Azamara Pursuit

A hospitalidade em alto mar dos cruzeiros AZAMARA

Sou e sempre fui fã de cruzeiros de pequeno e médio porte. Cada nova oportunidade de viajar por alguma região do planeta por via marítima me agrada profundamente, seja conhecendo destinos pela primeira vez ou revisitando destinos queridos. E cada chance de conhecer novos navios e novas armadoras também me é extremamente prazeroso. Em fevereiro último, pude finalmente conhecer a hospitalidade em alto mar dos cruzeiros Azamara, navegando em um de seus quatro navios: o Azamara Pursuit.

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Foi com o Azamara Pursuit que naveguei por 16 dias em um itinerário Buenos Aires-Buenos Aires, visitando destinos da Argentina, Uruguai e, majoritariamente, Brasil. A Azamara Cruises é uma operadora de cruzeiros upscale bastante informais, que tem navios de médio porte, para cerca de 700 passageiros (neste meu cruzeiro éramos exatamente 639 viajantes a bordo).

Seus navios são mais antigos, construídos ainda na década de 1990. Mas são bastante confortáveis em geral, com alta proporção de staff por hóspede e com boa relação espaço por passageiro. A companhia é famosa também por sempre incluir pernoites em alguns portos de escala de suas viagens e por suas “AzAmazing Evenings”, um grande evento externo em um dos destinos do cruzeiro (um por viagem) para o qual todos os passageiros são convidados. 

Na minha viagem, um cruzeiro cuja grande estrela era uma longa escala de 3 dias no Rio de Janeiro em pleno Carnaval, a Azamazing Evening foi um excelente espetáculo sobre a história do Carnaval no belo Teatro Solís, em Montevidéu, numa deliciosa noite de verão.

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Azamara: cruzeiros upscale com ótimas inclusões

A Azamara Cruises tem roteiros por quase todo o mundo, anualmente tem navios viajando pela América do Sul e é representada no Brasil pela R11 Travel. No começo da pandemia, a armadora foi vendida pelo Royal Caribbean Group para a Sycamore Partners. Seus outros navios são Azamara Quest, Azamara Journey e Azamara Onward.

A armadora, distante tanto dos cruzeiros de luxo quanto dos cruzeiros de massa, foca muito num nicho de passageiros que costumam ser viajantes frequentes e preferem cruzeiros em navios menores, ambiente bastante informal e com maior foco nos destinos visitados – e majoritariamente over 60s.

Suas escalas costumam ser bastante longas, mesmo quando não incluem pernoite, com o navio chegando cedo e frequentemente partindo apenas no comecinho da noite. No meu itinerário tivemos um pernoite em Montevidéu e dois no Rio, e escalas também em Santos, Ilhabela, Paraty, Búzios e Punta del Este.

Os cruzeiros upscale da Azamara não operam com tudo incluído nem se assemelham aos cruzeiros de alto luxo do mercado; mas todas as suas saídas têm algumas inclusões importantes, que dão bom balanço à relação custoXbenefício de seus itinerários. Seus navios possuem cabines internas, externas, externas com varanda e algumas suítes mais completas. Em todas elas, há banheiro privativo, quarto e uma pequena saleta com poltrona, mesinha e área de trabalho.

As cabines em geral são enxutas, com o básico, e com banheiros bastante pequenos. Então é altamente recomendável reservar uma cabine com varanda, o que faz bastante diferença na sensação de espaço ao longo da viagem. As varandas são simpáticas, com mesa e um par de cadeiras, excelentes para café da manhã e outras refeições in-room.

Não há minibar (mas o camareiro consegue agua com e sem gas e refrigerantes, se o passageiro pedir) nem facilidades de café/chá nas cabines; e somente as suítes mais luxuosas têm serviço de mordomo.

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Destaque para a gastronomia

Estão incluídas todas as refeições à bordo, exceto as realizadas nos chamados “restaurantes de especialidades” (Aqualina e Prime C, um italiano e uma steakhouse, que cobram US$35 de taxa de reserva por passageiro, por refeição). Não há noites formais a bordo e o código de vestimentas, mesmo para o jantar, é extremamente casual.

As inclusões se limitam a um restaurante formal à la carte, o Discoveries, cujo menu muda todo jantar; um grill à beira da piscina, o The Patio, cujo menu é sempre o mesmo e tem apenas pratos rápidos e sanduíches; e um restaurante buffet, o Windows Cafe, que tem parte do menu modificada a cada refeição.

