Lufthansa

Como é voar na nova classe executiva da Lufthansa (Boeing 787-900)

A Allegris, nova cabine das aeronaves na Lufthansa, vem sendo divulgada nos últimos anos, e ganhou repercussão no início do mês, com a apresentação da nova primeira classe. O produto, que também trará novidades para econômica, econômica premium e business class, ainda não foi lançado – algo que deverá ocorrer a partir de meados deste ano. Mas você sabia que a Lufthansa já tem uma nova classe executiva em operação?

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Ainda não é a classe executiva da cabine Allegris, mas já representa um grande upgrade ante o produto atual, que tem a disposição 2-2-2 (seis assentos por fileira, distribuídos aos pares). Essa configuração deixa os passageiros da janela sem acesso direto ao corredor.

Na nova classe executiva da Lufthansa, na qual voei em fevereiro, a configuração da cabine é 1-2-1. São quatro poltronas por fileira, e há pares apenas nas do centro. As da janela são individuais. Com isso, todos os passageiros da business class têm acesso ao corredor.

Essa nova classe executiva está disponível em apenas dois 787-900, que fazem rotas de Frankfurt (Alemanha) a Toronto, no Canadá, e Newark, em Nova Jersey, nos EUA – este é um dos três aeroportos que atendem a cidade de Nova York. A operação começou em dezembro de 2022. Porém, a Lufthansa comprou outros três modelos dessa aeronave com a mesma configuração de classe executiva.

Lufthansa adota solução temporária

Os cinco Boeing 787-900 comprados pela Lufthansa foram preparados para a chinesa Hainan Airlines, que acabou desistindo da compra. Por isso, a companhia alemã ficou com as aeronaves com a cabine feita para a empresa asiática. Houve apenas uma adaptação de cores.

A Lufthansa fez isso pois a entrega de suas novas aeronaves com a cabine Allegris atrasou muito. São modelos 777 e 787, da Boeing, e A350, da Airbus. O novo produto vem sendo mostrado desde 2017, e até agora não entrou em operação – aviões que já estão na frota, como o B747 que faz São Paulo – Frankfurt, serão renovados com a nova estrutura.

Agora, a expectativa é de que a Allegris entre em operação ainda em 2023, mas a total renovação de aeronaves só deve ser concluída em 2025 – oito anos após a apresentação do produto. Com todo esse atraso, os 787-900 da Hainan foram a solução da Lufthansa para começar a oferecer um produto mais moderno.

Porém, essa nova classe executiva só estará disponível nas cinco aeronaves 787-900 – as duas em operação e as três que começam a ser operadas em breve. Os demais aviões, inclusive os dois que operam no Brasil, vão receber a cabine Allegris. Além de SP – Frankfurt, a Lufthansa também faz Rio de Janeiro Munique – com um Airbus A350.

O meu voo na nova classe executiva da Lufthansa

Voei na nova classe executiva da Lufthansa em uma condição atípica: de Munique a Frankfurt. São apenas 40 minutos de voo, e a rota é feita regularmente com um Airbus A320.

Quando há muita demanda, a Lufthansa estuda a possibilidade de entregar aeronaves maiores para cumprir a rota. Mas, além disso, outra razão pode ter contribuído para a mudança: naquela semana, havia caos nos aeroportos alemães, com voos cancelados por causa de greve dos funcionários da companhia.

Apoio para os pés afunila Lufthansa classe executiva
Apoio para os pés afunila

Filas imensas se formavam na central de serviços tanto na área de check-in quanto no terminal de embarque do aeroporto de Munique. Como fiz uma rota doméstica, o que contarei aqui é como é a nova cabine. Isso porque os serviços são de classe executiva, mas para voos locais, não internacionais.

Serviços de alimentação e Sala VIP

Falarei dessa parte brevemente pois, como expliquei acima, os serviços não podem ser avaliados como os de um voo internacional. Recebemos uma torta doce e eu pedi um refrigerante, mas havia opções como vinhos e cervejas para os passageiros da business class.

Era um voo rápido e na parte da tarde. Em rotas domésticas e de curta distância dentro da Europa, a Lufthansa costuma oferecer refeições leves no almoço e no jantar – como carpaccios, saladas e sanduíches quentes.

Sala VIP da Lufthansa em Munique

Já a Sala VIP do aeroporto de Munique tem poucas mudanças entre as rotas internacionais e nacionais. Há o lounge da primeira classe, o Senator (para integrantes de níveis mais avançados do programa de fidelização Miles&More) e o para passageiros da classe executiva, o mais “humilde” dos três.

É uma Sala VIP sem excessos, mas com conforto e serviços de alimentação que se espera desse tipo de produto. Há refeições quentes, diversidade de saladas e aperitivos e doces. Entre as bebidas, refrigerantes, sucos, café, chá e variedade de opções alcóolicas de qualidade.

