Branded Fares e adaptação de pricing das tmcs, DEPRESSÃO NO TURISMO, o truque dos Fees baixos, MP da Liberdade Econômica e booking.com para corporações

Caros Leitores e Seguidores,

Setembro foi o mês que muito se falou sobre depressão e ansiedade (até no Fantástico, aliás um quadro extraordinário). Já estamos em Outubro, mas gostaria de deixar aqui uma reflexão porque elas continuam e continuarão existindo por muito tempo.

Se um colaborador seu está com depressão ou transtorno de ansiedade/pânico, dar-lhe mais atividades ou tarefas não vai ajudá-lo(a) a melhorar. A probabilidade que piore é MUITO grande…. porque não há concentração, não há raciocínio afiado, não há VONTADE de fazer nem o básico esperado dele – que dirá o adicional. Dar mais trabalho a esta pessoa por achar que é “frescura” o que ela está passando ou porque vai ajudá-la a “se distrair”, “ocupar a cabeça”, por melhor que seja sua intenção, só vai piorar o estado psicológico e emocional dela, por não conseguir realizar, entregar, corresponder às suas expectativas como gestor, às da empresa e às do time.

Sugestão: muito apoio, incentivo à procura psicológica e psiquiátrica e uma cultura de diálogo entre colaboradores e gestores. O exemplo vem sim de cima…. se a Diretoria da empresa não inibe comportamentos inadequados de pressão sobre pessoas já doentes, a gerência média continuará abusando ou ignorante sobre como proceder nestes casos. Aí entram também as áreas de RH, que deveriam realmente cuidar mais de pessoas e menos de processos internos.

O Turismo, a Hotelaria e os Eventos são áreas estressantes por natureza. A gente ama nossos trabalhos, mas elas podem desequilibrar sim as pessoas – não sejamos tão românticos. Muito se fala de atender, encantar e tornar os clientes nossos fãs – mas como vocês empresários e acionistas desejam fazer isso com uma força de trabalho doente e triste? É tão óbvio que às vezes me assusta a insensibilidade e cegueira de executivos que adoram contar de seus MBAs em Harvard e Princeton no LinkedIn, mas não conseguem enxergar um palmo à sua frente!

Conheço muitos colaboradores de nível operacional que estão passando por isso, e suas histórias me motivaram a escrever esta introdução. É algo que não se fala em nossa área, mas um problema latente.

Espero que gostem do vídeo!

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Fernão Loureiro

Eleito em 2017 como um dos 75 Profissionais de Turismo Mais Influentes do Brasil e em 2019 o Melhor Gestor de Viagens Corporativas do Brasil (pelo Portal Panrotas), premiado em Boston (EUA) pela Global Business Travel Association (GBTA) e Personalidade do Ano Prêmio Caio em 2017, 2018 e 2019 na categoria Clientes. Finalista no concurso “Travel Manager 2018 na América Latina” do evento Viajes Corp Americas, no Panamá (onde também foi key note speaker). Autor do livro "Gestão Estratégica de Viagens Corporativas" e Fundador-Diretor da Loureiro Consultores e sócio-diretor de duas empresas - TataTur Operadora de Turismo e D'Amaro Odontologia Estética. Graduado em Gestão de Turismo pelo IFSP, Pós-Graduado em Gestão de Serviços pela FECAP e com MBA em Gestão Empresarial pela BBS. Coach formado pelo IBC. Instagram: @fernaoloureiro Youtube: ferlota68 LinkedIn: Fernão Loureiro

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