St Barth

A impecável cena hoteleira de St Barth

St Barth (ou St Barths, ou Saint-Barthélemy, tanto faz) é definitivamente um destino-case. Afinal, uma ilha na qual nunca se conseguiu cultivar nada, e que viveu por séculos alheia ao turismo e às realidades gerais das vizinhas caribenhas, logrou nas últimas décadas se consolidar como um dos mais luxuosos destinos do mundo. E é também inegável a excelência da impecável cena hoteleira de St Barth.

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Vítima da avassaladora passagem do furacão Irma em 2017, St Barth precisou ser em boa parte reconstruída nos últimos anos – inclusive durante a pandemia. E contou com um comovente empenho da população local para isso.

Hoje, esta finalmente completamente pronta para receber visitantes do mundo todo – mas ainda mais cuidadosa com o acesso de turistas (grandes navios continuam proibidos por ali, por exemplo) para garantir que a ilha permaneça alheia ao overtourism.

St Barth
A bela piscina do renovado Le Sereno. Foto: Mari Campos

As necessárias reconstruções pós furacão tiveram, por assim dizer, um efeito benéfico: sua cena hoteleira, que já era considerada excelente, conseguiu ficar ainda melhor. Mais farta, mais repleta de opções; e sem perder seu ar de exclusividade e o serviço caprichado à francesa com a inevitável bossa e informalidade caribenhas.

Hotéis mais antigos ganharam incríveis retrofits que os deixaram ainda mais interessantes. Alguns tiveram áreas inteiras completamente transformadas (ou até acrescentadas!) em seus terrenos, como o belo Rosewood Le Guanahani (que ficou ainda mais cheio de bossa com boa parte da área social reunida no mesmo local), as novas áreas sociais (e restaurante) do belo Barrière Le Carl Gustaf e o tradicionalíssimo Éden Roc, com seus indefectíveis toques vermelhos ampliados.

Até o ultra luxuoso Cheval Blanc St Barth conseguiu ficar ainda mais elegante – e felizmente com mais toques de informalidade também.

Surgiram novos restaurantes (inclusive dentro dos hotéis), novas lojas, novos hotéis e St Barth vê também a ilha viver o maior boom de villas e propriedades para aluguel de temporada de sua história. Definitivamente, o furacão passou; agora só os bons ventos sopram sobre St Barth.

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St Barth
Vilas e hotéis com vistas matadoras são garantidos. Foto: Mari Campos

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O boom das super villas

Que St Barth sempre focou no turismo de luxo não é novidade; os custos bastante inflacionados da ilha ao longo do tempo também sempre se encarregaram de “ajudar” a manter o overtourism longe.

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Nem por isso pode-se dizer que não existam opções mais econômicas de hospedagem, seja em pousadas ou em imóveis de temporada. Não mesmo, ainda que as opções neste sentido não sejam super numerosas.

Mas, como a ilha segue atraindo visitantes mais abastados e os repeated guests são figurinha fácil por ali, em qualquer hotel, era natural que hoje, com St Barth vivendo o maior boom de sua história em imóveis para aluguel de temporada, as super villas fossem maioria.

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Detalhe da piscina renovada do Le Sereno. Foto: Mari Campos

Durante a pandemia, inúmeras ultra luxuosas villas foram construídas por ali, em todo canto da ilha, das proximidades da costa ao interior. De lá pra cá, diversos hotéis ganharam também suas private villas, de olho nesse mercado que não para de crescer – o discreto Le Sereno (o belo hotel ganhou três delas, todas com quatro quartos cada e vistas lindas) e o adorável Le Barthélemy (o único com vilas realmente pé na areia) são bons exemplos disso.

CLIQUE AQUI para mais detalhes sobre valores e disponibilidade das suítes e vilas do hotel Le Sereno

Hoje, são tantas super villas espalhadas por St Barth que estima-se que já sejam mais de 800. A maioria delas oferece não apenas múltiplas suítes e vistas panorâmicas como também serviço de hotelaria, para que o hóspede não precise mesmo se preocupar com nada.

Esse número ultrapassa as 2.500 se as casas, cabanas e demais propriedades para aluguel de temporada também forem somadas – isso tudo em uma ilha pequena, de pouco mais de 11.000 habitantes.

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Detalhe da piscina de borda infinita da Villa Jade. Foto: Mari Campos

Dentre as muitas centenas de villas luxuosas de St Barth, uma das mais pesquisadas é a Villa Jade, a icônica antiga propriedade do cantor francês Johnny Hallyday (falecido em 2022).