O lounge tem sofás, poltronas, mesas para alimentação, área de trabalho e chuveiro. Não faltam tomadas para recarga de aparelhos eletrônicos. Já em Frankfurt, em alguns terminas as Salas VIPs da Lufthansa seguem o mesmo padrão.

Porém, no Terminal C, de onde partem os voos de empresa rumo ao Brasil, é diferente. Cada portão de embarque tem seu próprio lounge de classe executiva. O embarque é feito diretamente desta sala, que tem ponte para conectar-se às aeronaves.

A contrapartida é que os lounges conectados são mais simples tanto em relação ao conforto quanto aos serviços de alimentação. Não há, por exemplo, cabines com chuveiros – quem precisar tomar banho tem de se dirigir ao terminal B, o mais próximo.

Poltrona da nova classe executiva da Lufthansa

Como já expliquei, a disposição é 1-2-1. Eu voei em uma das poltronas das extremidades. Em todas, o console fica entre elas e a janela. Em muitas cabines que adotam essa solução, há uma alternância entre as fileiras pares e ímpares.

Pouso e decolagem Lufthansa
Pouso e decolagem

O mais comum é em uma fileira o console ficar ao lado da janela e, na seguinte, próxima ao corredor, garantindo mais privacidade ao passageiro. Mas, no caso da nova classe executiva da Lufthansa, não há problema. O casulo que envolve as poltronas é grande o suficiente para que seu ocupante não seja visto, principalmente quando está dormindo.

Além disso, as poltronas são mais largas que o convencional para esse tipo de configuração. Chama a atenção o amplo espaço para as pernas.

A poltrona se reclina a 180 graus, transformando-se em uma cama larga e com cerca de 2 metros de comprimento. Porém, o apoio de pés à frente afunila levemente, algo que pode prejudicar passageiros mais altos.

Posição cama Lufthansa
Posição cama

Do lado esquerdo, há uma pequena tela sensível ao toque com os comandos da poltrona. Há três pré-programadas: pouso e decolagem, descanso e cama. Porém, as combinações também entre encosto e assento também podem ser feitas pelo próprio passageiro.

Outros detalhes

Gostei muito da mesinha de madeira, que fica quase embaixo da tela do entretenimento. Para puxá-la, basta acionar uma trava na parte de baixo. O lado bom é que, ao terminar as refeições, não há necessidade de esperar que os comissários retirem louças e talhares.

Entretenimento Lufthansa

Basta empurrar a mesinha para frente. Assim, haverá espaço suficiente para o passageiro acessar o corredor, se houver necessidade. A tela de entretenimento é grande e sensível ao toque. Há mais de cem filmes disponíveis, entre lançamentos e clássicos, além de séries, músicas e programações para crianças.

Chama a atenção o sistema que mostra informações sobre o voo, com muitas ferramentas de interatividade. O entretenimento também pode ser comandado por controle remoto, que tem uma segunda tela. Dá para ver uma programação nela e outra no sistema de entretenimento.

Outro destaque da nova classe executiva da Lufthansa é a quantidade de porta-objetos no console. Dos grandes aos pequeninos, há espaço para armazenar todo tipo de objeto – de smartphones a sapatos e bolsas. Tomadas e entradas USB também estão disponíveis.

Classe executiva da KLM

Como é voar na classe executiva da KLM

Estive na Holanda pela primeira vez em 2013 e o que mais me impressionou, mais que os museus, os jardins e a liberdade de Amsterdã, foi a gentileza do povo holandês. São simpáticos, prestativos e adoram conversar e interagir com novas culturas. É uma gente sem preconceito, que se interessa pelo turista e faz com que todos se sintam em casa. A mesma sensação eu tive ao experimentar a classe executiva da KLM.

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Meu voo foi de São Paulo a Genebra, com escala em Amsterdã, hub da companhia aérea holandesa. A aeronave, um Boeing 777-200, tem configuração 2-2-2. No 777-300, maior, a configuração é a mesma, mas há mais lugares na executiva (são 18, no 200). Os Boeing 747 e 787 trazem a configurações diferentes.

POLTRONAS DA KLM

Para falar a verdade, no quesito acomodação e conforto, a classe executiva da KLM não traz nada de especial. Os assentos viram camas flat-bed (superfície plana) e há apenas dois ajustes automáticos (vertical e cama). Na maioria das companhias, há um ajuste automático intermediário, para a opção “descanso”.

Isso não é um grande problema, já que é possível fazer combinação entre assento, apoio para os pés e encosto de diversificadas maneiras – algo que muitas companhias não oferecem. Além disso, é um grande avanço ante a antiga executiva, com a inclinação conhecida como “tobogã” – em que os pés ficam apontados para baixo quando a poltrona está na posição cama, algo bastante desconfortável.

