B Hotel Brasília

B Hotel Brasília em nova fase

Sejamos francos: Brasília tem hotéis icônicos do ponto de vista da história e da política, mas nunca teve, de fato, grandes destaques nacionais em hotelaria. Felizmente, esse cenário começou a mudar no final de 2018, quando o B Hotel Brasília finalmente abriu suas portas em pleno Eixo Monumental com design disruptivo do premiado Isay Weinfeld. E a propriedade entra agora em nova fase, querendo consolidar-se também como destino gastronômico na cidade.

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Com quartos e áreas sociais cheias de charme e o mais disputado rooftop da cidade, o B Hotel Brasília acaba de renovar toda sua oferta em bares e restaurantes, com inauguração oficial no começo de julho. A ideia é focar na gastronomia para atrair simultaneamente hóspedes, visitantes e moradores da capital brasileira.

Estive no evento de inauguração dos novos menus do restaurante Térreo, o Lobby Bar e do Bar 16 e posso dizer: parece que estão mesmo no caminho certo.

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Ode ao movimento modernista

Desde sua inauguração, ainda pré-pandemia, o B Hotel Brasília sempre foi bastante diferente da hotelaria em geral da cidade.  O próprio design exterior, rodeado de verde e com janelas “desencontradas” na fachada, sempre chamou a atenção.

No total, são 302 apartamentos, um restaurante, dois bares e uma bela piscina no rooftop com vista panorâmica para a cidade – tudo inspirado no movimento modernista brasileiro, com direito a cores sóbrias e muitos vãos livres, pilotis e cobogós.

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As acomodações têm predomínio de madeiras claras e decoração minimalista, com enxovais Trousseau e cama king size. Os banheiros espaçosos têm amenidades Trosseau e todos os quartos contam com grandes janelas com vista para a cidade. Há ainda água mineral, café e chá cortesia (mas apenas as suítes têm máquinas Nespresso). 

Para o lazer, o grande destaque é a pequena piscina no rooftop, com vista panorâmica para a cidade – perfeita para assistir de camarote o por do sol de todo dia. Conta ainda com área fitness e oferece práticas de meditação uma vez ao mês no jardim interno e eventuais aulas do yoga no rooftop.

Os espaços de eventos da propriedade têm todos mesas e cadeiras assinadas por designers brasileiros, e alguns têm vista para o Estádio Nacional e o Eixo Monumental.

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Nova bossa gastronômica no B Hotel Brasília

A nova fase do B Hotel Brasília quer transformar a propriedade em um “destino” gastronômico para moradores e visitantes na cidade. A nova bossa dos bares e restaurantes por ali ficou a cargo do chef Lênin Palhano, ex-Nomaa Curitiba.

Palhano criou novos menus e propostas tanto para o restaurante Térreo quanto para o Bar 16, focando sempre em pratos e petiscos sabores bem brasileiros e com evidência para ingredientes locais do Cerrado da castanha de Barú ao queijo da Serra do Balsamo e o pequi. 

O restaurante térreo agora serve buffet de saladas no almoço e menu à la carte modificado a cada quinze dias. No jantar, o restaurante funciona unicamente com serviço à la carte, com cardápio fixo, e pratos principais custando em média R$160,00.

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A peculiar linguiça de porco e camarão, feita ali mesmo, é uma das vedetes do cardápio. O meu destaque fica por conta do polvo na brasa com gremolata de pimenta de cheiro e tartar de abóbora e do delicioso tortelloni de queijo da Serra do Bálsamo.

O novo menu de sobremesa traz algumas opções clássicas com adendos inesperados – como sorvete de tapioca e baunilha do cerrado – e ótimas criações autorais. Recomendo muito o “Morango” (R$45), que mistura a fruta com saque, manjericão, espuma de chocolate branco tostado e nuts de amendoas e gergelim.

Para os bons drinks, o Lobby Bar propõe nova carta harmonizada com ótimos pocket shows de jazz em alguns dias da semana. Já o Bar 16, no rooftop, embala seus coquetéis com mini festivais e apresentações de DJs. Dos novos drinks autorais (valor médio R$45), recomendo o peculiar Pomar, que combina uva e pepino com vodca de pêra, edelweiss e limão tahiti; e o delicado Clarificado, com gin, caju, mel, limão e abacaxi.

