ILTM Latin America

Hotelaria anuncia novidades na ILTM Latin America 2025

A ILTM Latin America 2025, principal evento de turismo de luxo do continente, aconteceu entre 5 e 9 de maio reunindo hoteleiros e 470 marcas expositoras (27% delas estreantes no evento), além de 470 agentes e consultores de viagem vindos de 13 países diferentes (22% deles participando pela primeira vez). Com o tema Handmade in Latin America – by people, for people, 2025 trouxe a maior edição histórica da ILTM Latin America. 

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Durante o evento, a hotelaria internacional confirmou que a maioria das grandes redes vive um excepcional momento, com recordes de faturamento e diversas novas propriedades no pipeline para os próximos anos.

Inclusive na hospitalidade em alto mar, que terá diversas novas embarcações lançadas até 2034, com valor total de 14,4 bilhões de dólares e aumento de US$5,1 bilhões neste mercado).

Oceania Allura
Oceania Allura/Divulgação

Os maiores destaques deste ano ficaram por conta da Oceania Cruises, que inaugura em julho o Allura, segundo navio da classe homônima, lançada em 2023 com o belo Oceania Vista, e com a Regent Seven Seas, que trará no ano que vem o esperado Seven Seas Prestige – um “game changer” na história da armadora segundo Steve Odell, CMSO da NCLH.

O novo Allura, oitavo navio da frota da Oceania Cruises, terá capacidade para 1.200 hóspedes, 800 tripulantes, cinco restaurantes especializados (todos sempre incluídos), a exclusiva linha de amenidades Aquamar® Bath + Skincare Essentials e a excepcional proporção de um chef para cada 10 hóspedes.  Já o Seven Seas Prestige teve seu design inspirado na arquitetura clássica e renascentista revelado durante a própria ILTM e inaugurará um nova classe de navios na armadora (a primeira em 10 anos), com capacidade máxima para 822 hóspedes, novas categorias de acomodações e uma das maiores proporções de espaço por passageiro da indústria.

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Simon Mayle
Simon Mayle/Divulgação

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recordes e novidades revelados na ILTM Latin America

Dentre as novidades hoteleiras que mais fizeram sucesso na ILTM Latin America, a Tivoli Hotels & Resorts acaba de inaugurar o Tivoli Kopke Porto Gaia, às margens do Rio Douro, em Portugal, com 149 quartos e suítes, 450 m² de spa, vistas arrebatadoras e enogastronomia assinada pelo chef três estrelas Michelin Nacho Manzano. Em Lisboa, acaba de inaugurar nova instalação de arte contemporânea no lobby do Tivoli Avenida Liberdade e deu cara nova ao seu badalado SEEN Sky Bar Lisboa.

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A Preferred Hotels & Resorts anunciou a incorporação de 19 novas propriedades membros ao seu portfólio global, incluindo o brasileiro NÓR Hotel & Spa, na região de São Roque, a 45 minutos de São Paulo.

NOR Hotel e Spa
NOR Hotel e Spa, recentemente incorporado à Preferred Hotels & Resorts. Foto: Mari Campos

A Accor (cujo programa de fidelidade ALL – Accor Live Limitless ultrapassou a marca de 100 milhões de membros no mundo) confirmou que as marcas de luxo e lifestyle estão impulsionando o crescimento global da companhia e traz novidades ao Brasil, como o Sofitel Rio de Janeiro Ipanema (que reabrirá em 2026) e o Faena São Paulo, previsto para 2029. Além disso, já abriu as reservas para o Orient Express Corinthian e inaugurou o primeiro hotel da marca Orient Express no centro histórico de Roma.

A HYATT celebrou a inauguração de sua 50o. propriedade Park Hyatt, marca em franco crescimento nas Américas. Mas o mais rápido crescimento dentre as marcas de luxo do grupo é da deliciosa Unbound Collection. O grupo revelou também na feira os detalhes de seu novo hotel de luxo em Mendoza, a Casa Duhau, e confirmou o crescimento global de suas marcas de luxo, com várias aberturas nos próximos meses e anos (incluindo o primeiro hotel Park Hyatt no México; Hotel La Compañia del Valle, The Unbound Collection by Hyatt no Panamá; e Andaz Turks & Caicos).

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W Sao Paulo
W Sao Paulo. Foto: Mari Campos

A Marriott International destacou seu crescimento na América Latina e Caribe, enfatizando a importância do novo W São Paulo, aberto recentemente na Vila Olímpia, para a região. O Westin São Paulo abrirá suas portas em breve e o W Gramado está confirmado para 2028. Além do projeto em Maraey, a cerca de 45 minutos do Rio de Janeiro (com propriedades Ritz-Carlton Reserve, JW Marriott e Autograph Collection), a rede confirmou também o andamento do projeto do Westin João Pessoa.

No cenário internacional, o grande destaque da Marriott para este ano é o W Punta Cana, all-inclusive exclusivo para adultos. Louise Bang, chief sales and marketing officer da Marriott International para a região, comentou como transformar uma marca de lifestyle de luxo como a W em all inclusive pode ser uma jogada interessante: “É uma chance de termos habitués dos W Hotels conhecendo uma propriedade all inclusive, e também a oportunidade de termos habitués de all inclusive conhecendo enfim todo o potencial de um hotel da marca W, é excelente”, comentou Louise.

