Depois de mais um evento Abav, voltamos ao dia a dia das nossas empresas e aos andamentos das entidades das quais participamos. De nossa parte, cabe ressaltar o papel desempenhado pela Ilha Corporativa, que cumpriu o propósito de aproximar as associadas dos players e das oportunidades de trocas positivas num ambiente de negócios. O formato mais compacto da feira permitiu um aproveitamento melhor da oferta farta de atrações agendadas na programação, inclusive na Vila do Saber.
Tive a satisfação de participar, como debatedor, de uma das mesas redondas realizada na Arena Tecnologia, tematizada em ‘Tendência em gestão de viagens corporativas’. Sob a moderação experiente de Edmar Bull, o debate contou ainda com Augusto Cruz (Suzano, Papel e Celulose) e Sidney Lima Filho (Reserve). Automatização de processos e atenção ao bem-estar do viajante foram a tônica das argumentações acerca do tema.
Conectividade, conveniência e bem-estar do viajante, sempre na perspectiva da simplificação de processos se somou à percepção da tendência de as viagens corporativas serem analisadas sob aspectos mais qualitativos do que quantitativos. As discussões incluíram a mudança de cultura nas empresas clientes e fornecedoras das TMCs. Sustentou-se que o ponto de chegada é a automatização completa e a padronização de processos no ambiente corporativo.
Na oportunidade, lembrei que cada vez mais as empresas vêm adotando o conceito de ‘Traveller Centricity’ – ou ‘foco do viajante’. Existe a percepção de que o funcionário feliz é muito mais produtivo. Nosso papel, enquanto dirigentes de TMCs, é proporcionar o equilíbrio entre o bem-estar do viajante e a boa gestão de despesas dos clientes.
O Traveller Centricity é visto como a tendência mais vigorosa na indústria de viagens de negócios. É o reconhecimento de que o viajante de negócios é a principal fonte de receita da empresa por meio da venda de produtos ou serviços. O papel do novo gestor de viagens corporativas passa a ser o de ajudar o viajante no cumprimento do seu objetivo empresarial: maior produtividade, enquanto na estrada, e maior taxa de rentabilidade.
Rubens Schwartzmann, durante a 44ª Abav Expo Internacional de Turismo