A poltrona e a configuração geral são muito parecidas com as da Lufthansa. Porém, a KLM oferece um apoio para os pés à frente da poltrona, que se integra a ela para formar a cama – algo que a alemã não tem.

INTERATIVIDADE

A tela do sistema de entretenimento é imensa e sensível ao toque. O dispositivo de comando remoto é um destaque. Parece um tablet (embora menor) e também é sensível ao toque.

Mas o melhor é que dá para ver coisas diferentes na tela e no dispositivo remoto. Dá para assistir um filme em um e acompanhar o status do voo (mapas, local em que o avião se encontra, velocidade e tempo para chegada, entre outros dados) em outro.

Um ponto negativo foi que em pelo menos quatro assentos o sistema multimídia não estava funcionando. Falha grave, já que não havia outros locais disponíveis para todos esses quatro passageiros.

GOLAÇOS DA TRIPULAÇÃO DA KLM

Aí veio o primeiro golaço da tripulação. Eles deram a esses passageiros formulários de reclamação, que devem ser enviados ao SAC da KLM, relatando o problema. Segundo os comissários, há possibilidade de devolução de parte do dinheiro gasto na compra da passagem aos passageiros que foram lesados.

Outro golaço foi em uma situação que estive envolvida. Como meu voo de Amsterdã a Genebra era em classe econômica, perguntei à comissária se poderia usar a sala VIP no aeroporto da capital holandesa. Rapidamente, ela conversou com o comandante, que entrou em contato com o pessoal de terra para ter todos os detalhes.

Em pouco mais de dez minutos, veio a resposta – a mim e ao passageiro que estava ao meu lado, que não viajava comigo, mas estava na mesma situação. Sim, é possível. Basta ter a passagem do voo anterior comprovando que o trajeto foi feito em executiva.

Alguns meses depois, ao voar Alitalia, estava na mesma situação. Voei o primeiro trecho na executiva e o segundo na econômica. Por isso, não pude usar a sala VIP no aeroporto de conexão.

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Essa facilidade da KLM, aliás, não é um padrão. Na Europa, nos EUA e no Brasil, o que vale na hora de embarcar é o voo a fazer, não o já concluído. Então, além da gentileza, vale ressaltar também a boa vontade e simpatia da comissária holandesa que nos atendeu – falando português fluente.

E não apenas para resolver essa situação. Ela se interessou por minha viagem, minha conexão, e conversou sobre diversos assuntos, explicando como funciona a rotina de uma companhia aérea. Juro: nunca fui tão bem atendida a bordo.

Serviços em terra e a bordo

O serviço de bordo e a qualidade da alimentação ficou no padrão da maioria das classes executivas. No jantar, havia duas opções de entrada, três de prato principal e quatro de sobremesa – com possibilidade de obter mais de uma. Para o café da manhã, eram duas as opções de prato principal. No geral, as refeições estavam bastante saborosas.

Sala VIP da KLM em Amsterdã

Em terra, o check-in aconteceu sem problemas. Mesmo na classe econômica, eram vários os guichês de atendimento e não houve formação de grandes filas. Na entrega das malas, um ponto negativo: demorou bastante, já que a esteira no aeroporto de Genebra (destino final) era a mesma de dois outros voos.

SALA VIP DA KLM EM GUARULHOS

Em Guarulhos, a sala VIP usada pela KLM, a mesma de Delta e Air France, entre outras, é a pior. Pequena, sem charme na decoração e com buffet bem menos completo que a da Tam e da Star Alliance (Lufthansa, Swiss e United, entre outras). Ao menos, não é tão lotada quanto a da Latam em horários de pico. Em Guarulhos a minha preferida é a da Star Alliance.

Em Amsterdã, a sala VIP da KLM para voos na Europa é espetacular. Imensa, com diversos bares, buffet variado e áreas diversificadas (mesas, sofás para descanso com tomadas, poltronas para dormir, etc). A companhia holandesa é integrante da aliança SkyTeam (junto com AirFrance, Alitalia, Delta e Aerolíneas Argentinas, entre outras).

Sala VIP da KLM em Guarulhos

Se você quer uma companhia que seja destaque em poltronas diferenciadas ou serviço de alimentação a bordo, a KLM pode te decepcionar, ou ao menos não impressionar. Nesses quesitos, ela está no padrão. Boa, mas não excelente.

No entanto, se para você o mais importante é um serviço impecável, comissários prestativos, ótimo atendimento também em terra e uma companhia que resolva a sua vida, em vez de dificultá-la, a KLM é uma escolha muito acertada.

Iberia

Como é voar na classe executiva da Iberia

Na hora de escolher em qual classe executiva voar, o conforto da poltrona é o fator que mais levo em consideração. Se esta fosse a prioridade de todos, talvez a business da Iberia pudesse disputar o prêmio de melhor da Europa.

