Espaço nobre

A Ilha Corporativa Abracorp, espaço de destaque da 42ª ABAV – Expo Internacional de Turismo, não apenas representa o enorme potencial do mercado de viagens corporativas, como, também, se mantém como um dos principais diferenciais do evento, reconhecido já há muito tempo como a principal feira internacional de negócios do setor no Hemisfério Sul.
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Com o patrocínio da GOL – Linhas Aéreas, o objetivo também permanece o mesmo: atender à crescente demanda do setor de viagens de negócios, eventos e incentivos, favorecendo a troca de experiências com gestores de viagens de empresas dos mais diversos segmentos. A pouco mais de um mês e meio do início do evento, já temos confirmada a presença de importantes empresas expositoras – destaque para as fornecedoras de soluções tecnológicas, cujos serviços muito contribuem para o aprimoramento dos serviços prestados pelos agentes de viagens.
Durante a feira, a meta é reunir mais de 800 hosted buyers (compradores convidados), o que representa crescimento expressivo se comparado ao número de executivos que participaram no ano passado.
Além disso, a Abracorp aposta na presença de ainda mais empresários para esta edição, sobretudo devido à iniciativa da ABAV-SP em firmar uma parceria com a Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), visando atrair os mais de 13.500 associados à entidade para o evento e incrementar a concretização de negócios. Em outras palavras: visando aproximar a oferta da demanda.
A ação contou com a anuência da ABAV Nacional e também resultará no incentivo aos associados destas entidades a participar do 40º Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas (CONARH ABRH), que será realizado em São Paulo, entre 18 e 21 de agosto.
Ao lado de um público profissional superior a 40 mil pessoas, a Ilha Corporativa Abracorp pretende corroborar que, de fato, a união faz a força e que o espaço, de 300 m², exerce um papel muito nobre: demonstrar a força do agente de viagens enquanto canal de distribuição.
Edmar Bull

Saldo positivo

Diante de todas as dificuldades enfrentadas pela indústria de viagens e turismo como um todo durante o período da Copa do Mundo, as agências de viagens associadas à Abracorp registraram, no primeiro semestre, crescimento de 5,5% na movimentação de negócios realizados no setor, se comparado ao verificado em igual período do ano passado.

A pesquisa de vendas da entidade, já consolidada como fonte de referência para o acompanhamento das tendências do mercado de viagens corporativas no Brasil, oferece recortes de análise que permitem a avaliação do desempenho dos principais players que compõem a cadeia produtiva do setor. Dentre os dados apresentados na pesquisa, destacam-se:

– a TAM liderou o market share da entidade nas vendas para o setor aéreo doméstico; 

– a categoria “demais companhias aéreas” ficou em primeiro lugar no ranking das empresas que mais efetuaram vendas para o setor aéreo internacional; 

– o setor de hotelaria nacional registrou incremento de 13,1% em room nights e acumulado de R$ 4,9 milhões; 

– o market share referente às vendas foi liderado pelos hotéis independentes (38,5%), bem à frente de “outras redes” (23,4%), na segunda posição; 

– os primeiros seis meses do ano renderam ao setor hoteleiro internacional incremento de 22,2% em número de diárias e de 18,5% em vendas; 

– o setor de locação de automóveis nacional obteve um desempenho positivo no semestre – as diárias cresceram 19%. Destaque para a Movida, que alcançou incremento de 97,7% a partir da venda de 31.987 diárias; 

– destaque para o segmento de eventos corporativos, que movimentou mais de R$ 272 milhões; 

– 37% dos pagamentos no setor aéreo são efetuados via American Express; 

– o pagamento faturado detém a liderança no terrestre, com 59% de mercado. 

Os dados estarão disponíveis na íntegra e ilustrados graficamente no site da entidade a partir do dia 11 de agosto.

Edmar Bull

Venda direta é fria

O que diferencia os canais de venda em nosso setor, quando comparamos e avaliamos com a devida atenção o que oferecem os portais das companhias aéreas, das OTAs e as agências de viagens?

Responder essa questão é mais fácil quando a pergunta é formulada a quem mais conhece o mercado de viagens e turismo: o agente de viagens.

Pode então parecer uma resposta tendenciosa, mas é fato também que até os viajantes mais experimentados concordam: entre essas opções, somente uma é capaz de proporcionar às pessoas físicas e jurídicas o que as demais deixam a desejar. Ou seja, a melhor relação custo-benefício.

As empresas aéreas insistem em lançar tarifas promocionais, teoricamente as de menor custo, com exclusividade em seus portais. Resultado: consumidores desavisados, que optam pela compra direta, diante das várias classes tarifárias e condições comerciais que impõem diferentes regras, arcam com os prejuízos.

Para dirimirem as suas dúvidas em relação à multiplicidade de tarifas e rotas; horários dos voos, com ou sem escala; quais são as características das aeronaves, que podem influir na satisfação do viajante; como melhor aproveitar os programas de milhagem; enfim, para comprar com segurança, recorrem à consultoria de uma agência de viagens e pagam pelo serviço.

A pergunta que não quer calar e para a qual não encontramos uma resposta de bom senso é a seguinte: Afinal, porque as companhias aéreas preferem manter em seus portais tarifas teoricamente mais baratas, gerando com elas inúmeras e crescentes insatisfações aos nossos clientes e, ainda, elas preferem gastar e muito mais com SACs que não funcionam?

Quando cada um exerce seu papel com competência, a produtividade aumenta e todos ganham. Será que o pulo do gato das companhias aéreas é confundir o mercado para poder faturar com a cobrança de multas, como com as elevadas multas que cobram para remarcação, por exemplo?

Mesmo assim, não compensaria acumular os índices absurdos de reclamações que são feitos contra as companhias aéreas em diferentes órgãos de defesa do consumidor, em vários sites especializados, na imprensa em geral, nas redes sociais e, também, com maior frequência, em blogs como o nosso.

Edmar Bull