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O Discoveries abre para café da manhã e jantar à la carte, o The Patio abre para almoço e jantar com apenas snacks e pratos rápidos, e o Windows Café abre para café, almoço e jantar com buffet temático. Há ainda um gostoso e providencial café – o Mosaic Café – que serve o dia todo espressos, lattes, capuccinos e petiscos doces e salgados no deck 5, aproveitando o entorno da escadaria que leva à recepção. E o The Living Room também tem um micro buffet de “bites” praticamente o dia todo.

Há um providencial serviço de quarto incluído, disponível 24h por dia. Mas vale saber que o serviço de toalha de mesa no room service estranhamente funciona apenas para o café da manhã; no almoço e no jantar não é entregue nem jogo americano para a refeição.

A hora do jantar é quando encontramos o serviço mais caprichado a bordo, tanto no restaurante principal quanto, principalmente, nos restaurantes de especialidades. Os jantares foram todos realmente muito bons, há boa oferta de opções vegetarianas e o restaurante principal tem alguns pratos que estão disponíveis todas as noites, inclusive escargots.

Importante saber que o restaurante principal, Discoveries, é sempre bastante cheio e disputado (e às vezes um tanto barulhento) no jantar. Como não existem turnos para o jantar e funciona em sistema first come, first served, toda noite costuma ter filas bastante grandes em parte do horário – o ideal é ir logo que abre ou já mais próximo do final do horário de admissão. Já os dois restaurantes de especialidades, que trabalham obrigatoriamente com reservas prévias com hora marcada, encontrei sempre bastante tranquilos, pouco cheios e silenciosos.

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Vários ambientes pensados para a socialização

Há diferentes bares a bordo (o Spirits, no deck 5, é de longe o melhor de todos eles, inclusive com os melhores bartenders), um pequeno mas satisfatório menu de room service gratuito e disponível durante todo o dia, e o menu de café da manhã na cabine é bastante completo e variado.

Estão incluídas para todos os passageiros, em qualquer tipo de cabine, diferentes bebidas durante as refeições e também ao longo do dia todo, mas limitadas a tipos e rótulos específicos de vinhos (8), espumante (1), destilados (9), coquetéis (20), cervejas (5), refrigerantes, água com e sem gás e cafés. As gorjetas estão sempre incluídas. 

Para o entretenimento, a clássica Trivia acontece todos os dias, mas não há cassino a bordo. O Cabaret Lounge recebe em algumas noites performances musicais e em outras vira cinema. Há uma pequena piscina com duas jacuzzis ao ar livre no deck 9, com uma grande área de solário. O navio conta também com academia e spa próprio, com tratamentos e serviços cobrados à parte, mediante agendamento. Eventuais jogos de bingo e degustações de vinhos, uísques etc são sempre cobrados à parte.

À noite, há diferentes ambientes com música ao vivo e todos os itinerários contam com uma White Night Party, um evento realizado no deck da piscina para apresentação da tripulação aos passageiros. É sugerido que todos usem branco, há banda ao vivo e um buffet especial para quem quiser jantar ali, al fresco.

Wifi, tours, transfers e quaisquer outros serviços são todos cobrados à parte. No entanto, há uma lavanderia self-service no Deck 7, de uso liberado e bastante bem-vinda (e disputada). O wifi a bordo é razoável, mas tem um custo alto: US$29.95 por dia (avulso) ou US$19,95 por dia para quem comprar o pacote para todos os dias da viagem.

Crianças são bem-vindas a bordo e havia algumas delas na minha viagem, sim; mas vale saber que não há kids club nem qualquer tipo de programação especial para elas.

Para embarcar em um cruzeiro da Azamara Cruises, é obrigatório estar 100% vacinado contra a Covid-19; além desse, não existem outros protocolos especiais a bordo e nem passageiros nem tripulantes utilizam máscaras em nenhum momento. Na minha viagem, o valor por passageiro com todas as inclusões acima descritas era a partir de US$2.990,00.

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LK Design Hotel Florianópolis

A Florianópolis cheia de estilo do LK Design Hotel

Florianópolis passou por melhorias bastante interessantes nos últimos anos. O centro ganhou revitalizações significativas e surgiram novos e deliciosos espaços gastronômicos, como o Armazém Rita Maria e o Top Market Floripa. A rota gastronômica também se desenvolveu mais, a ponte Hercílio Luz reabriu restaurada (inclusive para pedestres e ciclistas), a Beira-Mar Norte ficou mais gostosa. E, além de tudo isso, é preciso destacar também a Florianópolis cheia de estilo do LK Design Hotel, uma propriedade hoteleira sem similar na cidade.