Um drink no rooftop ao por do sol seguido de um belo jantar no Térreo seguramente valem a visita também para não hóspedes.

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Hilton São Paulo Morumbi

Hilton Morumbi tem novo compromisso com sustentabilidade

O Hilton São Paulo Morumbi é um dos meus hotéis de grandes redes favoritos na capital paulista. Quartos bastante confortáveis, amplos (e charmosos) espaços públicos, serviço super afinado. Tem vistas lindas da cidade, inclusive a partir da espetacular piscina do penúltimo andar, e agora o Hilton Morumbi tem novo compromisso com sustentabilidade – e programação especial para a Páscoa!

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Cada vez que me hospedo ali é sempre uma hospedagem redondinha, agradável, sem estresses de nenhum tipo. O buffet de café da manhã é excelente e, nos dias de tempo firme, tomar café no pátio exterior ao restaurante principal é uma delícia. O Caffé Cino, anexo ao lobby, é também excelente ponto para eventuais reuniões de trabalho ou mesmo hotel office.

Estive hospedada pr ali mais uma vez neste começo de 2023 e cada estadia está ficando mais interessante: o Hilton São Paulo Morumbi, comprometido a aumentar investimentos em impacto social e compensar a emissão de carbono, passa agora a participar do programa “Mais é Mais”, projeto da Hilton presente em diferentes hotéis da rede no Caribe e América Latina que beneficia grupos. E, para quem se hospedar neste próximo final de semana, a hospedagem será literalmente mais gostosa, já que o hotel criou uma programação especial de Páscoa.

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Hilton São Paulo Morumbi
Hilton São Paulo Morumbi. Foto: Divulgação

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HILTON MORUMBI TEM NOVO COMPROMISSO COM SUSTENTABILIDADE: O que é o programa “Mais é Mais” da Hilton Hotels

O programa “Mais é Mais” prevê que, ao reservar um grupo de acomodações em qualquer propriedade participante, o cliente ou empresa em questão pode triplicar o impacto positivo do seu evento com compensação das emissões de carbono segundo monitoramento da plataforma Lightstay; doação financeira para uma organização sem fins lucrativos da comunidade local, à escolha do contratante; e benefícios em alimentos e bebidas, entretenimento ou experiências de bem-estar para os participantes do grupo.

A doação financeira para ONGs será equivalente a 3% da receita do grupo e pode ser direcionada para a ONG Gerando Falcões ou para a ONG Mais Unidos. E, como benefícios, os grupos podem escolher entre welcome drinks, degustação de cafés com barista, música ao vivo ou aulas de alongamento, dentre outras opções.

As opções do Mais é Mais para estadias no Hilton São Paulo Morumbi são válidas para novos grupos com reservas efetuadas até 31 de dezembro de 2023 e realizadas até 30 de dezembro de 2024.

VEJA AQUI informações sobre disponibilidade e valores do Hilton São Paulo Morumbi

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Programação especial de Páscoa para a família toda

Para hóspedes e visitantes que estiverem no Hilton São Paulo Morumbi neste próximo final de semana, o hotel criou uma programação especial para o feriado de Páscoa, pensando sobretudo em celebrações familiares. Durante o feriado prolongado, o Espaço Kids terá programação infantil especial durante todos os dias e o hotel oferecerá diversas outras atividades para curtir em família ou com amigos.

As atividades especiais acontecem deste esta sexta-feira santa até o domingo e inclui churrasco de frutos do mar (R$170 por pessoa), música ao vivo, happy hour, buffet de feijoada com open bar (R$160 por pessoa), workshop de ovinhos de Páscoa, degustação de espumantes harmonizados com chocolate, Happy Sunset na piscina com DJ, até as 21 e brunch especial de Páscoa (R$260 por pessoa). As refeições são todas abertas também para não hóspedes, mediante reserva.