CLIQUE AQUI para detalhes de valores e disponibilidade da Villa Jade

São oito enormes e estilosas suítes (construídas em pavilhões separados para garantir total privacidade) e espetaculares vista para a praia de Marigot a partir de todo canto, é mesmo uma beleza. Localizada no alto de uma colina, a vila tem décor de inspiração asiática (uma homenagem de Hallyday às duas filhas adotadas) e sua piscina aquecida de borda-infinita tem mesmo um panorama espetacular.

A Villa Jade tem ainda academia, sauna, hamman, cinema e diversas outras facilidades. E pode ser reservada com serviços completos de hotelaria, fornecido pelo renovado Hotel Tropical.

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St Barth
A vista arrebatadora para o pôr do sol do novo Beef Bar do hotel Barrière Le Carl Gustaf. Foto: Mari Campos

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Novidades bem-vindas

Dentre as boas novidades hoteleiras da ilha, vale destacar a grande mudança de target do Hotel Tropical . O segundo mais antigo hotel de St Barth foi totalmente repaginado e, de um hotel mais antigão e econômico, tornou-se um delicioso hotel boutique em estilo vintage-chic. 

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As mudanças são mesmo impressionantes – e extremamente bem-vindas. Localizado em uma pequena colina, a cinco minutos de caminhada da praia de St Jean, bem na direção do famoso beach club Nikki Beach, é opção certeira para quem quer mais sossego e não liga para hotéis pés na areia.

St Barth
Vista do porto de Gustavia, a capital. Foto: Mari Campos

Não há beach club nem nenhum tipo de convênio com serviços de praia; mas o Tropical tem duas gostosas, tranquilas e discretas piscinas, cheias de privacidade. Uma delas é exclusiva para os hóspedes das quatro deliciosas “pool villas” do hotel – categoria altamente recomendável na hora de escolher a hospedagem.

Além do caprichadíssimo décor artesanal em toda parte, das áreas comuns às acomodações, o maior destaque do hotel é sua gastronomia: restaurante de menu asiático- francês é simplesmente delicioso. Conselho: dada a intensa vegetação da pequena propriedade, capriche no repelente de insetos!

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O hotel Le Barthélemy visto do pier de Grand Cul de Sac. Fotos: Mari Campos

Mas o novo queridinho da ilha, sobretudo entre brasileiros, é sem dúvidas o delicioso Le Barthélemy, resort verdadeiramente todo à beira-mar. Localizado na praia de Grand Cul-de-Sac, repleta de tartarugas marinhas, o hotel é relativamente pequeno mas repleto de facilidades e caprichos – inclusive para famílias com crianças, que são muitas por ali.

As acomodações são muito espaçosas, todas com varanda privativa, amenidades Diptyque, gastronomia muito caprichada (a começar pelo espetacular serviço de café da manhã, que mescla um grande buffet com amplo menu de pratos à la carte incluídos) e belas vistas panorâmicas (seja para o mar, os jardins ou a lagoa atrás do hotel).

O Le Barthélemy tem ainda uma gostosa piscina frente ao mar, empréstimo de equipamentos para esportes aquáticos, um excelente spa La Mer e até uma mesinha de pebolim! Isso tudo com um serviço gentil, eficiente, elegante e informal ao mesmo tempo. A cara de St Barth.

CLIQUE AQUI para detalhes sobre valores e disponibilidade do hotel Le Barthélemy.

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A estrutura hoteleira na República Dominicana

Passei a última semana toda na República Dominicana, o destino caribenho mais visitado por turistas de todo o mundo, de acordo com dados do relatório deste ano da Organização Mundial de Turismo.

Neste cenário, sabemos que há anos o Brasil é um mercado extremamente importante para o destino e um dos maiores emissores de turistas do mundo para a República Dominicana. Embora a grande maioria rume diretamente para os grandes resorts tudo incluído de Punta Cana, fiz uma viagem um pouquinho diferente. A convite do Ministério do Turismo da República Dominicana, visitei também outros cantos do país – a começar por sua capital, Santo Domingo – para conhecer um pouco mais da estrutura hoteleira do país e da própria diversidade de seus destinos turísticos.

Voei a Santo Domingo com a Copa Airlines (escala rápida no Panamá), mas o país conta com oito aeroportos internacionais e diversas possibilidades de rotas para chegar lá. A capital dominicana é repleta de belezas arquitetônicas (trata-se da cidade mais antiga das Américas) e realmente vale ao menos um pernoite (se possível, dois) – e a hotelaria local está finalmente sabendo tirar bom proveito disso.

