Como detalhamos na Parte 1, a taxonomia estabelece parâmetros objetivos para que empresas, investidores e governos identifiquem o que realmente contribui para metas climáticas, ambientais, sociais e econômicas.
A implementação da TSB vai alterar três áreas críticas, inclusive no turismo, que vamos acompanhar de perto:
1. Acesso a Financiamentos: Empreendimentos turísticos alinhados à taxonomia terão prioridade em editais e linhas de crédito verdes (BNDES, Banco Mundial, fundos climáticos), além de acesso a investidores ESG e fundos de desenvolvimento sustentável.
2. Políticas Públicas e Fomento: O governo federal, progressivamente, vai incluir os critérios da TSB em todas as políticas públicas, incluindo PAC do Turismo, emendas parlamentares, incentivos fiscais e programas de capacitação; transformando a conformidade com a taxonomia em requisito estruturante.
3. Valorização Competitiva: Empresas, hotéis, restaurantes e destinos enquadrados na TSB ganharão reconhecimento internacional, diferenciação no mercado consumidor, certificações globais e maior atratividade para investidores e turistas conscientes.
Mesmo tratando-se de um processo de inclusão que vai privilegiar as empresas enquadradas na taxonomia, teremos mais detalhes a partir da regulamentação de cada atividade e de suas leis. O mais relevante é que teremos parâmetros claros e as empresas, destinos e profissionais saberão como fazer sua parte para a mitigação do processo de aquecimento global que impacta nosso setor de forma contundente (falaremos mais na Parte 3)
Published by