Segundo a U.S Travel Association, as viagens de longa distância cresceram 40% entre os anos 2000 e 2010. No mesmo período, a participação dos EUA caiu de 17% para 12,4%. A queda da participação do país como destino de longa distância é atribuída pelas dificuldades para se conseguir a permissão de entrada nos EUA. O prejuízo calculado para a década é de 78 milhões de visitantes potenciais que poderiam ter gasto US$ 606 bilhões.
As Associações de viagem e planejadores de congressos estão entre os grupos que pressionam os Estados Unidos a mudar algumas de suas exigências de visto mais onerosas, argumentando que as regras atuais impedem a entrada de muitos viajantes internacionais a negócios e que um processo mais rápido e eficiente ajudaria as empresas americanas a competir no mercado global.
Nos últimos meses, congressistas norte-americanos apresentaram oito projetos de lei para estimular as viagens aos Estados Unidos. Enquanto isso, outros países estão cortejando agressivamente viajantes de países que não fazem parte do programa de isenção. Segundo Steven Hacker, presidente da International Association of Exhibitions and Events, “quando compradores e vendedores internacionais tentam vir e não conseguem, eles vão a outros países”.
E você, leitor, acha que a facilitação dos vistos a países como o Brasil pode ajudar ambos os países para melhorar os resultados econômicos do turismo ?
Acho que se houvesse uma real intenção de simplificar ou facilitar já teria sido feito. Obama poderia simplesmente ter prorrogado por um ano a validade de todos os vistos válidos atualmente. Um enorme contingente de pessoas não teria que se dirigir aos consulados esse anos, agilizaria a emissão de vistos novos e teriam um ano inteiro para preparar um novo tipo de procedimento melhor que o atual. Duvido que não tenham pensado nisso. Mas a intenção real não deve ser facilitar. Deve ser retórica para a campanha eleitoral desse ano.