Aqui no blog, além das notícias de capa que surgem semanalmente, procuro comentar sempre as novidades do turismo de eventos. O turismo de negócios e eventos é o terceiro principal motivo da vinda de turistas estrangeiros para o Brasil e é um apoio indispensável para a economia do setor. De acordo com dados oficiais, em 2015, a modalidade movimentou mais de R$13 bilhões no país e cresceu 400% de 2005 a 2015.
Todo esse boom de realização e promoção de eventos e negócios tem razão de ser: há inúmeros benefícios à indústria por trás desse ramo. Combate à sazonalidade, atração de novos públicos, aproximação com o trade turístico são alguns exemplos. A geração de novas receitas também é também um dos resultados, já que o turista de negócios tem o gasto médio 3 vezes maior que o turista de lazer (mais de US$ 300/dia), de acordo com dados do MTur em 2015. É um impulso a mais para a economia e capitalização do potencial turístico de um destino.
Segundo o MTur, em 2016, o Brasil sediou quase 900 eventos turísticos em todas as regiões.
Para 2017, a expectativa é que o turismo de negócios e eventos ganhe mais visibilidade, desenvolvendo ainda mais esta área do turismo no país. A Ubrafe (União Brasileira de Promotores de Feiras) divulgou a agenda de 2017 com mais de 2 mil feiras no calendário (das quais 834 são na região sudeste).
Temos falado muito a respeito dos dados coletados em 2016 e receita do turismo, números que nos ajudam a entender um pouco mais a engrenagem da indústria e, principalmente, a criar novos métodos e estratégias. Para o turismo de negócios e eventos, este ano será, além do desenvolvimento de realização, também um ano que oportuniza a análise de evolução e andamento das práticas do ramo. Pelos benefícios, pela importância para a indústria e pelos resultados significativos, a expectativa é que o turismo de negócios e eventos receba não só a atenção de quem faz o turismo no Brasil, mas também a dedicação e empenho em gerar novas práticas que acompanhem o desenvolvimento mundial do ramo.