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Localizado no ponto mais nobre da Avenida Beira-Mar Norte, o LK Design Hotel levou um novo padrão de hotelaria para a capital catarinense, completamente focado em estilo, conforto e altos padrões de serviço. O mais novo hotel de Florianópolis está não apenas cativando turistas de diferentes perfis como se integrando rapidamente ao dia-a-dia de moradores, que frequentemente tomam o espaço em seu restaurante e delicioso café-bar no lobby.

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Florianópolis sempre à vista no LK Design Hotel

Com acomodações espaçosas e minimalistas, e que fazem excelente uso das vistas para a cidade ou a orla, com janelas de vidro que vão do chão ao teto, o LK Design Hotel oferece ainda enxovais Trousseau, amenidades L’Occitane, havaianas como chinelinhos de quarto e água cortesia em abundância. Os únicos downsides dos quartos são o fato das janelas não abrirem para ventilação externa e a ampla utilização de plásticos de uso único. 

Em algumas das categorias de quartos há também roupões e máquina Nespresso, com cápsulas cortesia, como prega a boa hospitalidade internacional. Há algumas suítes planejadas para estadias de famílias mais numerosas e/ou com crianças e ainda quatro suítes signature, com vistas ainda mais amplas para o mar, que foram assinadas pelo arquiteto Roberto Migotto.

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Dos 168 quartos às 5 salas de eventos, a decoração segue linha minimalista que privilegia matérias-primas e talentos nacionais, fazendo excelente uso da iluminação natural, sempre com o ambiente externo à vista. O café da manhã está sempre incluído nas diárias (e é aberto também para não hóspedes), com algumas simpáticas opções à la carte (ovos, avocado toast, tapiocas etc) disponíveis para completar o amplo buffet oferecido.

O adorável café-bar do lobby do LK Design Hotel, talvez o mais acolhedor espaço de toda a propriedade, também oferece, além da ampla carta de cafés, drinks e petiscos, “shots” saudáveis cortesia (como golden milk, por exemplo) para o hóspede começar bem o dia. 

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Gastronomia e serviços sempre afinados

O café da manhã é servido diariamente no restaurante Osli, sob comando do chef Felipe Silva. Vale a pena, estando ou não hospedado no hotel, se planejar para almoçar ou jantar ali também. O ambiente interno é bastante charmoso, há uma gostosa varanda ao ar livre e o menu é realmente muito bom, com destaque para os deliciosos pratos de burrata e polvo. Destaque também para o ótimo serviço de sommelier na casa. 

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A Florianópolis cheia de estilo do LK Design Hotel oferece ainda academia de alta performance com paredes de vidro (também com vista panorâmica para a cidade), e um disputado rooftop com bar, lounge e piscina no último andar – tudo com vista panorâmica para a cidade e o mar, é claro. O rooftop é bom de visitar seja manhã, tarde ou noite; mas especialmente bonito durante o por do sol.

Com inconfundível (e excelente!) fragrância criada especialmente para seus ambientes, o hotel é pet friendly e tem uma ótima equipe de concierges (incluindo um membro Clef d’or!) que é craque em sugerir programas e conseguir reservas especiais para os hóspedes, acertadamente disponíveis também por Whatsapp. 

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Canopy São Paulo Jardins

Como é o Canopy São Paulo Jardins

É sempre bom ver grandes redes investindo mais na hotelaria brasileira e diversificando seu portfólio de bandeiras no país. Mesmo com o timming complicado em função da pandemia, a inauguração do Canopy São Paulo Jardins, em 2020, trouxe um sopro interessante para a hospitalidade da capital paulista. Afinal, a Canopy (com mais de 30 hotéis no mundo) é uma das 15 marcas da Hilton Hotels e traz uma proposta muito mais cosmopolita e voltada para o lifestyle do que os hotéis mais corporativos da bandeira Hilton que temos no país.

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Com excelente localização bem entre dois grandes núcleos da cidade de São Paulo, a poucas quadras da avenida Paulista e pouco mais de um quilômetro do Parque Ibirapuera, o Canopy São Paulo Jardins preenche uma lacuna importante na oferta hoteleira da região de uma maneira bem simpática: dá as costas para a movimentada av. Brigadeiro Luís Antônio e faz da diminuta rua residencial Saint-Hilare sua pacata e descomplicada via de entrada para carros e pedestres. E ainda fica pertinho de restaurantes deliciosos, como o Aizomê.