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AC Miraflores Lima

AC Miraflores Lima: boa surpresa na capital peruana

Lima, Peru, vem se convertendo em uma das mais interessantes capitais do continente americano. Não apenas no quesito gastronômico, que já domina há tantos anos, mas também em atrações, museus, mixologia e, obviamente hotelaria. Em outubro último, tive a chance de voltar rapidamente à cidade, antes de embarcar em um belo cruzeiro até o Chile com o super iate de luxo Scenic Eclipse. E que delícia foi ficar hospedada no hotel AC Miraflores Lima: boa surpresa na capital peruana.

A bandeira AC Hotels by Marriott, fundada pelo hoteleiro europeu Antonio Catalan no final dos anos 90, prima sempre por design contemporâneo e elegante, com estética discreta mas repleta de detalhes e excelente localização. No caso da propriedade em Lima, a bandeira upscale da Marriott mostra que nem só o design é seu forte; o serviço excelente também merece atenção especial.

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AC MIRAFLORES LIMA: BOA SURPRESA NA CAPITAL PERUANA

Localizado à beira-mar no movimentado bairro de Miraflores, em pleno El Malecón (o delicioso calçadão da cidade no topo do penhasco e repleto de parques) e a passos do sempre agradável shopping center Larcomar, o AC Hotel by Marriott Lima Miraflores é um achado na nova safra de hotéis da cidade. Inaugurado pouco antes do início da pandemia, trouxe ao bairro uma nova bossa em design hoteleiro, sempre privilegiando as vistas, a luz natural e o trabalho de artesãos e artistas peruanos.

Apesar de ser uma propriedade upscale, com tarifas bem amigáveis, o serviço excelente se assemelha ao dos hotéis de luxo de Lima que o rodeiam. Os espaçosos quartos, todos com janelões do chão ao teto e belas vistas para o Pacífico ou a cidade, têm também caprichados banheiros, boa área de trabalho e água e café cortesia.

O check in foi feito de maneira bastante dinâmica no térreo, que conta também com um simpático café “to go” para hóspedes mais apressados e viajantes de negócios. O grande coração do hotel acaba sendo o elegante segundo andar, que reúne restaurante, lounge e bar em dois ambientes bastante aconchegantes e cheios de design. Dia e noite, ambos espaços estão sempre cheios de hóspedes e visitantes, com excelente atmosfera geral.

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Um hotel focado também na gastronomia

O AC Kitchen, aberto dia e noite, serve diariamente um excelente café da manhã com várias estações diferentes de comidas e bebidas em sistema buffet, além de diversos pratos à la carte feitos na hora, também incluídos. O serviço do café da manhã é realmente irrepreensível.

O mesmo espaço do AC Kitchen se transforma no restaurante “Saladero” no almoço e no jantar, propondo um menu fusion de cozinhas peruana e europeia – mas fazendo dos peixes e frutos do mar os grandes protagonistas. O menu do Saladero pode ser consumido no AC Lounge, o que é altamente recomendável: com vista para o mar, o delicioso lounge ainda nos permite apostar nos bons coquetéis autorais servidos no bar da casa.

CONFIRA AQUI detalhes e valores de diárias para o AC Hotel by Marriott Miraflores Lima

Mas o grande destaque gastronômico do hotel fica no último andar do hotel, em lado oposto à bela academia com vista panorâmica para a cidade: o Insumo, único rooftop bar de Lima com vista panorâmica para o oceano Pacífico e uma experiência realmente excelente tanto para hóspedes quanto visitantes (fundamental reservar). Serve pratos rápidos muito frescos e saborosos (destaque absoluto para as excelentes causas peruanas) e tem um grande menu de drinks autorais, dos mais refrescantes aos mais encorpados.

A vista do rooftop do AC Miraflores Lima é linda e o serviço é bastante cuidadoso. Se o dia estiver bonito, vale a pena reservar para o final da tarde, assim você consegue acompanhar os parasails voando logo em frente enquanto o sol se põe e depois as luzes da cidade se acendendo, quando o rooftop ganha iluminação especial e sobe o volume da música ambiente.

No mais, o centro histórico, o Museu de Arte Contemporânea, a vida noturna de Barranco, as incríveis ruínas de Huaca Pucllana e a sempre vibrante cena gastronômica de Lima estão sempre a uma curta corrida de táxi (ou carro de aplicativo) dali. Minha visita desta vez foi rápida; mas já registrei aqui para voltar e repetir com calma, matando as saudades dos lugares mais gostosos da capital peruana.

