W Sao Paulo

Como é o novo W São Paulo

O arranha-céus envidraçado do novo W São Paulo, na Vila Olímpia, chama a atenção de longe entre as copas das árvores e o emaranhado de edifícios da Faria Lima – mas a entrada para carros é tão discreta que muita gente nem vê direito.

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Primeiro W Hotel do Brasil, o W São Paulo, recentemente inaugurado, é mais um ótimo exemplo desta nova safra de hotéis da marca de lifestyle da Marriott, com ambientes mais discretos, serviço mais caprichado e décor mais sofisticado.

W Sao Paulo
Foto: Mari Campos

Com muita pedra e madeira brasileiras e um design quase modernista das áreas comuns às acomodações (com móveis majoritariamente criados por designers brasileiros), o W São Paulo ocupa a metade superior do edifício de quarenta andares em uma das áreas mais movimentadas da capital paulista (a metade inferior é tomada por residências), garantindo belas vistas urbanas até na academia.

Para o viajante a lazer, além da estrutura do próprio hotel (que deve abrir seu spa nos próximos meses), há belos parques nos arredores, vários restaurantes nas proximidades e também um dos maiores shoppings da cidade bem pertinho.

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W Sao Paulo
Foto: Mari Campos

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Como é se hospedar no novo W São Paulo

O lobby do W São Paulo fica instalado no 24º andar e é acompanhado por um discreto bar de inspiração japonesa (apesar das cadeiras coloridas), com teto mais baixo e farto menu de coquetéis e rye. Embora infelizmente esse bar não funcione todos os dias (não funcionou enquanto estive hospedada ali, por exemplo), o local parece estar investindo em DJs algumas vezes por semana e os drinks têm sido elogiados.

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No andar debaixo, através de uma bela escada sinuosa, fica o Baio Cozinha Sulista, o principal restaurante da propriedade, aberto do café da manhã ao jantar. O farto serviço de café da manhã tem amplo buffet, serviço bem atencioso e um delicioso menu à la carte de pratos quentes também incluído.

Recentemente a casa começou a oferecer um excelente brunch dominical das 13 às 17h, com tudo incluído: enorme buffet de saladas, doces e salgados, menu à la carte de pratos quentes, espumantes, sucos, vinhos e gin tonic. Nas demais refeições, o Baio prioriza em seu cardápio a culinária do sul do Brasil.

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As acomodações do W São Paulo têm entradas USB de distintos tipos estão em ambos os lados da grande cama, enormes TVs de tela plana giratórias, água e café cortesia e mesmo as categorias de entrada têm bastante espaço. Apenas os armários disponíveis são limitados. Os banheiros são bem iluminados, com janelas amplas inclusive nos chuveiros, e com os vasos sanitários separados.

As suítes têm espaço de sobra e vistas incríveis sobre a cidade – vale cacifar os andares mais altos por isso. Têm também banheiras instaladas curiosamente fora da área molhada: ou no quarto ou ainda na sala de estar – o que não tem agradado a todos os hóspedes.

Só estranhei bastante que não houve turndown service / serviço de abertura de camas durante minha estadia. Tampouco a tecla whatever/whenever do telefone da minha suíte funcionou. E pessoalmente achei a welcome amenity, com apenas 3 bombonzinhos artesanais, bastante singela para uma suíte, principalmente em comparação com outros hotéis W nos quais já me hospedei.

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W Sao Paulo
Foto: Mari Campos

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Vistas paulistanas como protagonistas

O grande destaque do novo W São Paulo está em seu deck no 40º andar: ali fica uma belíssima piscina de borda infinita, debruçada sobre a cidade, com vistas realmente incríveis de São Paulo. Ouso dizer que tem a vista mais bonita que já vi numa piscina de hotel na capital paulista.

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Ao redor da piscina, diversas espreguiçadeiras tipo day bed deliciosamente acolchoadas, perfeitas para descansar ou ler sem perder o horizonte paulistano de vista – nem os aviões que vêm e vão dia e noite, passando bem diante do terraço.

Uma curiosidade: atrás da piscina, existe uma tela gigante de LED que o hóspede não consegue ver direito; mas que os passageiros dos aviões visualizam perfeitamente através de suas janelinhas.

Ao lado da piscina fica o restaurante e lounge L40 do hotel, bom endereço para tomar um drink ao pôr do sol. Em algumas das noites, DJs se apresentam por lá.

