Wilderness

A excelência da Wilderness na Botsuana

Uma viagem de sonho, passando por três safári camps bem diferentes entre si em três regiões bem diversas de um mesmo (fascinante) país. Foi assim a minha primeira experiência comprovando a excelência da Wilderness na Bostsuana, África.

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Que as maravilhas das savanas infinitas são muitas, não é novidade. Nem que há vários países diferentes no continente africano nos quais podemos ter experiências arrebatadoras de safári. Mas a Botsuana, e digo e escrevo isso há tempos, desde minha primeira visita ao país, é garantia de alguns dos melhores avistamentos de vida selvagem que você terá na sua vida.

O turismo no país respira safári e sempre soube criar lodges e camps realmente imersivos neste tipo (tão fascinante) de experiência turística. Não por acaso, foi ali mesmo que começou a história da Wilderness: em 1983, um grupo de jovens rangers africanos resolveu se unir e criar um negócio voltado para turismo sustentável no país.

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Wilderness
Foto: Mari Campos

Hoje, a Wilderness, fundada por aqueles jovens visionários, ultrapassou as fronteiras da Botsuana e é líder mundial em conservação e hospitalidade. Hoje comprometida com a preservação em 2,3 milhões de hectares africanos, espera dobrar essa área de terra protegida, chegando a mais de 5 milhões de hectares protegidos até 2030.

São mais de 60 camps/lodges sob sua bandeira, divididos em três categorias distintas (Classic, Classic+ e Premium, sempre com pensão completa, bar aberto, dois safáris diários e serviço de lavanderia), espalhados por 8 países africanos diferentes. Juntos, ocupam mais de 6 milhões de acres de terras remotas e preservadas, com os quais criam itinerários completos para férias de sonho dos mais distintos perfis de viajantes.

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Wilderness
Foto: Mari Campos

Aliás, tem hoje até sua própria companhia aérea: a WildernessAir, que, com aviõezinhos com prefixos que homenageiam distintas espécies africanas, transportam seus hóspedes entre aeroportos, lodges e camps com esmero.

Voltar ao começo de uma história tem sempre um gostinho especial. Entre uma profusão de leões, búfalos, elefantes e hipopótamos, me perdi e me encontrei no Delta do Okavango, na Depressão Mababe e na reserva Linyanti, guardando na memória momentos de beleza selvagem surreais.

E trago aqui, com prazer, uma breve review dos três camps nos quais me hospedei nesta visita mais recente à Botsuana, unidos por uma viagem linda, meticulosamente organizada pela Wilderness, que resistiu até ao cancelamento de voos internacionais.

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Foto: Mari Campos

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Wilderness Jao

Meu começo de viagem, mesmo com percalços de última hora, não poderia ter sido melhor: depois de passar uma noite no simpático  Grays Eden, um hotel boutique localizado a curta distância do aeroporto (com direito a gostosa piscina e ótimo restaurante), cheguei ao belíssimo Wilderness Jao.

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O Jao Camp foi o primeiro safári lodge de luxo da Botsuana. Criado no início dos anos 2000 pela família de Cathy e David Kays (que seguem à frente da administração da propriedade, agora em parceria com a Wilderness), o Wilderness Jao faz parte de uma espetacular reserva privada de 60.000 hectares no Delta do OkavangoPatrimônio Natural da Unesco, não por acaso considerado um dos melhores lugares do mundo para observação de vida selvagem.

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Foto: Mari Campos

No finalzinho da década passada, o que era bom ficou ainda melhor: o Wilderness Jao foi reconstruído com design sustentável, materiais naturais e reciclados, e ficou ainda mais bonito do que já era. Tudo é muito amplo, com pés direitos altíssimos e paredes de vidro ou tela para garantir sempre vista panorâmica para as savanas. E com mínimo impacto no terreno.

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Elegante e extremamente sofisticado, no Wilderness Jao até as banheiras e jacuzzis presentes em cada uma das exclusivíssimas (e imensas, todas projetadas como luxuosas casas de árvore) sete acomodações têm vista infinita. E tem ainda um lindo spa, biblioteca, museu, loja e galeria, além de diversos espaços de convivência – tudo conectado por deliciosas passarelas suspensas.

Ali cada hóspede é rei: tudo está incluído e é a gente mesmo que define quando quer sair para os game drives, quando e onde quer tomar café da manhã, almoçar ou jantar. Todas as acomodações têm inclusive cozinha e enormes mesas para refeições no living – além de um farto minibar incluído na diária e reposto todos os dias.

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Nada é engessado, tudo é flexível – e entregue magistralmente, com serviço realmente impecável. Do café da manhã ao jantar, tudo é à la carte, feito na hora, com apresentação infalível. Há também um impressionante bar de vinhos, destilados e coquetéis. 

E seu entorno é, sem exageros, um pequeno Éden tomado por rios, canais, lagos, pântanos e uma fartura impressionante de vida selvagem. Até cachorros selvagens, dificilmente avistados nos safáris, vi em abundância. Além de tudo o que vi nos game drives (o lodge oferece também safáris à pé), leões e elefantes desfilaram sem pudores diante da minha varanda.

O Wilderness Jao entrega, de fato, uma experiência de safári completa. Um lodge realmente inesquecível, com um staff dos mais bem treinados e genuinamente cálidos que já conheci.

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Wilderness
Foto: Mari Campos

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Wilderness Duma Tau

Instalado na bacia do rio Linyanti, região famosa pela fartura e variedade de vida selvagem que ocupa seu território, o belo Wilderness Duma Tau Camp está rodeado de água, incluindo várias lagoas, canais e rios (sendo os principais o Kwando e o Linyanti) no arredores.

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Fiquei hospedada no Wilderness DumaTau no auge da seca de 2024 e, mesmo assim, o camp estava rodeado de fartos cursos d’agua com suas margens tomadas por animais. Manadas de elefantes atravessavam o rio logo em frente o tempo todo (a região tem a maior concentração de elefantes de toda a África) e hipopótamos se banhavam bem diante do hotel dia e noite.