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Durante toda a estadia em Lima, utilizei o chip internacional de celular da O Meu Chip, que funcionou perfeitamente. Há chips internacionais para os mais diferentes destinos neste link e o cupom MARICAMPOS dá pelo menos 15% de desconto em qualquer um deles. 

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Fasano Boa Vista

Grupo Fasano: excelente dobradinha à paulista

Com uma história ligada ao Brasil desde 1902, quando o italiano Vittorio Fasano imigrou e inaugurou a Brasserie Paulista, o grupo Fasano começou a investir na hotelaria em 2003, com a abertura do premiado Hotel Fasano São Paulo, idealmente instalado próximo a excelentes opções de compras, gastronomia e entretenimento na capital paulista.

Nestes quase 20 anos, a família expandiu os negócios na indústria da hospitalidade para diferentes destinos brasileiros (São Paulo, Porto Feliz, Rio de Janeiro, Angra dos Reis, Belo Horizonte, Salvador e Trancoso), em Punta del Este (Uruguai) e, mais recentemente, também Nova York (EUA), com uma esperada e badalada inauguração. E, em São Paulo, o grupo Fasano propõe uma excelente dobradinha à paulista que tem sido um case de sucesso durante a pandemia.

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Tive a chance de fazer essa bela escapada – excelente tanto para quem mora na cidade ou no estado de São Paulo, como também para quem vem de bem mais longe – agora no comecinho de outubro. Durante a semana, misturei o super urbano Fasano São Paulo com o belo e bucólico Fasano Boa Vista, um verdadeiro oásis de design e conforto na zona rural de Porto Feliz, no interior de São Paulo. E voltei pra casa bem contente após ótimos dias de anywhere office.

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GRUPO FASANO: EXCELENTE DOBRADINHA À PAULISTA

Do Fasano São Paulo, propriedade muito sóbria e de décor quase masculino no coração dos Jardins (com direito a um impecável café da manhã à la carte servido no terraço do restaurante Nonno Ruggero) eu levei uma hora e meia de carro para chegar ao Fasano Boa Vista, uma hospedagem rural diferente de qualquer hotel fazenda brasileiro.

Localizado dentro dos impressionantes 12 milhões de metros quadrados da Fazenda Boa Vista, nos arredores de Porto Feliz, interior de São Paulo, o  Fasano Boa Vista divide espaço com condomínios de luxo, campos de golfe, um pequeno mall exclusivo, fazendinha, pista de triatlo, centro equestre, lagos e muito, muito verde em colinas, bosque e jardins exuberantes (a fazenda Boa Vista tem mais de 100 alqueires de mata nativa preservada).

A primeira “propriedade de campo” do grupo Fasano no Brasil acaba de chegar aos 11 anos sem desatualizar o belo projeto arquitetônico de Isay Weinfeld que mescla elegância e rusticidade na medida exata. O hotel vive agora seu melhor momento, aliás; desde o começo da pandemia, passa por um verdadeiro boom nas taxas de ocupação, em grande parte ao uso constante de ventilação e iluminação naturais em quase todos os ambientes, garantindo maior segurança para os hóspedes (apesar de infelizmente ter abolido por completo o uso de máscaras por parte do staff). 

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Fasano Boa Vista: diferente de qualquer hotel fazenda

O edifício principal do Fasano Boa Vista reúne recepção, lobby, varanda, espaço de negócios, bar, restaurante e 46 charmosas acomodações (12 delas suítes). Em todos os ambientes, sempre com muita madeira e muito verde à vista, o contato visual com a natureza local é o grande protagonista, seja através das varandas emolduradas dos quartos, da imensa varanda social do lobby e bar, ou do delicioso restaurante completamente aberto para o deck do lago principal da propriedade. O grande lobby envidraçado, aberto para a enorme varanda com vista para o lago e a fazenda, apesar de ser o verdadeiro coração da propriedade, é um verdadeiro oásis de sossego nos dias úteis.

As acomodações são todas muito espaçosas, com quarto, estação de trabalho, canto de refeições, amplo espaço para bagagens, grandes banheiros e deliciosas varandas. As suítes são duplex e têm seus cômodos distribuídos em dois andares, ganhando duas varandas; mas os quartos, apesar da área total menor, dão sensação muito maior de amplitude, com o visual externo parecendo “entrar” dentro da acomodação.