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Shanghai Xangai
Detalhe do Waldorf Astoria Shanghai. Foto: Mari Campos

A rede Starwood Hotels, de volta ao mercado após um longo hiato, já possui 14 hotéis da marcas Baccarat, 1Hotel e TreeHouse e tem mais de 30 no pipeline, na expectativa de abrir mais de cinco hotéis por ano no restante desta década.

A Oetker Collection anunciou a inauguração de novos hotéis St Tropez e na Toscana para os próximos anos confirmando a crescente demanda por seus hotéis, que em geral, à exceção de estações de neve, por exemplo, já não têm mais distinção entre alta e baixa temporada.

Já a Hilton Hotels teve em 2024 um ano recorde historicamente, com expectativas de crescer pelo menos 50% na América Latina nos próximos 10 anos. Após a abertura do Waldorf Astoria Osaka e do Waldorf Astoria Costa Rica, a grande expectativa agora é a reabertura do Waldorf Astoria New York no verão do hemisfério norte após 8 anos de extensas reformas (que descobriram inclusive novas colunas, paredes e mosaicos no edifício histórico).

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Simon Mayle
Simon Mayle. Foto: Mari Campos

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O mundo de olho no Brasil

Simon Mayle, diretor da ILTM Latin America, confirmou o protagonismo da hotelaria brasileira tanto entre turistas estrangeiros quanto brasileiros. “Temos muitos produtos interessantes, hotéis originais e destinos ainda pouco conhecidos”, diz Mayle. “Estrangeiros se apaixonam pela diversidade brasileira e pela joie de vivre que só o brasileiro tem”.

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Durante a ILTM Latin America 2025, o TXAI celebrou seus 25 anos de fundação e afirmou que terá 95% das acomodações renovadas até o fim do ano. O Grupo Filha da Lua anunciou a abertura da Fundação Hello Pipa, com foco na formação profissional para adultos no setor de hospitalidade e educação ambiental. A OIÁ Casa Lençóis, do TP Group, destacou seus dois novos bangalôs, os novos circuitos de trekking pelos Lençóis Maranhenses e a primeira temporada da adorável pop up OIÁ em Atins.

Detalhe do Ibiti Village, associado BLTA. Foto: Mari Campos

Camila Barreto, a CEO da BLTA (Brazilian Luxury Travel Association) destacou a importância de seus hotéis membros serem tão engajados com a sustentabilidade. “Nao há mais como se falar em luxo sem falar de sustentabilidade”, disse Camila. “A gente não pode mais simplesmente ir a um destino sem cuidar dele de fato”, completou.

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A BLTA está presente com propriedades de luxo de pequeno, médio e grande porte em 37 destinos brasileiros e, a partir de agora, só aceita novos membros que obtenham pelo menos 80% de avaliação positiva no sistema de cliente oculto. “Queremos ampliar a presença do Brasil internacionalmente. Não dá para aceitar que a gente não receba nem 7 milhões de turistas por ano no país”, explica Camila.

O foco da associação está em hotéis envolvidos na criação de experiências com suas comunidades locais, ultra personalização de serviços, conforto sem ostentação na infraestrutura, conexões afetivas e impactos sempre positivos para cada estadia. Segundo o anuário BLTA e SENAC, seus hotéis membro têm mais de 3 membros de staff para cada hóspede, 50% de ocupação média anual, 90% dos hóspedes estrangeiros provenientes dos EUA, 90% dos hóspedes nacionais vindos de São Paulo e diária média anual de R$2.909.

A ILTM Latin America já tem data para acontecer também em 2026: de 4 a 7 de maio, na Bienal do Ibirapuera, em São Paulo.

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Kisawa Sanctuary

Review: Kisawa Sanctuary

Uma pergunta que recebo muito, há muitos anos, e, quase como uma mãe que não consegue escolher um filho predileto, sempre tive muita dificuldade em responder, é: “qual seu hotel favorito”. Mas, em novembro passado, desde que conheci o incomparável Kisawa Sanctuary, ter uma resposta mais objetiva para a tal pergunta pela primeira vez me pareceu possível.

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Os 300 hectares de pura beleza do Kisawa Sanctuary ocupam uma das extremidades da idílica ilha de Benguerra, no arquipélago de Bazaruto, em Moçambique, na África.  Inaugurado em 2021, o resort tem tudo tão bem pensado que parece ter aberto as portas agora mesmo.

Foto: Mari Campos

São 30 minutos em lancha rápida com golfinhos à vista ou, melhor ainda (já que embarque e desembarque da lancha são bem molhados porque a legislação local não permite decks em área protegida), meros sete minutos em helicóptero separando Vilankulos, que recebe diariamente voos vindos de Joanesburgo, na África do Sul, da beleza paradisíaca do Kisawa Sanctuary.

E, uma vez lá, a gente consegue dimensionar um pouco, enfim, dos verdadeiros significados das palavras “beleza” e “hospitalidade”.

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Foto: Mari Campos

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O idílico Kisawa Sanctuary

O Kisawa Sanctuary fica perfeitamente camuflado na natureza selvagem da ilha, entre dunas e vegetação intenso. Tão camuflado que da lancha a gente não enxerga construção nenhuma. E, mesmo circulando pelo resort, só avistamos seus espaços públicos e vilas quando já estamos bem pertinho.  

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Na prainha principal, que recebe as lanchas e de onde partem os passeios de barco pelo arquipélago, não permite nenhum tipo de deck ou construção por ser território protegido. Ali os hóspedes descem de pés descalços, direto na água e de lá para as areias douradas e fofinhas que circulam a propriedade.