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Foto: Mari Campos

Localizado idilicamente à beira-rio, o Duma Tau (que significa “rugido do leão”, algo que ouvimos frequentemente por ali) é perfeito para quem busca uma hospedagem de safári mais tradicional, com um estilo mesclando habilmente o clássico “Out of Africa” com o contemporâneo.

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São apenas oito suítes, todas com vista rio, deliciosamente interligadas à estrutura principal por uma extensa passarela de madeira. A vegetação exuberante natural da área garante total privacidade. E o trânsito de distintas espécies animais entre elas é constante.

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Foto: Mari Campos

Todas as espaçosas suítes em estilo tenda contam com enormes banheiros completos, walk-in closet, dormitório, hall, living e deliciosos decks com piscinas privativas voltados para o rio. Há máquinas de café, guloseimas e minibar diariamente abastecido, inclusive com vinhos e destilados – tudo incluído.

A estrutura principal é enorme, com vários lounges internos e externos em distintos níveis, inclusive à beira d’agua. As refeições são servidas nos mais diversos espaços, indoor e outdoor – incluindo jantares sob as estrelas, acompanhados por excelentes vinhos africanos.

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A gastronomia caprichada, aliás, também é destaque por ali: o café da manhã é servido em um buffet bem completo na boma logo cedo, mas quem preferir pode tomar o brunch à la carte ao voltar do safári. Tudo deliciosamente feito na hora. Almoço e jantar também são servidos à la carte e ainda são servidos sucos, chás e fingerfood antes do safári vespertino. Tudo delicioso e com apresentação impecável.

Com localização privilegiada, o Wilderness Duma Tau oferece uma gama bem variada de atividades incluídas, incluindo passeios em lanchas e barcos, seja para almoço ou happy hour ao pôr do sol, com hipopótamos, crocodilos e elefantes ao redor.

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Wilderness
Foto: Mari Campos

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Wilderness Mokete

Dentro da categoria mais simples dos camps da Wilderness (Classic), uma das inaugurações mais recentes é o Wilderness Mokete, por enquanto a única opção de hospedagem turística na reserva homônima, na região da Mababe Depression.

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Em ambiente bastante remoto e selvagem, por enquanto acessível apenas via estrada ou helicóptero, o novo camp se destaca, na verdade, por seu entorno: está rodeado por alguns dos maiores rebanhos de búfalos e dos mais extensos bandos de leões do continente africano.

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Foto: Mari Campos

Bastante mais simples que os demais camps da Wilderness citados na Botsuana, o Wilderness Mokete serve todas as refeições no mesmo pequeno restaurante da propriedade e sempre em compactos buffets.

O design em geral também é bem mais simplificado e contido, mais funcional. Além do restaurante, as áreas públicas incluem um pequeno lounge & bar, piscina e boma. Um pequeno deck também funciona como mirante para acompanhar animais que cheguem mais próximos ao laguinho da propriedade.

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No total, são apenas nove tendas, todas com living, plunge pool privativa e um interessante teto retrátil, que pode ser utilizado fora da temporada com mais insetos e mariposas na região (quando fui, em dezembro, não era possível utilizá-lo). Não há minibar nas acomodações.

Wilderness Mokete também oferece nas estadias todas as inclusões básicas comuns a todos os camps de Wilderness: dois safáris diários, pensão completa, bar aberto e serviço de lavanderia.

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Foto: Mari Campos

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Como chegar

Voei de São Paulo a Joanesburgo com a South African Airways, a mais antiga companhia aérea voando continuamente para o Brasil e o principal elo de conexão aérea entre o Brasil e a África

A SAA tem hoje duas rotas diferentes ligando Brasil (São Paulo) e África do Sul (Joanesburgo e Cidade do Cabo), nas quais voa com os novos A330-300, que trazem uma nova Classe Executiva, muito mais confortável.

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Entre África do Sul e Botsuana, voei com a simpática Airlink, sempre bastante pontual. Entre o aeroporto de Maun e os camps, voei com Wilderness Air.  

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Kisawa Sanctuary

Review: Kisawa Sanctuary

Uma pergunta que recebo muito, há muitos anos, e, quase como uma mãe que não consegue escolher um filho predileto, sempre tive muita dificuldade em responder, é: “qual seu hotel favorito”. Mas, em novembro passado, desde que conheci o incomparável Kisawa Sanctuary, ter uma resposta mais objetiva para a tal pergunta pela primeira vez me pareceu possível.

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Os 300 hectares de pura beleza do Kisawa Sanctuary ocupam uma das extremidades da idílica ilha de Benguerra, no arquipélago de Bazaruto, em Moçambique, na África.  Inaugurado em 2021, o resort tem tudo tão bem pensado que parece ter aberto as portas agora mesmo.

Foto: Mari Campos

São 30 minutos em lancha rápida com golfinhos à vista ou, melhor ainda (já que embarque e desembarque da lancha são bem molhados porque a legislação local não permite decks em área protegida), meros sete minutos em helicóptero separando Vilankulos, que recebe diariamente voos vindos de Joanesburgo, na África do Sul, da beleza paradisíaca do Kisawa Sanctuary.

E, uma vez lá, a gente consegue dimensionar um pouco, enfim, dos verdadeiros significados das palavras “beleza” e “hospitalidade”.

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Foto: Mari Campos

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O idílico Kisawa Sanctuary

O Kisawa Sanctuary fica perfeitamente camuflado na natureza selvagem da ilha, entre dunas e vegetação intenso. Tão camuflado que da lancha a gente não enxerga construção nenhuma. E, mesmo circulando pelo resort, só avistamos seus espaços públicos e vilas quando já estamos bem pertinho.  

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Na prainha principal, que recebe as lanchas e de onde partem os passeios de barco pelo arquipélago, não permite nenhum tipo de deck ou construção por ser território protegido. Ali os hóspedes descem de pés descalços, direto na água e de lá para as areias douradas e fofinhas que circulam a propriedade.