CLIQUE AQUI PARA CONFERIR MAIS DETALHES E VALORES DO FASANO BOA VISTA

Na gastronomia, a oferta é limitada, principalmente para quem fica hospedado por mais tempo; mas a qualidade é realmente extremamente satisfatória. Existe apenas um restaurante no hotel, aberto para café da manhã, almoço e jantar. O café da manhã é servido em sistema buffet acrescido de ótimas opções quentes à la carte (é bastante recomendável sempre reservar diárias com café da manhã incluído)

O menu do almoço e do jantar, que mescla delícias italianas e brasileiras com alguns pratos internacionais, prioriza ingredientes locais, alguns deles colhidos na própria fazenda – e com uma bela adega. A grande pedida ali é optar, em qualquer refeição (se o tempo permitir), por uma das mesas instaladas sobre o deck, ao ar livre, com vista para o lago. Há dois bares – um no edifício principal, com carta especial de cachaças – e um diante da piscina. Existe ainda um outro restaurante e bar da Fazenda Boa Vista na área dos campos de golfe.

O hotel tem se esforçado para ser livrar-se dos plásticos (as amenidades ainda são individualizadas, mas plástico de cana-de-açúcar) e apenas garrafas de vidro são utilizadas em toda a propriedade. Mas infelizmente ainda cobra pelas cápsulas de café nos quartos e suítes.

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Contato intenso com a natureza

A infraestrutura de lazer do Fasano Boa Vista é felizmente bastante focada no contato do hóspede com a natureza exuberante da fazenda na qual o hotel está inserido. O lago diante do edifício principal é próprio para banho, a piscina tem vista infinita para as colinas e jardins, há diferentes trilhas e pistas para jogging, quadras esportivas, pista de triatlo, dois campos de golfe (um deles, com 18 buracos, assinado por Randall Thompson), inúmeros jardins com excelente projeto paisagístico e bicicletas para empréstimo.

Há ainda cavalgadas que podem ser contratadas com ou sem guia, uma deliciosa fazendinha para as crianças, kids club, playground e um amplo menu de experiências personalizadas à disposição do hóspede. Dentre elas, ganha destaque absoluto o impecável piquenique organizado pelo hotel e servido, com mise en scène que não deixa nenhum estereótipo passar em branco, nos gramados da propriedade, com vista para o pôr do sol. Há opções diferentes para casais, grupos de amigos ou famílias com crianças (a partir de R$250,00), todos com direito a toalhas quadriculadas, almofadas, flores e cestas de vime repletas de lanches, petiscos e doces elaborados pela cozinha do hotel.

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Aos finais de semana, um telescópio é montado no deck do restaurante, à beira do lago, e os hóspedes têm a chance de observar estrelas, lua e planetas (como Saturno e Júpiter, mais frequentemente) sob orientação de uma especialista ali mesmo – se o tempo permitir, é claro -, sem custos extras.

E o hotel ainda tem um belíssimo spa de 1400 m² com direito a vasto menu de tratamentos, jacuzzis, cromoterapia, piscinas internas, saunas, duchas especiais e até uma miniatura do Mariá Spa de Cabelo, de São Paulo.

Além dos 9 hotéis, o grupo Fasano possui também 26 restaurantes – Fasano, Gero, Parigi e Bistrot Parigi, Trattoria, Nonno Ruggero e Gero Panini -, os bares Baretto e Baretto-Londra, e a loja Selezione Fasano, com produtos de gastronomia e linha de produtos para casa.

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Fazenda Santa Vitória

Fazenda Santa Vitória: fugindo do estereótipo do “hotel fazenda”

Desde a reabertura do turismo brasileiro no segundo semestre do ano passado, hotéis com grandes espaços ao ar livre têm sido especialmente procurados durante a pandemia. Muitos estão inclusive batendo recordes históricos de ocupação nos últimos meses, tão grande vem sendo a procura. É o caso da Fazenda Santa Vitória, em Queluz, SP, que vem também fugindo do estereótipo do “hotel fazenda” brasileiro.

