Piscina do Andaz West Hollywood

O hotel do rock em West Hollywood, Los Angeles

Em um endereço célebre por diversas histórias envolvendo músicos de rock desde a década de 1960, o hotel Andaz West Hollywood, em Los Angeles, acaba de completar 10 anos em boa forma. A movimentada vida pregressa do prédio é homenageada no décor contemporâneo repleto de referências ao rock’n’roll. O ambiente continua artsy e festivo, ainda que mais comportado.

Foto da Tower Records no lobby do Andaz West Hollywood, hotel em Los Angeles
Referências ao rock no lobby do Andaz WeHo | Foto de Carla Lencastre

O Andaz é uma das cinco marcas de lifestyle do grupo americano Hyatt. Este foi o primeiro nos Estados Unidos, e o segundo com a bandeira no mundo, depois de Londres. Para lançar a marca nos EUA, a rede fez um retrofit no Continental, hotel lendário das décadas de 1960/70 no mítico Sunset Boulevard. Na época, os nightclubs da Strip e arredores estavam se transformando em clubes de rock. Quem viu Rocketman vai se lembrar do Troubadour, aberto em 1957, onde Elton John fez a primeira apresentação nos EUA, em 1970. A casa de shows fica a dez minutos de carro do Andaz.

Procurado por artistas que se apresentavam nos clubes da região, e por seus fãs, o então Continental foi cenário de muitas loucuras, como o rolling stone Keith Richards jogando uma televisão pela janela. A maior delas deve ter sido Jim Morrison, vocalista do Doors, pendurado na varanda do 10º andar, em 1966. Foi expulso do hotel, onde estava morando.

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Parte da antiga varanda de um dos quartos do Andaz West Hollywood, hotel em Los Angeles
Parte da antiga varanda de um dos quartos do Andaz | Foto de Carla Lencastre

Hoje espera-se que os hóspedes não repitam nenhuma das duas cenas, que de qualquer maneira seriam impossíveis. O Hyatt, que administra o hotel desde 1967, inicialmente com o nome de Continental Hyatt House, fechou todas as varandas com vidro há dez anos, na repaginação para a mudança de marca. Com isso, os quartos de frente do Andaz WeHo ganharam uma área envidraçada, com chaise longue, poltrona, mesinha e vistas para a cidade.

As 239 acomodações são amplas e confortáveis, com decoração moderna e bebidas não alcoólicas do minibar incluídas nas diárias. O barulho da Sunset Strip pode incomodar e há protetores de ouvido à disposição nas mesas de cabeceira. O hotel tem piscina no terraço (foto em destaque no alto), uma raridade em Los Angeles, com vista para as colinas de Hollywood e suas casas espetaculares, e lobby acolhedor com sofás e poltronas confortáveis. Ao lado da entrada, um amplo bar e restaurante com cozinha aberta serve um ótimo café da manhã, com bufê e opções à la carte. Chama-se Riot House, uma homenagem ao apelido pelo qual o hotel sempre foi conhecido, que faz um trocadilho com Hyatt House e seus muitos anos de rock’n’roll.

Outras opções de hotel no Sunset Boulevard, em West Hollywood, Los Angeles

Fiquei hospeda no Andaz WeHo mês passado, a convite do Visit California, depois do Internacional Pow Wow (IPW), a maior feira de viagens dos EUA. Esta é uma das minhas áreas favoritas para ficar em Los Angeles. West Hollywood é razoavelmente central, ao lado de Beverly Hills e a mais ou menos o mesmo tempo de carro tanto de Downtown LA quanto de Santa Monica. Dá para ir a pé para casas de shows famosas como The Comedy Store, The Viper Room e Whisky a Go Go. É uma área vibrante, repleta de bons bares e restaurantes, clubes noturnos e lojas charmosas, com muitas opções voltadas para o público LGBTQ+.

