Envolvidos com o turismo ou não, todos temos acompanhado a onda de terrorismo que vem se interpondo entre disputas políticas, econômicas e socio-culturais na Europa.
O último atentado, cujo alvo foi a cidade de Barcelona (um dos destinos mais visitados do mundo inteiro), foi o 7 deste ano no continente europeu e o mais recente de uma série ataques à Europa ao longo dos últimos dois anos.
O turismo é a indústria da paz. É sobre receber o que vem de longe, abraçar o desconhecido, aceitar o incomum e se surpreender com o novo.
Nesta segunda-feira (21), cerca de 1300 membros da comunidade muçulmana manifestaram-se nas ruas de Barcelona para condenar “a barbárie e a insanidade” alavancadas por ataques terroristas. A mensagem é clara: é importante que haja separação do islamismo como religião do terrorismo religioso. A questão social que se apresenta é também um dos pontos a serem considerados.
Barcelona, que já atravessava um momento delicado no turismo, terá de lidar com as consequências do imprevisível, assim como fizeram outras cidades atingidas por ataques, como Paris, por exemplo. O desempenho do setor, tão importante para a economia da cidade (representando 12% do PIB), terá que ser acompanhado ainda mais de perto.
Já comentei aqui no blog o quanto é espantoso que, diante da evolução das relações pessoais, tecnológicas e diplomáticas, ainda precisemos discutir terrorismo e soframos com as consequências dos ataques. Em contrapartida, o Turismo é uma das formas mais consistentes de se combater a intolerância, os preconceitos e de respeitar as diferenças.