Localizada no Vale do Paraíba, a propriedade começou a operar como parte da indústria da hospitalidade há cerca de quatro anos e meio, após os proprietários unirem quatro fazendas adjacentes da década de 1920. 

Hoje, apesar de funcionar unicamente de 5a. a domingo e feriados, o sucesso do empreendimento tem sido tão significativo que a ocupação anda beirando os 100% frequentemente – e as reservas disponíveis são para geralmente só daqui três ou quatro meses. E a sustentabilidade de suas operações é sem dúvidas seu principal atrativo.

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Fugindo do estereótipo do “hotel fazenda” brasileiro

A Fazenda Santa Vitória vem fugindo do estereótipo do “hotel fazenda” brasileiro desde sua abertura. Ali não há imensos buffets, programação diária de atividades, monitores nem qualquer tipo de entretenimento infantil. A propriedade é assumidamente muito mais pensada para e focada em adultos do que famílias com crianças e adolescentes. 

Também não se trata de um hotel de luxo. O hóspede não deve esperar excelência em serviço, mimos nem acomodações impecáveis. A proposta ali é oferecer amplos espaços ao ar livre, em um autêntica fazenda do Vale do Paraíba, para que cada um encontre na natureza e na cultura local seu espaço e diversão.

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As 18 acomodações estão espalhadas em diferentes modelos e espaços. Optando por qualquer uma delas, o hóspede tem acesso aos mesmos espaços comuns: gramados e jardins muito bem cuidados, trilhas, riacho e até cachoeira. E também ao mesmo serviço de pensão completa. Há também quadra de tênis, salão de jogos, piscina, sauna, “caldário” – e passeios à cavalo podem ser contratados à parte (mediante pagamento).

Para curtir melhor muitos dos espaços ao ar livre, tão fundamentais hoje em dia, o hóspede muitas vezes vai ter que pegar seu próprio carro e dirigir. Há bicicletas gratuitamente disponíveis para os hóspedes, mas alguns trajetos podem ficar mais “puxados” sobre apenas duas rodas. Mesmo os meros 4km que separam a sede da cachoeira, dada a topografia do terreno (acidentado e montanhoso), são definitivamente mais factíveis de carro. 

O hotel deve ganhar um spa até o final do ano e oferece ainda a possibilidade de visita à Casa do Arado, uma casinha isolada na fazenda que, em parceria com o Instituto Arado, tenta divulgar e preservar a história e a cultura regional caipira da região. 

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fazenda santa vitória: Diferentes tipos de acomodação

As 18 acomodações disponíveis na fazenda estão divididas, da mais simples à mais luxuosa, em suítes-sede, suítes-quintal, casas do pomar e casas na montanha. As linhas gerais propõem simplicidade com arquitetura de época integrada à natureza. Todas as acomodações são operadas em diárias com pensão completa, wifi e uso de todos os espaços comuns; mas as facilidades de cada tipo de acomodação mudam bastante. 

Fiquei hospedada em uma das quatro suítes da casa sede no último feriado de Independência do Brasil; mas vale o alerta de que são de longe as menos interessantes da propriedade toda. São mais simples, antigas e pequenas, sem qualquer balcão, varanda ou contato com a natureza. Na casa sede, há constante “entra e sai” de hóspedes e funcionários o dia todo, tirando qualquer resquício de privacidade dos quartos. O som vaza com facilidade de um quarto para outro e os quartos absorvem também todo o barulho e “falação”, tanto da piscina quanto da cozinha principal (logo cedo pela manhã nesse caso, inclusive). 

A minha recomendação é escolher acomodações das suítes-quintal (que têm diferença de valor ínfima em relação às suítes-sede) em diante. Todas essas são não apenas esteticamente muito mais interessantes como também mais aconchegantes e muito mais silenciosas e privadas. As suítes quintal e as casas do pomar (estas últimas inauguradas neste 2021) ficam quase anexas à sede, ao centro lazer e ao restaurante. Já as casas na montanha ficam isoladas, com vista panorâmica para a fazenda e os arredores (mas o hóspede precisa pegar o carro na hora de ir fazer as refeições ou utilizar a infraestrutura da sede).  