Infelizmente não tive a oportunidade de provar o cardápio do restaurante, mas a promessa é que a cozinha do L40 funde pratos brasileiros com receitas de diversos países da latitude 40, como Turquia, China, Coreia, Espanha, Itália, Grécia e outros.

A abertura do novo W São Paulo é parte importante do novo plano de expansão das marcas de luxo da Marriott International, sobretudo na América Latina e Caribe.

Para a hotelaria brasileira, é um marco importante também. Nos próximos meses, o Westin São Paulo abrirá suas portas e um novo W Gramado tem por enquanto abertura confirmada para 2028.

Além disso, um grande projeto em Maraey, a cerca de 45 minutos do Rio de Janeiro, promete reunir propriedades Ritz-Carlton Reserve, JW Marriott e Autograph Collection numa mesma área. E a Marriott confirmou também o projeto para um Westin João Pessoa. 

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Zendaya Resort Buzios

Review: Zendaya Búzios

A charmosa Búzios, no litoral do Rio de Janeiro, ganhou recentemente um novo estilo de hospitalidade, ainda bem pouco explorado na região: um resort de luxo focado majoritariamente em famílias. O antigo hotel boutique A Concept foi ampliado, seu conceito foi modificado e ele se transformou no belo Zendaya Resort.

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O resort segue a linha de sofisticação informal da fase anterior da propriedade; mas foi bastante interessante ver como ganhou novas propostas, novas acomodações (incluindo opções dúplex que acomodam até 5 pessoas) e muito mais foco em famílias no geral.

Zendaya Resort Buzios
Foto: Mari Campos

O Zendaya Resort ocupa a antiga residência de veraneio do banqueiro inglês Roger Wright, projetada em 2008 com pé na areia, muita madeira e muito vidro – mas ganhou também outros edifícios anexos.

Localizado na praia de Manguinhos e realmente pé-na-areia, é rodeado de verde e segue em plena expansão, com diversas novidades na agenda para os próximos meses e anos.

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Zendaya Resort Buzios
Foto: Mari Campos

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Como é se hospedar no Zendaya Resort, em Búzios

No total, são quase 40 mil metros quadrados de área à beira-mar compondo infraestrutura cada vez mais completa do Zendaya Resort. Das onze acomodações dos tempos de A Concept, passou hoje para 47 no total, distribuídas em suítes Master, Superior, Deluxe e Golf Villas. Todas elas, independente da localização no resort, são bastante espaçosas e contam com amplas janelas de vidro e pátios ou varandas privativos.

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Apenas as duas maiores suítes, ambas localizadas no edifício principal, têm de fato vista ao mar. As vistas das demais acomodações são para os jardins da propriedade ou para o belo campo de golfe.

Todas as acomodações contam com serviço de café e chá cortesia, e também água cortesia no serviço de turndown. Os espaçosos banheiros têm amplos boxes, pias duplas, amenidades sustentáveis e vasos japoneses “toto style”. Algumas acomodações oferecem também banheiras.

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Lazer para a família toda

A estrutura para o lazer é bastante completa. O Zendaya Resort possui duas belas piscinas, ambas ao ar livre – mas com uma importante diferença: a localizada em meio aos jardins é climatizada e, por isso mesmo, mais comumente frequentada por famílias com crianças; a outra, bem diante da praia, conta com serviço de bar e vista para o mar.

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Há também uma excelente academia climatizada que conta até com ringue de boxe. Nas áreas externas, quadras de tênis e padel (iluminadas também para jogos noturnos). E o campo de golfe, projetado pelo campeão espanhol José Maria Olazábal, conta com seis buracos de Par 3 e clínica.

Há empréstimo de bicicletas, pranchas de SUP e caiaques, e aluguel de equipamentos para surf, kite e moto aquática disponíveis. O Zendaya oferece também ping-pong, bilhar, futmesa, pebolim, jogos de carta e de tabuleiro, e Playstation.

Mas se a ideia for apenas relaxar, a propriedade acaba de ganhar uma filial do carioca W Spa, com amplo menu de tratamentos e terapias. A massagem relaxante *Sereno*, focada em dissolver tensões e melhorar a circulação sanguínea e linfática, é a mais pedida.

Para as famílias, o lazer dos pequenos também está garantido, mesmo que fujam da água gelada do mar. Os monitores promovem brincadeiras e jogos no pequeno kids club/brinquedoteca, mas também nos jardins e piscinas.