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Como é hospedar-se no Canopy São Paulo Jardins

Na semana passada, consegui finalmente me hospedar no Canopy São Paulo Jardins, no melhor esquema bleisure: aproveitei para trabalhar remotamente do hotel (que oferece ótimas condições para isso), mas também explorar um pouquinho a região, com um tanto de lazer aqui e ali. E descobri entre os hóspedes, inclusive algumas famílias com crianças, muita gente fazendo exatamente a mesma coisa.

O visual ao mesmo tempo elegante e descolado das áreas comuns ajuda: no térreo, o imenso salão com pé direito duplo, paredes de vidro, décor em cores suaves e muito verde ao redor é ao mesmo tempo lobby, lounge, bar, café e restaurante. A qualquer hora do dia tem gente ali trabalhando, seja individualmente no seu computador ou em pequenos grupos fazendo reuniões no local.

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É ali que funciona manhã, tarde e noite o Stella Jardins, um simpático bar & restaurante aberto do café da manhã ao jantar com uma proposta mais sustentável no menu, belas cerâmicas Kimi Nii e algumas simpáticas mesas externas também. No café da manhã, o serviço de buffet é eficiente e acrescido de opções quentes de ovos e tapiocas feitos na hora – e capuccinos, espressos e lattes também estão incluídos.

Há opção de almoço executivo nos dias úteis e promoções especiais para o happy hour, com drinks criativos. O room service tem menu enxuto (incluindo dois sabores da linha semi pronta da pizzaria Bráz) e serviço rápido e eficiente.

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Quartos elegantes e boas iniciativas sustentáveis

Os quartos do Canopy São Paulo Jardins, que eles chamam acertadamente de “just the right room“, são elegantes e extremamente funcionais, mesmo nas menores metragens (os 98 quartos vão de 20m2 a 38m2). Há bastante luz natural, bom isolamento acústico, charmosa decoração em tons terrosos e verde oliva, estante aberta ao invés de guarda roupa, pia aberta para o quarto, banheiro com boa ducha, mesa de trabalho, smartTV e água e café cortesia. O único downside é que nenhuma das janelas abre e não há qualquer ventilação natural nos quartos, nem nos banheiros.

O minibar é deixado vazio para que cada hóspede o preencha como e quando quiser. As cápsulas de café cortesia são deixadas diariamente pela governança e todos os quartos têm garrafas de vidro especialmente projetadas para que o próprio hóspede encha, quando quiser, nos filtros instalados nos corredores de todos os andares do hotel.

A louvável iniciativa faz parte do projeto de sustentabilidade do hotel, que tem ainda sistema de ar condicionado a gás e vinte e sete placas fotovoltaicas na cobertura do edifício para o aquecimento dos chuveiros – o que infelizmente não combina com as amenidades de higiene oferecidas atualmente, todas em embalagens plásticas de uso único.

Com excelente estrutura para o “anywhere office” – além dos espaços do Stella, há lounges, salas de reunião e um agradável terraço ao ar livre no primeiro andar – , o Canopy compensa a falta de estrutura para o lazer (há apenas uma micro academia 24h no hotel) com uma boa curadoria de atividades e passeios na cidade (tanto no site do hotel quanto na recepção), e empréstimo de bicicletas no local.

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Hotel Casana

A hospitalidade de altíssimo padrão do hotel Casana

O turismo de luxo vive um boom de novas aberturas, inaugurações e remodelações hoteleiras desde o começo da pandemia – inclusive no Brasil. E, dentre novidades de topo tipo, melhor ou pior sucedidas neste período de idas e vindas da chamada retomada turística, é sempre um prazer imenso experimentar propriedades do setor que realmente souberam sair do óbvio e se destacar pela qualidade do serviço que oferecem. Caso, por exemplo, da hospitalidade de altíssimo padrão do hotel Casana.

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Localizado idilicamente em área quase remota da praia do Preá, arredores de Jericoacoara, CE, e inicialmente pensado para ser a casa de praia da família Furland, o Hotel Casana realmente ultrapassa o “padrão luxo” da região e oferece uma qualidade de serviço e discrição ainda pouco comum à hotelaria brasileira. Distante meros 20 minutos do aeroporto de Jericoacoara e vizinho à deliciosa praia de Barrinha, tem apenas sete enormes suítes entre jardins à beira-mar e ali a gente realmente se sente em casa. 