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Porém, quem paga um alto valor para voar nessa cabine espera bem mais que uma poltrona confortável. A qualidade do serviço, em solo, a bordo e na sala VIP, é primordial. E é nesse ponto que a Iberia comete alguns pecados.

A Iberia passou a voar com a nova classe executiva para o Brasil em 2015. O meu voo foi de Madri a São Paulo, noturno. A aeronave é o A330, da Airbus. A configuração é 1-2-1, que é a minha preferida. É usada também pela Air France, por exemplo.

Essa configuração garante privacidade especialmente para quem está viajando sozinho. Quem quiser ir lado a lado pode utilizar as poltronas do meio.

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Check-in e serviço em solo

Na verdade, meu check-in foi em Malpensa, aeroporto internacional de Milão (Itália). Madri foi a conexão para São Paulo – o hub da Iberia é no aeroporto de Barajas, na capital da Espanha.

O check-in preferencial no aeroporto italiano foi lento, mas não por causa de filas – havia apenas duas pessoas à minha frente. A funcionária que estava fazendo o atendimento era lenta, não sei se por causa do sistema da companhia. Talvez, tenha sido apenas um problema pontual.

Em Malpensa, há “fast track” para os passageiros de classe executiva. Isso significa fila especial, e mais rápida, para o raio-X (não havia ninguém à minha frente).

Em alguns aeroportos, há “fast track” também para imigração. Não sei se é o caso de Malpensa, pois fiz a imigração em Madri (na cidade italiana, o voo era dentro da União Europeia).

O voo em Malpensa atrasou cerca de meia hora. O embarque para a executiva é preferencial, mas formou-se uma fila na entrada do avião – algo que acabou ocorrendo também no embarque em Madri, para o voo com destino a São Paulo.

Cheguei a Madri, portanto, com um leve atraso. O desembarque foi no terminal 4, enquanto meu voo era no satélite dessa mesma área, chamado de 4S. O acesso é de trem.

O principal problema em solo ocorreu no aeroporto de Madri, e não teve nada a ver com a Iberia. Pelo contrário: a companhia até enviou um email avisando antecipadamente sobre isso, e sugerindo algumas providências para os passageiros. No meu caso, não havia o que fazer, já que eu estava em conexão.

O problema era reforma da área onde é realizada a imigração, que acabou causando a formação de uma imensa fila. Fiquei por lá cerca de 40 minutos – em Barajas, não há “fast track” para imigração.

Sala VIP da Iberia

O atraso do voo em Malpensa e a demora na imigração acabaram abreviando meu tempo na sala VIP da Iberia no terminal 4S. Mas deu tempo de aproveitar um pouco – minha conexão era de cerca de 3 horas.

Em minha opinião, o lounge da Iberia é um dos melhores destinados à classe executiva. Amplo, tem restaurante a la carte e um excelente buffet.

As áreas para sentar são variadas: mesas, poltronas confortáveis, sofás… Há ainda um espaço para dormir: pequenas camas em salinhas privativas com cortinas e uma mesinha ao lado. Excelente para quem tem conexões longas.

Iberia/Divulgação

O problema, aqui, ficou por conta dos pequenos detalhes no serviço. Cheguei e solicitei um chuveiro, para tomar banho antes de embarcar. Tive de ficar em uma lista de espera por meia hora.

Não é a primeira vez que isso ocorre na sala VIP da Iberia. Na outra ocasião em que solicitei o serviço, também tive de esperar.

Quando chegou minha vez, recebi, na recepção, um código para abrir uma das cabines de banho (que não funcionou). Recebi ajuda de uma das funcionárias que ficam no local.

Iberia/Divulgação

Porém, os amenities (xampu e sabonete) não haviam sido repostos. Havia apenas um restinho de produto.

Também senti falta de pessoas para repor comidas e bebidas no lounge.

A bordo

Para quem gosta de privacidade, o ideal é escolher as poltronas de números pares (a minha era 2). O console fica voltado para o corredor. Nas ímpares, ele fica ao lado da janela, deixando o passageiro mais exposto.

As poltronas são largas e têm várias opções de ajuste, além das pré-determinadas (pouso e decolagem, descanso, e cama). Não há um apoio para os pés na própria poltrona, apenas o a frente. Porém, como ele fica muito próximo, achei uma ótima e confortável solução.

A poltrona é flat-bed – reclina em 180° e vira cama. Nesse quesito, é uma das mais confortáveis entre as disponíveis nas companhias aéreas europeias.

Outro ponto alto é a diversidade de porta-objetos para guardar pertences. O amenity kit também é bem completo, com cremes, proteção para ouvido e olhos, meias, etc.

A tela é sensível ao toque e grande, mas tem uso um pouco confuso e demora a responder. Já a programação de filmes e séries é extensa, com opções de legendas para alguns programas e variedade de idiomas.