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Quase em frente ao Andaz, estão o Sunset Tower e o Mondrian Los Angeles. O Sunset Tower é um clássico da área, com todo um glamour old world em histórico prédio art déco, que já abrigou muitos astros e estrelas de Hollywood. Seu tradicional e concorrido Tower Bar agora tem uma extensão do restaurante na área da piscina, voltada para a cidade.

Piscina com vista no Mondrian Los Angeles, hotel em West Hollywood
Piscina com vista no Mondrian Los Angeles | Foto de Carla Lencastre

O Mondrian também tem bar na piscina com vista, disputado a partir do pôr do sol. O lobby lembra uma galeria de arte, com obras contemporâneas. Os quartos seguem a vibe sexy que caracteriza os hotéis do Morgans Group, hoje parte do SBE (SLS, Delano etc.), do qual a rede AccorHotels tem 50%. Philippe Starck assina o design original do hotel, de 1996. O projeto passou por modificações durante a última grande renovação, em 2008.

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Sunset Tower (à esquerda) e BW Plus Sunset Plaza vistos do Andaz West Hollywood, hotel em Los Angeles
Sunset Tower (à esquerda) e BW Plus Sunset vistos do Andaz | Foto de Carla Lencastre

Entre o Mondrian e o Tower há uma opção sem glamour e mais econômica, mas na mesma localização privilegiada, o Best Western Plus Sunset Plaza. Ao lado do Mondrian fica o novíssimo 1 Hotel West Hollywood. Mais adiante, previsto para abrir em dezembro, encontra-se o West Hollywood Edition. Na direção oposta, pouco depois do Tower, está o quase centenário Chateau Marmont, ícone local. É o único hotel desta parte do Sunset Boulevard com mais histórias que a Riot House. Mas isso fica para outro dia.

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A excelência da hotelaria de luxo na índia

Pequenas e grandes redes hoteleiras de luxo na Índia estão crescendo rápida e constantemente em comparação a outras redes internacionais. Com uma diferença fundamental: para as redes indianas, o hóspede é sempre e invariavelmente rei – ou, como eles mesmos preferem dizer, “the guest is God”.

Já andava com isso na cabeça desde minha última viagem à Índia, em abril último, mas a ideia ficou ainda mais evidente depois que assisti ao filme “Hotel Mumbai” (que chega aos cinemas brasileiros como “Atentado ao hotel Taj”, e que recomendo muito). Essa máxima comum aos hotéis de luxo indianos aparece repetidas vezes no filme (que é sobre como o papel dos funcionários do hotel Taj de Mumbai foi essencial no salvamento de alguns hóspedes durante os atentados terroristas de 2008).

O senso de hospitalidade faz parte da própria cultura indiana no dia-a-dia, e essa vocação é elevada à décima potência quando o assunto é hotelaria de luxo. Discrição, eficiência, cortesia, antecipação de vontades: tudo isso está ali, o tempo todo, quando somos hóspedes de um bom hotel na Índia. E sempre com gentileza, sorrisos e amabilidade no olhar, de uma forma que acaba frequentemente conectando quase que imediatamente hóspedes ao staff. Não por acaso, funcionários indianos da hotelaria de luxo são frequentemente disputados por grandes redes hoteleiras em outros destinos.

Os investimentos no setor hoteleiro tiveram um boom entre 2005 e 2010, quando muitas propriedades se remodelaram e muitos novos empreendimentos começaram a ser construídos (ainda que haja muito potencial de crescimento, o país recebeu quase nove milhões de turistas internacionais em 2016 contra pouco mais de dois milhões e meio no ano 2000). Desde então, novos subsídios e parcerias são frequentes para estimular tanto a hotelaria quanto o turismo em geral no país e a Índia vive um novo grande momento hoteleiro neste 2019 – incluindo aberturas internacionalmente muito importantes também para o turismo de negócios, como o recém-aberto Four Seasons Bengaluru (em Bangalore).