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A hospitalidade de altíssimo padrão do hotel casana

No final de 2022, tive a oportunidade de me hospedar alguns dias no delicioso Hotel Casana, no Ceará. Os cuidados com o hóspede já começam muito antes da estadia, com a equipe de hosts – como são conhecidos os concierges da casa – entrando em contato pessoalmente para se apresentar, anotar preferências e discutir possibilidades para que o serviço fornecido durante a hospedagem seja o mais satisfatório possível. Sem afetações de nenhum tipo e com muita calidez a cada contato, guardam nomes e preferências com rapidez, são observadores e atentos durante toda a estadia e a comunicação entre equipe é extremamente rápida e eficiente, surpreendendo frequentemente o hóspede durante a estadia – como a verdadeira hospitalidade de luxo propõe.

Na chegada ao confuso aeroporto de Jericoacoara, o motorista do hotel já me esperava, oferecendo água de côco geladinha – em garrafas de vidro, como se espera de um hotel responsável – para o trajeto de apenas vinte minutos até a entrada da propriedade. Instalada literalmente pé na areia na praia do Preá, considerada um dos melhores lugares do mundo para a prática de kitesurfing, a propriedade tem apenas sete exclusivas suítes construídas de maneira sustentável entre adoráveis jardins e rodeando as sempre tranquilas áreas comuns com seus lounges, living, restaurante, bar, salas de massagem, academia, boutique e até um mirante privativo, com vista panorâmica de Jericoacoara até Barrinha de Baixo.

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O hotel opera sempre em sistema tudo incluído, o que justifica as diárias mais altas. Ali todas as refeições são servidas em sistema à la carte  (ainda que com menu bastante enxuto e rotativo para almoço e jantar) e estão sempre incluídas, assim como snacks, bebidas não alcoólicas (inclusive mocktails), minibar e até lavanderia. A gastronomia do chef André Wunderlich e equipe vale mesmo cada garfada (incluindo sempre boas opções vegetarianas) e a adega do hotel é realmente excepcional. O extenso menu de café da manhã é puro deleite ao começar cada dia e o hóspede ainda pode solicitar snacks ao longo do dia, se desejar.

As sete suítes são todas incrivelmente espaçosas, com enormes decks mobiliados, living, quarto, área de trabalho e walk-in closet. Os imensos banheiros, com amenidades Clarins, contam com duchas interna e externa (duas delas têm também banheira e piscina privativa). O bom uso da vegetação garante razoável privacidade à maioria das vilas – mas nem todas têm vista para o mar.

Chama a atenção no excelente projeto arquitetônico do Casana algo essencial para os tempos que vivemos: todos os ambientes são extremamente bem ventilados, garantindo não apenas maior segurança sanitária aos hóspedes como também nos permitindo aproveitar a deliciosa brisa e maresia locais em absolutamente todo canto do hotel, principalmente às refeições.

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Foco no kitesurf, mas com ofertas de lazer de todo tipo

A praia em frente ao hotel infelizmente não cativa os banhistas; sem serviço e com muito vento e mar “mexido” na maior parte do ano, é paraíso para kitesurfers e acaba sendo frequentada unicamente por eles. O Casana, aliás, tem grande parte do seu atrativo aí: com proprietários apaixonados pelo Kitesurf, oferece estrutura completa para praticantes do esporte, incluindo aulas para qualquer nível, do iniciante ao mais avançado (o hotel tem campeões mundiais entre seus clientes), e também para crianças.

Para compensar, a charmosa piscina do Casana, com ótimo serviço e repelentes e filtros solares La Roche Posay gratuitamente à disposição, é sempre extremamente convidativa. E a linda e deliciosa praia de Barrinha de Baixo, perfeita para banhos de mar ou de água doce em suas lagoas, é vizinha e facilmente acessível em buggy. Tem mar mais calmo, boa estrutura para banhistas passarem o dia e dunas incríveis para conhecer e apreciar o fantástico por do sol da região lá do alto.

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A equipe de “hosts” do Casana é realmente extremamente eficiente ao propor e organizar experiências extras locais, da gastronomia ao lazer, dentro e fora do hotel. Dentro da propriedade, aliás, existem diferentes espaços especialmente criados para receber parte destas propostas, incluindo jantares românticos ao ar livre, menus degustação de oito passos servidos pessoalmente pelo chef, apresentações de grupos folclóricos locais, happy hour nos jardins e diversas outras experiências dedicadas também às crianças.