O serviço inclui jantar e café da manhã. No primeiro, havia três opções de entrada e três de prato principal. O que escolhi não estava muito saboroso.

No café da manhã, o omelete estava gelado, mas os pães, quentinhos. Havia muitas opções de bebida, com vinhos de boa qualidade – e rótulo de La Rioja, região em que estão as vinícolas mais famosas da Espanha.

O atendimento das comissárias e comissários é correto, sem grandes destaques.

O pior contratempo durante o voo foi o fato de apenas um dos banheiros destinados à executiva estarem funcionando. Isso acabou formando filas para utilizar a cabine, especialmente pela manhã.

Por que vale a pena

Para mim, voar na executiva da Iberia vale muito a pena. Houve contratempos, é claro, mas o conforto é destaque.

Além disso, a entrega das malas foi extremamente rápida. No quesito serviço, para mim o destaque foi este.

O principal, no entanto, é o preço. A Iberia costuma oferecer valores mais competitivos que a concorrência para quem adquire os bilhetes com boa antecedência (três meses, pelo menos). Além disso, há boas condições de parcelamento.

classe executiva da lufthansa

como é voar na classe executiva da lufthansa

A Lufthansa é uma das companhias aéreas em que voo com mais frequência. Recentemente, a empresa retomou o voo de Guarulhos a Munique, e vice-versa, no Airbus A350. A resenha, porém, é do voo do mesmo aeroporto a Frankfurt (e vice-versa), o principal aeroporto da Alemanha, no Boeing 747, uma das maiores aeronaves do mundo.

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A classe executiva tem cerca de 60 lugares, nas seções da frente do primeiro andar e no segundo piso. Pela primeira vez, voei no segundo andar (de Frankfurt a Guarulhos), cuja configuração é 2-2. No primeiro, ela é 2-2-2.
Está aí o principal problema da companhia alemã: a falta de privacidade. Muitas empresas aéreas que reconfiguraram suas classes executivas adotaram a configuração 1-2-1.

Isso é bastante importante para quem viaja sozinho. O passageiro solitário pode desfrutar de mais privacidade nas poltronas das extremidades, sem ninguém ao lado.

Também faz falta entre as poltronas da Lufthansa uma divisória, algo que também reforçaria a privacidade. Porém, fora isso, não há muitas críticas negativas sobre a experiência de voar na executiva da companhia. Veja os destaques.

SERVIÇO EM TERRA

No Terminal 3 do Aeroporto de Guarulhos, o check-in da executiva costuma ter um pouco mais de fila do que o de outras companhias. Fácil de explicar: entre as empresas europeias, a classe executiva da Lufthansa é uma das maiores.

Ainda assim, as filas não são demoradas. O atendimento nunca demora mais do que dez minutos. Em Frankfurt, não há esse problema. A companhia tem diversos guichês de atendimento espalhados por todo o aeroporto. É bem raro ter alguém à sua frente na hora do check-in.

Em Frankfurt, os passageiros da executiva têm prioridade tanto na imigração quanto no scanner (que substituiu o Raio-X simples naquele aeroporto). Até 2016, essa prioridade, não ajudava muito.

O terminal dos voos para o Brasil tinha poucos aparelhos, e as filas eram inevitáveis. Esse problema, no entanto, foi resolvido. Agora, há mais scanners, e o processo ficou bastante rápido.

Tanto em Frankfurt quanto em Guarulhos, a entrega das malas também foi rápida. Quando cheguei à esteira, elas já estavam lá.

SALA VIP DA LUFTHANSA

Sinceramente, não sei porque elogiam tanto as salas VIPs da Lufthansa em Frankfurt. Até acredito que a da primeira classe seja espetacular, assim como a destinada a quem tem status Senator no programa Miles & More. Já as da executiva não têm nada demais.

São muito simples, com algumas poltronas confortáveis, mas também bancos que lembram os das salas de embarque convencional.

O serviço de alimentação é correto. Há sempre uma sopa, algumas entradinhas e um prato principal (salsichas e batatas são os mais comuns). A qualidade das bebidas é muito boa, com variedade e, para os amantes de cerveja, os melhores tipos do mundo (afinal, estamos falando de Alemanha).

O grande diferencial da sala vip da Lufthansa em Frankfurt no terminal C (de onde partem os voos para São Paulo e Rio) é que cada portão tem uma. Com isso, o passageiro já sai da sala diretamente para a aeronave, o que é bastante prático.

Mas faltam serviços como chuveiros. Quem quiser essa comodidade tem de se locomover à sala VIP do terminal B, um tanto distante. Além disso, tem de passar duas vezes pelo processo de scanner.

Em Guarulhos, a sala vip é a da Star Alliance. Eu a considero a melhor do Terminal 3. Os serviços de alimentação e bebidas são iguais, ou semelhantes, aos das demais. Porém, a sala é mais bem decorada, aconchegante e espaçosa.

