de imunização é louvável. Mas não podemos aniquilar o bom, em nome do ótimo.

Desempenho positivo sofre reversão com a segunda onda 2021

Fonte: BI Abracorp – Inteligência de Dados. Crescimento 4ºT 2020

A robustez da malha aérea nacional, com potencial de expansão, impulsiona a economia e comprova que viajar é seguro. Temos de ser pragmáticos, equilibrados e influenciadores determinados.

Finalizo esta mensagem dando conta de que aceitei coordenar as ações do movimento “Unidos pela Vacina”, voltadas a prefeitos, secretários de saúde e sociedade civil organizada. Sejam bem-vindos: @vacinaparatodos.

Aquecer os motores das viagens corporativas

Quando a pandemia se instalou, não teve jeito: o Brasil, a exemplo do mundo todo, recolheu-se. A palavra de ordem ‘fique em casa’ transformou-se em mantra, porque nada se conhecia a respeito da Covid-19. Ideias desencontradas, muitas delas disseminadas sem o menor cuidado e critério, se encarregaram de piorar o já ruim. O medo do desconhecido nunca se fez tão presente, sem, contudo, aniquilar o fio de esperança de todos nós.

Passaram-se os meses e, pouco a pouco, pipocaram pelo mundo ensaios e perspectivas concretas de vacina contra esse mal sem precedentes. Hoje, juntamente com as medidas profiláticas que vieram para ficar, as vacinas desenvolvidas por meio de diferentes abordagens científicas já são uma realidade. O fato é que a vacinação já tem agenda. E com ela, a famosa luz no fim do túnel dá o ar da graça. Nesse contexto, é fundamental que haja uma união efetiva entre iniciativa privada e poder público, para garantir o andamento célere e adequado da vacinação

Ao trazermos a reflexão para o nosso ramo de negócios – turismo e eventos corporativos, cabe conclamar a todas as lideranças e players do trade, para que se unam contra a inércia. Reiterar, de forma uníssona, que a indústria de viagens corporativas movimenta mais de 60% das atividades da aviação civil e da hotelaria. De forma indireta, o peso econômico das viagens corporativas, numa equação realista, viabiliza o funcionamento do turismo a lazer nas bases que a humanidade conhece.

A humanidade viaja a negócios desde a mais longínqua antiguidade e essa mobilidade audaciosa é traço indissociável da civilização. Reduzir o fluxo de viajantes em nome da saúde e da vida é indiscutível e louvável. Mas replanejar a retomada gradativa e crescente das viagens e eventos, já na antessala da imunização, é indispensável. Os clientes corporativos, nossos parceiros notáveis geradores de emprego e renda, já devem refazer o desenho do futuro próximo, no tocante à movimentação de seus executivos e colaboradores.

Vacina salva vidas. Vacina há de salvar, também, o turismo!