Em uma das extremidades fica o melhor canto para banho do Kisawa Sanctuary, de águas deliciosas, ultra cristalinas, e tranquilas – sempre com providenciais espreguiçadeiras, futons e ombrelones instalados. Através de um caminho móvel de cestaria artesanal, a gente chega ao Baracca, o bar & restaurante com a melhor vista para o pôr do sol, todos os dias.

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No Kisawa, como as distâncias são sempre grandes para garantir total privacidade, o tempo todo, os hóspedes se deslocam em Mokes, adoráveis carrinhos coloridos elétricos – cada vila tem o seu. O próprio hóspede pode pilotar livremente (há distintas estações de recarga, inclusive diante de cada vila) ou pedir para seu mordomo (disponível 24h) fazê-lo.

As construções do resort são tanto colírio para os olhos quanto a natureza da ilha, integrando-se sempre perfeitamente à paisagem. Todas utilizam design biofílico, com materiais naturais e locais e o precioso trabalho de artesãos moçambicanos. Para alguns locais, para garantir mínimo impacto na terra, até impressões 3D foram utilizadas.

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Kisawa Sanctuary
Kisawa Sanctuary. Foto: Mari Campos

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COMO É SE HOSPEDAR NO KISAWA SANCTUARY

Em três quilômetros quadrados de área, o  Kisawa Sanctuary tem hoje apenas oito acomodações (de um, dois ou três dormitórios cada). E é tão seguro que os hóspedes simplesmente não trancam as portas.

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Todas as acomodações do  Kisawa Sanctuary  são em formato villa privativa. Mas esqueça tudo que você já viu sobre villas privativas em outros hotéis – ali até as menores, com um dormitório, são realmente imensas, tanto na área interna como externa – e todas têm seu próprio mordomo realmente 100% dedicado a ela e seu próprio veículo elétrico.

Foto: Mari Campos

Na área principal, prepare-se para um living enorme (com adega), quarto e banheiros gigantescos – tudo com vista para o mar, é claro. Na parte externa, 360 graus de um delicioso deck de madeira, mobiliado em distintos pontos.

Mas não pára por aí: cada villa tem também pelo menos uma segunda área construída, para refeições e descanso, solário, uma grande piscina privativa com deck próprio e acesso direto ao mar. Tudo com total privacidade, sem absolutamente mais ninguém à vista, em momento nenhum.

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Operando sempre em sistema tudo incluído (dos vinhos da adega às refeições, dos snacks e drinks no bar ao serviço de lavanderia ilimitado), café da manhã, almoços, jantares e happy hours são servidos em distintos locais, sejam restaurantes, bares, na própria vila ou até em meio à horta ou em plena praia, à escolha do hóspede.

O  Kisawa Sanctuary  é a perfeita tradução do luxo contemporâneo: oferece os melhores materiais, os melhores produtos, serviço absolutamente impecável – mas com a calidez e o clima informal e relaxado que um resort numa ilha minimamente habitada pede. Tão relaxado que a maioria dos hóspedes circula geralmente de chinelo ou descalço.

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Kisawa Sanctuary
Kisawa Sanctuary. Foto: Mari Campos

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Uma ode constante ao local e à sustentabilidade

Dos materiais utilizados na construção e decoração aos alimentos servidos nos restaurantes, tudo no Kisawa Sanctuary é realmente o mais local e sustentável possível. O resort cultiva parte significativa dos ingredientes que utiliza em sua fenomenal cozinha (sério, dos snacks aos pratos mais elaborados, tudo é verdadeiramente delicioso) e sua mão de obra é mais de 90% local.

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Meu adorável mordomo, impecável, culto e profundamente atencioso, Beato, é moçambicano e tem ali inacreditavelmente sua primeira experiência em hospedagem – com postura e execução de tarefas mais impressionante que muito mordomo da hotelaria europeia.

Focado em turismo sustentável e regenerativo desde a primeira concepção do projeto, o Kisawa trata e reaproveita toda a água que utiliza (e também a oriunda das chuvas), recicla e regenera o lixo produzido e tem impressionantes hortas de permacultura.

Nenhuma vegetação foi removida durante a construção do resort, todo planejado para o mínimo impacto possível no solo – e para se aproveitar ao máximo da luz e da ventilação naturais. As pequenas gazelas que abundam em Benguerra zanzam livremente de lá pra cá entre a vegetação do hotel, o dia todo.

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O resort tem ainda um incrível spa (o Natural Wellness Center, NWC), cuja arquitetura que reproduz antigas casas locais acertadamente tem estampado muita capa de revista. E os tratamentos oferecidos ali (das poucas coisas pagas à parte no Kisawa) são todos personalizados, utilizando produtos sustentáveis criados ali mesmo.

Existe ainda uma piscina panorâmica comum, diante do mar, uma bela academia, lojinha vendendo lindos produtos confeccionados pelos artesãos locais e distintos esportes náuticos sempre à disposição na praia.

Existe ainda um grande menu de atividades cobradas à parte para conhecer o arquipélago. Recomendo muito o passeio de exploração marinha em barco, que chega sozinho a cantos surreais, tanto em mar, para nadar entre peixes, arraias e corais incrivelmente bem preservados, como bancos de areia diversos e ilhotas repletas de flamingos.

Impossível não voltar completamente encantado.

