3 COISAS QUE SEU CHEFE ESPERA QUE VOCÊ SAIBA SOBRE O CENÁRIO DO turismo hoje

Photo by Tobias Bjerknes on Unsplash

Cenário histórico e sem precedentes coloca 100% dos destinos turísticos mundiais com restrições de viagens. 217 países adotaram medidas de restrições de viagens, dentre estes, 45% têm suas fronteiras total ou parcialmente fechadas (aonde o Brasil se inclui) e 30% têm cancelamento total ou parcial de voos. Esse é o cenário atual, 20 de abril, da crise da convid-19 para o turismo segundo a Organização Mundial do Turismo – OMT.

Tendo como perspectiva de que o pico médio mundial da pandemia vai ocorrer em maio e talvez se prolongar até junho, ainda vivemos uma conjuntura incerta com várias hipóteses de qual será o desenrolar da crise atual. Já presenciamos alguns países se programando para voltar às atividades de turismo e organizações do setor preparando planos de retomada. São mais perguntas do que respostas o que emos agora, e enquanto isso busco por alguns horizontes que podem ser explorados e passar por uma reflexão inicial:

  1. As medidas de abertura e fechamento de fronteiras e retorno de voos deverá ocorrer de forma diferente nos diferentes países, e em etapas progressivas, de acordo com o cenário de contaminação e isolamento social que cada um estiver vivendo. As viagens domésticas, principalmente regionais, devem começar a retomada assim que houver controle da pandemia e as pessoas recuperarem a confiança nos deslocamentos. A volta ao patamar de 2019, no entanto, ainda deve demorar alguns anos;
  2. A convivência diária dentro de casa com novas tecnologias pode trazer o consumidor para um cenário cada vez mais on-line, inclusive de pessoas de mais idade que tinham insegurança no comércio eletrônico podem se tornar futuros consumidores mais conectados. As pessoas irão fazer mais pesquisas depois da pandemia do que costumavam fazer antes, segundo o TripAdvisor. O uso de tecnologias deve ser mais intensivo no turismo, mas acredito muito na necessidade do contato humano, de que as pessoas vão exigir respostas rápidas e eficazes para suas demandas; e ao mesmo tempo vão desejar interagir com humanos além de robôs. Como será essa convivência do on-line com o off-line?;
  3. O impacto sobre a indústria de turismo deve ocorrer sobre a demanda e também sobre a oferta de forma drástica. Para a demanda, poderemos ter distintos comportamentos de acordo com a confiança que cada cliente terá no retorno às atividades, que deve começar pelas viagens a negócios e depois a lazer. Certamente as mudanças no comportamento do consumidor serão importantes e teremos que acompanhar diariamente para entender como satisfazer suas necessidades nas viagens. Do ponto de vista da oferta, infelizmente algumas empresas não irão sobreviver, destinos serão impactados de várias formas, e a oferta de produtos e serviços provavelmente estará focada, no primeiro momento, em trazer segurança e limpeza aos viajantes. Países e empresas já adotam protocolos e selos CLEAN & SAFE (limpo e seguro), garantindo que os viajantes terão segurança sanitária em suas viagens.

Você gostaria de compartilhar conosco seus comentários e ideias sobre o atual cenário do turismo ? Deixe sua opinião aqui.

Como alcançar os Millennials?

Millennials, ou geração Y, compreende as pessoas nascidas entre os anos de 1979 e 1995. Uma faixa etária de abrangência considerável entre pessoas com um relativo poder de consumo. E exatamente por esses motivo, é importante estar atento a eles.

Altamente conectados, esse grupo está sempre em busca de acesso à cultura e informações variadas, além de inspiração e entretenimento. E se dividem em dois subgrupos: os young millennials, que hoje têm entre 18 e 24 anos. E os old millennials, entre 25 e 34 anos.

Os young millennials tendem a ser mais realistas. E também são mais conscientes quando se trata da vida financeira. Ainda assim, e talvez justamente por isso, eles costumam ser adeptos da “filosofia” YOLO (You Only Live Once/Só Se Vive Uma Vez) e por essa razão prezam bastante pelo seu tempo.

Já os old millennials caracterizam um grupo que está passando por momentos da vida que exigem maturidade, ao mesmo tempo em que procuram se distanciar da carga da vida adulta através de pausas e atividades que consideram prazerosas. Eles costumam ser nostálgicos, e mais otimistas e flexíveis que os young millennials.

Para alcançar os dois grupos dessa geração é necessário que a marca interessada esteja atenta a essas particularidades e criem conteúdos que supram os seus anseios. Logo, ela precisa se preocupar em fornecer informação, ao mesmo tempo que oferece um conteúdo inspirador dentro de um meio que proporcione entretenimento.

Dentro do campo turístico podemos dizer que essa geração se encaixa no perfil de clientes que busca serviços mais econômicos, embora dentro de um padrão de qualidade. Por serem, em sua maioria, eficientes com a tecnologia, eles também tendem a ser mais autônomos ao planejarem suas viagens. Então, se um serviço mais tradicional, como os oferecidos por hotéis e agentes de viagens, quiser cativá-los, vai precisar oferecer a eles o que eles não podem obter sozinhos. Como o conhecimento diferenciado dos destinos e ofertas de experiências únicas. Quando se trata dos Millennials, a fuga do tradicional é sempre uma boa pedida.