Um novo Kids Club está previsto no cronograma de obras e expansões do resort, assim como um heliponto e novas quadras.

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Zendaya Resort Buzios
Foto: Mari Campos

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Foco na Gastronomia

É preciso destacar em separado o foco na gastronomia nesta nova fase do Zendaya Resort. O chef Felix Sanchez entrou para o time do hotel e está supervisionando toda a parte gastronômica. Felix será também o chef responsável pelo novo restaurante que deve ser inaugurado na propriedade ainda esse ano.

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O cuidado gastronômico do Zendaya é evidente e todos os pratos que consumi estavam mesmo muito saborosos. Importante destacar que o resort tem uma linda horta sustentável abastecendo as cozinhas de seus restaurantes, garantindo diversos itens orgânicos e muito frescos para os pratos.

Por enquanto, o principal restaurante da casa é o The Jul’s, de paredes envidraçadas para que o mar e a paisagem natural do hotel sejam protagonistas também nas refeições. Serve gastronomia brasileira e internacional do café da manhã ao jantar.

O buffet de café da manhã é bastante extenso, incluindo menu de pratos quentes à la carte, espumantes e uma estação exclusiva para as crianças. Mas Eggs Benedict são curiosamente cobrados à parte.

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Zendaya Resort Buzios
Foto: Mari Campos

No entanto, o maior destaque gastronômico do Zendaya Resort fica, sem dúvidas, com o delicioso e discreto restaurante Sushi 11, um japonês comandado com esmero pelo chef Fábio Mendoza e com excelente serviço.

Aberto para almoço e jantar, tem vista para o campo de golfe e um menu amplo e variado, com opções também para quem não é tão fã deste tipo de cozinha. São tantas opções, servidas sempre de forma tão delicada e saborosa, com apresentação impecável, que uma boa ideia é apostar no omakase. Uma pedida excelente inclusive para quem não está hospedado no resort.

Belíssima experiência de resort no Sudeste, seja em família ou não.

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Awasi Iguazú

Review: Awasi Iguazú

As Cataratas do Iguaçu compõem uma das paisagens mais arrebatadoras do (meu) mundo. Tão incríveis que por si só já bastariam para qualquer viajante. Mas visitá-las e conhecer todas as belezas naturais do seu entorno sem dúvidas fica ainda melhor em uma propriedade que sabe como poucas se aproveitar do destino no qual está inserida. Felizmente, é esse o caso do belo Awasi Iguazú.

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O nome Awasi há anos se converteu em sinônimo não apenas de lodges lindos, imersos na natureza, como também de propriedades extremamente sustentáveis, com gastronomia e serviços impecáveis (suas outras propriedades atualmente são o Awasi Atacama e o Awasi Patagonia, ambas no Chile).

O grupo entrou recentemente em nova fase (e está prestes a converter um dos melhores hotéis do Brasil, o Ponta dos Ganchos, em sua primeira propriedade brasileira); mas o Awasi Iguazú é a prova viva de que as premissas estabelecidas na fundação dos lodges, membros Relais & Châteaux, definitivamente permanecem inalteradas.

Awasi Iguazú
foto: Mari Campos

Em abril, tive o prazer de me hospedar nesta bela propriedade argentina, instalada em Puerto Iguazú, que é, sem dúvidas, a mais exclusiva iniciativa de hospitalidade na região das Cataratas do Iguaçu. Localizado a 45 minutos de carro do aeroporto de Foz do Iguaçu, ali tudo está incluído no dia-a-dia do hóspede, incluindo um carro com guia privativo para todos os passeios.  

A viagem ao Awasi Iguazú foi organizada pela Camilla Mattar Viagens, consultoria de viagem membro Serandipians especializada em roteiros cuidadosa e autenticamente personalizados, com impecável curadoria de hotéis e lodges.

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Awasi Iguazú
Foto: Mari Campos

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Os encantos do Awasi Iguazú

Totalmente imerso na Mata Atlântica, e a curta distância do lado argentino das Cataratas do Iguaçu, o Awasi Iguazú é um lodge extremamente charmoso na Argentina com apenas 14 acomodações – todas elas em estilo chalé, como pequenas vilas privativas.

