A minha historia profissional no turismo caminhou lado a lado com a SAA, desde 2004, quando comecei a representar o South African Tourism no Brasil.
E pra mim, pessoalmente, é muito estranho imaginar que não temos mais os voos diários da SAA unindo Brasil e África do Sul sem escalas. É, na minha sensação, o fim de uma Era.
Mas o papel que a SAA teve na conexão não apenas de dois países, mas de dois continentes – América do Sul e África – nunca será apagado da História.
A SAA foi muito mais que uma cia aérea. Ela fomentou negócios, desenvolveu parcerias, criou novas realidades. SAA foi o motor que há 50 anos impulsionou a interação entre povos, culturas, países.
O papel exercido pela SAA não será em vão. O legado dela continua, e a conexão entre os continentes será cada vez mais intensa, pelas asas da Latam, Taag e tantas outras empresas que atenderão a crescente demanda.
Desde que trabalho o destino, passamos de 13 mil, em 2003, para 80 mil brasileiros na África do Sul no ano passado. A história entre Brasil e todo o continente africano está apenas começando. Afinal, temos mais de 100 milhões de afro descendentes no país e lá estão as nossas raízes.
Mas queria acima de tudo prestar uma homenagem aqui a pessoas incríveis que tive a oportunidade de conviver e trabalhar em parceria, como Nelson de Oliveira, Erik Sadao, Altamiro, Kadu e toda a equipe que passou e ainda está na SAA. Foram anos inesquecíveis e infinitos projetos lindos realizados juntos, sempre com muito companheirismo e respeito. A gente vai, com muito orgulho, continuar o trabalho da SAA, levando os 50 anos de história da empresa no Brasil no coração.
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