A hotelaria de luxo no país passou a focar muito na “hospitalidade experiencial”, buscando apelo também junto às novas gerações, introduzindo menu de experiências em seu portfolio e investindo em lounges, práticas sustentáveis e espaços sociais customizados (ou “instagram friendly”, como defendem alguns escritórios de arquitetura e design hoteleiro). O turismo focado em eventos também está redesenhando a hotelaria em alguns destinos que chegam a ver suas reservas crescerem dois dígitos ao ano, incluindo cidades como Varanasi, Puri, Tirupati e Shirdi.

A popularidade do país como destino para turismo de bem-estar também cresce sem parar (um bom exemplo é o hotel Ananda in the Himalayas, sobre o qual falo neste texto aqui) e parte dos hotéis de luxo começa a ver também significativo crescimento no mercado de destination wedding, até então bastante sub-explorado no país.  

Algumas experiências hoteleiras que tive no país estão dentre as mais significativas que já experimentei, incluindo estadias irretocáveis em hotéis como The Lodhi em Delhi, RAAS em Jodhpur, Leela Palace também em Delhi, Evolve Back Resorts em Hampi e as incríveis propriedades da Suján Luxury no Rajastão. Da Suján, já conhecia anteriormente o (ótimo) lodge Jawai Leopard Camp e tive o prazer de me hospedar nesta viagem nos excelentes Sher Bagh (no Ranthambore National Park) e Rajmahal Palace, em Jaipur.

A excelência da hotelaria de luxo na Índia está ajudando o setor a crescer mais rápida e constantemente que em outros destinos.
Piscina aberta para os territórios dos famosos tigres de Ranthambore no Sher Bagh da Suján Luxury. Foto: Mari Campos.

No RajMahal Palace, aliás, me hospedei durante uma viagem a trabalho, mas arrisco dizer que foi a mais impecável experiência hoteleira que já tive na Índia. Um hotel de apenas 14 quartos ocupando a antiga residência do marajá, com instalações, décor, amenidades e serviço simplesmente perfeitos (com café da manhã à la carte, chá da tarde à inglesa e lavanderia incluídos em todas as diárias). Dá pra ler minha review completa sobre o hotel aqui

Leia mais sobre minhas viagens pela Índia e os hotéis testados e aprovados no país aqui.

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Santiago abre o primeiro Mandarin Oriental da América Latina

O antigo Grand Hyatt Las Condes, em Santiago, Chile, virou agora Hotel Santiago by Mandarin Oriental e, a partir do final deste ano, passará a ser Mandarin Oriental Santiago, o primeiro hotel da rede asiática na América Latina. E fui convidada a me hospedar na propriedade em maio último justamente para conferir como anda esse processo de transformação.

Em pleno funcionamento durante todo o rebranding e readequação aos padrões de instalações e serviços da rede Mandarin Oriental, o Hotel Santiago tem localização privilegiada em Las Condes, com acesso fácil a bares, restaurantes, atrações turísticas e o Shopping Parque Arauco, logo ao lado. 

Na entrada, já chama a atenção o novo e impactante lobby, inteiramente decorado com obras e peças de artistas mulheres chilenas. O pé direito muito alto, tanto do lado da recepção quanto do lado com acesso à piscina, permite muita entrada de luz natural durante todo o dia. O novo décor do lobby fez ótimo uso do enorme vão central do hotel com uma instalação artística que cria a sensação de um “teto falso”. Enormes peças de tecidos coloridos dão leveza à divisão do lobby com o hall dos elevadores – panorâmicos, por sinal. 

Os 310 quartos do hotel estão distribuídos em 19 andares e têm grandes janelas que ocupam quase toda a largura da parede, com vista para a cidade emoldurada pela Cordilheira dos Andes, ao fundo. O décor definitivo dos quartos ainda não foi implementado e a maioria permanece com o visual da última remodelação dos tempos de Hyatt (a nova cartela de cores deve vir muito mais arejada e delicada). A afinada equipe de pâtisserie se encarrega de belas amenidades de boas vindas e cafeteiras Nespresso também devem ser instaladas em todos os quartos em breve.