Lá, fiquei hospedada no charmoso Hodelpa Nicolás de Ovando, que ocupa um imenso casarão colonial restaurado em pleno centro histórico. Os quartos e banheiros são espaçosos e confortáveis, há piscina, academia, dois bons restaurantes e os ambientes comuns souberam tirar ótimo proveito da história do edifício. Móveis coloniais com um toque de contemporaneidade, muito verde, belos pisos – e tudo com um serviço bem simpático e eficiente.

Além do charme do hotel em si, o Nicolás de Ovando soube criar um serviço premium dentro do próprio hotel: o Club Imperial, que funciona como um lounge executivo com café da manhã e happy hour gratuitos todos os dias, além de águas, refrigerantes, cafés e peticos à disposição no espaço o tempo todo. Devagarzinho, outras propriedades da cidade começam a investir também nesta vibe hotel-boutique-histórico, que tem tudo para seguir funcionando na cidade.

Para fugir do estereótipo dos imensos hotéis all-inclusive de categoria turística da ilha, algumas regiões da República Dominica, como Samaná e La Romana, se destacam pelas opções luxuosas de hospedagem e pelo fluxo imensamente inferior de turistas em suas areias. La Romana, que vem sendo apontado com um dos pedaços mais luxuosos do país, deve sua aura premium em grande parte ao excelente Casa de Campo, um hotel que faz parte dos seletos portfólios tanto da Leading Hotels of the World quanto da Preferred Hotels.

Trata-se de uma imensa propriedade que mistura hotel e villas privadas entre campos profissionais de golfe, paisagismo caprichado e, claro, a beira-mar. Conta com ótimos quartos, um caprichado beach club, marina, lojas, diferentes complexos de piscina, excelente serviço em geral e ainda uma incrível oferta de bares e restaurantes das mais diversas cozinhas. Ali cada quarto recebe um carrinho de golfe no check in (obrigatória a apresentação da carteira de identidade) para se locomover dia e noite entre os distintos espaços do hotel. A grande sacada do hotel é que ele funciona tanto no modelo tradicional da hotelaria de luxo, com apenas hospedagem, como também em sistema tudo incluído – à escolha do hóspede, inclusive na hora do check in.

A propriedade tem ainda a Altos de Chávon, uma cidadela antiga que reproduz uma vila italiana medieval com direito a igreja, praças, anfiteatro romano e edifícios antigos hoje ocupados por lojas, galerias de arte, cafés, bares e restaurantes – e ainda tem uma vista linda para o rio e as colinas cobertas de verde. A localização é excelente, belas praias quase desertas e ainda é um bom ponto de partida para tomar um dos passeios à Isla Saona.

E como não dava para deixar Punta Cana de lado, passei os últimos dias da viagem por lá. A cidade ganhou novos e charmosos beach clubs e investe cada vez mais pesado em hotelaria de luxo para fugir um pouco do estigma dos resorts all inclusive de qualidade duvidosa. O destaque da hotelaria ali fica por conta do premiado Tortuga Bay, com design de Oscar de la Renta, mas vale dizer que mesmo all inclusives mais tradicionais estão dando um jeitinho de tirar uma fatia deste mercado.

É o caso do hotel Dreams Punta Cana, com mais de 600 quartos, que acrescentou um serviço “Preferred” a alguns deles. O hotel é antigo e poderia passar por uma bem-vinda reforma nos edifícios onde os quartos estão localizados. Mas os quartos são extremamente espaçosos (a maioria com jacuzzis nas grandes varandas) e há mais de 10 opções diferentes para gastronomia. Quem paga pelo suplemento Preffered leva amenidades diferenciadas, bebidas premium, frigobar incluído nas diárias, consumo em sem restrições em todos os restaurantes da propriedade, serviço de concierge exclusivo para reservas e passeios, lounge dedicado dentro do hotel e também um beach lounge exclusivo, bem caprichado, em área específica e controlada da praia, com cabanas e serviço diferenciado.

Uma inciativa simples que faz profunda diferença no dia-a-dia dos hóspedes que optam por este suplemento – a começar pelo sossego do café da manhã. A estratégia vem dando tão certo que outros grandes resorts da região já estão planejando implantar medidas similares a partir do segundo semestre do ano que vem.

Dá para conferir mais informações sobre o país aqui e mais informações sobre a hotelaria testada e aprovada na minha viagem pela República Dominicana aqui.

Onde ficar em Cartagena, no Caribe colombiano

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