Dá pra conferir detalhes de toda a minha estadia por lá em várias imagens e vídeos tanto no feed quanto nos Stories do meu instagram @maricampos, sempre atualizadinho.

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Hospitalidade sustentável

O grande atrativo da Fazenda Santa Vitória é ser um hotel verdadeiramente sustentável, com iniciativas realmente interessantes que raramente são vistas em “hotéis fazenda” brasileiros. Há práticas regenerativas importantes tanto do ponto de vista ambiental quanto cultural, social e econômico.

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A propriedade, antes voltada para exploração de madeira e pecuária extensiva, hoje promove reflorestamento e manejo sustentável da terra. A pequena criação de gado é voltada para a produção local de leite e queijo para hotel e moradores. 

A equipe do hotel é quase toda composta por membros das famílias dos empregados originais da fazenda, que ainda moram ali mesmo e tiram dali o seu sustento. E em diversos aspectos tentam resgatar/preservar as referências histórico-culturais da região (da decoração à Casa do Arado, em parceria com o Instituto Arado).

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Há também painéis solares instaladas em diferentes pontos da propriedade, o hotel já é autossuficiente energeticamente e planeja construir em breve uma pequena termoelétrica para que seja capaz de gerar energia positiva – ou seja, gerar mais energia do que consome. 

Nos quartos, as amenidades Trousseau são colocadas em grandes dispensers nas paredes. Plásticos são evitados e há água filtrada cortesia generosamente abastecendo tanto um filtro à entrada da casa da sede o dia todo quanto charmosas moringas à cabeceira da cama em todos os quartos. 

A alimentação não fica de fora: boa parte do que chega à mesa do hóspede é preparado com a produção da própria fazenda, seja da queijaria, da horta ou do pomar.

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FOCO ainda maior na gastronomia

As refeições são parte importante da experiência na Fazenda Santa Vitória e os quitutes da cozinha conduzida pelo chef Vitor Rabelo estão sempre incluídos nas diárias. A propriedade deve passar a focar ainda mais no aspecto gastronômico do hotel: até o ano que vem, deve ganhar novos espaços dedicados à gastronomia, inclusive um restaurante totalmente dedicado a carnes, instalado no haras, com vista panorâmica para o vale. 

A maioria das refeições, ainda que com menu bastante enxuto (entrada e sobremesa sempre únicas, três opções para o prato principal), é à la carte. As mesas são fixas para cada quarto/hóspede/família. Mas como os slots de horário para as refeições não são muito amplos, convém chegar cedo para pegar o restaurante mais vazio.

Os pratos são muito bem apresentados e há sempre alguma opção vegetariana no cardápio. Mas vale saber que a feijoada de todo final de semana é obrigatoriamente servida em um buffet assistido.

Eventualmente, oferece-se aos hóspedes algum tipo de degustação cortesia de produtos da região durante a estadia. Nos meus dias por lá, houve degustação de cerveja artesanal em um dos almoços e de cachaça antes de um dos jantares.

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O café da manhã merece destaque: a melhor refeição da casa é todinha preparada ali mesmo, item por item, e chega com capricho à mesa. O iogurte da casa é excelente e tem também uma das melhores granolas que já provei na vida! 

É pena que a propriedade não utilize regularmente seus muitos gramados e espaços abertos para também à hora das refeições, ainda mais durante a pandemia. Apenas dois almoços são feitos ao ar livre (um nos arredores da cachoeira e outro nos jardins da casa sede); todas as demais refeições são sempre feitas dentro do restaurante e/ou em sua varanda coberta anexa.

A Fazenda Santa Vitória vai ganhar em breve também uma queijaria completa, em parceria com o queijeiro João Laura, que vai contar inclusive com espaço dedicado para degustações e um terraço aberto.

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Serviço

A Fazenda Santa Vitória fica na cidade de Queluz, SP, quase na divisa entre os estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Viajei para lá no meu próprio carro e achei o acesso a partir da Via Dutra muito fácil e bem sinalizado, com apenas um pequeno trecho em estrada de terra. As diárias com pensão completa valem desde R$2.200,00 para duas pessoas, incluindo café da manhã, almoço, bolo com café à tarde e jantar – sempre com água filtrada cortesia à mesa. Demais bebidas são todas cobradas à parte.

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