Num período em que, em tempo, as práticas do setor estão voltadas ao desenvolvimento ecológico associado ao social e econômico, em que a indústria de viagens e turismo se associa à ciência em busca de aperfeiçoamento de métodos e no ano em que a Organização das Nações Unidas (ONU) elegeu como o ano do Turismo Sustentável, o presidente norte-americano Donald Trump traz o polêmico anúncio da saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris.
E a resposta direta do recém eleito presidente da França Emmanuel Macron se posiciona entre o pedido e a provocação: “make our planet great again”. A frase faz alusão ao slogan de campanha de Trump, “make America great again”.
Sendo um setor altamente suscetível a transformações econômicas, sociais e políticas, o Turismo também sofre influência causadas por alterações climáticas. O acordo, assinado em dezembro de 2015, prevê que os países devem trabalhar para que o aquecimento fique abaixo de 2ºC, buscando limitá-lo a 1,5ºC em relação aos níveis pré-industriais.
Os EUA são o segundo maior produtor mundial de gás de efeito estufa e sua saída do acordo internacional representa a defesa de mudanças que interferem diretamente no Turismo (sem citar todas as implicações políticas, ambientais, sociais etc. decorrentes da decisão). Dessa forma, é prudente (e sensato) que, tanto autoridades brasileiras quanto as dos demais países do Acordo, manifestem-se ante à decisão do presidente Trump.
O Acordo de Paris foi o primeiro da história em que os 195 países da ONU se comprometeram em reduzir suas emissões, na luta contra o aquecimento global. É importante estar atento. A gente segue acompanhando e fazendo nossa parte.
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