Em uma das extremidades fica o melhor canto para banho do Kisawa Sanctuary, de águas deliciosas, ultra cristalinas, e tranquilas – sempre com providenciais espreguiçadeiras, futons e ombrelones instalados. Através de um caminho móvel de cestaria artesanal, a gente chega ao Baracca, o bar & restaurante com a melhor vista para o pôr do sol, todos os dias.

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No Kisawa, como as distâncias são sempre grandes para garantir total privacidade, o tempo todo, os hóspedes se deslocam em Mokes, adoráveis carrinhos coloridos elétricos – cada vila tem o seu. O próprio hóspede pode pilotar livremente (há distintas estações de recarga, inclusive diante de cada vila) ou pedir para seu mordomo (disponível 24h) fazê-lo.

As construções do resort são tanto colírio para os olhos quanto a natureza da ilha, integrando-se sempre perfeitamente à paisagem. Todas utilizam design biofílico, com materiais naturais e locais e o precioso trabalho de artesãos moçambicanos. Para alguns locais, para garantir mínimo impacto na terra, até impressões 3D foram utilizadas.

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Kisawa Sanctuary
Kisawa Sanctuary. Foto: Mari Campos

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COMO É SE HOSPEDAR NO KISAWA SANCTUARY

Em três quilômetros quadrados de área, o  Kisawa Sanctuary tem hoje apenas oito acomodações (de um, dois ou três dormitórios cada). E é tão seguro que os hóspedes simplesmente não trancam as portas.

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Todas as acomodações do  Kisawa Sanctuary  são em formato villa privativa. Mas esqueça tudo que você já viu sobre villas privativas em outros hotéis – ali até as menores, com um dormitório, são realmente imensas, tanto na área interna como externa – e todas têm seu próprio mordomo realmente 100% dedicado a ela e seu próprio veículo elétrico.

Foto: Mari Campos

Na área principal, prepare-se para um living enorme (com adega), quarto e banheiros gigantescos – tudo com vista para o mar, é claro. Na parte externa, 360 graus de um delicioso deck de madeira, mobiliado em distintos pontos.

Mas não pára por aí: cada villa tem também pelo menos uma segunda área construída, para refeições e descanso, solário, uma grande piscina privativa com deck próprio e acesso direto ao mar. Tudo com total privacidade, sem absolutamente mais ninguém à vista, em momento nenhum.

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Operando sempre em sistema tudo incluído (dos vinhos da adega às refeições, dos snacks e drinks no bar ao serviço de lavanderia ilimitado), café da manhã, almoços, jantares e happy hours são servidos em distintos locais, sejam restaurantes, bares, na própria vila ou até em meio à horta ou em plena praia, à escolha do hóspede.

O  Kisawa Sanctuary  é a perfeita tradução do luxo contemporâneo: oferece os melhores materiais, os melhores produtos, serviço absolutamente impecável – mas com a calidez e o clima informal e relaxado que um resort numa ilha minimamente habitada pede. Tão relaxado que a maioria dos hóspedes circula geralmente de chinelo ou descalço.

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Kisawa Sanctuary
Kisawa Sanctuary. Foto: Mari Campos

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Uma ode constante ao local e à sustentabilidade

Dos materiais utilizados na construção e decoração aos alimentos servidos nos restaurantes, tudo no Kisawa Sanctuary é realmente o mais local e sustentável possível. O resort cultiva parte significativa dos ingredientes que utiliza em sua fenomenal cozinha (sério, dos snacks aos pratos mais elaborados, tudo é verdadeiramente delicioso) e sua mão de obra é mais de 90% local.

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Meu adorável mordomo, impecável, culto e profundamente atencioso, Beato, é moçambicano e tem ali inacreditavelmente sua primeira experiência em hospedagem – com postura e execução de tarefas mais impressionante que muito mordomo da hotelaria europeia.

Focado em turismo sustentável e regenerativo desde a primeira concepção do projeto, o Kisawa trata e reaproveita toda a água que utiliza (e também a oriunda das chuvas), recicla e regenera o lixo produzido e tem impressionantes hortas de permacultura.

Nenhuma vegetação foi removida durante a construção do resort, todo planejado para o mínimo impacto possível no solo – e para se aproveitar ao máximo da luz e da ventilação naturais. As pequenas gazelas que abundam em Benguerra zanzam livremente de lá pra cá entre a vegetação do hotel, o dia todo.

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O resort tem ainda um incrível spa (o Natural Wellness Center, NWC), cuja arquitetura que reproduz antigas casas locais acertadamente tem estampado muita capa de revista. E os tratamentos oferecidos ali (das poucas coisas pagas à parte no Kisawa) são todos personalizados, utilizando produtos sustentáveis criados ali mesmo.

Existe ainda uma piscina panorâmica comum, diante do mar, uma bela academia, lojinha vendendo lindos produtos confeccionados pelos artesãos locais e distintos esportes náuticos sempre à disposição na praia.

Existe ainda um grande menu de atividades cobradas à parte para conhecer o arquipélago. Recomendo muito o passeio de exploração marinha em barco, que chega sozinho a cantos surreais, tanto em mar, para nadar entre peixes, arraias e corais incrivelmente bem preservados, como bancos de areia diversos e ilhotas repletas de flamingos.

Impossível não voltar completamente encantado.

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Kisawa Sanctuary
Foto: Mari Campos

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Como chegar ao Kisawa Sanctuary

Chegar ao Kisawa Sanctuary é mais simples do que se poderia pensar – e o melhor e mais prático caminho desde o Brasil é via África do Sul. A South African Airways voa de São Paulo a Joanesburgo e à Cidade do Cabo, na África do Sul, com distintos voos diretos ao longo da semana.

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De qualquer uma das duas cidades, voos com a Airlink (apenas 1h30 desde Joanesburgo) pousam diretamente em Vilankulos, um aeroporto tranquilo e descomplicado, mesmo em tempos turbulentos em Moçambique.

Do aeroporto, são apenas 30 minutos em lancha ou 7 minutos de um espetacular voo em helicóptero (altamente recomendado!) até chegar diretamente ao Kisawa Sanctuary.

