Ontem, quinta-feira (6), tive o prazer de contribuir como palestrante no MPI Lamec e III Unedestinos, aqui em São Paulo, no Sheraton Sao Paulo WTC. Com o tema principal de It’s all about people, o evento contou com uma série de painéis com perguntas de reflexão (Para quem? Por que? O que? Como? Onde? Quem?) para gerar o debate e a reconstrução do Turismo de Eventos.
Todas as perguntas propostas devem estar relacionadas desde o ambiente micro, como a localização em que o evento é realizado, até à visão macro, ou seja, o destino do evento. Sendo o destino o grande protagonista, podemos levantar alguns pontos para a reflexão:
O primeiro é que o participante de eventos não tem o intuito de ser turista e nem quer ser tratado como um turista a passeio. É importante que este tipo de viajante seja tratado como um morador temporário, alguém que almeja estar no destino, conviver com pessoas locais e ter experiências parecidas com as que o moradores têm.
Em segundo lugar, é necessário observarmos que: as pessoas do destino são o destino. Pensando nisso, a marca do destino deve girar, em todos os aspectos, em torno das pessoas, sejam elas prestadores dos serviços que alcançarão o participante de evento ou moradores locais. Todos os aspectos econômicos, culturais, sociais, de mercado, de sustentabilidade, entretenimento etc., são executados por pessoas; sendo assim, o fator relacionamento está constantemente presente.
É indispensável observarmos também que apesar de trabalharmos com segmentação de mercado, lidamos com diferentes públicos e todos conectados, compartilhando experiências. São pessoas com histórias diferentes, visões diversas, comportamentos e necessidades distintos, compartilhando com sua rede de relacionamentos sua vivência no evento e isso não só se reflete, mas também influencia o resultado da experiência.
Em último lugar, mas não menos importante: precisamos ver além do digital. O trabalho de captação de eventos e marketing de destinos ligados a eventos precisa voltar a atenção ao que está por trás do Big Data, ou seja, analisar o processamento de informações como uma ferramenta de transformação de conteúdo e desenvolvimento de experiências diferenciadas aos visitantes.
Aliado a esses pontos de reflexão é importante que nós, que atuamos no segmento e trabalhamos em prol do crescimento do mercado de eventos e do Turismo, em sua totalidade, tenhamos agilidade para acompanhar as transformações sociais e da indústria, tanto no Brasil, quanto no mundo.
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