Uma atividade deliciosamente imperdível é o happy hour ao por do sol servido no topo do mirante interno do Casana. O local acomoda um lounge privativo e acompanhar o sol se por ali, com vista panorâmica de Jeri a Barrinha, espumante e petiscos, é mesmo um programão – com direito a serviço simpático, eficiente e extremamente discreto.

Com padrões tão altos de serviços e atmosfera tão exclusiva – afinal, são apenas sete suítes no total – o Hotel Casana é um dos mais procurados para buyout no Brasil, sendo frequentemente “fechado” por alguns dias ou uma semana inteira por uma mesma família ou grupo de amigos. Spoiler: ocupando atualmente apenas parte do imenso terreno que possui à beira-mar no Preá, o hotel deve acrescentar novas suítes à propriedade nos próximos anos.

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Scenic Eclipse

A hospitalidade do iate Scenic Eclipse

Armadora de cruzeiro séria entende que seu principal negócio é a hospitalidade e não o entretenimento. Não é por acaso que navios de cruzeiros são frequentemente descritos pelo clichê “hotéis flutuantes”. Apesar das armadoras dos grandes cruzeiros comerciais de massa infelizmente se esquecerem disso hoje em dia, é sempre recompensador ver que as armadoras de luxo e embarcações de pequeno porte mantêm vivo o princípio de seus negócios. Por isso mesmo, foi um prazer descobrir a hospitalidade do iate Scenic Eclipse.

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Idealizado pelo casal australiano Glen e Karen Moroney, o Scenic Eclipse (representado no Brasil pela Velle Representações) foi o primeiro super iate do mercado que nasceu 100% destinado a cruzeiros comerciais (hoje, diversas redes hoteleiras estão seguindo essa onda, como Ritz-Carlton, Four Seasons e Aman). Donos da Scenic Luxury Cruises, famosa por cruzeiros fluviais, em 2019 decidiram lançar o Eclipse, um super iate para apenas 228 passageiros (200 nas regiões mais remotas), focado principalmente em cruzeiros de luxo pelos pólos – com direito a submarino e dois helicópteros próprios para algumas das expedições.

Mesmo com o baque da pandemia logo após o lançamento, o Eclipse deu tão certo que nesse 2023 Moroney lança o Scenic Eclipse II, uma versão ainda melhor do primeiro iate. Juntas, as duas embarcações chegarão a 50 países diferentes com seus itinerários – e abrirão caminho para o lançamento de outros iates da Scenic no futuro próximo.

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A hospitalidade do iate Scenic Eclipse

Em outubro do ano passado, tive o prazer de finalmente embarcar no Scenic Eclipse e fazer uma de suas premiadas viagens de expedição. Apesar do meu roteiro ser mais um itinerário de reposicionamento da embarcação rumo à Antártica que um cruzeiro de expedição de fato, tive a chance de conhecer a fundo os serviços, acomodações, espaços públicos, inclusões e, claro, a elogiada gastronomia do Eclipse ao longo da minha viagem.

Em um itinerário de Lima, no Peru, a Valparaíso, no Chile, foram oito deliciosas noites a bordo – mais duas em terra, com hospedagem também incluída no valor do cruzeiro -, com um adendo muito particular e especial: éramos menos de cinquenta passageiros a bordo no total, criando uma relação staff x hóspede sem precedentes na indústria.

E o serviço é mesmo caprichado e afinado, incluindo mordomo dedicado para todas as acomodações. O excelente staff, dos camareiros aos garçons, das recepcionistas aos guias (chamados ali de “discovery team”), é rápido em memorizar nomes e preferências e muitos deles são realmente capazes de antecipar desejos e necessidades dos hóspedes.

O staff, grande responsável pela boa hospitalidade do iate Scenic Eclipse, parece realmente contente com a proposta de trabalho a bordo – inclusive pelos contratos de duração mais curta que o habitual do mercado e pelo fato de 75% das cabines de tripulação serem single, uma raridade na indústria.

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Cruzeiros tudo incluído

Todos os cruzeiros do Scenic Eclipse operam em sistema “super all inclusive”. E está mesmo quase tudo incluído no valor da tarifa, sem pegadinhas ou surpresas – apenas tratamentos no spa e os passeios de submarino e helicóptero são cobrados à parte.