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Operando em um impecável sistema tudo incluído – tudo mesmo, dos transfers à alimentação, dos passeios ao bar aberto – , o Awasi Iguazú tem suas vilas espalhadas pela propriedade, construídas em uma encosta íngreme em meio à densa vegetação nativa anexa ao Parque Nacional Iguazú. Mas todas sempre a uma curta caminhada da casa central do lodge, onde ficam restaurante, bar e recepção.

As vilas do Awasi Iguazú são totalmente integradas à natureza ao redor, como charmosas (e muito espaçosas) casas na árvore, com direito a quarto, living, espaçosos banheiros e deck com plunge pool privativa.

A madeira escura do lado de fora dá lugar a uma decoração com cores suaves do lado de dentro, valorizando texturas, tecidos locais, obras de arte Guarani e livros e gravuras sobre a fauna, flora e história regionais.

As janelas são enormes, dando a impressão de que as frondosas árvores do lado de fora (que garantem total privacidade) estão praticamente dentro do quarto. Um detalhe adorável é o desnível entre o living e o quarto propriamente dito, garantindo que a natureza do entorno seja sempre visível, a partir de qualquer cômodo ou móvel.

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Os espaços públicos são lindos, seguindo a mesma padronagem de cores claras das vilas e repletos de peças de artesãos locais e regionais, instalações de arte, artesanato Guarani e livros, muitos livros. Há muito espaço aconchegante, interna e externamente, seja para descansar, tomar um drink ou café ou fazer suas refeições.

As áreas fechadas também contam com enormes janelas de vidro para fazer a natureza sempre protagonista e o delicioso deck externo praticamente mergulha na copa das árvores (e há sempre repelente fartamente disponível, em todo canto, para quem precisar).

No pequeno lobby diante da informal recepção, uma iniciativa adorável: deixam um enorme quebra-cabeças das Cataratas que acaba sendo montado coletivamente pelos hóspedes enquanto esperam seu guia chamar para o passeio da vez.

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Awasi Iguazú
Foto: Mari Campos

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Equipe e gastronomia de primeira

Os passeios oferecidos pelo Awasi Iguazú, aliás, são deliciosos, dos lados brasileiro e argentino das Cataratas a visitas a comunidades indígenas, trilhas, pequenos safáris fotográficos, passeios de barco, caiaque e SUP pela região. Têm duração variada e diversos níveis de dificuldade, assim todo perfil de hóspede é contemplado. E os guias são ótimos em compartilhar conhecimento de fato, inclusive em português.

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Os tours têm duração variada e diversos níveis de dificuldade, de passeios contemplativos de barco a trilhas mais puxadas, assim todo perfil de hóspede é contemplado. E os guias são ótimos em compartilhar conhecimento de fato, inclusive em português.

Mais importante ainda: se dedicam realmente a mostrar a exuberante natureza local e regional ao hóspede (algo que, infelizmente, ainda não é feito de maneira tão imersiva e eficiente nas propriedades existentes do lado brasileiro das Cataratas).

A gastronomia Relais & Chateaux é realmente excepcional, mesmo nos snacks mais simples, como meras empanadas. E tudo é sempre à la carte, feito na hora, do café da manhã ao jantar.

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A equipe afinada do Awasi Iguazú, formada majoritariamente por jovens da região, merece destaque absoluto: o treinamento cuidadoso é claro nos mínimos detalhes do dia-a-dia (como no fato de todo e qualquer membro do staff saber exatamente qual o tipo de água que você prefere beber). E o trato é sempre nominal, informal e muito cálido e atencioso, dos garçons aos barmen, do time da recepção aos guias.

Faço só duas rápidas observações relacionadas a serviço. Primeiro, senti falta da uniformidade no housekeeping. Por exemplo, no “montar” o deck externo da vila para o dia, como geralmente acontece nos lodges, colocando as almofadas e estofados das espreguiçadeiras em seus devidos lugares e preparando o local para o uso do hóspede. Vi que curiosamente faziam em algumas acomodações e em outras não (na minha não fizeram em nenhum dos dias ao longo da estadia toda).

Também senti falta de uniformidade no serviço de guias: enquanto alguns hóspedes tiveram o mesmo guia durante toda a estadia (o que considero ideal, não apenas pela fluidez dos passeios pelo vínculo criado como até para a hora das gorjetas – e que, aliás, geralmente acontece nas demais propriedades Awasi), eu passei por três guias diferentes durante a minha estadia.

