A ITB Berlim publicou essa semana o World Travel Monitor Trends 2014, esse relatório, preparado pelo IPK Internacional, apresenta os principais resultados do turismo mundial em 2014 e fala de algumas tendências para o próximo ano. Os dados fazem parte do maior banco de dados sobre turismo coletados em 63 países com representatividade global e cobertura de quase 100% dos principais mercados turísticos. São 63 institutos de pesquisa em diversos países que coletam os dados e transformam em análises e inteligência comercial sob demanda para empresas e destinos turísticos em todos o mundo. O IPK International é representado na América Latina pela Pires & Associados.
Os destaques de maior interesse global e para o Brasil são:
– baixo desempenho das economias russa, brasileira e da zona do euro;
– as tendências verificadas em alguns novos destinos emissores como Brasil, Chile, México, Peru e Colômbia são colocadas em dúvida;
– o turismo está melhor que a economia mundial, deve crescer cerca de 4,5% em 2014
– os gastos dos turistas em viagens internacionais devem fechar o ano em +6%
– a permanência média global está mais curta
– a América do Sul deve fechar o ano com +5% de chegadas sob forte impacto dos números de chegadas da Copa do Mundo
– as viagens de férias (+31% de crescimento nos últimos 5 anos) que mais crescem são as de visita a cidades (+58%) e de touring (+32%); sol e praia está em declínio mas ainda representa quase 30% do market share desse segmento
– os principais destinos de viagens de long haul no mundo são: EUA, Reino Unido, Tailândia, Itália, China e Alemanha
– os principais emissores de long haul são: EUA, Reino Unido, China, Canadá, Japão e Alemanha
– grande crescimento da hospedagem em meios “para hoteleiros” como segunda residência, casa de amigos e parentes e das “sharing firms” como AirBNB, HomeAway, FlipKey e outras
– o segmento MICE, que representam 54% do segmento de turismo de negócios, aumentou seu market share com tendências de mais escolhas individuais para as viagens, preços menores, maior acesso, flexibilidade, transparência e o uso de comunicações integradas
– as reservas feitas pela internet já representam 66% do mercado, mas crescem a níveis mais baixos; já as reservas feitas pelas agências de viagens representam 24% do mercado e devem se consolidar nesse patamar de market share
– as reservas por telefone aumentam com destaque na China, EUA, Japão e Europa
– o uso de mídias sociais ocorre com grande parte dos viajantes, com destaque para 95% dos chineses, 84% dos brasileiros, 65% dos norte-americanos, 61% dos europeus e 51% dos japoneses.
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