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Kisawa Sanctuary
Foto: Mari Campos

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Como chegar ao Kisawa Sanctuary

Chegar ao Kisawa Sanctuary é mais simples do que se poderia pensar – e o melhor e mais prático caminho desde o Brasil é via África do Sul. A South African Airways voa de São Paulo a Joanesburgo e à Cidade do Cabo, na África do Sul, com distintos voos diretos ao longo da semana.

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De qualquer uma das duas cidades, voos com a Airlink (apenas 1h30 desde Joanesburgo) pousam diretamente em Vilankulos, um aeroporto tranquilo e descomplicado, mesmo em tempos turbulentos em Moçambique.

Do aeroporto, são apenas 30 minutos em lancha ou 7 minutos de um espetacular voo em helicóptero (altamente recomendado!) até chegar diretamente ao Kisawa Sanctuary.

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Sindhorn Kempinski Bangkok

A nova fase dos hotéis Kempinski

Não é, nem nunca foi, de um dia para o outro que se constrói a reputação de uma rede hoteleira impecável. Mas quase 130 anos de história realmente colocam tal reputação acima de qualquer suspeita. É assim a nova fase dos hotéis Kempinski, que completam esse ano 128 anos de fundação.

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Hoje, reconhecidos por sua hospitalidade “à moda antiga”, os hotéis Kempinski ganharam definitivamente ares mais contemporâneos, mesmo em seus hotéis mais icônicos, como o clássico Çiragan Palace Kempinski Istanbul.

Çiragan Palace Kempinski Istanbul
foto: Mari Campos

Mas o grupo também abriu recentemente outras propriedades com apelo 100% up-to-date, como o delicioso Sindhorn Kempinski Bangkok, um hotel sem similar na capital tailandesa, que já abocanha vários prêmios mesmo com tão pouco tempo em operação.

Embora o impecável serviço de padrão suíço siga sendo a indefectível base do mais antigo grupo hoteleiro de luxo da Europa (e um dos mais antigos do mundo), a infusão de sabores e toques culturais cada vez mais locais fazem o grupo Kempinski ainda mais sedutor em cada um de seus mais de 80 hotéis instalados em 36 países de quatro continentes diferentes.

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Çiragan Palace Kempinski Istanbul
foto: Mari Campos

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Kempinski: a história de sucesso que começou com um elegante restaurante

Foi ainda no século XIX, mais precisamente em 1897, que Berthold Kempinski percebeu que seu disputado restaurante em Berlim, sempre com elegantes comensais fazendo fila do lado de fora, percebeu que o bom serviço e a boa hospitalidade em geral associadas ao seu nome poderia chegar mais longe – e a muito mais gente.

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Da Belle Époque aos opulentos anos 70, e depois aos minimalistas anos 2000, a marca Kempinski evoluiu em sua linha do tempo, sempre acompanhando as principais tendências da moda e do design de cada era – mas sem deixar de lado a essência histórica de cada propriedade.

Çiragan Palace Kempinski Istanbul
foto: Mari Campos

Foi somente na década de 1990 que a marca de fato expandiu mundo afora, levando consigo, então, o clássico luxo europeu da época a distintos continentes. Meros 35 anos depois, já soma 80 hotéis em 36 países.

Ao longo do tempo, suas “Ladies in Red”, inconfundíveis em seus trajes vermelhos e sapatos exclusivos de Salvatore Ferragamo, são as especialistas locais presentes em cada hotel que garantem que hóspedes tenham uma experiência realmente personalizada e impecável – e se tornaram praticamente embaixadoras da marca.

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Sindhorn Kempinski Bangkok
Sindhorn Kempinski Bangkok. Foto: Mari Campos

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Serviço impecável em três atos

É notório, em cada estadia, que os líderes do grupo Kempinski estejam consistentemente focados em aprimorar o portfólio de hotéis de luxo da marca em todo o mundo. Diversas propriedades icônicas passaram recentemente por atualização ou renovação, incluindo carros-chefes globais da Kempinski como os hotéis de St. Moritz ou Istambul.

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Mas, mesmo com as transformações estéticas dos últimos tempos, o serviço impecável segue firme em qualquer unidade da marca – traço totalmente compatível com a cultura do grupo de cuidado consistente e genuíno inclusive com seus mais de 19.000 funcionários, sempre visivelmente engajados.

Não à toa, em 2021 a Kempinski Hotels foi incluída na lista de Melhores Empregadores do Mundo da Forbes em primeiro lugar no setor de viagens e lazer. No ano seguinte, a empresa ganhou o prestigioso prêmio Gallup Exceptional Workplace Award da Gallup, que reconhece empresas que se destacam em envolver e desenvolver seus funcionários.

E a gente sente mesmo isso em cada propriedade Kempinski. Além de conhecer outros hotéis da marca na Europa, durante minha volta ao mundo do final do ano passado tive a oportunidade de me hospedar em sequência em três deles: Siam Kempinski Bangkok, Sindhorn Kempinski Bangkok e Çiragan Palace Kempinski Istanbul.

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No belo Siam Kempinski Hotel Bangkok primeira propriedade da Kempinski Hotels na capital tailandesa, localizada bem ao lado dos enormes Siam Center e Siam Discovery e com acesso direto e exclusivo ao luxuoso Siam Paragon, encontrei o serviço clássico da marca. Inclusive no impecável executive lounge, com a melhor oferta e qualidade de alimentos e bebidos que já vi na hotelaria.

O tamanho do hotel impressiona (inclusive do belíssimo e imenso lobby, com direito uma artista local tocando harpa à tarde), assim como a imponência dos ambientes comuns. São diversos restaurantes diferentes e um incrível complexo de piscinas. Mas as acomodações têm décor bastante contemporâneo e aconchegante – com destaque para as incríveis suítes duplex com acesso direto às piscinas. O “twist” dos novos tempos fica por conta do divertido transporte cortesia para malls e estações de metrô e BTS, realizado em tuk-tuks.

CLIQUE AQUI para espiar disponibilidade e valores do Siam Kempinski Hotel Bangkok

Já no super contemporâneo Sindhorn Kempinski Bangkok, um dos mais novos hotéis de Bangkok, inovação é a palavra chave. O décor super contemporâneo – o mais bonito que já vi numa propriedade na cidade – combina perfeitamente com o arrojado design ultra sustentável do edifício ao lado do belo Parque Lumphini. O hotel é repleto de amplas áreas verdes em um projeto arquitetônico inovador que privilegia abundância de luz natural e ventilação em todos os ambientes públicos. 

O espetacular lobby serve um dos mais criativos serviços de chá da tarde da cidade e é ladeado por um dos melhores bares de Bangkok, o imperdível Firefly Bar. As acomodações são todas muito amplas, confortáveis e com mais que bem-vindas varandas. Mas o maior destaque fica por conta do espetacular Sindhorn Wellness by Resense, um andar inteirinho dedicado ao bem-estar, incluindo spa gigantesco e uma ousada piscina de borda infinita que “salta” na silhueta do hotel.

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Em Istambul, o belo Çiragan Palace Kempinski Istanbul segue sendo o grande clássico da cidade. Localizado próximo à agitada região de Besiktas, sua herança remonta ao século XVII, quando um sultão resolveu construir um palácio otomano à beira do Bósforo para a filha. Sob supervisão de especialistas em arte otomana, a propriedade passou por uma transformação completa, recentemente revelada – incluindo o novo centro de bem-estar administrado pelo Sanitas Spa & Wellness.

Hoje, 90% por cento de tudo no hotel — dos ingredientes usados nos restaurantes aos móveis feitos todos sob encomenda — é feito na Turquia, mantendo seu apreço pelas tradições locais bem vivo. Das imensas suítes do palácio histórico às charmosas acomodações com varanda dos edifícios modernos, cada detalhe foi meticulosamente planejado – inclusive os belos tetos em formato baklava. Há uma enorme piscina com vista infinita para o Bósforo e um dos mais completos serviços de café da manhã da cidade.

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Em todos eles, serviço impecável, um incrível time de concierges, atendimentos personalizados, pequenas surpresas cotidianas e a sempre bem-vinda gentileza do minibar incluído nas diárias. Porque mimo é bom e todo hóspede gosta, sim.

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Costa do Sauípe Bahia

Costa do Sauípe reinaugura hotel e confirma novidades

Nesta semana, vim para a Bahia para participar do evento de reinauguração do hotel Sol da Costa do Sauípe. Totalmente repaginado, e agora rebatizado de Sol Grand Premium, o hotel foi elevado de categoria e passa a ser uma interessante opção upper midscale (ou turística superior) para quem se hospeda no complexo.

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Neste janeiro de 2025, a Costa do Sauípe não apenas reinaugurou o Sol Grand Premium (ainda em soft opening parcial até a véspera do Carnaval) como também confirmou novidades para esta sua nova fase sob administração da Aviva, plataforma de entretenimento detentora também do Hot Park e do Rio Quente Resorts.

Costa do Sauípe Bahia
A piscina do Brisa Grand Premium. Foto: Mari Campos

A Aviva (que possui 12 hotéis e 2.600 acomodações no Brasil) adquiriu o complexo litorâneo em 2018 e tem a meta de renovar completamente os quatro hotéis da Costa do Sauípe ainda nesta década. Em 2019 renovaram o Brisa Grand Premium, agora entregam o Sol Grand Premium renovado e o Mar em breve fecha para reforma, seguido depois pelo Terra.

Mas a nova fase prometida pela Aviva para o complexo hoteleiro da Costa do Sauípe deve incluir mais novidades. Segundo confirmação dos executivos do grupo em evento realizado no último dia 23 na Bahia, estão previstos investimentos de R$770 milhões no local até 2028, incluindo também a inauguração de um novo parque aquático no local.

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Costa do Sauípe Bahia
Detalhe do Sol Grand Premium. Foto: Mari Campos

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Sol Grand Premium é reinaugurado na Costa do Sauípe

Fechado para obras após o Carnaval 2024, o Sol Grand Premium acaba de ser reinaugurado na Costa do Sauípe. Nesta semana, participei do evento de reabertura do hotel, que aconteceu num grande terraço na cobertura do hotel, com apresentação das novidades e pocket show do cantor baiano Saulo.

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A reinauguração do hotel, repaginado e alçado à categoria Grand Premium (a mais alta categoria hoteleira do complexo, equivalente a upper midscale ou turística superior), deu mesmo nova cara à propriedade, que fica em soft opening até ser 100% concluída no final de fevereiro.

Costa do Sauípe Bahia
foto: Mari Campos

O design do Sol Grand Premium, com pés direitos mais altos, nova iluminação e décor, ambientes mais amplos e cores mais claras, é absolutamente diferente de qualquer outro hotel do complexo – inclusive do Brisa, o outro hotel da mesma categoria Grand Premium em Sauípe.