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Awasi Iguazú
Foto: Mari Campos

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Tudo incluído de fato

No Awasi Iguazú, assim como nos demais lodges do grupo, tudo está incluído de fato. Os transfers ida e volta, seja para o aeroporto de Foz do Iguaçu no Brasil ou de Puerto Iguazú na Argentina, estão incluídos na estadia (ainda que apenas em horários fixos pré-estabelecidos pelo hotel, que podem não combinar exatamente com o horário do seu voo – vale ficar de olho).

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As diárias incluem também todas as refeições (sempre à la carte e excelentes, um dos maiores destaques do hotel), bar aberto, room service, e passeios privativos diários toda manhã e tarde (ou um passeio full day por dia).

Todas as acomodações contam ainda com um completo minibar – com vinhos, cafés, chás, cervejas, bebidas não alcoólicas e petiscos – sempre incluído nas diárias. A primeira bolsa de lavanderia utilizada em qualquer momento da estadia também é 100% cortesia.

A gastronomia do Awasi Iguazú, aliás, é um de seus maiores destaques: tudo é servido cheio de sabor e com apresentação impecável, e sempre à la carte. O menu valoriza muito os ingredientes locais (tem até doce feito com a casca de árvore yacaratiá), é craque em pratos tipicamente argentinos e também reformula várias receitas tradicionais da região.

Vale destacar também a carta de vinhos, feita com ótimos vinhos argentinos de vinícolas menores, estilo boutique. A equipe do restaurante é ótima na sugestão das harmonizações e a equipe do bar é excelente na criação de coquetéis, também majoritariamente feitos com ingredientes locais ou regionais.

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Dicas extra

Durante todos os meus dias em Puerto Iguazú utilizei mais uma vez o chip para viagens internacionais da O Meu Chip, que me manteve conectada 100% do tempo, sem estresse. Há sempre pelo menos 15% de desconto na compra de qualquer chip físico ou eSIM DESSE LINK com o cupom MARICAMPOS.

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Sobre a Camilla Mattar Viagens

A viagem ao Awasi Iguazú, na Argentina, foi toda organizada pela Camilla Mattar Viagens, consultoria de viagem localizada em São Paulo membro Serandipians. Camilla e sua equipe atendem há muitos anos viajantes oriundos do Brasil inteiro, criando roteiros cuidadosa e autenticamente personalizados, com valiosa curadoria de hotéis e lodges, seja para destinos nacionais ou internacionais.

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Review: The Vines Resort Spa

Ter a chance de dormir e acordar diante dos Andes é um privilégio e tanto. Que, sem dúvidas, fica ainda mais especial se o horizonte vier também repleto de vinhedos. E é bem assim no The Vines Resort & Spa, o belo resort argentino, membro da The Leading Hotels of the World, que ocupa uma porção bem especial do  Vale do Uco, no coração da maior região vinícola da Argentina.

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Localizado a cerca de 110 km de carro (ou 1h30 de carro) do Aeroporto Internacional de Mendoza, o resort está localizado em uma propriedade de cerca de 600 mil hectares e é parte do  The Vines of Mendoza, um empreendimento que reúne centenas de co-proprietários para seus vinhedos – em geral, amantes de vinhos que decidiram ter a chance de produzir seus próprios rótulos (com o auxílio imprescindível, é claro, dos enólogos e viticultores associados ao projeto, como Mariana Onofre e Santiago Achaval).

Foto: Mari Campos

A ideia do The Vines of Mendoza começou há 20 anos, quando Mendoza começava a ganhar atenção e respeito internacional. Foi nessa época que o norte-americano Michael Evans conheceu o Vale de Uco e se apaixonou pela região. E resolveu então comprar 4 hectares de vinhedos para tentar realizar o sonho de produzir seu próprio vinho – uma ideia que acabou inspirando vários de seus amigos a seguirem seus passos.

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De lá pra cá, a The Vines of Mendoza já vendeu vinhedos particulares para mais de 220 proprietários ao redor do mundo (inclusive vários brasileiros), expandiu a propriedade para 1.500 acres, produz mais de 35 variedades diferentes de uvas, está em processo de certificação orgânica e está em plena fase de expansão de seu belo hotel.

O The Vines Resort & Spa está aberto para qualquer viajante, mesmo aquele que não tem o mais remoto interesse em um dia produzir seu vinho. E há mesmo muito mais a se fazer por ali, além deste pequeno mergulho na enologia, da gastronomia ao lazer.