POLTRONAS

Apesar da falta de privacidade, as poltronas são muito confortáveis. O espaço é excelente, tanto em relação à da frente quanto na largura.

Há três ajustes padrões: pouso e decolagem, descanso e cama. Porém, dá configurar as posições em múltiplas combinações.

Na hora de dormir, a poltrona se reclina em 180° e se une ao apoio para os pés, largo, formando uma cama grande, boa mesmo para pessoas mais altas.

É possível mudar as posições da mesa, empurrando-a para a frente, por exemplo. Com isso, não é preciso esperar os comissários tirarem os pratos para se levantar.

SERVIÇO DE BORDO

O serviço começa em solo, com champanhe, sucos e águas de boas vindas. Após a decolagem, são servidas bebidas alcoólicas e não alcoólicas, junto com aperitivos (castanhas, geralmente).

O serviço vem em etapas: primeiro a entrada, depois a salada e o prato principal e, por fim, a sobremesa.

Há pelo menos três opções de pratos principais, sempre bem elaborados, mas fáceis de agradar a um público variado. A comida na executiva da Lufthansa é, no geral, muito saborosa e os carros-chefes costumam ser carnes, peixes e massas.

A companhia não investe muito na culinária tipicamente alemã durante os voos. Porém, costuma ter em sua carta de bebidas as cervejas mais badaladas do país.

Como o voo sai no fim da tarde, são dois serviços: jantar e café da manhã. Este costuma incluir pães, frios, geleias, manteiga, iogurte, cereais e um prato quente (panquecas e omeletes são os mais comuns).

DETALHES

O entretenimento de bordo é vasto, com séries, filmes e ebooks, entre outras atrações. Na lista de filmes, há sempre entre seis e dez opções recém-saídas dos cinemas, além de outros, ainda recentes, e diversos mais antigos.

Muitos filmes e séries têm opção de dublagem em português. Mais raras são as opções com legenda em nosso idioma (mas sempre há uma ou duas).

A tela individual é sensível ao toque, mas, como fica bem longe da poltrona, pode ser comandada por controle remoto. É bem fácil e intuitiva.

Ao redor das poltronas há alguns compartimentos – um, grande, pode acomodar sapatos ou bolsas, por exemplo. Cada passageiro tem direito a uma tomada e duas entradas USB.

O atendimento a bordo e em solo é um dos pontos altos da Lufthansa. Os comissários e funcionários de terra são eficientes e sempre muito solícitos.

Eu gosto bastante da companhia, que, em resumo, até fica devendo em sofisticação, mas é como se abrisse mão dessa característica para privilegiar a praticidade, o conforto e o bem estar dos passageiros.

E A ECONÔMICA PREMIUM?

Entre a executiva e a econômica convencional, a Lufthansa oferece uma opção intermediária. Trata-se da econômica premium, que, aliás, atualmente faz parte da oferta da maioria das companhias aéreas.

Na aeronave, entre a cabine da executiva e a da econômica premium, há três fileiras da econômica convencional. Não entendi por que, mas acredito que seja para que a premium comece na saída de emergência, dando mais espaço aos passageiros.

A econômica premium tem cerca de cinco fileiras, cada uma com seis poltronas. A configuração é 2-4-2 (a “economy” convencional é 3-4-3).

As poltronas são muito mais largas. Os passageiros não ficam esbarrando um no outro em hipótese nenhuma. Além disso, há um console grande entre elas.

Na primeira fileira há um apoio para os pés integrado à poltrona. Para os passageiros das demais fileiras, o apoio para os pés está na parte de trás do assento da frente, uma solução bem menos confortável.

Por isso, vale a pena marcar antes o lugar (para essa classe, a marcação é gratuita) e tentar pegar a primeira fila (que, aliás, é a que oferece melhor espaço).

Por falar em espaço, o para as pernas também é mais amplo que na econômica. Porém, nada que permita a um passageiro do meio se levantar sem pedir licença a quem estiver no assento do corredor.

A inclinação também é bem mais ampla – algo entre 45° e 90°. Em resumo, dá para ter uma noite de sono bem mais confortável nessa classe que na econômica convencional.

O serviço é bem semelhante ao da econômica. A diferença é que são servidos água e sucos ainda em solo, e há um cardápio para que o passageiro possa escolher o seu prato antecipadamente.

Também não há prioridade para check-in, nem bagagens. É possível usar as salas vips mediante pagamento de taxas.

Em resumo, a econômica premium é uma econômica com mais conforto. Para quem tem dificuldades de enfrentar voos longos, achei que vale a pena sim. É uma maneira de ter mais bem estar a bordo sem ter de pagar mais que o triplo.