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Silver Ray Amazônia

Silver Ray na Amazônia pela primeira vez

O Silver Ray, mais novo navio da Silversea Cruises, inaugurado em junho do ano passado em Lisboa, Portugal, acabou de completar sua primeira passagem pelo Brasil, com direito a várias escalas pelo país. A passagem do Silver Ray na Amazônia fez o maior sucesso entre os hóspedes a bordo.

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O navio chegou ao Brasil vindo de Buenos Aires, na Argentina; e iniciou um novo roteiro exclusivo pelo país no Rio de Janeiro, em pleno Carnaval, com 652 passageiros a bordo (sua capacidade máxima é de 728 hóspedes), com destino à Amazônia.

Silver Ray Amazônia
Foto: Mari Campos

Tive o enorme prazer de fazer parte dessa passagem do Silver Ray na Amazônia, viajando do Rio até Manaus, ao longo de duas semanas, com todo o conforto e excelência em serviço desta luxuosa embarcação. E era a única passageira brasileira a bordo durante todo o trajeto.

Foi um itinerário caprichado e profundamente imersivo para os viajantes internacionais a bordo, com direito a variada gastronomia brasileira a bordo durante todos os dias da viagem, aulas diárias de português, diversas palestras sobre destinos, cultura e história brasileiros e até aula de samba.

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Silver Ray Amazônia
Foto: Mari Campos

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Silver Ray na Amazônia

A passagem do Silver Ray na Amazônia era sem dúvidas o trecho mais aguardado de toda viagem para os estrangeiros a bordo. Dentre os 652 hóspedes de 31 nacionalidades, as nações com mais representantes neste cruzeiro foram os EUA (255), o Reino Unido (111) e a Austrália (80).

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No entanto, muita água rolou – literalmente – até o Silver Ray adentrar o rio Amazonas. Tivemos pernoite no Rio de Janeiro, com mais de 60% dos hóspedes do navio participando do desfile de Carnaval na segunda-feira.

Nos tours oferecidos a bordo e incluídos na tarifa da maioria dos passageiros, Cristo Redentor e Pão de Açúcar fizeram amplo sucesso na majestosamente ensolarada terça de Carnaval.

Após os belíssimos dias no Rio, ainda passamos um lindo dia completo em Salvador, zarpando só à noite, e uma tarde chuvosa em Fortaleza, dias depois, antes de nos aproximarmos da região Amazônica.

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A entrada no rio Amazonas, ainda que só tenha acontecido de fato na madrugada, foi acompanhada atentamente, passo a passo, nas janelas, varandas e decks exteriores. Afinal, desde a tarde anterior a mudança na coloração do mar era evidente, com as águas barrentas do Amazonas se mesclando lenta e pacientemente a ele.

O primeiro dia do Silver Ray na Amazônia foi um dia completo de navegação pelo rio Amazonas que manteve a maioria dos hóspedes debruçados nas varandas e decks internos a maior parte do tempo. Nos pontos mais estreitos, a floresta ficava impressionantemente próxima de uma das laterais do navio, com diversos barcos e canoas se aproximando da embarcação.

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Silver Ray Amazônia
Foto: Mari Campos

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Silversea continuará visitando o Brasil

A bordo, a imersão no Brasil continuava nas aulas de culinária brasileira do S.A.L.T. Lab e das S.A.L.T. Talks, nas palestras sobre destinos nacionais e a história do país, nas aulas de português e samba e também nos caprichados menus dos restaurantes S.A.L.T. Kitchen e S.A.L.T. Chef’s Table, com direito a pratos como acarajé, escondidinho, tutu, bolinho de feijoada, moqueca e até coxinha.

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A S.A.L.T. Chef’s Table, aliás, a opção gastronômica mais caprichada do navio, com menu degustação de 11 passos especialmente harmonizados com vinhos e coquetéis exclusivos, estava a cargo do chef brasileiro Samuel de Oliveira, assistido pela também brasileira Thayanna Oliveira Silva.

Durante os dias do Silver Ray na Amazônia, visitamos Santarém, Boca de Valéria e Manaus, com direito a passeios para ver o encontro das águas do Amazonas com o Tapajós, botos cor de rosa, caminhadas na selva, visitas a comunidades ribeirinhas, museus, mercados e muito mais.

No itinerário seguinte, de partida do Brasil, de Manaus até Bridgetown, em Barbados, os hóspedes a bordo do Silver Ray ainda conheceram Parintins.

A Silversea já tem roteiros confirmados pelo Brasil em dezembro de 2025 e janeiro e fevereiro de 2026, com o navio Silver Whisper. No entanto, uma próxima passagem da Silversea pela Amazônia brasileira está prevista apenas para 2027, com o Silver Nova.

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Africa do Sul

Hotéis para um roteiro básico na África do Sul

A maioria dos brasileiros que visita a África do Sul pela primeira vez segue o roteirinho Joanesburgo – safári- Cidade do Cabo. E esse itinerário funciona muito bem mesmo, inclusive para quem já conhece bem o país: há fartura em lodges de safári (incluindo várias novidades anuais) e as duas maiores cidades sul-africanas sempre têm novidades.

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Cidade do Cabo e Joanesburgo, estão repletas de arte, história, moda, boa mesa e excelente hospitalidade. E ainda dá pra somar à viagem belas praias, vinícolas, passeios de barco…

E as inigualáveis savanas sul-africanas sempre nos surpreendem, sejam na excitante observação de alguns dos mais fascinantes animais do planeta durante os safáris, na beleza das paisagens, no pôr do sol alaranjado ou nos novos lodges que aparecem.

Africa do Sul
Foto: Mari Campos

Por isso mesmo, na minha mais recente visita ao país testei hotéis para esse roteiro básico na África do Sul. Um itinerário redondinho, ainda mais agora que a South African Airways (SAA) voa regularmente entre São Paulo, Joanesburgo e Cidade do Cabo com voos diretos.