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Foto: Mari Campos

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Como é se hospedar no The Vines Resort & Spa

O The Vines Resort & Spa, apesar da imensa área que ocupa, é uma propriedade de poucas acomodações – e todas em estilo chalé ou mini villa. Os chalés têm diferentes categorias e subcategorias, mas são todos muito espaçosos, com pátios privativos, living e cozinha. O minibar está sempre incluído nas diárias.

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Vale cacifar um dos chalés da categoria Deluxe em diante, pois contam ainda com lareiras interna e externa, chuveiro externo, banheira ou piscina – e esses sim contam com vista desobstruída para a paisagem que rodeia o hotel (muitos dos mais simples têm a vista bloqueada por vegetação). As acomodações ficam conectadas à sede do resort através de bucólicos caminhos rodeados de vegetação.

A sede do resort abriga a discreta recepção, lounge, bar e o restaurante, além de uma deliciosa piscina e uma jacuzzi, ambas ao ar livre. É no restaurante Siete Fuegos, do chef argentino Francis Mallmann, que o hotel serve café da manhã, almoço e jantar – sempre com vista panorâmica para o laguinho logo em frente, os Andes e os vinhedos.

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O tranquilo café da manhã é uma delícia. Há um pequeno buffet separado em duas estações, mas o maior destaque fica mesmo para as opções de pratos à la carte, também incluídas no desjejum. Embora a carta seja enxuta, os pratos são deliciosos.

O Siete Fuegos é também bela pedida, principalmente para o jantar, dada a distância do resort para outros restaurantes. O ambiente é elegante, o serviço é informal e o menu é caprichado. As carnes e legumes na brasa são as grandes estrelas, mas as empanadas e a burrata são sempre infalíveis! Para acompanhar, uma extensa carta de vinhos, é claro.

Enquanto o grande spa do hotel não vem, vale destaque a academia, em um edifício separado, em meio aos vinhedos, com vistas panorâmicas incríveis. E há também um simpático mapa para jogging e caminhadas dentro da propriedade.

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Acho importante saber de antemão que o staff do The Vines Resort & Spa é atualmente composto sobretudo por integrantes muito jovens, da comunidade local, que está em sua maioria tendo ali a primeira experiência hospitalidade – mas são todos simpáticos e queridos.

Há um amplo menu de atividades possíveis (cobradas à parte), como passeios pela região, visitas a outras vinícolas, degustações especiais, cavalgadas e até workshops para você criar seu próprio blend em uma tarde divertida. Tudo isso pode ser reservado também pelo serviço de concierge online através do Whatsapp (embora a resposta às demandas possa demorar às vezes).

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O resort está em plena fase de expansão, com novas luxuosas unidades (serão 20 novas residências no total), bem diferentes das já existentes, a serem inauguradas ainda nesse e nos próximos anos. O Siete Fuegos vai ganhar novo espaço em meio aos vinhedos, e o resort vai abrir um segundo restaurante no perímetro ocupado por ele atualmente.

A The Vines of Mendoza tem ainda a The Vines Foundation, fundação que colabora com fornecimento de alimentos para refeitórios locais, escola vocacional para jovens da região (com formação em hospitalidade, aulas de inglês etc) e um refúgio de resgate de animais. Já a The Vines Global organiza viagens especiais mundo afora com foco em cultura e enoturismo.

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Foto: Mari Campos

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Um dia perfeito no The Vines Hotel & Spa

Um dia perfeito no The Vines Hotel & Spa depende do perfil do hóspede. Para mim, levando em consideração todas as experiências e atividades que experimentei durante minha estadia, seria o seguinte:

5:30h – saída para cavalgada até o sopé dos Andes para ver o dia amanhecer, com direito a café quentinho lá no alto, contemplando vistas arrebatadoras.

8:30h – de volta ao hotel, um lauto café da manhã em uma das mesas da varanda do Siete Fuegos, com vista para os vinhedos e as montanhas.

10:00h – tour em bike pela vinícola.

11:30h – Caminhada guiada pelos vinhedos da The Vines of Mendoza, seguida de degustação em uma de suas bodegas, devidamente harmonizada com empanadas e outros petiscos.

14:30 – Criar seus próprio blend com as amostras de Malbec do The Vines of Mendoza em um divertido workshop.