Importante: além da óbvia diferença estética, mais contemporânea e com uso de materiais mais interessante, há uma extremamente significativa distinção de qualidade, variedade e apresentação gastronômica do hotel em relação ao Brisa Grand Premium, mesmo mantendo uso de buffets.

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O Sol Grand Premium tem 256 acomodações divididas em quatro categorias, todas com varanda privativa. O hotel passa a contar também com quatro piscinas diferentes, sendo uma exclusivamente infantil e uma apenas para clientes do Aviva Vacation Club (o programa de time share do grupo).

Outros dois hotéis, Ala Mar e Ala Terra, da categoria batizada Sauípe Resorts (midscale/turística), serão os próximos a serem renovados. Todos os hotéis da Costa do Sauípe oferecem diárias em sistema all-inclusive, com bar aberto e as refeições todas em sistema buffet.

Apenas hospedagens a partir de 5 noites (nos hotéis Grand Premium) e 7 noites (nas demais opções do complexo) têm direito a uma (1) refeição à la carte no pacote de hospedagem, a ser realizada em um dos restaurantes da Vila.

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Costa do Sauípe Bahia
A piscina do Brisa Grand Premium. Foto: Mari Campos

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Transformações à vista na Costa do Sauípe

Localizada a 76 km de Salvador, na cidade de Mata de São João, a Costa do Sauípe é o maior complexo hoteleiro do Brasil (cerca de 1.500 acomodações no total). Foi inaugurado em 2000 e na época chamado de “a Cancun brasileira”, porque os investidores afirmavam ter se inspirado no modelo da zona hoteleira de Cancun para construí-la).

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O complexo foca em férias de famílias com crianças e ocupa uma reserva com um milhão de metros quadrados e 2 km de praias preservadas. Conta também com uma orla asfaltada acompanhando a beira-mar dos hotéis, quadras poliesportivas, amplo menu de atividades para as crianças e até uma vilinha cenográfica e sua quermesse (com lojinhas, teatro, bar, brinquedos e restaurantes, todos pagos à parte).

Além da visível diferença estética, gastronômica e também em conforto do novo Sol Grand Premium em relação aos demais hotéis do complexo, a nova fase da Costa do Sauípe vem trazendo outras novidades.

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Em 2024, a Aviva afirma ter tido o melhor resultado de sua história, com R$1,3 bilhao em faturamento. Nos próximos anos, R$402 milhões devem ser investidos pelo grupo na Costa do Sauípe, além dos investimentos no novo parque aquático.

No Brisa Grand Premium, cujo retrofit aconteceu há seis anos, em 2019, abriram agora um novo lobby bar que tem um menu interessante de drinks em parceria com a APTK, que é também parte do programa tudo incluído. A parceria com a APTK se repete no lobby bar do Sol Grand Premium (embora com design mais clean e menos acolhedor).

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No ano que vem, a promessa é entregar a primeira fase do retrofit do hotel Mar, que já fecha para obras em março próximo. Em 2027, deve vir a entrega da primeira fase do retrofit do hotel Terra (que só deve concluir as obras em 100% no ano seguinte).

No mesmo ano, a Costa do Sauípe deverá ganhar um parque aquático temático sob a bandeira Hot Park, aberto a não hóspedes mediante pagamento e com acesso cortesia ilimitado para hóspedes. O tema principal do novo parque será o ciclo de vida das tartarugas-marinhas.

Em 2029, o grupo espera entregar o InCanto, seu novo projeto de time sharing, mas agora voltado para um padrão um pouco mais alto, com apartamentos para até 8 pessoas.

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Japão

A inconfundível hospitalidade japonesa

Omotenashi. Uma palavra apenas e tanto significado para definir a inconfundível hospitalidade japonesa. Alto padrões de serviço até nos hotéis mais simples, associados a um profundo comprometimento em antecipar e satisfazer as necessidades dos outros – como um modo de vida mesmo.

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A boa hospitalidade japonesa é um conceito profundamente arraigado no dia-a-dia de sua própria cultura. Em teoria, seu significado seria algo como “fazer pelo outro do fundo do coração”. Talvez, por isso mesmo, ao invés dos procedimentos tão formais e com aquele jeito constante de “roteirizado” que vimos na hotelaria – sobretudo no mercado de luxo – seja carta (felizmente) fora do baralho no Japão.

Japão
Foto: Mari Campos

Num universo em que conforto emocional é tão importante como eficiência, fica fácil entender porque nos sentimos sempre bem tratados nos hotéis japoneses. A atenção aos pequenos detalhes, a delicadeza dos movimentos, o silêncio, a postura diante da oferta de gorjetas, tudo importa.

A sinfonia que é cada refeição no Japão, desde o imperdível café da manhã japonês até a mais simples entrega de petiscos para acompanhar o seu drink em um bar. Os deliciosos kimonos ou pijamas deixados todos os dias, limpinhos, para o hóspede. Até a excessiva formalidade cheia de mesuras em algumas propriedades mais tradicionais é mais delicada.

É mesmo impossível voltar de uma viagem ao Japão sem encantar-se com a genuína e inconfundível hospitalidade japonesa.