Ganha destaque a belíssima área externa do hotel, com paisagismo cuidadoso e um enorme piscina em estilo lagoa, com direito a cascata e tudo, um feature que realmente faz falta na maioria dos hotéis de luxo de Santiago – e rodeada de espreguiçadeiras e futons.

O ótimo restaurante mediterrâneo Senso deve puxar o carro da alta gastronomia que deve se instalar em definitivo no hotel até o final do ano: pratos muito saborosos, bela apresentação e serviço irretocável. E são responsáveis também pelo ótimo serviço de quarto, que testei e aprovei durante minha estadia. 

Por enquanto, há também um restaurante japonês, o Matsuri, e o Atrium Lobby Lounge, que serve diariamente drinks, chá da tarde e lanches e pratos rápidos.  O hotel deve reformular por completo o visual ultrapassado de seu enorme Duke’s Bar, abrindo um esperado bar especializado em gim em outubro, comandado pela celebrada mixologista Chabi Cádiz.

Há ainda spa, fitness center e um belo Executive Lounge de dois andares, com vista panorâmica, que servia até pratos trufados para alguns hóspedes na época em que me hospedei. As laterais do lobby devem ganhar em breve unidades de duas grandes marcas de luxo da moda.

O serviço do hotel em geral, como em todo rebranding, ainda passa por treinamentos para chegar aos padrões Mandarin Oriental e deve sofrer pequenos ajustes nos próximos meses.

Em agosto, a diretora de comunicação do hotel, Margarita Pereira, esteve no Brasil para confirmar a inauguração oficial da propriedade na primeira semana de dezembro. O dia exato deve ser definido em breve pelo Feng Shui Master do grupo Mandarin Oriental, que leva em conta fatores como a data e o horário de nascimento do gerente-geral Ignacio Rodríguez para fazer sua escolha.

Por aqui, estamos ansiosas para ver as mudanças no design e na gastronomia que devem acontecer nos próximos meses. Espiei os projetos do novo décor dos quartos, por exemplo, e deve ficar incrível. O hotel vem investindo pesado também em atividades que tragam moradores locais para seus espaços públicos (restaurantes, chá da tarde, lojas, desfiles de moda etc) e tem tudo para se tornar realmente um ícone na cidade nos próximos anos. 

As novidades não devem parar por aí, não: durante a ILTM Latin America representantes do grupo Mandarin Oriental nos contaram que um segundo hotel da rede será aberto nos próximos anos, também no Chile, na vizinha Viña del Mar. Tem tudo para virar uma dobradinha perfeita!

Desta vez, voei a Santiago experimentando a nova rota da Sky Airline. Como o hotel não oferece ainda serviço próprio de traslados executivos, utilizei os ótimos serviços de transfer da Blacklane para chegar e sair para o aeroporto.

Dá pra conferir minha review completa do Mandarin Oriental Santiago também aqui.

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Anaheim Marriott lobby

Novo design dos quartos nos hotéis Marriott

Cores claras, com azuis e cinzas, piso em madeira, móveis modernos, chuveiro walk-in com porta em vidro, detalhes charmosos no décor aqui e ali… Que surpresa boa foi o Anaheim Marriott, que recebeu a delegação brasileira durante o IPW 2019, já com o novo design dos hotéis Marriott. A maior feira de turismo dos Estados Unidos foi realizada no início deste mês em Anaheim, onde fica a Disneyland, a 60km de Los Angeles. O hotel é bem localizado para este tipo de evento, pois fica a menos de cem metros do Centro de Convenções. E também para o visitante a lazer, já que também está perto da Disneylândia (15 a 20 minutos a pé).

Novo design hotéis Marriott: um dos quartos do renovado Anaheim Marriott
Um dos novos quartos do Anaheim Marriott | Foto de Carla Lencastre

Os 1.030 quartos em estilo contemporâneo do Anaheim Marriott estão tinindo depois de uma renovação de US$ 32 milhões. As obras foram feitas ao longo de dois anos e concluídas em março. Há piscina, fitness center, loja de conveniência, restaurante (com carta de bourbon e cozinha do Sul da Califórnia), pizzaria e mercado com café Starbucks.