COMO É VOAR NA CLASSE EXECUTIVA DA AIR EUROPA

Mas e aí, vale a pena voar na classe executiva da Air Europa? A companhia aérea espanhola opera voos de Madri a algumas capitais brasileiras – e vice-versa. Pela diversidade de cidades que atende, e por preços que, na maioria das vezes, são menores que os da concorrência, a empresa vem atraindo a atenção.

Pesquisei bastante sobre a Air Europa antes de meu voo. Só havia resenhas da classe executiva em inglês, e nada muito profundo. Já as avaliações da classe econômica, feitas em português, não eram nada animadoras.

Mas, após os voos, concluí que as críticas negativas sobre as experiências na econômica não se confirmaram na executiva. Houve alguns contratempos.

Na Air Europa, a ida foi um mar de rosas. A volta, nem tanto. Os problemas, no entanto, foram menos da empresa, e mais do terminal em Barajas no qual ela opera.

Terminal em Guarulhos, check-in e sala VIP


O Terminal 3 do Aeroporto de Guarulhos ficou tão funcional e bonito que, sempre que tenho de fazer um voo internacional, fico infeliz ao saber que terei de usar outro. E a Air Europa é a única companhia europeia a operar no Terminal 2.

A princípio, julguei que esse seria um ponto negativo para a Air Europa. Por outro lado, foi uma boa experiência para avaliar como está o terminal depois da reforma que o ampliou, transformando-o, junto com o Terminal 1, em um único.

Foto: Divulgação

Julguei mal. O Terminal 2 já não deixa a desejar. Recebeu estrutura bem semelhante à do 3, com máquinas de leitura eletrônica de bilhetes e de passaportes para brasileiros, na imigração.

Já a área de check-in é mais tumultuada que no Terminal 3, mas, na Air Europa, ele foi feito sem filas, de maneira rápida e eficiente. A sala VIP, por sua vez, é a da Smiles, da Gol. Recentemente, a brasileira anunciou parceria com a espanhola, para emissão de bilhetes com pontos do programa nacional.

Porém, ainda não dá para pontuar no Smiles ao se pagar pelo bilhete na Air Europa. A espanhola, no entanto, gera pontos nos programas da KLM, Air France e de outras companhias da aliança da qual faz parte, Skyteam.

A sala VIP da Smiles é ampla e confortável, tem vista para a pista do aeroporto, boas poltronas com tomadas para carregar eletrônicos portáteis e cabines individuais com chuveiros. Como o voo era às 14 horas, foi servido almoço enquanto estávamos na sala VIP. Bem variado, inclui salada, queijos, sopas e pratos quentes, além de diversidade de bebidas.

EMBARQUE

Como não há primeira classe, a prioridade para embarque é dos passageiros da classe executiva. E é recomendável embarcar na primeira chamada. Diferentemente do que ocorre no Terminal 3, a Air Europa não usa duas portas de embarque nem em São Paulo nem em Madri.

Assim, tanto na ida quanto na volta, por ter demorado a embarcar, enfrentei uma fila formada no corredor do finger. O embarque da econômica, com número muito maior de passageiros, já havia começado.

CABINE DA CLASSE EXECUTIVA DA AIR EUROPA


A companhia espanhola opera o trecho São Paulo – Madri, e vice-versa, com um moderno Boeing 787-800, aquele sem cortinas na janela. A intensidade de entrada da luz é controlada automaticamente, por meio de um botão, da total iluminação ao completo blackout.

Poltronas reclinam em 180° (Fotos: Rafaela Borges)

A disposição das poltronas é 2-2-2. Elas são flat-beds, com inclinação em 180°, e se transformam em confortáveis camas. Além de três posições pré-determinadas (decolagem/pouso, descanso e cama), dá para combinar outras configurações de inclinação.

À frente das poltronas, há o apoio para os pés. Além disso, há uma divisória entre as duas poltronas, para garantir a privacidade de quem não está viajando acompanhado.

MIMOS E ENTRETENIMENTO


A Air Europa oferece forro para a poltrona, além de cobertor e travesseiros confortáveis. O kit de amenidades é completo e com produtos de boa qualidade. Inclui cremes para pés, mãos e rosto.

Há forro para as poltronas e travesseiro e cobertor de boa qualidade

A tela individual é grande e sensível ao toque. Também pode ser comandada por um dispositivo remoto, que tem a opção de exibir programações diferentes das que estão no monitor principal.

A seleção de filmes não é extensa, mas tem diversos títulos recem-saídos dos cinemas, além de uma coleção de clássicos de diversas épocas. Também há algumas temporadas completas de filmes de sucesso.

SERVIÇOS


A bordo são servidas bebidas de boas-vindas: espumante, água e sucos. O serviço de alimentação tem início pouco tempo após o piloto desligar o aviso de cintos de segurança.

Não é preciso escolher a entrada. Vem tudo o que está no cardápio. O passageiro só escolhe o prato principal, servido separadamente. Eu comi um peixe com legumes, extremamente saboroso, assim como as entradas.