Assim, dá super bem para o viajante brasileiro chegar à África do Sul por uma cidade e sair pela outra sem qualquer complicação. E o melhor: a SAA também passou a operar as duas rotas com sua nova classe executiva, muito mais elegante e confortável.

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Africa do Sul
Foto: Mari Campos

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Hotéis em Joanesburgo

Dos ótimos museus Museu do ApartheidConstitution Hill e Mandela Foundation aos excelentes restaurantes, das lojas ao redor da Mandela Square às deliciosas vizinhanças de  Maboneng e Parkhurst, Joanesburgo é uma cidade em constante evolução. E é um baita desperdício viajar ao país e apenas fazer pernoite ali, sem conhecê-la de fato.

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Para se hospedar na cidade, há de tudo, de hotéis econômicos de redes internacionais a grandes grupos de luxo. Das muitas visitas e dos muitos hotéis já experimentados por lá, listo aqui três hotéis testados nas minhas visitas mais recentes a Joanesburgo, em novembro e dezembro de 2024.

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Foto: Mari Campos

Sanctuary Mandela

Localizado em uma região pacata e arborizada de Joanesburgo, a poucas quadras da Mandela Foundation (responsável por sua administração), o Sanctuary Mandela é um hotel boutique que transformou os cômodos originais da casa onde Mandela viveu após ser libertado em aconchegantes espaços públicos (mas manteve o icônico alpendre onde Mandela recebia a imprensa e visitantes e lia seu jornal todas as manhãs) e agradáveis quartos e suítes com pé direito bastante alto.

A suíte que pertenceu a Madiba, é claro, é a maior, mais especial e mais custosa delas, mantendo ali alguns dos seus objetos pessoais de Mandela. Várias fotografias e outros objetos dele decoram também outros espaços da propriedade. As demais suítes, todas no piso superior, apesar da maioria não contar com janelas que se abram para o exterior, são bem iluminadas e funcionais. Mas vale saber que algumas não têm separação entre quarto e área de banho.

Além dos belos jardins da propriedade, o Sanctuary Mandela tem uma gostosa piscina coberta. Mas seu maior destaque é, sem dúvidas, o pequeno restaurante, aberto também a não hóspedes e em operação o dia todo, com ótimo serviço. O café da manhã à la carte incluído nas diárias é delicioso.

CLIQUE AQUI para conferir disponibilidade e valores do Sanctuary Mandela

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Africa do Sul
Foto: Mari Campos

Fairlawns Boutique Hotel & Spa

Localizado nos arredores de Sandton, o charmoso Fairlawns Boutique Hotel & Spa é elegante e discreto na medida certa. Apesar de ocupar uma enorme propriedade, espalhando-se por diferentes edifícios e belíssimos jardins, ali o ambiente é tranquilo e silencioso, como um pequeno oásis na mais agitada metrópole sul-africana.

Os espaços públicos do Fairlawns Boutique Hotel & Spa seguem um estilo kitsch na decoração e seus quartos e suítes são todos diferentes entre si, tanto em tamanho quanto em estilo. Todos são bastante espaçosos e a maioria é decorada de maneira bem clássica, com tecidos pesados e estampados.

O Fairlawns Boutique Hotel & Spa tem também um dos maiores spas da cidade, uma bela piscina em meio aos jardins e um excelente restaurante, aberto também para não hóspedes o dia todo. O café da manhã incluído na maioria das diárias é servido em mix buffet e à la carte e o jantar ali é ótimo programa, com menu caprichado e variado e ótimo serviço. Uma delícia de hotel.

CLIQUE AQUI para conferir valores e disponibilidade do Fairlawns Boutique Hotel & Spa.

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Africa do Sul
Foto: Mari Campos

The Catalyst

Também em Sandton, o The Catalyst, membro do grande grupo africano Newmark Hotels, é uma opção simpática para orçamentos mais enxutos. Composto de quartos de hotel e acomodações estilo flat (com cozinha), todos com varanda e décor contemporâneo mais minimalista.

Com corredores abertos para o estacionamento interno, o hotel tem também uma pequena piscina externa em estilo raia, curiosamente aberta para o restaurante e o pequeno mas agradável terraço anexo.

O restaurante, aliás, serve um compacto buffet de café da manhã incluído nas diárias, mas também pratos com valores bastante acessíveis e bem saborosos no almoço e no jantar. O The Catalyst oferece ainda transfers cortesia ida e volta para a Mandela Square, disponíveis em vários horários ao longo do dia.

CLIQUE AQUI para conferir disponibilidade e valores do The Catalyst

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Foto: Mari Campos

No aeroporto

Para quem quer apenas fazer um pernoite rápido em Joanesburgo ou relaxar algumas horas em layovers maiores entre voos, a opção mais prática e econômica é o City Lodge OR Tambo – que, aliás, costuma fazer bastante sucesso entre brasileiros.

Com perfil mais econômico e quartos sem grande atratividade, mas confortáveis, ocupa parte de um edifício bem em frente ao setor de desembarques do aeroporto, anexo ao estacionamento. Apesar de separado do terminal, o caminho entre aeroporto e hotel não é exatamente curto mas é todo coberto. Tem uma simpática piscina externa com deck e bom serviço de bar e restaurante.

CLIQUE AQUI para conferir valores e disponibilidade do City Lodge OR Tambo

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Africa do Sul
Foto: Mari Campos

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para fazer safári pertinho de joanesburgo

A maioria dos viajantes que busca safáris na África do Sul se desloca à região do chamado Great Kruger para fazer safáris, pois ali a variedade e a qualidade dos lodges costuma ser mesmo muito mais abrangente. Mas, para chegar ali, é necessário voar aos aeroportos mais próximos (como Neilspruit ou Hoedspruit) ou voar diretamente às pistas de pouso dos lodges mais luxuosos.

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No entanto, é possível chegar pertinho de diversas espécies de animais selvagens, observar seus hábitos na natureza e encantar-se com a beleza das savanas da África do Sul também a curta distância de carro de Joanesburgo. Nesta viagem mais recente, resolvi apostar neste modelo e descobri uma adorável propriedade na reserva Mabula, que possui vários lodges diferentes em seu imenso perímetro – a menos de duas horas e meia de carro de Joanesburgo.