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Diferenças entre o Marriott de Anaheim e o de Burbank

No fim de semana retrasado, alguns dias depois do IPW, fiz check-in no Los Angeles Marriott Burbank Airport. O hotel fica a menos de 10km do Universal Studios Hollywood e do Warner Bros Studios. São apenas 65 quilômetros entre este Marriott e o de Anaheim, mas quanta diferença. O lobby com cara de novo levava a um quarto confortável, porém com decoração ultrapassada e carpete. Os móveis são em madeira escura. O chuveiro fica em uma banheira minúscula. Não é nem um bom chuveiro nem uma boa banheira, arrematado com cortina de plástico e torneiras difíceis de abrir. Pesquisa feita pela própria Marriott já mostrou que maioria dos hóspedes odeia este modelo de chuveiro-banheira com cortina plástica.

Leia mais: O difícil adeus ao plástico nos hotéis

Um dos novos quartos do Anaheim Marriott: quarto no padrão antigo do Marriott Burbank Airport
Quarto do Marriott Burbank Airport | Foto de Carla Lencastre

No site, o hotel anuncia seus quartos como modernos, o que definitivamente não é o caso. Talvez em 2015, quando houve um investimento de US$ 13,5 milhões em reformas. O melhor do Marriott Burbank é o bar ao livre E.D.B. Ainda que fique ao lado do estacionamento, a luz da Califórnia deixa tudo mais bonito e a carta de drinques e petiscos é convidativa. O hotel tem também restaurante de cozinha americana, piscina ao ar livre, fitness center e quartos com vista para a pista do Aeroporto de Burbank.

No site da Marriott International, há uma lista dos hotéis com a marca Marriott que já tiveram os quartos redesenhados. São mais de cem nos Estados Unidos e 20 na Europa. Está desatualizada, mas vale conferir antes de fazer a próxima reserva. O Anaheim Marriott ainda não aparece lá, nem o Ventura Beach Marriott (fotos no nosso Instagram), também na Califórnia.

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Um dos hotéis listados é o Marriott Marquis Chicago, onde me hospedei na inauguração, no final de 2017. Os quartos já foram originalmente pensados para oferecer um design contemporâneo. Você pode ler um pouco sobre eles nesta reportagem para a revista Panrotas (página 16). O Chicago Marriott Downtown Magnificent Mile, que recebeu a delegação brasileira durante o IPW de 2014, é outro dos hotéis Marriott com novo design.

E, é bom lembrar, em pleno 2019 a Marriott cobra o acesso à internet para quem não for associado do programa de fidelidade Marriott Bonvoy. Se este for o caso do hóspede, a inscrição pode ser feita no momento do check-in.

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As novidades do Sheraton Reserva do Paiva

Nos últimos anos, a Reserva do Paiva, no Cabo de Santo Agostinho, se desenvolveu rapidamente no mercado imobiliário e vem atraindo também cada vez mais turistas à região de belas praias que o rodeia – graças também ao hotel Sheraton Reserva do Paiva, que desencadeou considerável improvement na infra-estrutura regional.

O hotel, inaugurado há quase cinco anos, o Sheraton Reserva do Paiva me convidou neste último mês de maio para uma nova hospedagem ali, justamente para conferir as novidades da propriedade implementadas nos últimos tempos (a review da primeira vez que me hospedei ali pode ser conferida aqui).

Com arquitetura que acompanha o conceito arquitetônico da Reserva do Paiva (pautado em prédios baixos e extensas áreas verdes), tem localização bastante favorável para quem quer garantir sossego na hospedagem mas ter fácil acesso às rotas para explorar as praias da região. Apesar de bastante afastado de Recife propriamente dita, incluindo seu centro histórico e suas zonas mais boêmias e comerciais, a propriedade é quase pé na areia – a gente só precisa atravessar a avenida em frente para chegar ao mar. Localizado entre mar, área de mangue protegida e mata atlântica, o hotel se converteu também numa escapada tradicional de final de semana para muitos recifenses, como pude constatar durante esta última visita.

