3 podcasts sobre eventos que você precisa ouvir

O HUB TURISMO é um podcast focado em perguntar aos profissionais da indústria de viagens e turismo tudo que você quer saber sobre o setor. Abaixo compartilhamos 3 episódios exclusivos para quem trabalha com eventos. Ouça o HUB TURISMO em qualquer plataforma de podcast de sua preferência.

Captação de eventos para hotéis com Juliana Pires

O futuro dos eventos com Rodrigo Cordeiro

Conventions e eventos comToni Sando da UNEDESTINOS

abandono de reservas online?

Photo by Sergey Zolkin on Unsplash

Segundo uma pesquisa realizada pela SaleCycle, o setor de viagens é uma das indústrias com a maior taxa de abandonos.  Os hotéis perdem até 10 bilhões de dólares, todos os anos, com o abandono de reservas online. Mas por que isso acontece? De acordo com os dados apresentados pela pesquisa, existem 6 principais motivos. São eles: preço muito alto ou maior que em outro canal, necessidade de aprovação prévia de uma outra pessoa, problemas técnicos, falta de opção de pagamento, processo de reserva longo e o viajante estava apenas pesquisando/comparando hospedagens.

Conscientes dos motivos apresentados, o que os hotéis poderiam fazer para diminuir o número de abandonos e os prejuízos consequentes? Uma das alternativas a serem pensadas seria a simplificação do processo de reservas nos sites, um objetivo que pode ser alcançado através da diminuição do número de informações solicitadas, em um primeiro momento, e um layout mais limpo. Problemas técnicos também precisam ser resolvidos. Sites fáceis de navegar e de carregamento rápido saem em vantagem, assim como aqueles que são mobile friendly; já falamos sobre isso aqui.

Oferecer uma quantidade razoável de opções de pagamentos é outra medida necessária. 7% dos viajantes abandonam uma reserva por causa da falta de opções e esse é um número que não pode ser ignorado. Portanto, apresentar opções além do cartão de crédito pode ser uma outra excelente alternativa.

Hotéis que se abrem para um diálogo com o cliente também costumam ter seu esforço valorizado. As possibilidades de negociação de preço ou forma de pagamento e de tirar dúvidas acerca da hospedagem através de chats online são bem vistas.

Por fim, é importante que o hotel tenha controle da taxa de abandono de reservas online e saiba cobrir o prejuízo.  Na mesmo pesquisa da SaleCycle 87% dos entrevistados disseram estar dispostos a voltar para a reserva mais tarde. Nesse caso, fazer uso de emails de remarketing, oferecendo vantagens para potenciais hóspedes, pode ser uma opção.

e-books para eventos

e-books piresConteúdo para o setor de eventos, esse é o principal objetivo da série de e-books que a Pires e Associados está colocando no mercado; já são quatro arquivos que estão disponíveis para baixar gratuitamente.

O primeiro e-book lançado pela Pires traz informações para um hotel ou resort começar a estruturar ou incrementar uma estratégia de captação de eventos. O Guia de Captação de Eventos para Hotéis e Resorts destaca a importância da coleta e organização de informações no processo de captação de eventos, apresenta orientações para os empreendimentos prepararem propostas competitivas e conquistarem mais eventos, além de incluir dicas para unir criatividade com poder de observação do mercado para superar as expectativas. O Guia traz ainda o “Check-list da captação”, com uma lista das boas práticas apresentadas no guia para facilitar o acompanhamento das ações.

Também voltado para o público da hotelaria que atua com eventos, o ebook Como os eventos podem melhorar a rentabilidade de hotéis e resorts aborda possibilidades para geração de negócios com eventos nos meios de hospedagem, ressaltando como congressos, eventos corporativos e de outros tipos contribuem para proporcionar novas fontes de receitas.  O ebook abrange também o que pode ser feito para alcançar melhores resultados. Nesse sentido, são indicados oito passos a fim de ajudar a criar as condições necessárias para aumentar as perspectivas de crescimento e continuidade de atração de eventos.

Já o ebook Boas práticas para escolher o destino-sede de eventos científicos é direcionado a diretores e executivos de sociedades científicas e entidades associativas que promovem eventos regularmente. Contem orientações para que estas entidade estruturem o processo de escolha do destino de seus eventos, com regras e cronograma.  Para evitar prejuízos, existem boas práticas para que a seleção do local certo contribua para o sucesso do evento. Determinar o que os destinos-candidatos devem apresentar e quais as regras de participação no processo, além de definir o cronograma de todas as etapas do evento são exemplos detalhados no ebook.

O quatro documento traz um Check List para escolher o local do próximo eventos técnico-científico. Aqui o profissional encontra uma lista de várias aspectos que devem ser observados para escolher o local de seu evento, com dicas práticas e indicações dos temas fundamentais nessa escolha.

No atual momento que muito se fala em crise, a Pires está investindo neste material educativo para que através da profissionalização o setor continue em crescimento.  Com mais de 20 anos atuando com captação de eventos  a Pires está compartilhando sua experiência com os profissionais do segmento de eventos e de turismo em geral.

Confira os documentos e baixe em nosso site: Pires e Associados

Taxa Airbnb

airbnbE os desafios de competitividade e arranjos de mercado sofrem mesmo grandes transformações na indústria de viagens e turismo pelo mundo. Concorrência desleal ou opções ao cliente que deseja novas experiências e hospedagem sob medida? O caso do Airbnb vem causando muito debate na Europa aonde as cidades estão buscando soluções para que os aluguéis realizados por meio da plataforma também paguem taxas municipais.

É o caso de Lisboa, aonde a Câmara de Vereadores vem discutindo com a empresa a cobrança de uma taxa de 1 euro para os aluguéis do Airbnd. Segundo o jornal ‘O Público” de Portugal, as cidades de Paris e Amsterdã já cobram taxas e o tema tem sido bem recebido por todas as partes envolvidas.