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Africa do Sul
Foto: Mari Campos

Kingfisher Villa

A bela Kingfisher Villa é uma propriedade bastante exclusiva na reserva Mabula. Ainda que esteja sempre disponível para reservas independentes quarto a quarto, trata-se de uma bela vila com apenas cinco acomodações, piscina com vista para um laguinho bastante frequentado por animais dia e noite, e dois adoráveis anfitriões que se esmeram para acomodar cada desejo do hóspede.

Cada suíte tem muito espaço, pé direito altíssimo e enormes banheiros completos – além de café, água e minibar cortesia. A hospedagem nesta bela casa, totalmente remota e repleta de terraços e espaços para contemplação da natureza selvagem que a rodeia, é em sistema quase tudo incluído: refeições, bar aberto e dois safáris por dia (peça pelo excelente guia Tshepo, recentemente um dos melhores rangers do país). Mesmo a lavanderia, cobrada à parte, tem preços bastante razoáveis.

As refeições à la carte são montadas de maneira exclusiva para cada acomodação, geralmente em cantos diferentes da propriedade. Um café da manhã na varanda, um almoço diante da piscina, a refeição noturna na sala de jantr… E o melhor: servidos na hora que o hóspede da Kingfisher Villa quiser, com menu discutido a cada refeição hóspede por hóspede.

CLIQUE AQUI para ver valores e disponibilidade da Kingfisher Villa

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Outras opções

A mesma companhia responsável pelo gerenciamento da Kingfisher Villa é responsável também por outras duas propriedades bem diferentes dentro da reserva Mabula: o Mabula Game Lodge , uma acomodação de porte bem maior, com muitas acomodações e jeito muito mais de resort que de lodge, e o tented camp Safari Plains, com acomodações em formato de tendas em meio à reserva, também com safáris, alimentação e bebidas incluídas. Embora com estilos bem diferentes, ambas opções funcionam bem para famílias com crianças.

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Africa do Sul
Foto: Mari Campos

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Hotéis na cidade do cabo

Não é exagero dizer que a Cidade do Cabo, na África do Sul, é uma das cidades mais bonitas do mundo. E também não é tarefa das mais fáceis decidir onde se hospedar por lá. Não bastasse a farta e variada oferta hoteleira, a Cidade do Cabo tem também diversas regiões bastante interessantes para hospedagem, dependendo do perfil do viajante.

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Sua exuberante beleza natural, com a cidade espremida entre as montanhas e o mar, se soma a deliciosos mercados, excelentes museus e calçadões cênicos – além do sempre gostoso V & A Waterfront… Deixo aqui a indicação de dois ótimos hotéis, bastante diferentes entre si, testados e aprovados em novembro passado.

LEIA MAIS sobre turismo na África do Sul aqui. 

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Africa do Sul
Foto: Mari Campos

The President Hotel

Acredito fielmente que o charmoso President Hotel tenha, de longe, a melhor relação custo X benefício da hotelaria da Cidade do Cabo. Mesmo no verão, costuma oferecer diárias iniciais inacreditáveis para um cinco estrelas tão pertinho do mar.

Membro da exclusiva coleção da Preferred Hotels and Resorts, o hotel tem estilo resort, com uma piscina deliciosa, com vista para o mar. E fica localizado a menos de cinco minutos à pé de Queen’s Beach. Seus quartos e suítes são confortáveis e espaçosos, agradavelmente decorados em estilo contemporâneo. E todos contam com uma pequena e providencial cozinha, além de varanda com vista para o mar ou a cidade.

Há distintas opções em alimentos e bebidas dentro do hotel. O restaurante principal do President Hotel serve um grande buffet de café da manhã, tanto no salão quanto na varanda da piscina, com serviço bastante simpático. As diárias incluem ainda serviço de transfer gratuito para outro trecho de praia da Cidade do Cabo e para o V & A Waterfront, em diversos horários ao longo do dia.

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Africa do Sul
Foto: Mari Campos

Cape Grace, a Fairmont Managed Hotel

O belo Cape Grace, a Fairmont Managed Hotel finalmente reabriu, agora totalmente repaginado e sob a administração de uma das bandeiras de luxo do grupo Accor. Instalado bem no coração do V&A Waterfront, seu novo lobby ficou realmente lindo e seus quartos e suítes ganharam mais espaço e um décor muito mais delicado e aconchegante.

Mas uma das novidades mais gostosas do Cape Grace é o seu novo café-bar-biblioteca, perfeito para uma pausa no meio do dia ou para um drink antes do jantar. Já o restaurante com vista para a marina (lindo!) serve diariamente um café da manhã realmente delicioso, incluído na maioria das diárias.

Até o clássico speakeasy Bascule Bar (aberto também a não hóspedes) ganhou cara nova: ficou mais elegante, mais sexy e com mais jeito de speakeasy. A extensa carta de centenas de rótulos de uísque ficou ainda maior e ganhou também novas opções de coquetéis autorais. Um clássico que, de fato, melhorou com o tempo.

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Africa do Sul
Foto: Mari Campos

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Dica extra

Recomendo muito que você já chegue à África do Sul com um chip de celular ativado para garantir que sempre tenha acesso à internet. Há anos utilizo por lá o chip para viagens internacionais da O Meu Chip (que, aliás, funciona muito bem em diversos países do mundo todo) – e fiquei conectada 100% do tempo, sem estresse ou qualquer dificuldade. E eles contam com ajuda em português no Whatsapp caso você tenha qualquer dificuldade com o uso do seu chip. Há sempre pelo menos 15% de desconto na compra de qualquer chip físico ou eSIM NESSE LINK com o cupom MARICAMPOS.