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Japão
Foto: Mari Campos

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Hospitalidade japonesa em três atos

Durante a minha viagem de volta ao mundo, passei dias incríveis no país, entre Tóquio e Kyoto, aproveitando ao máximo a boa hospitalidade japonesa em ambas cidades.

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Em Tóquio, em uma primeira viagem à cidade, eu acho Ginza uma região acertadíssima, com muita coisa que dá pra fazer à pé, incontáveis cafés, lojas, malls, bares e restaurantes (inclusive sob os trilhos do Skinkansen). É dos arredores também que partem e chegam os Shinkanzen na Tokyo Station; e das muitas estações de metrô espalhadas por Ginza e arredores a gente chega em qualquer canto da cidade.

Em Kyoto, muito menor e mais administrável geograficamente, a localização não importa tanto – mas é altamente recomendável ficar próximo a pontos de transporte público e, de preferência, podendo fazer algo gostoso na cidade em estilo walking distance. Para mim, escolher um hotel fora dos bairros mais movimentados, mas com fácil acesso a eles, foi fundamental.

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A seguir, três takes bem distintos entre si da adorável hospitalidade japonesa que experimentei durante a minha viagem.

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Japão
Piscina do Peninsula Tokyo. Foto: Mari Campos

The Peninsula Tokyo, Tóquio

O excepcional The Peninsula Tokyo tem vistas divinas a partir das acomodações, seja para o agito de Ginza ou para a paz dos jardins do Palácio Imperial a partir de seus quartos e suítes.

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O edifício contemporâneo de Kazukiyo Sato combina perfeitamente com o interior repleto de elementos associados à cultura japonesas. Além disso, são quase mil obras de arte japonesas espalhadas por suas acomodações e áreas comuns – incluindo uma espetacular instalação no lobby de pé direito altíssimo.

Os quartos e suítes são incrivelmente espaçosos, elegantes, confortáveis. E cheios de amenidades bem pensadas, incluindo closet, deliciosos kimonos, grandes banheiros com pias duplas, um aparelho portátil de Wi-Fi pra você carregar pela cidade.

As acomodações têm também um aparato para secar o esmalte das unhas rapidamente (hoje presente em várias unidades da marca Peninsula, foi ali em Tóquio que tudo teria começado). Hóspedes das suítes ainda ganham três horas de tour privativo pela cidade, por onde quiserem, num MiniCooper com motorista.

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São oito restaurantes diferentes no edifício do Peninsula Tokyo, mas apenas dois são diretamente administrados pelo hotel. Vale experimentar o delicioso menu do Peter, no 24º andar, com vistas espetaculares para a cidade – famoso pelos peixes mas também pelos impecáveis cortes de carne nobre. O local tem também um bar homônimo anexo, com excelente serviço, ótimas opções em drinks e também em comidinhas rápidas. Tudo com vista, é claro.

A localização incrível fica ainda melhor com o fato de uma das estações de metrô ter uma saída/entrada literalmente dentro do hotel. Mas imperdível mesmo é seu spa, com acesso liberado à piscina coberta de 20 metros e uma deliciosa jacuzzi, ambas com vista para os Jardins do Palácio Imperial.

Ah! Quem se hospeda no The Peninsula Tokyo conta gratuitamente com todos os serviços comuns aos Peninsula Hotels, do concierge 24h disponível pelo PenChat ao imbatível “Peninsula Time”, que ajusta os horários de check in e check out aos horários de voos do hóspede.

CLIQUE AQUI para conferir disponibilidade e valores do The Peninsula Tokyo

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Japão
Foto: Mari Campos

Imperial HOTEL, tóquio

O Imperial Hotel Tokyo tem estilo clássico, à moda antiga, embora esteja localizado em pleno agito de Ginza (e com todas as facilidades para o turista que essa boa localização prevê). Apesar de grandalhão (são 560 acomodações no total!), é parte do seleto portfólio da The Leading Hotels of the World.

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Originalmente construído em 1890, o edifício que ocupa quase uma quadra inteira sobreviveu a terremotos, incêndios e guerras ao longo de sua história. Já foi reconstruído duas vezes (a primeira reconstrução tocada por ninguém menos que Frank Lloyd Wright) e, com suas instalações já se notando datadas, planeja passar por uma terceira remodelação nos próximos anos.

Os ambientes públicos apostam no décor old-school e propõe uma hospitalidade japonesa mais formal. No gigantesco lobby, sempre chama a atenção o grande arranjo de flores diante da escadaria, que vai mudando conforme a estação.

No Imperial Hotel Tokyo, as acomodações instaladas nos chamados “andares imperiais” são um pouco mais modernas, com décor mais leve, belas vistas (o meu tinha vista linda para os jardins imperiais) e alguns benefícios extras (como concierge dedicado ao andar ou uma taça de vinho ou cerveja cortesia na happy hour).

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Há sempre gostosos pijamas/kimonos nos quartos e o café da manhã está incluído em boa parte das diárias. O serviço de café da manhã ali, aliás, é curioso. O hóspede recebe no check-in pequenos vouchers impressos em papel simples, confirmando suas opções possíveis para o café da manhã em distintos estabelecimentos do hotel.

Fica a critério do viajante decidir a cada dia se quer fazer seu desjejum no acanhado restaurante japonês, no grande buffet americano, no restaurante que serve um café mais continental ou ainda num peculiar espaço com temática ligada ao Snoopy. Basta apresentar seu voucher ao garçom ao entrar no restaurante em um menu específico para hóspedes com café da manhã incluído será apresentado.