17:00 – Curtir a piscina (se estiver calor) ou a jacuzzi ao ar livre (se estiver friozinho) enquanto contempla o cair da tarde.

20:00 – Jantar harmonizado no Siete Fuegos de Francis Mallmann, seguido de um night cap no lounge ao ar livre, sob as estrelas.

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Sobre a Leading Hotels of the World

Composta por mais de 400 propriedades independentes localizadas em mais de 80 países, a Leading Hotels of the World reúne hotéis de luxo que realmente incorporam a essência dos destinos nos quais estão inseridos. Fundada em 1928 por um grupo de hoteleiros europeus inovadores, a LHW há nove décadas busca oferecer experiências de viagem notáveis e autênticas em suas propriedades-membro. Seu programa de fidelidade gratuito, Leaders Club, oferece a seus membros serviços personalizados e benefícios de viagens exclusivos durante as estadias.

Saiba mais sobre o Leaders Club aqui.

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Dica extra

Durante a viagem à Argentina utilizei, como sempre, um chip para viagens internacionais da O Meu Chip (que, aliás, funciona muito bem em diversos países do mundo todo) e fiquei conectada 100% do tempo, sem estresse ou qualquer dificuldade. Eles contam com ajuda em português no Whatsapp caso você tenha qualquer dificuldade com o uso do seu chip. E há sempre pelo menos 15% de desconto na compra de qualquer chip físico ou eSIM NESSE LINK com o cupom MARICAMPOS.

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A hospitalidade diversa do Ibiti

É difícil não se encantar pelo Ibiti, em Minas Gerais. Afinal, essa deliciosa empreitada de turismo regenerativo, sem similar na hospitalidade internacional, é praticamente uma utopia transformada realidade – como bem diz a placa de madeira logo à entrada da reserva.  

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O que começou nos anos 1980 com o sonho do empresário Renato Machado de proteger os arredores do Parque Estadual de Ibitipoca, MG, hoje se converteu em um projeto de vários braços distintos – e do qual o turismo é força importante – que já ultrapassa os 6 mil hectares de área total.

Focado em projeto de rewilding, o IBITI é hoje membro da BLTA (Brazilian Luxury Travel Association) e seu Xodós do Brasil e continua expandindo não só seu território e força sócio-econômica transformadora como também sua vocação para a hospitalidade.

Inicialmente Reserva do Ibitipoca, depois Comuna do Ibitipoca até que virasse simplesmente IBITI, o projeto oferece três modelos já muito bem estruturados de hospedagem turística regenerativa. E inaugura agora a quarta vertente dessa seara hoteleira: sua primeira casa de vidro totalmente automatizada, com vistas surreais para a reserva a partir de qualquer ponto.

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Foto: Mari Campos

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Como é se hospedar no Ibiti

Seu modelo de turismo de baixo impacto, que atua regenerando o meio ambiente, conservando fauna e flora e apoiando sócio-economicamente as comunidades locais, acontece em outras três opções distintas de hospitalidade.

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A primeira investida do Ibiti na hotelaria veio com o adorável Ibiti Engenho Lodge, até hoje a grande estrela do projeto. O casarão construído ao redor de um pátio, com distintas varandas e rodeado por montanhas verdejantes tem apenas 8 grandes suítes, cada uma com uma decoração diferente – mas sempre essencialmente mineiras.

Inaugurado ainda em 2008, suas áreas comuns têm e jeitinho de “casa de vó”, decoradas com muita brasilidade e com a natureza sempre à vista. Tem também spa, sauna e uma deliciosa jacuzzi ao ar livre.

A beleza e aconchego importam, e muito, mas nada disso se compara à calidez do serviço e à primorosa gastronomia tocada pelas “meninas do Engenho” com maestria. Do café da manhã ao almoço mais frugal, do café da tarde ao jantar de vários passos, tudo ali é simplesmente delicioso – e está incluído nas diárias. Cada garfada é uma viagem. E a equipe do lodge ainda é craque em preparar os set ups mais lindos, seja interna ou externamente, para cada refeição.

Engenho Lodge ainda administra a vizinha Casa Carlinhos, com 3 suítes, que deve ser alugada por inteiro mas tem direito de uso dos serviços do lodge.

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A segunda opção de hospedagem é o Ibiti Village, que deu nova vida a Mogol, um diminuto vilarejo de ruas de terra batida que esteve a ponto de desaparecer. Com apenas algumas dezenas de moradores permanentes, teve parte de suas casas originais reformadas e transformadas em 11 acomodações turísticas cheias de conforto.