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Peninsula Istanbul

A nova cena hoteleira de luxo em Istambul

Não é exagero dizer que Istambul é uma das cidades mais bonitas do mundo. Sempre foi. Mas agora, além de linda, e apesar dos períodos conturbados que tem enfrentado nos últimos anos, passou a ser também uma das mais vibrantes – e das mais férteis na hotelaria de luxo internacional. A nova cena hoteleira de luxo em Istambul é mesmo de empolgar qualquer apaixonado pelo setor, com diversas grandes aberturas no pós pandemia.

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A cidade onde o Oriente encontra o Ocidente, e relíquias de diversos antigos impérios dividem espaço lado a lado com galerias de arte super contemporâneas, boutiques de grandes grifes, restaurantes premiados e uma animada vida noturna nunca deixa de me surpreender nem encantar – inclusive na hotelaria.

Em minha mais recente viagem a Istambul, no final de 2024, conheci em primeira mão o mais novo hotel da rede Peninsula e ainda revisitei os três grandes clássicos da hotelaria de luxo da maior cidade da Turquia. De Sultanahmet às margens do Bósforo, passando pelas vibrantes Beşiktaş e Nişantaşı, há deliciosos hotéis que souberam mesclar a fascinante história e herança cultural de Istambul com a energia cosmopolita de seus novos tempos.

LEIA TAMBÉM: A nova cara de Istambul

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Peninsula Istanbul
foto: Mari Campos

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Quatro exemplos perfeitos da cena hoteleira de luxo em Istambul

De luxuosos palácios da era otomana a muita obra de arte contemporânea, segue aqui um breve giro por quatro exemplos perfeitos da cena hoteleira de luxo em Istambul.

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Peninsula Istanbul
foto: Mari Campos

The Peninsula Istanbul

O mais novo hotel de luxo de Istambul  “inaugurou” a melhor localização – e as melhores vistas possíveis! – da hotelaria na cidade. Afinal, a partir do novo The Peninsula Istanbul, vizinho à espetacular nova área de GalataPort (repleta de museus, galerias, restaurantes e lojas), em poucos minutos caminhando chegamos ao Spice Bazaar, à Torre Gálata ou mesmo Beyoglu e Karakoy .

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Para começo de conversa, o novo Peninsula Istanbul cativa pelo fabuloso projeto arquitetônico. O hotel recuperou por completo três belíssimos edifícios do início do século XX, mantendo fachadas, estrutura e diversos elementos originais, e ainda construiu ao lado deles um novo edifício de design totalmente contemporâneo.

A partir de qualquer um deles – ou dos jardins, do restaurante, da piscina… – a gente avista séculos de arquitetura otomana espalhadas pelo Bósforo, num horizonte que nenhum outro hotel da cidade tem sequer similar.

O edifício da antiga estação de chegada marítima de imigrantes à Turquia, por exemplo, foi convertido no grande coração do hotel. O impressionante lobby de pé direito altíssimo vem da era Bauhaus. Recepção e concierge ficam “escondidos”, à esquerda de quem entra, para que o efeito de entrada seja mesmo UAU – especialmente durante o dia, quando o espaço recebe muita luz natural.

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É ali mesmo que fica o restaurante principal do Peninsula Istanbul, o The Lobby presente em toda propriedade Península, servindo o hóspede e visitantes do café da manhã ao jantar. Mas atenção: recomendo fortemente que você tome o seu café da manhã diário nas bucólicas mezinhas externas, lindamente posicionadas à beira do Bósforo, entre os impecáveis jardins da propriedade (repletos de arte contemporânea e espaços para relaxar e contemplar a vista espetacular).

Cada uma das 177 acomodações contam com deliciosas paletas monocromáticas, grossos tapetes Tai Ping e tecnologia de ponta, seja para abrir as cortinas, acender as luzes ou pedir room service.

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São todas muito espaçosas, com vistas impressionantes para a cidade (recomendo muito cacifar uma que tenha vista panorâmica para o Bósforo, de preferência no novo edifício, com paredes de vidro e banheiros enormes).

Peninsula Istanbul tem também um enorme spa subterrâneo com hammam e o imperdível Gallada, restaurante e bar do chef Fatih Tutak (duas estrelas Michelin) instalado no rooftop do edifício principal. Mas reserve antes: o local se converteu rapidamente em um dos mais disputados da cidade (com razão, pois cozinha e vistas panorâmicas imperdíveis).

E, é claro, todo hóspede tem acesso completo aos benefícios comuns a todos os hotéis Peninsula, como concierge disponível 24h por dia por Whatsapp, house car cortesia e check in e check out adaptados aos seus horários de voo.

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Çırağan Palace Kempinski Istanbul

Poucos hotéis da cidade têm uma relação tão próxima com o luxo secular como o Çırağan Palace Kempinski Istanbul. Afinal, um dos edifícios deste icônico hotel foi realmente construído para a realeza.

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Único palácio imperial da era otomana ao longo do Bósforo, o hotel – que tem a grande maioria das acomodações e áreas públicas espalhadas por outros prédios mais contemporâneos – se tornou um grande símbolo da cidade desde sua inauguração, ainda no início dos anos 1990.

Boa parte da decoração do Çırağan Palace Kempinski Istanbul,  ainda remete ao seu passado opulento (incluindo camas de dossel e muito veludo em toda parte); mas a recente reforma multimilionária da propriedade lhe deram toques muitos mais contemporâneos e elegantes.

Hoje, 90% de tudo no hotel — dos ingredientes dos restaurantes aos móveis e amenidades de banho (da Atelier Rebul, primeira farmácia da Turquia moderna) — é proveniente da Turquia.

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Tem ainda equipe afinada de concierges, ótimo serviço de café da manhã, distintos restaurantes (incluindo o delicioso, o Tuğra Restaurant, de gastronomia otomana e serviço irretocável, indiscutivelmente um dos melhores da cidade), um luxuoso spa e uma incrível piscina com borda infinita para o Bósforo.

O único palácio otomano com vista para o Bósforo e rodeado pela agitada Beşiktaş tem, por vezes, um clima de Grand Budapest de Wes Anderson. No edifício histórico construído para a filha do sultão, a Suíte Sultan (incluindo dois quartos, dois banheiros e impressionante para living e refeições) já hospedou Madonna e é uma das maiores e mais luxuosas de toda a Europa.