Um apartamento em Paris por determinado período, reservado no Airbnb pode custar, por exemplo, R$ 744,00; desse valor, o aluguel é de R$ 633,00 e existem duas taxas, a de Serviços da plataforma (R$ 78,00) e uma outra chamada de Imposto de Turismo, que nesse caso seria de R$ 33,00. Resolvido.

Uma busca rápida para a semana que vem no Rio de Janeiro de hospedagem para 4 pessoas me mostra mais de 300 opções com média de diária de R$ 639,00. No caso de São Paulo a média no período é de R$ 592,00, de Salvador é de R$ 466,00 e Recife R$ 366,00 (período de busca de 16 a 24 de abril de 2016).

Um ótimo debate para o setor de turismo, arrecadar a taxa e utilizar os Fundos de Turismo para recebê-la, revertendo para a promoção do destino.

Rio está entre as tarifas hoteleiras mais altas do mundo

O índice global de preços de hotéis medido pelo Hoteles.com, da Espanha, apontou que no primeiro semestre deste ano as tarifas hoteleiras tiveram um aumento médio de 4% em todo o mundo. Do total de 74 países incluídos na pesquisa, 48 tiveram alta, 22 reduziram os preços e quatro se mantiveram estáveis.

A pesquisa indica que o Rio de Janeiro está entre os destinos com as tarifas hoteleiras mais caras, só perdendo para Capri, na Itália, 239 euros. Na capital fluminense o preço médio dos hotéis cresceu 24% no período e está em torno de 210 euros, quando a média global está entre 110 e 150 euros.  O tema é polêmico,  mas deve ser discutido de forma correta e responsável porque tem grande influência na imagem do destino e do próprio Brasil. O debate também deve envolver qualidade de serviços e relação entre o produto e o seu custo, já que vivemos num mercado global e altamente competitivo, e a comparação de produtos e preços é uma realidade entre os viajantes na hora de escolher um destino.

Na classificação por país estão Seychelles, com uma média de 249 euros por quarto – um aumento 10% em relação a 2011, a Ilha Maurício, 178 euros, mais 17%, e Brasil, 166 euros, mais 11%.

Os maiores aumentos por país foram registrados na Arábia Saudita, 34% (115 euros), Emirados Árabes, 29% (153 euros), Taiwan, 25% (110 euros), Chile, 23% (114 euros) e Montenegro, 22% (82 euros).

O Camboja foi o país com os preços mais baixos, 50 euros, que representam um aumento de 3% em relação ao mesmo período do ano passado. A Bósnia, 53 euros, menos 1%, a Bulgária, 55 euros, mais 3%, o Vietnã, 58 euros, menos 7%,  a Lituânia, 61 euros, mais 5%, a Sérvia, 75 euros, menos 6%, e a Turquia, menos 6%, 91 euros.

O “durante” Londres 2012

Depois da grande expectativa com a cerimônia de abertura e o início dos jogos, segue a programação das competições, as histórias e os desafios dos atletas. Grande participação de nossa atleta de judô que ganhou medalha de ouro, Sarah Menezes, exemplo de auto confiança e determinação.

No turismo, os destaques gerais que percebo nos primeiros dias dos jogos:

– a cidade está cheia, ao que parece normal aos londrinos durante o verão, exceto pelo trânsito mais complicado

– ainda existem lugares nos hotéis com preços justos por categoria e localização

– um dos pontos fortes da organização é justamente o trânsito e o deslocamento das pessoas, que contam com muita, mas muita informação no metrô, nos ônibus, cruzamentos de ruas e locais de grande movimentação ou de jogos. Pontos de informação provisórios são vistos em muitos lugares da cidade, com grande número de pessoas trabalhando

– a agenda cultural, algo oficial dos Jogos Olimpicos e que poucas pessoas conhecem, é muito intensa com opções para todas as idades, gostos, horários e dias da semana. Há também muita informação e divulgação dessa agenda, tanto em Londres como em outras cidades do Reino Unido

– lugares vazios nas arenas olímpicas: esse é o assunto desde ontem na imprensa local. Não se consegue entender quem deixou de distribuir ingressos ou de comparecer, federações esportivas, patrocinadores, público em geral. Vamos acompanhando o debate

De Londres, Jeanine Pires para o blog Panrotas: 30 de Julho de 2012.

Facebook e inspiração

Quer atrair americanos para seu hotel, atração ou destino? Então me diz, como está seu Facebook?

Uma pesquisa da Allianz Global Assistance USA mostra a disposição dos norte-americanos para fazer viagens nesse verão. É claro que a grande maioria vai pegar a estrada. De qualquer forma, existe uma confiança maior entre esses consumidores para viajar do que existia ano passado. Para as viagens internacionais, um incremento das vendas é notado rumo à Londres, para os Jogos Olímpicos.

Mas o que chama a atenção é a inspiração para as viagens, que vem das mídias sociais, especialmente do Facebook. A popularidade desses mecanismos para buscar informações cresce de forma surpreendente, 52% usam as mídias sociais antes de viajar para buscar inspiração. O Facebook é usado por 3 em cada 10 viajantes  (29%), assim como outras ferramentas como o TripAdvisor (14%) e o Twitter (6%).

O interessante é que mesmo sem estar planejando viajar, principalmente usuários entre 18 e 34 anos usam as redes para buscar informações sobre possíveis ou já agendadas viagens.

Tenho atuado bastante no TripAdvisor, e sempre recebo relatórios deles sobre quantos usuários leram meus comentários sobre hotéis analisados, e os americanos são campeões nessa leitura. Veja abaixo: