Carlos Prado*
Todos constatamos, no dia a dia, um afrouxamento preocupante de parcela expressiva da sociedade, no que diz respeito aos cuidados básicos para se proteger da Covid-19. Não bastasse isso, os noticiários de TV mostram, ao vivo e a cores, verdadeiras multidões em clubes, bares, restaurantes e praias sem o uso de máscaras, sem o distanciamento mínimo e sem a menor noção do perigo.
Mesmo com a nova escalada do número de infectados e de mortos, publicados diariamente, nota-se uma displicência incompreensível. Ganhamos algumas batalhas no duro enfrentamento desse mal que aflige o mundo, mas a guerra ainda não foi vencida.
Infelizmente, a pandemia e a necessidade de quarentena persistem. Não faz sentido abolir as recomendações das autoridades sanitárias e supor que o problema acabou. Ou, se não acabou, que já não ameaça drasticamente a saúde das pessoas.
Todos sabemos que as restrições são desagradáveis, penosas e cansativas. Mas não há outro caminho. Afinal, embora haja vacinas em fase final de desenvolvimento e de testes, o fato é que, na prática, essa terapia ainda não existe.
Enquanto empresário, dirigente setorial e cidadão, conclamo meus pares, lideranças da ampla cadeia do turismo e colaboradores, em geral, que se mantenham vigilantes. Isso, naturalmente, com o olhar positivo e a certeza do êxito na travessia e no prosseguimento da caminhada. É preciso preservar a vida – o maior ativo de que todos nós dispomos.
Temos reiterado, especialmente no Movimento Supera Turismo Brasil, que todas as recomendações expressas nos protocolos biossanitários devem ser seguidas à risca.
Ou seja: usar máscaras, higienizar as mãos, manter distanciamento e fugir, literalmente, de aglomerações. A vitória contra o inimigo comum só depende de cada de nós. Precisamos nos manter saudáveis e vivos, para tocar a vida no âmbito das nossas famílias e das nossas empresas. Tenhamos, pois, menos ansiedade, mais resiliência, confiança na ciência e responsabilidade.