O hotel conta também com 12 estabelecimentos gastronômicos diferentes (incluindo um restaurante com estrela Michelin e um champagne bar bem contemporâneo, inaugurado recentemente). O Imperial Hotel Tokyo conta também com diversas lojas, academia, sauna e piscina coberta.

CLIQUE AQUI para conferir disponibilidade e valores do Imperial Hotel Tokyo. 

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Japão
Foto: Mari Campos

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Ritz-Carlton Kyoto, Kyoto

O impecável Ritz-Carlton Kyoto se revelou uma surpresa melhor ainda que o esperado da boa hospitalidade japonesa. Não apenas por ter sido o melhor hotel Ritz-Carlton no qual me hospedei (e realmente MUITO diferente de qualquer outro hotel da marca), mas também por sua localização pouco convencional.

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O belo e discreto resort, de poucos andares, fica localizado em uma área bastante sossegada e silenciosa às margens do Rio Kamo, num cantinho tranquilo dia e noite. Mas, ao mesmo tempo, tem fácil acesso às principais atrações turísticas da cidade, seja caminhando um tanto ou tomando transporte público quase ao lado.

Além disso, tem simpáticas bicicletas para empréstimo – uma boa sacada, já que as bikes reinam mesmo soberanas entre os moradores de Kyoto, com permissão para passar inclusive pelas calçadas.

As acomodações são espaçosas e têm dois estilos bem distintos: um estilo minimalista contemporâneo, em formato clássico, ou ainda com mais toques japoneses no décor e o dormitório em estilo tatame/ryokan (que foi minha escolha, já que não teria nenhuma hospedagem em ryokan desta vez).

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Quartos e suítes vêm sempre com enormes e elegantes banheiros com alguns itens artesanais locais entre as amenidades Diptyque. O meu curiosamente funcionava como um corredor entre a sala e o dormitório, mas com bastante espaço, incluindo chuveiro e banheira. Tinha também uma deliciosa varanda dupla com vista para a cidade e o rio.

Ritz-Carlton Kyoto conta ainda com um belíssimo spa subterrâneo, uma fartura impressionante de obras de arte, loja de macarrons de Pierre Hermé e vários espaços públicos bem contemporâneos mas, ao mesmo tempo, bastante japoneses e aconchegantes.

Na gastronomia, são dois deliciosos restaurantes, um japonês e um italiano recentemente reformulado. A melhor parte? Há distintos serviços de café da manhã nos dois! E são ambos espetaculares (e estão sempre incluídos para membros Elite do programa Marriott Bonvoy).

No italiano Locanda há um farto buffet internacional; no minimalista Mizuki, um estupendo menu tradicional japonês servido à la carte. Em ambos casos, o gran finale está garantido: ao final da refeição, há fartura de brioches e croissants de Pierre Hermé incluídos no menu.

CLIQUE AQUI para conferir valores e disponibilidade do Ritz-Carlton Kyoto

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Japão
Foto: Mari Campos

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Para quando você for ao Japão

Com a boa hospitalidade japonesa garantida, é importante prestar atenção em outros pequenos detalhes da viagem. Para me deslocar tranquilamente entre Tóquio e Kyoto fazendo bom uso dos icônicos Shinkansen (trem-bala japoneses), emiti um JR Pass com a Quickly Travel, de São Paulo – e recomendo muito.

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A emissão do passe com eles foi simples e prática, com tudo feito via email. A equipe da Quickly Travel também me tirou todas as dúvidas e envio um material super bem explicadinho sobre como usar o passe efetivamente. Num claro exemplo da inconfundível hospitalidade japonesa, o voucher para o meu passe me foi entregue em mãos no aeroporto de GRU no dia da minha saída do Brasil. A troca do voucher pelo passe aconteceu bem rapidinho num guichê do aeroporto de Haneda logo na minha chegada em Tóquio.

Japão
Foto: Mari Campos

Para não cair na armadilha dos preços surreais resultantes dos congestionamentos entre Tóquio e os aeroportos de Narita e Haneda, dependendo do horário do dia, se você decidir por um transfer privativo entre o aeroporto e seu hotel (como eu fiz), recomendo muito reservar o trajeto no site da Blacklane. Essa start-up alemã fundada em 2011 por Jens Wohltorf (hoje CEO da empresa) é o principal serviço de transporte executivo do mundo.

Com carros e motoristas disponíveis em mais de 50 países, seus serviços incluem não apenas transfers desde e para aeroportos, mas também serviços de motoristas contratados por hora para passear ou se locomover também nos destinos.

Hoje, a Blacklane tem 30% de suas viagens com emissão zero, em carros elétricos, e chegará a 50% até o final de 2025. As corridas são sempre excelentes (já usei em muitos destinos diferentes do planeta), super pontuais, e o preço da viagem é sempre 100% fixo, sem surpresas no final.

E recomendo muito também que você já chegue no Japão com um chip de celular ativado para garantir que sempre tenha acesso à internet. Usei, como sempre faço, o chip para viagens internacionais da O Meu Chip (que, aliás, funcionou maravilhosamente em todos os sete países da volta ao mundo).

Durante todos os meus dias no Japão, fiquei conectada 100% do tempo, sem estresse – inclusive em trânsito, nos trens. Há sempre pelo menos 15% de desconto na compra de qualquer chip físico ou eSIM NESSE LINK com o cupom MARICAMPOS.

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