Nos edifícios contemporâneos do Çırağan Palace Kempinski Istanbul, as novas acomodações também são opulentas, todas com camas com dossel, belas vistas, minibar não alcoolico incluído. E mesmo seus pequenos banheiros são totalmente revestidos de mármore, como um antigo hammam.

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Four Seasons Istanbul
foto: Mari Campos

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Four Seasons Hotel Istanbul at Sultanahmet

Não bastasse a cena hoteleira de luxo de Istambul ter tantas opções de diversas marcas, redes e coleções, o grupo Four Seasons ainda resolveu manter ali duas propriedades deliciosas – e que não poderiam ser mais diferentes entre si. A mais antiga delas, o  Four Seasons Hotel Istanbul at Sultanahmet, segue até hoje sendo uma verdadeira jóia da hotelaria local.

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Ali a vocação de Istambul para o romance e a rica história cultural da cidade são latentes. Mesmo localizado na mais agitada e turística região da cidade (a Hagia Sophia está praticamente ao lado do hotel), o  Four Seasons Hotel Istanbul at Sultanahmet é sempre como um pequeno oásis de silêncio e elegância, que mais parece um pequeno e discreto hotel boutique.

Em outros tempos, o edifício neoclássico já foi uma prisão que manteve presos inclusive muitos escritores dissidentes na era otomana. Felizmente, completamente reformado pelo grupo Four Seasons, hoje tem muito mais jeito de palácio, com um certo charme de realeza em seus exuberantes jardins e espaços públicos repletos de azulejos, detalhes em ferro, tapetes nobres e outras peças de design turco.

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O hotel foi renovado em 2022 e ficou ainda mais bonito. São apenas 65 deliciosas acomodações compondo o Four Seasons Hotel Istanbul at Sultanahmet, seguramente um dos mais bonitos hotéis de Istambul – e todas incluem área de estar, uma pequena mesa de jantar, uma cama maravilhosa, belos banheiros e deliciosas túnicas e chinelinhos em tecidos turcos para o relax.

Na gastronomia, o destaque vai para o delicioso Avlu, localizado bem no centro do belo pátio interno, aberto praticamente o dia todo. E é ali mesmo que é servido um impecável café da manhã composto de buffet e pratos quentes à la carte (o çilbir é divino!). Para almoço e jantar, o menu é inspirado na Anatólia .

Mas tem ainda ótimo serviço de chá da tarde e pratos rápidos no discreto bar e um loja e café 100% dedicada a doces e chocolates. Já o sazonal Süreyya é o rooftop bar com vista para a Hagia Sofia que infelizmente só funciona durante o verão.

O  Four Seasons Hotel Istanbul at Sultanahmet tem ainda, no subsolo, o acanhado Kurna Spa, com rituais tradicionais de hammam turco, massagens e tratamentos faciais.

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Four Seasons Istanbul
foto: Mari Campos

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Four Seasons Hotel Istanbul at Bosphorus

O Four Seasons Istanbul Hotel at the Boshphorus  canaliza com perfeição o esplendor bizantino. Com uma extensão de quase 200 metros à beira do Bósforo, foi a segunda propriedade inaugurada pelo grupo Four Seasons em Istambul – e rapidamente caiu na preferência dos viajantes de luxo brasileiros.

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Visto da água, o antigo palácio otomano do século XIX impressiona pela grandiosidade. Mas, visto da rua, em altitude bastante superior, um simples transeunte nem imagina o tamanho do hotel.

Nos interiores, meticulosamente restaurados, há uma mescla de tudo isso – mas sempre com um toque de ousadia. O décor combina grandeza histórica da propriedade com uma sofisticação bem atual, repleta de peças de arte contemporânea. A vibe é sempre sofisticada e descontraída, em qualquer ambiente do hotel.

Há acomodações no edifício principal (com as melhores vistas) e no anexo (com vistas laterais por o Bósforo que acabam contemplando o pôr do sol). Os banheiros são tão generosos em espaço quanto os quartos, com banheira e chuveiro separados, kilins antigos e os mesmos deliciosos pares de túnica e pantufa turcos da propriedade irmã em Sultanahmet.

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O lauto café da manhã do restaurante Acqua é servido no terraço (embora agora sob uma estrutura de ferro e vidro que diminuiu o charme de outrora), com um impressionante buffet turco e internacional. Há um pequeno menu de pratos à la carte incluídos, que curiosamente não é entregue às mesas pelos garçons – mas lembre-se de pedi-lo, há boas escolhas ali.

Recomendo muito um jantar no delicioso Ocakbaşı, o restaurante de cozinha turca do Four Seasons Istanbul Hotel at the Boshphorus, também localizado no enorme terraço junto ao Bósforo, de grelha aberta e excelente menu da Anatólia.

Mas imperdível mesmo é seu belo spa, nem que seja para relaxar na bela piscina após um dia de andanças. Recomendo muito marcar uma sessão privada de hammam à moda turca, feita com muito mais amabilidade e delicadeza que nos hammans públicos da cidade – porém, com o mesmo impressionante efeito relaxante.

Vale lembrar que a Four Seasons oferece transfer gratuito para seus hóspedes entre as suas duas propriedades em Istambul. O serviço pode ser feito na charmosa lancha do hotel ou em van, dependendo da disponibilidade na data da estadia.

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Four Seasons Istanbul
foto: Mari Campos

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Dica extra

Durante meus dias em Istambul usei, como sempre faço, o chip para viagens internacionais da O Meu Chip (que, aliás, funcionou maravilhosamente em todos os sete países da volta ao mundo) – e fiquei conectada 100% do tempo, sem estresse. Ele funciona super bem no destino, inclusive para acessar redes sociais desautorizadas na China, via VPN, como Instagram e Whatsapp. Há sempre pelo menos 15% de desconto na compra de qualquer chip físico ou eSIM NESSE LINK com o cupom MARICAMPOS.

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