Foto: Divulgação

Isso no voo de ida, de São Paulo a Madri. Na volta, na direção oposta, o prato principal foi servido junto com as entradas. E estava tudo muito ruim. Escolhi um frango com gosto tão estranho que não consegui comer.

E mesmo os aperitivos disponíveis na galeria da executiva, durante o voo, foram diferentes nos dois trechos. No primeiro, havia variedade de sanduíches e doces. No segundo, apenas um tipo de sanduíche. E mais nada.

Além do jantar, é servido também café da manhã – a cerca de uma hora e meia da chegada ao destino.

O cardápio de bebidas é bem diversificado. Além de não-alcoólicos, há destilados, drinks e vinhos espanhol e português.

Porém, tanto na ida quanto na volta vale destacar a extrema cordialidade da tripulação.

OUTROS DESTAQUES


Outro ponto positivo é o tamanho da mesinha de refeições, maior e mais fácil de operar que a média. Por outro lado, só havia um banheiro em operação na classe executiva.

Ainda assim, não houve filas – até por se tratar de uma cabine pequena, para 24 passageiros apenas.

Tanto em São Paulo quanto em Madri, as malas chegaram rapidamente, respeitando a prioridade da classe executiva.

A bordo do 787-8 da Air Europa, minha principal crítica é o serviço de internet. O passageiro da executiva ganha um voucher de 10 MB, que não dá para nada. Só serve para instigar a comprar mais.

Foto: Rafaela Borges

São três opções, sendo a mais cara tabelada em 20 euros. Porém, só 100 MB estão disponíveis, que também não são suficientes para quase nada. Na Lufthansa, por esse valor a internet é ilimitada, durante todo o voo – e, quando fiz dois, de São Paulo a Frankfurt e então ao Bahrein, ainda pude usar o que sobrou do primeiro trecho no segundo.

A American Airlines também oferece plano de internet ilimitada. Nas demais companhias, não testei o serviço. Aqui, ponto negativo para a Air Europa.
Vale destacar que não consegui fazer marcação de assento por meio do site da Air Europa na internet. Era preciso entrar em contato com a central de atendimento por telefone. Desisti.

TERMINAL 1, EM MADRI


As diferenças entre os trechos de São Paulo a Madri e de Madri a São Paulo eu já expliquei um pouco no tópico “Serviços”. Na volta, o espaço para a bagagem sobre minha poltrona estava quebrado. Porém, acomodei tranquilamente minha mala de mão no compartimento ao lado.

O grande problema da experiência com a Air Europa é o terminal em que ela opera no Aeroporto de Barajas, em Madri. Trata-se do Terminal 1, onde estão a maioria das aéreas que fazem parte do SkyTeam.

Para quem conhece o T4 e o T4S desse mesmo aeroporto, modernos e funcionais, a impressão é de estar em um local totalmente diferente. Estes são usados pela Iberia e as companhias da aliança One World, principalmente.

Feio, tumultuado e pouco funcional, o Terminal 1 parece um pesadelo. Lembra muito os antigos terminais 1 e 2 de Guarulhos, antes da reforma.

O check-in foi lento e os funcionários, mal educados. Há fast track (passagem exclusiva) para os passageiros da executiva no Raio-X. Na imigração, as filas são imensas. Dependendo do horário, dá para perder uns bons 40 minutos por ali.

SALA VIP EM BARAJAS


A sala VIP usada pela Air Europa no Terminal 1 em Barajas chama-se Cibeles. Não é exclusiva; várias companhias a utilizam.

Ao me aproximar, notei uma imensa fila. Procurei me informar: a sala estava lotada e aquela fila era para pessoas que queriam pagar para usar o lounge, bem como para passageiros com status mais baixos em programas de fidelidade das companhias.

Quem voava de executiva poderia passar direto. Porém, a recepcionista logo avisou: não havia lugar para sentar.

Sala Cibeles, no Terminal 1, em Barajas (Foto: Divulgação)

Já coloquei meu nome na lista para usar uma das cabines com chuveiro logo ao chegar ao lounge. A recepcionista avisou que demoraria. Havia oito pessoas em minha frente, mas cinco cabines disponíveis. Eu não me preocupei tanto: teria uma hora e meia na sala Cibeles.

Porém, eu só consegui tomar um banho “relâmpago” porque meu voo atrasou uma hora. Descobrimos que havia só uma pessoa para fazer a limpeza, e só uma das cinco cabines em operação. Mesmo com a sala lotada.

A sala Cibeles é até bonita, ampla e com muitas poltronas e mesas. Porém, estava muito cheia e sem pessoal suficiente para atender à demanda. Quase nada era reposto.

Além disso, o ar-condicionado não estava funcionando. Então, a sala VIP virou um verdadeiro forno. Ao menos, há uma varanda aberta, com vista para a pista, que acabou sendo a salvação.