Bem-estar do viajante ganha relevo na gestão de viagens corporativas

 
Depois de mais um evento Abav, voltamos ao dia a dia das nossas empresas e aos andamentos das entidades das quais participamos. De nossa parte, cabe ressaltar o papel desempenhado pela Ilha Corporativa, que cumpriu o propósito de aproximar as associadas dos players e das oportunidades de trocas positivas num ambiente de negócios. O formato mais compacto da feira permitiu um aproveitamento melhor da oferta farta de atrações agendadas na programação, inclusive na Vila do Saber.
Tive a satisfação de participar, como debatedor, de uma das mesas redondas realizada na Arena Tecnologia, tematizada em ‘Tendência em gestão de viagens corporativas’. Sob a moderação experiente de Edmar Bull, o debate contou ainda com Augusto Cruz (Suzano, Papel e Celulose) e Sidney Lima Filho (Reserve). Automatização de processos e atenção ao bem-estar do viajante foram a tônica das argumentações acerca do tema.
Conectividade, conveniência e bem-estar do viajante, sempre na perspectiva da simplificação de processos se somou à percepção da tendência de as viagens corporativas serem analisadas sob aspectos mais qualitativos do que quantitativos. As discussões incluíram a mudança de cultura nas empresas clientes e fornecedoras das TMCs. Sustentou-se que o ponto de chegada é a automatização completa e a padronização de processos no ambiente corporativo.
Na oportunidade, lembrei que cada vez mais as empresas vêm adotando o conceito de ‘Traveller Centricity’ – ou ‘foco do viajante’. Existe a percepção de que o funcionário feliz é muito mais produtivo. Nosso papel, enquanto dirigentes de TMCs, é proporcionar o equilíbrio entre o bem-estar do viajante e a boa gestão de despesas dos clientes.
O Traveller Centricity é visto como a tendência mais vigorosa na indústria de viagens de negócios. É o reconhecimento de que o viajante de negócios é a principal fonte de receita da empresa por meio da venda de produtos ou serviços. O papel do novo gestor de viagens corporativas passa a ser o de ajudar o viajante no cumprimento do seu objetivo empresarial: maior produtividade, enquanto na estrada, e maior taxa de rentabilidade.
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Rubens Schwartzmann, durante a 44ª Abav Expo Internacional de Turismo

Ilha Corporativa Abracorp na 44ª ABAV Expo – tudo pronto!

Mais uma vez, a Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas – Abracorp – participa, com destaque, na ABAV Expo Internacional de Turismo & Encontro Comercial Braztoa. Nesta edição, reiteramos a expectativa de que o evento vai promover o congraçamento setorial e, também, proporcionar a realização de negócios, indicação de tendências para 2017 e alcançar ampla repercussão na mídia.
Nossa Ilha Corporativa, que conta com a valiosa parceria da Gol Linhas Aéreas, foi desenhada e dimensionada para proporcionar um ambiente facilitador dos encontros de negócios. Queremos que expositores e visitantes maximizem as oportunidades da feira como um todo.
Para o business lounge da Ilha Corporativa programamos três dias de   palestras, das 14h00 às 15h00, com temas de interesse do mercado. No dia 28, teremos um painel focalizando “A mobilidade e a conectividade no mundo corporativo” – discussão que envolve os diferentes aspectos da tecnologia. No dia 29, trataremos do tema “Mercado corporativo e meios de pagamento” – que inclui as mudanças na vida das empresas e de seus gestores. E no dia 30, vamos abordar “O Mundo MICE Abracorp”, direcionado aos Convention Visitors Bureau do Brasil e do exterior.
São encontros destinados a traduzir, ao menos em parte, os esforços que vimos fazendo, no dia a dia da entidade, no sentido de aprimorar o desempenho das nossas 30 associadas na relação com o mercado. Cabe acrescentar que durante o evento, em parceria com a Gol, Rede Windsor e Atlântica, a Abracorp vai realizar sorteios aos gestores corporativos e colaboradores das associadas que visitarem a Ilha. As premiações (pacotes de viagens) serão anunciadas no dia 30/09, às 17h30.
A poucas horas do início da 44ª ABAV Expo Internacional de Turismo & 46º Encontro Comercial Braztoa, desejamos a todos os players do mercado participantes do evento a realização de bons negócios e o aproveitamento das oportunidades de aquisição de novos conhecimentos. Em um cenário cada vez mais complexo, temos de apostar na simplificação ou descomplicação dos processos, para melhorar o desempenho em compras e gestão de viagens.

Seguro viagem é tema de alta relevância

Rubens Schwartzmann
Ninguém deseja, em princípio, fazer uso de qualquer tipo de seguro. E, muito menos, em se tratando de seguro viagem. Porém, é preciso ter a cobertura de um. E este, ao ser adquirido, precisa garantir ao viajante tranquilidade plena no que diz respeito à segurança e assistência completa. Em se tratando de clientes corporativos, esse investimento é crucial para evitar perda de tempo, estresse e outras decorrências prejudiciais a determinada missão nacional ou internacional.
Nesse contexto, é preciso ter claro que a cobertura dos cartões de crédito que incluem seguro viagem não se compara a um plano de assistência integral oferecido pelo mercado. Trata-se de um serviço agregado, um plus que se coloca como atividade-meio.  No entanto, os serviços das empresas de seguro viagem constituem sua atividade-fim, é o foco principal do negócio delas.
Um seguro viagem capaz de atender o cliente em padrão de excelência disponibiliza rede médica credenciada e, também, o pagamento dos custos médicos localmente, sem que o viajante tenha que desembolsar o próprio dinheiro durante a viagem. Acrescente-se a cobertura para o caso de extravio de bagagem e cancelamento de vigem, que não deve ser negligenciada. Ponto fundamental: o seguro tem de garantir as coberturas obrigatórias exigidas pela Susep.
A nova regulamentação, em vigor, estabelece que, nas viagens nacionais e internacionais, o seguro deve responder por despesas médicas, hospitalares e/ou odontológicas efetuadas pelo segurado para tratamento de acidente pessoal ou enfermidade súbita e aguda ocorrida no período. Obedece a forma prevista nas condições gerais e limitada ao valor do capital segurado.
Quando fazemos as contas, constatamos que o custo do seguro integral ao viajante não chega a 1% sobre o volume total de viagens corporativas no ano. Isso leva à conclusão de que a relação custo-investimento é plenamente favorável. E contribui para a elevação do nível de conformidade das operações dos clientes corporativos.
Hoje, notamos que muitas empresas vêm investindo mais no bem-estar de seus colaboradores, muito em função de um mundo cada vez mais complexo. Investir na segurança do viajante corporativo é, também, uma forma de demonstrar preocupação com o bem-estar dos colaboradores. Isso faz com que seus familiares, certamente, fiquem mais felizes e mais motivados em saber que a empresa em que o cônjuge ou familiar trabalha se preocupa com a segurança dele. E, por consequência, de seus familiares.