Temos comentado, com frequência, sobre o caráter atípico do ano de 2014. Copa do Mundo e Eleições, considerados eventos de grande porte, alteraram o andamento da rotina produtiva do país – e no nosso segmento, o de viagens corporativas, não foi diferente. Tanto é que o segundo e mesmo o terceiro trimestres do ano destoaram, influindo negativamente na média do desempenho do ano. Não se trata de lamentar o que passou, mas extrair lições para o ano que se aproxima.
Os atores que movimentam o segmento de viagens corporativas devem ficar atentos, reunir dados, rever estratégias, ajustar as planilhas e preparar bem o terreno para receber 2015. Nesse processo, é imprescindível rever custos, levando em conta a expectativa inflacionária, por um lado, e o crescimento de 5% reais do setor, por outro.
Temos de manter e reforçar o mantra sobre o caráter essencial da inovação tecnológica em nosso negócio. A automatização de processos é um caminho sem volta e exige upgrades constantes, para afastar o risco de obsolescência e queda de desempenho. Nosso foco deve recair sobre políticas bem definidas e ajustadas para os clientes de porte médio e pequeno.
Se falamos da necessidade de reduzir custos, precisamos redobrar a atenção para a gestão de despesas. Enxugar gastos ao máximo, reduzir a zero as gorduras excedentes – para garantir a saúde e o sucesso do nosso negócio. Para fechar essa breve reflexão, vamos avançar e até mesmo ousar mais em 2015, no que se refere a treinamento e realização de eventos internos. Afinal, nosso ativo maior são os nossos clientes – atuais e futuros.
Edmar Bull