Todas as casas são diferentes entre si e foram decoradas seguindo temas diferentes – como a dedicada a Guimarães Rosa, decorada com frases e obras do genial escritor. Algumas têm cozinhas completas, outras não; algumas possuem apenas um dormitório outras acolhem famílias.

No Ibiti Village a hospedagem também acontece com pensão completa incluída, servida sempre no Yucca, o restaurante vegetariano e orgânico do vilarejo – que tem ainda escola, igreja, posto médico, café, cinema e prainha de rio. Além da inclusão de um passeio guiado por dia, os hóspedes do Village também são contemplados com algumas atividades culturais, como concertos de piano em um Steinway de jacarandá da Bahia de 1874.

CLIQUE AQUI para ver valores e disponibilidade no Ibiti Village.

Foto: Mari Campos

A terceira opção de hospitalidade é o Ibiti Remote, que conta com três acomodações privativas, todas com localizações bem remotas na reserva. Focadas em quem deseja mesmo total desconexão, o acesso a elas se dá, dependendo da acomodação, por trilha, bicicleta, a cavalo ou em veículos 4×4.

A quarta empreitada começa agora, em clima de soft opening, e deve ser oficialmente inaugurada antes do final do semestre. A primeira Casa de Vidro do Ibiti foi construída mais isolada, em uma área mais alta da montanha que acolhe o Village.

Com paredes de vidro abertas para a natureza exuberante do Ibiti, e vibe quase futurista, totalmente automatizada, ali as vistas arrebatadoras estão incluídas a partir de praticamente todo cômodo.

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Foto: Mari Campos

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Dia-a-dia entre descanso e atividades

No Ibiti, independente da acomodação escolhida, o hóspede passa dia e noite imerso na natureza. Todas as diárias no Ibiti Engenho Lodge e no Ibiti Village incluem pensão completa e um passeio guiado por dia.

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O ritmo por ali é sempre lento e silencioso, perfeito para descansar e dar um belo reset mental. Mas a oferta de atividades possíveis também é enorme, incluindo trilhas, cavalgadas, bike, visitas comunitárias, caiaque, SUP, praia de rio e diversas outras experiências.

Margeando o Parque Estadual do Ibitipoca, o território preservado pelo Ibiti é repleto de montanhas, riachos, lagos e quedas d’agua. A vegetação nativa da região divide espaço com áreas recuperadas com reflorestamento e realmente é verde a perder de vista a partir de qualquer canto.

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Não bastasse tanta beleza natural, a propriedade ainda conta com muita arte espalhada por seu território. As mais famosas são as gigantes esculturas que compõem a instalação My Big Family, da norte-americana Karen Cusolito, cuja visitação é permitida apenas aos hóspedes do projeto.

As obras, feitas em metal reciclado, reminiscentes do Burning Man, fizeram tanto sucesso nas redes sociais que já viraram também a cara do Ibiti. Com dimensões que chegam a 6 toneladas e 9 metros de altura em uma única estátua, exigiram uma logística tremenda para serem transportadas à região montanhosa – mas encontraram na Pedra do Tatu, diante de uma das mais belas vistas do Ibiti, seu repouso.

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Foto: Mari Campos

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Além da hospitalidade

A hospitalidade é apenas um dos muitos braços do Ibiti. Além dela e da preservação e regeneração ambiental que deu origem ao projeto, há também produção orgânica de alimentos na Gaia Produtos Ecológicos (inclusive café), reciclagem (o projeto tem seu próprio centro para tal), reaproveitamento (todos os resíduos orgânicos são reaproveitados ali), educação na Life School, reintrodução de animais silvestres em seu habitat original (como os muriquis-do-norte, maiores primatas das Américas).

A ideia principal é sempre que cada projeto tenha empreendedores diferentes e ajude a economia local girar melhor. A hospitalidade regenerativa é sempre o melhor caminho para fazer a indústria turística realmente girar a favor dos destinos.

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Para chegar ao Ibiti: o aeroporto mais próximo é Zona da Mata/Juiz de Fora (IZA). A partir do aeroporto, são pelo menos mais duas horas de carro até a entrada do Ibiti (com estrada de terra na parte final). Outra possibilidade é pousar diretamente na propriedade em helicóptero ou monomotor.

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