A orientação para o turismo de negócios e convenções ali também é grande, incluindo um moderno centro de convenções e eventos com mais de 1,500 metros quadrados para mais de duas mil pessoas. E a sustentabilidade tem espaço garantido, com projetos especiais de iluminação sustentável, controle da água, reciclagem, isolamento térmico e acústico.

As áreas comuns do hotel continuam chamando atenção pelo respeitável acervo de arte contemporânea que exibem em suas paredes. São quase 300 quartos, todos com vista para o mar ou para o manguezal e todos equipados com a premiada Sheraton Sweet Sleeper Bed. Minha hospedagem desta vez aconteceu em um quarto Sheraton Club, com acesso ao ótimo Sheraton Club Lounge o dia todo – incluindo um muito simpático café da manhã diário e happy hour com petiscos e bebidas alcoólicas todo final de tarde (encontrei ali, aliás, a melhor qualidade de serviço de todo o hotel). Único senão do club lounge é que, enquanto é um oásis de paz, sossego e silêncio durante a semana, costuma ser bastante cheio e barulhento aos finais de semana.

As opções de gastronomia por ali melhoraram muito em relação à minha primeira visita, no final de 2014 e constituem as principais melhoras da propriedade nestes últimos tempos. O restaurante principal, o Paiva Grill (que por muito tempo foi o único restaurante do hotel), funciona para café da manhã, almoço e jantar em formato buffet. Mas o hotel ganhou também o ótimo Reserva, que serve jantares à la carte (com ótima opção de menu degustação de cinco passos); os pratos rápidos do Lobby Bar (incluindo deliciosos sushis preparados ali mesmo, à vista dos hóspedes, nas noites de sexta-feira), e um delicioso restaurante à beira-mar no beach club para almoços descontraídos (inclusive bem tardios).

Desta vez, por problemas de serviço interno do hotel, infelizmente não consegui fazer uso de seu Sheraton Shine Spa, o spa interno com quase 600 metros quadrados de área (não posso atestar sobre a qualidade do mesmo agora, mas usei na visita anterior e tinha gostado bastante). Ao lado, um ,Sheraton Fitness Center de 120 metros quadrados. Piscina de adultos, piscina infantil, kids club, quadra poliesportiva, mini-golf e mesas de jogos completam a área de lazer do prédio principal.

Mas a área mais gostosa para o lazer fica à beira-mar, do outro lado da avenida que passa em frente ao hotel: o Sheraton Reserva do Paiva Beach Club. São dez minutinhos de caminhada ou cinco minutos de carro, em vans de cortesia que fazem esse trajeto ida e volta a cada meia hora. Além do restaurante e do bar completo, há piscina exclusiva, serviço de praia (embora a praia ali não seja própria para banho) e uma imensa área verde com direito a tatames, futons e espreguiçadeiras. A melhor pedida ali é usar o beach club como base e caminhar pela praia cerca de 3km para chegar às deliciosas piscinas naturais do Paiva (sossegadas, quase vazias, e boas para banho mesmo na maré alta). chegar a uma área mais gostosa para banhos, com piscinas naturais.

Vale saber que, logo em frente ao beach club, foi aberto um pequeno complexo de gastronomia e entretenimento, com boas opções para quem quer variar o cardápio das refeições sem se distanciar do hotel – incluindo uma filial do gostoso Beijupirá.

Mais detalhes da hospedagem no Sheraton Reserva do Paiva podem ser conferidos aqui.

ATUALIZAÇÃO: Em 23 de junho de 2020, o Sheraton Reserva do Paiva anunciou que encerraria suas operações até o final de julho do mesmo ano.

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