Isso quer dizer que, no valor divulgado e pago pelo hóspede, estão incluídas todas as refeições em qualquer restaurante da embarcação (sem taxa de reserva para nenhum deles), bar aberto (inclusive para os 135 rótulos de uísque orgulhosamente ostentados pela embarcação), minibar personalizado, room service 24h, todas as atividades a bordo, todas as gorjetas, passeios em todas as escalas, todos os transfers e wifi a bordo.

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Em alguns dos itinerários, voos domésticos e noites de hotel pré e pós cruzeiro estão incluídos também (na minha viagem, tínhamos todos uma noite de hotel incluída com café da manhã tanto em Lima quanto em Santiago). E o iate tem ainda um delicioso spa de 550m2 com ótimas saunas, uma pequena piscina (esteve interditada durante a minha viagem), duas jacuzzis ao ar livre, academia, sala de yoga e pilates e mud room para as expedições polares.

Há lavanderia self-service a bordo aberta para todos os passageiros e as suítes têm serviço completo de lavanderia incluído. O super confortável teatro a bordo, palco das palestras diárias e eventual entretenimento noturno protagonizado pelo jovem diretor do cruzeiro e sua assistente, é equipado grandes poltronas de couro giratórias (algumas delas têm providenciais controles extras para pés e cabeceira).

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Cabines cheias de conforto

O Scenic Eclipse funciona como um belíssimo hotel boutique sobre as águas. Curiosamente não há nenhum tipo de amenidade de boas vindas aos hóspedes; mas as cabines, com decoração minimalista, são extremamente confortáveis e aconchegantes, mesmo com os tons mais escuros, incomuns ao mercado.

Espaçosas e subdivididas em diversas categorias (ali apenas as categorias mais altas são chamadas de suítes), todas elas contam com varandas mobiliadas, mordomo, quarto e living separados, minibar customizado (incluindo destilados), máquina de café espresso, secadores Dyson e amenidades ESPA dispostas de maneira sustentável, em grandes displays. 

É preciso destacar a qualidade das camas do Eclipse: das cabines mais simples às suítes mais luxuosas, todas são equipadas com a “Eclipse bed”, customizada especialmente para o iate, enorme, com amplo menu de travesseiros e com controles individuais de movimento, cabeceira e pés para cada hóspede.

Os banheiros não são dos maiores, mas são bastante satisfatórios, com excelentes chuveiros. Ainda que tenham espaço para guardar itens e nécessaires, faz bastante falta não ter balcão ao redor da pia nem chinelinhos de quarto. As cabines maiores, chamadas de suítes, têm belas banheiras.

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A enorme TV tem ampla variedade de canais; mas vale saber que fica “escondida” no espelho do living room, tornando tarefa praticamente impossível assisti-la da cama nas cabines mais simples. Nas cabines standard também há espaço reduzido para acomodação de pertences, roupas e afins, já que são apenas duas portas de armário disponíveis por cabine dupla.

Mas, no geral, seguindo a boa hospitalidade do iate Scenic Eclipse, as cabines são tão gostosas que boa parte dos hóspedes decide de bom grado passar um bom tempo nelas, seja lendo, descansando ou tomando um belo drink com vista na varanda. E, como o Eclipse não possui nenhum serviço à la carte completo de café da manhã nos restaurantes, pedir o café de manhã na cabine é definitivamente um must do na viagem toda, seja no confortável living ou nas deliciosas varandas, com vista para o mar o porto.

Um fato curioso: mesmo navegando com menos de 50 passageiros a bordo (ao invés de 228) e tendo boa parte de suas cabines premium e suítes desocupadas, não foi feito nenhum tipo de upgrade para hóspedes das cabines mais simples nem pré nem durante a viagem.

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FOCADO EM AVENTURA E DESCOBERTAS

No itinerário de Lima a Valparaíso tivemos diferentes escalas no Peru e no Chile (perdemos apenas uma, graças a uma greve portuária no país), todas com duas opções de tour (sempre em van) incluídas para todos os passageiros.

Foram em geral visitas breves a pontos diferentes de um mesmo destino contemplando belas paisagens aliadas a algo de natureza e algo cultural da região. Deserto, vinhedos, cidadezinhas, costa, parques nacionais, museus e até destilaria de pisco fizeram parte da programação, liderada sempre por parte do discovery team e alguns guias locais.

Criado para cruzeiros de expedição nos pólos, o Scenic Eclipse opera em diferentes destinos mas seu grande potencial se revela nos itinerários pela Antártica, Ártico e Alasca.  É nesses roteiros de expedição propriamente dita que o iate coloca de fato em uso seus zodiacs, caiaques, pranchas de SUP, submarino e helicópteros (que acabaram ficando todos de fora durante o cruzeiro que fiz). 

Uma bela adição do Eclipse que vale mencionar é sua política de “open bridge”, com a ponte de comando aberta à visitação de hóspedes a qualquer hora do dia ou da noite – algo que nunca vi em nenhuma outra armadora.

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até 10 opções gastronômicas diferentes

A gastronomia no Scenic Eclipse merece mesmo todos os elogios que arrebata de hóspedes e do trade. Aliás, acaba de ser premiada como melhor serviço de gastronomia em cruzeiros de expedição pela Cruise Critics e como melhor navio para jantar pela World Cruises Awards. O ambiente a bordo é sempre bastante informal, dia e noite. Não há restrições de vestimenta nem mesmo para o jantar, nem noites formais a bordo.

As opções são fartas e variadas, com excelente execução de pratos em todos os restaurantes – e não há cobrança de taxa extra para nenhum deles. Como são todos bastante pequenos, em vários deles é preciso fazer a formalidade da reserva prévia, como o francês Lumière, o sushi bar Koko’s Sushi e o teppanyaki Night Market. O Elements e o Koko’s têm política de open seating todas as noites.

Há ainda room service 24h, o gostoso Azure Café para refeições rápidas e cafés (e excelentes pavlovas!) e o buffet Yatch Club. A única opção gastronômica que funciona apenas para convidados (e é geralmente restrita às suítes mais luxuosas) é a Chef’s table, uma mesa alocada ao lado da cozinha, com paredes de vidro, que recebe todas as noites apenas dez comensais para um menu degustação fixo – e cheio de espumas, fumaças e mise-en-scène – elaborado e servido pelo próprio chef executivo, Alexander Parahovnik.

Mas essas opções gastronômicas funcionam mesmo só para o jantar. Durante o dia, as únicas opções disponíveis são o buffet do Yacht Club, os pratos rápidos do Azure Café e o room service; faz bastante falta um restaurante à la carte para café da manhã e almoço, um problema que talvez o Eclipse II solucione.

O iate tem apenas um bar principal, no Scenic Lounge, onde fica também a impressionante coleção de 135 uísques montada pelo próprio CEO da companhia – e disponível por completo aos hóspedes, sem qualquer custo extra. Nos dias de bom tempo, um pequeno bar externo funciona também durante a tarde.

O Scenic Eclipse tem ainda o excelente Épicure, um espaço construído especialmente para ótimos workshops de cozinha e degustações de vinhos e uísques a bordo. E o Observation Lounge tem um delicioso “bar” self service de Kusmi Tea.

Importante: reforce também no check in todas as suas restrições alimentares; no meu cruzeiro, muitas delas não foram repassadas pela equipe de vendas para a equipe a bordo.

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Esforços sustentáveis

Um upside importante é que o Scenic Eclipse tem feito esforços sustentáveis significativos desde sua primeira viagem. O iate utiliza somente combustível limpo, tem sistema de posicionamento dinâmico ao invés de âncoras (que podem danificar o fundo do mar e colocar em risco a vida selvagem), abandonou a maioria dos plásticos de uso único, deixa avisos nas cabines em nanotablets ao invés de papel e tem uma política realmente de zero desperdício na cozinha (alimentos que poderiam ser descartados são transformados em pó e reaproveitados em espumas, coulis, caldos e decoração de pratos).

O mobiliário priorizou materiais sustentáveis, há bom aproveitamento de luz natural em muitos dos ambientes, as cabines têm garrafas de vidro com água filtrada e todo hóspede recebe também garrafas reutilizáveis para carregar nos passeios.

Bastante seguro e estável, tem um revolucionário sistema de propulsão Azipod com dois motores capazes de rotar 360 graus de maneira independente e um sistema de monitoramento por câmeras que espalha quase duas centenas delas por todo o iate. Realmente uma beleza de embarcação.

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O wifi do iate é excelente na maior parte do tempo, sem qualquer limite de utilização ou velocidade. Em todas as escalas da viagem, utilizei o chip internacional de celular da O Meu Chip, que também funciou perfeitamente bem, inclusive em reservas naturais afastadas e no meio do deserto. Há chips internacionais para os mais diferentes destinos neste link e o cupom MARICAMPOS dá pelo menos 15% de desconto em qualquer um deles. 

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